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MONTES CLAROS
JANEIRO DE 2006
PROTOCOLO DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE DA REDE MUNICIPAL DE MONTES CLAROS ATENÇÃO BÁSICA
VICE-PREFEITO
SUED KENNEDH PARRELA BOTELHO
GERENTE DE PLANEJAMENTO
SIMONE VIANA DUARTE
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PROTOCOLO DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE DA REDE MUNICIPAL DE MONTES CLAROS ATENÇÃO BÁSICA
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PROTOCOLO DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE DA REDE MUNICIPAL DE MONTES CLAROS ATENÇÃO BÁSICA
SUMÁRIO
REFERÊNCIAS....................................................................................... 146
ANEXOS.................................................................................................. 149
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PROTOCOLO DA ASSISTÊNCIA A SAÚDE DA REDE MUNICIPAL DE MONTES CLAROS ATENÇÃO BÁSICA 6
1 INTRODUÇÃO
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PROTOCOLO DA ASSISTÊNCIA A SAÚDE DA REDE MUNICIPAL DE MONTES CLAROS ATENÇÃO BÁSICA 7
2 OBJETIVOS
3 DESENVOLVIMENTO
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PROTOCOLO DA ASSISTÊNCIA A SAÚDE DA REDE MUNICIPAL DE MONTES CLAROS ATENÇÃO BÁSICA 8
4 ORGANIZAÇÃO DO ATENDIMENTO
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PROTOCOLO DA ASSISTÊNCIA A SAÚDE DA REDE MUNICIPAL DE MONTES CLAROS ATENÇÃO BÁSICA 9
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PROTOCOLO DA ASSISTÊNCIA A SAÚDE DA REDE MUNICIPAL DE MONTES CLAROS ATENÇÃO BÁSICA 10
4.1.3.1 Médico
Realizar consultas clínicas aos usuários da sua área adscrita;
Executar as ações de assistência integral em todas as fases do ciclo de
vida: criança, adolescente, mulher, adulto e idoso;
Realizar consultas e procedimentos na USF, no domicílio e diferentes
ambientes: escolas, creches, asilos, fábricas, etc;
Realizar as atividades clínicas correspondentes às áreas prioritárias na
intervenção na atenção básica, definidas na norma operacional da
assistência à saúde NOAS 2001;
Aliar a atuação clínica à prática da saúde coletiva;
Fomentar a criação de grupos de patologias específicas, como de
hipertensos, de diabéticos, de saúde mental, etc.;
Realizar o pronto atendimento médico nas urgências e emergências;
Encaminhar aos serviços de maior complexidade, quando necessário,
garantindo a continuidade do tratamento na USF, por meio de um sistema
de acompanhamento e de referência e contra-referência;
Realizar pequenas cirurgias ambulatoriais;
Indicar internação hospitalar;
Solicitar exames complementares;
Verificar e atestar óbito.
4.1.3.2 Enfermeiro
Realizar cuidados diretos de enfermagem nas urgências e emergências
clínicas, fazendo a indicação para a continuidade da assistência prestada;
Realizar consulta de enfermagem, solicitar exames complementares,
prescrever/transcrever medicações, conforme protocolos estabelecidos nos
programas do ministério da saúde e as disposições legais da profissão;
Planejar, gerenciar, coordenar, executar e avaliar as atividades da Unidade
Básica de Saúde da Família USF;
Executar as ações de assistência em todas as fases do ciclo de vida;
No nível de suas competências, executar assistência básica e ações de
vigilância epidemiológica e sanitária;
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PROTOCOLO DA ASSISTÊNCIA A SAÚDE DA REDE MUNICIPAL DE MONTES CLAROS ATENÇÃO BÁSICA 11
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PROTOCOLO DA ASSISTÊNCIA A SAÚDE DA REDE MUNICIPAL DE MONTES CLAROS ATENÇÃO BÁSICA 13
4.2 AGENDAMENTO
Equipe treinada;
Área física adequada;
Equipamentos e instrumental mínimos;
Recursos didáticos para as atividades coletivas.
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Parte I
SAÚDE DA CRIANÇA
ÍNDICE
1.1 INTRODUÇÃO...................................................................................................... 16
1.2 OBJETIVOS.......................................................................................................... 16
1.3 ACOMPANHAMENTO DO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO............... 17
1.3.1 CONCEITOS............................................................................................... 17
1.3.2 OBJETIVOS................................................................................................ 17
1.3.3 OPERACIONALIZAÇÃO............................................................................. 17
1.3.4 AVALIAÇÃO E CONDUTA DE CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO..... 19
1.3.4.1 Peso/Idade............................................................................................... 19
1.3.4.2 Condutas Recomendadas para algumas Situações de Crescimento da
Criança até 05 anos.................................................................................. 20
1.3.4.3 Perímetro cefálico.................................................................................... 22
1.3.4.4 Estatura/Idade.......................................................................................... 23
1.3.4.5 Condutas Recomendadas para algumas Situações no
Desenvolvimento da Criança até 05 anos................................................ 23
1.4 ROTEIRO PARA PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS PROFILÁTICOS.......... 24
1.5 CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DA SES/MG ADOTADO PELO
MUNICÍPIO DE MONTES CLAROS................................................................... 25
1.6 EVENTOS ADVERSOS........................................................................................ 25
1.7 ATENÇÃO INTEGRADA ÀS DOENÇAS PREVALENTES NA INFÂNCIA-AIDPI 26
1.1 INTRODUÇÃO
1.2 OBJETIVOS
1.3.1 CONCEITOS
1.3.2 OBJETIVOS
1.3.3 OPERACIONALIZAÇÃO
1.3.4.1 Peso/Idade
Idade Idade
P 10 (cm) P 90 (cm) P 10 (cm) P 90 (cm)
(meses) (meses)
1.3.4.4 Estatura/Idade
FLUXOGRAMA
Vitamina A+D: a partir do 1º mês de vida para todas as crianças prematuras até
completar 6 meses. Após este período, manter conforme avaliação médica.
IDADE VACINAS
Nascimento BCG/ Hepatite B
2 meses Hep. B(2) Pólio e tetravalente (1)
4 meses Pólio e tetravalente (2)
6 meses Pólio e tetravalente (3) ; Hep.B (3)
9 meses Febre amarela
12 meses Tríplice viral
15 meses Pólio e DTP
5 anos DTP (2-R) ; Tríplice viral
10 anos BCG®
Atentar para a formação da cicatriz da BCG, caso não se forme ou fique com
cicatriz < 3 mm, revacinar 06 meses após a primeira aplicação.
dT de 10 em 10 anos, contados a partir da última dose de DTP;
Reforço de Febre Amarela de 10 em 10 anos;
ÍNDICE
2.1 INTRODUÇÃO................................................................................................... 30
2.2 OBJETIVOS........................................................................................................ 30
2.3 POPULAÇÃO ALVO ......................................................................................... 30
2.4 CONSULTA DE ENFERMAGEM COM ADOLESCENTES....................... 30
2.4.1 Anamnese................................................................................................ 31
2.4.2 Exame Físico........................................................................................... 31
2.4.3 Solicitação de Exames Laboratoriais de Rotina............................... 32
2.5 CONSULTA ESPECÍFICA........................................................................ 32
2.5.1 Ginecológica..................................................................................... 32
2.5.2 Ações complementares.................................................................... 33
2.5.3 Práticas Educativas Coletivas.......................................................... 33
2.5.4 Prescrição........................................................................................ 33
2.1 INTRODUÇÃO
2.2 OBJETIVOS
2.4.1 Anamnese
Motivo da consulta
Coletar dados sócio-econômicos e culturais
Antecedentes pessoais
Antecedentes familiares, estrutura e dinâmica familiar;
Nível de escolaridade , anos aprovados, rendimento escolar e interesse.
Hábitos sociais, aceitação no grupo social, amigos,namoro, atividades
realizadas, prática de esporte;
Uso de drogas lícitas e ilícitas;
Hábitos alimentares;
Sono e repouso;
Pensamentos ou tentativas prévias de suicídio,
Ambições (Motivações, planos para o futuro)
Antecedentes gineco-urológicos: menarca/espermarca, ciclos menstruais,
doenças sexualmente transmissíveis; secreção peniana alterada,
gestações, abortamentos e filhos;
Sexualidade: dúvidas, atividade sexual, preferência sexual, número de
parceiros, idade de início das relações sexuais; problemas durante o
coito, uso de métodos contraceptivos, abuso sexual.
Avaliação de:
Aspecto geral;
índice de massa corpórea, peso para idade, estatura para idade e
velocidade de crescimento (gráfico);
Pele (acne) e anexos;
Acuidade visual e auditiva;
Boca e dentes;
Pescoço e tireóides;
Tórax e mamas;
Aparelho cardiovascular;
Abdômen;
Aparelho geniturinário;
Escala de Tanner ;
Extremidades.
2.5.1 Ginecológica
Idade ginecológica (data da menarca);
Exame das mamas;
Exame especular e coleta de material para colpocitologia oncótica e
exame a fresco;
Orientação sexual com prescrição de método contraceptivo, prevenção e
tratamento de vulvovaginites e DST s.
2.5.4 Prescrição
Vide condutas de:
Saúde da mulher (Pré-natal, Prevenção de Câncer de Mama e Colo
Uterino);
DST s/AIDS;
Planejamento Familiar.
ÍNDICE
3.1 INTRODUÇÃO............................................................................................................. 37
3.2 OBJETIVO GERAL...................................................................................................... 37
3.3 POPULAÇÃO ALVO.................................................................................................... 37
3.4 PREVENÇÃO DO CÂNCER DE COLO DE ÙTERO E MAMA................................... 37
3.4.1 INTRODUÇÃO................................................................................................. 37
3.4.2 OBJETIVOS DA CONSULTA DE ENFERMAGEM.......................................... 38
3.4.3 PÚBLICO ALVO................................................................................................ 38
3.4.4 PERIODICIDADE PARA REALIZAÇÃO DO PAPANICOLAU.......................... 39
3.4.5 CONSULTA DE ENFERMAGEM....... .............................................................. 39
3.4.5.1 Anamnese...................................................................................................... 39
3.4.5.2 Exame Físico................................................................................................. 39
3.4.5.2.1 Mamas........................................................................................................ 40
3.4.5.2.2 órgãos genitais externos............................................................................ 41
3.4.5.3 Coleta de Material para o Papanicolau.......................................................... 41
3.4.5.4 Teste de Schiller............................................................................................ 42
3.4.5.5 Teste das Aminas/ ou KOU .......................................................................... 42
3.4.5.6 Solicitação de Exames .................................................................................. 43
3.4.5.7 Prescrição...................................................................................................... 43
3.4.5.8 Seguimentos/Resultados dos Exames.......................................................... 43
3.4.6 Papanicolau...................................................................................................... 43
3.4.7 Competências dos Integrantes da Equipe de Saúde........................................ 45
3.5.7.1 Agente Comunitário de Saúde...................................................................... 45
3.5.7.2 Auxiliar de Enfermagem................................................................................. 45
3.5.7.3 Enfermeiro..................................................................................................... 46
3.5.7.4 Médico .......................................................................................................... 46
3.6 PRÉ-NATAL................................................................................................................ 48
3.6.1 INTRODUÇÃO................................................................................................. 48
3.6.2 OBJETIVO........................................................................................................ 48
3.6.3 DIAGNÓSTICO DE GRAVIDEZ ...................................................................... 48
3.6.4 CALENDÁRIO MÍNIMO DE ATENDIMENTO................................................... 50
3.6.5 CONSULTA DE PRÉ-NATAL .......................................................................... 50
3.6.5.1 ANAMNESE................................................................................................... 50
3.6.5.1.1 Roteiro da primeira consulta....................................................................... 50
3.6.5.2 SOLICITAÇÃO DE EXAMES......................................................................... 53
3.6.5.2.1 Primeira Consulta....................................................................................... 53
3.6.5.2.2 Consultas subseqüentes............................................................................ 54
3.6.5.3 MÉTODOS PARA CÁLCULO DA IDADE GESTACIONAL (IG) ................... 55
3.6.5.4 SOLICITAÇÃO DE ULTRA SOM................................................................... 56
3.6.5.5 MÉTODO PARA CÁLCULO DA DATA PROVÁVEL DO PARTO (DPP)...... 56
3.6.6 EXAME FÍSICO............................................................................................. 57
3.6.7 CRITÉRIOS PARA ENCAMINHAMENTO DA GESTANTE PARA O ALTO
RISCO ....................................................................................................................... 58
3.6.8 ROTEIRO PARA ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS EXAMES.................... 61
3.6.8.1 Tipagem Sanguínea............................................................................ 61
3.6.8.2 Dosagem de Hemoglobina (Hb) ........................................................... 61
3.6.8.3 Sorologia para Sífilis (Vdrl) .................................................................. 62
3.6.8.4 Glicemia de Jejum.............................................................................. 62
3.6.8.4.1 Detectar Diabetes Mellitus Gestacional............................................... 62
3.6.8.4.2 Fatores de risco............................................................................... 62
3.6.8.5 Urina Rotina .................................................................................................. 63
3.6.8.5.1 Tratamento de infecção urinária ................................................................ 64
3.6.8.6 Toxoplasmose.................................................................................... 64
3.6.8.7 Rubéola............................................................................................ 65
3.6.8.8 Anti-HIV............................................................................................ 65
3.6.8.9 Citologia oncótica............................................................................... 65
3.6.9 OUTROS ACHADOS CLÍNICOS............................................................. 65
3.6.9.1 Hipertensão....................................................................................... 65
3.6.9.2 Edema.............................................................................................. 66
3.6.9.3 Ganho de peso 67
3.6.10 ACOMPANHAMENTO DA MEDIDA DA ALTURA UTERINA/
CRESCIMENTO FETAL......................................................................... 67
3.6.11 VACINAÇÃO DA GESTANTE........................................................................ 67
3.6.12 QUEIXAS MAIS FREQÜENTES NA GESTAÇÃO NORMAL E
CONDUTAS................................................................................................... 69
3.6.13 COMPETÊNCIAS DOS INTEGRANTES DA EQUIPE DE SAÚDE................ 73
3.6.13.1 Agente Comunitário de Saúde e Auxiliar de Enfermagem ......................... 73
3.6.13.2 Enfermeiro .................................................................................................. 74
3.7 PLANEJAMENTO FAMILIAR............................................................................. 76
3.7.1 INTRODUÇÃO...................................................................................... 76
3.7.2 OBJETIVO........................................................................................... 76
3.7.3 ATIVIDADES EDUCATIVAS................................................................... 76
3.7.4 CONSULTA DE PLANEJAMENTO FAMILIAR .......................................... 77
3.7.4.1 Atividades Clínicas.............................................................................. 77
3.7.5 MÉTODOS CONTRACEPTIVOS PRESCRITOS PELO ENFERMEIRO......... 77
3.7.6 ESCOLHA DO MÉTODO ANTICONCEPCIONAL............................................ 78
3.7.6.1 Critérios para a Escolha do Método Anticoncepcional................................. 78
3.7.6.1.1 Naturais (calendário, Billings, temperatura, sinto-térmico)......................... 78
3.7.6.1.2 Barreira.......................................................................................... 78
3.7.6.1.2.1 Preservativo Masculino/Feminino.................................................... 78
3.7.6.1.2.2 Diafragma.................................................................................... 79
3.7.6.1.3 Anticoncepcional Hormonal Oral........................................................ 79
3.7.6.1.4 DIU (Dispositivo Intra-Uterino)........................................................... 80
3.7.6.1.5 Métodos Definitivos.......................................................................... 81
3.7.6.1.6 Anticoncepção de Emergência ................................................................. 83
3.7.7 ANTICONCEPÇÃO NA ADOLESCÊNCIA ...................................................... 84
3.7.8 COMPETÊNCIAS DOS INTEGRANTES DA EQUIPE DE SAÚDE.................. 86
3.7.8.1 Enfermeiro..................................................................................................... 86
3.7.8.2 Médico........................................................................................................... 87
3.7.8.3 Agente Comunitário de Saúde...................................................................... 87
3.8 PUERPÉRIO.................................................................................................. 88
3.8.1 CONCEITO.......................................................................................... 88
3.8.2 CONSULTA DA PUÉRPERA.................................................................. 88
3.8.2.1 Exame Físico ....................................................................................... 89
3.8.2.2 Condutas nas Intercorrências Comuns na Amamentação............................ 89
3.8.2.2.1 Fissuras ..................................................................................................... 89
3.8.2.2.2 Ingurgitamento Mamário.................................................................... 90
3.8.2.2.2.1 Prevenção ................................................................................... 90
3.8.2.2.2.2 Cuidados com a mama ingurgitada ................................................. 91
3.8.2.2.3 Ordenha Manual............................................................................... 91
3.8.2.3 Avaliação da Mamada......................................................................... 92
3.8.3 ASSISTÊNCIA AO RECÉM-NASCIDO NO DOMICÍLIO.................................. 93
3.8.3.1 Avaliação do RN no Domicílio.............................................................. 93
3.8.3.2 Cuidados com o Recém-Nascido no Domicílio............................................. 95
3.8.4 DETECTAR SINAIS E SINTOMAS DE INFECÇÃO PUERPERAL.................. 97
3.8.4.1 Fluxograma para Avaliação das Mamas ................................................. 98
3.1 INTRODUÇÃO
3.4.1 INTRODUÇÃO
3.4.5.1 Anamnese
Dados vitais;
Inspeção de pele, mucosa e palpação de gânglios.
3.4.5.2.1 Mamas
O exame deve ser feito com a mulher sentada e depois, repetido com
ela deitada. O examinador deve se posicionar à frente da mulher e proceder da
seguinte maneira:
A) Inspeção Estática:
Com os membros superiores ao longo do corpo, observar se as mamas
são simétricas, se existem abaulamentos, retrações ou alterações de pele
(hiperemia, edema ou ulceração) ou das papilas (descamação ou erosão) e
saída espontânea de secreção.
B) Inspeção Dinâmica
Solicitar que a mulher eleve os braços ao longo do segmento cefálico e que
ela coloque as mãos atrás da nuca, fazendo movimentos de abrir e fechar
os braços, observar presença de abaulamento, retrações ou exacerbação
de assimetrias.
C) Palpação
Dos linfonodos: colocar a mulher sentada, apoiar o braço do lado a ser
examinado, sobre o braço do examinador. Palpar os linfonodos cervicais,
supra-claviculares, infra-claviculares e axilares;
Das mamas: colocar a mulher em decúbito dorsal, sem travesseiro e com
as mãos atrás da nuca. Palpar todos os quadrantes, iniciando a palpação
com a face palmar dos dedos sempre de encontro ao gradeado costal, de
forma suave, no sentido horário, partindo da base da mama para a papila,
até o prolongamento axilar, pesquisando a presença de nódulos.
D) Expressão da Aréola e Papila Mamária
É realizado após a palpação da mama, com a mulher deitada. Fazer a
expressão suave da mama, desde a base até o complexo aréolo-papilar.
Ocorrendo a saída de secreção observar a cor, odor e viscosidade.
o Colher amostra da descarga papilar;
o Colocar a paciente em posição ginecológica.
3.4.5.7 Prescrição
3.4.6 Papanicolau
EXAME DE PAPANICOLAOU
3.4.7.3 Enfermeiro
3.5.4 Médico
3.6 PRÉ-NATAL
3.6.1 INTRODUÇÃO
3.6.2 OBJETIVO
3.6.5.1 ANAMNESE
- hanseníase;
- tuberculose.
F) Sexualidade:
- início da atividade sexual (idade da primeira relação);
- desejo sexual (libido);
- orgasmo (prazer);
- dispareunia (dor ou desconforto durante o ato sexual);
- prática sexual nesta gestação ou em gestações anteriores;
- número de parceiros;
- ciclos menstruais (duração, intervalo e regularidade);
- uso de métodos anticoncepcionais (quais, por quanto tempo e motivo
do abandono);
- infertilidade e esterilidade (tratamento);
- doenças sexualmente transmissíveis (tratamentos realizados, inclusive
do parceiro);
- cirurgias ginecológicas (idade e motivo);
- mamas (alteração e tratamento);
- última colpocitologia oncótica (data e resultado).
G) Antecedentes obstétricos:
- número de gestações (incluindo abortamentos, gravidez ectópica, mola
hidatiforme);
- número de partos (domiciliares, hospitalares, vaginais espontâneos,
fórceps, cesáreas - indicações);
- número de abortamentos (espontâneos, provocados, complicados por
infecções, curetagem pós-abortamento);
- número de filhos vivos;
- idade da primeira gestação;
- intervalo entre as gestações (em meses);
- número de recém-nascidos: pré-termo (antes da 37ª semana de
gestação), pós-termo (igual ou mais de 42 semanas de gestação);
- número de recém-nascidos de baixo peso (menos de 2500g) e com
mais de 4000g;
Uma outra forma de cálculo é somar sete dias ao primeiro dia da última
menstruação e adicionar nove meses ao mês em que ocorreu a última
menstruação.
Exemplos:
Data da última menstruação: 13/09/95;
Data provável do parto: 20/06/96;
Data da última menstruação: 27/06/95;
Data provável do parto: 04/04/96.
Específico: gineco-obstétrico
exame mamas (orientado, também, para o aleitamento materno);
medida da altura uterina;
ausculta dos batimentos cardiofetais (a partir da 10ª com auxílio do
Sonar -Doppler e após a 24º semana com Pinnar);
identificação da situação e apresentação fetal (3º trimestre);
inspeção dos genitais externos;
exame especular se necessário:
Doenças obstétricas
- Síndromes Hipertensivas da Gravidez;
- Pré- Eclampsia;
- Iminência de Eclampsia/ Eclampsia;
- Síndrome Help.
Síndromes Hemorrágicas
- Hemorragia na primeira e segunda metade da gravidez ;
- Abortamento;
- Abortamento habitual;
- Gravidez ectópica;
- Mola hidatiforme;
- Deslocamento cório amniótico;
- Placenta prévia;
- Deslocamento prematuro da placenta;
- Rotura uterina.
Desvios do crescimento
- Retardo do Crescimento Intra-uterino;
- Macrossomia Fetal;
Intercorrências Clínicas
- Infecções;
- Infecção urinária recidivante;
- Toxoplasmose;
- Malária;
- Hanseníase;
- Rubéola;
- Citomegalovírus.
Anemias
- Anemia Ferropriva c/ Hb<8.0%;
- Anemia Megaloblástica;
- Anemia Falciforme;
- Talassemias;
- Anemia Microangiopatica.
Endocrinopatias
- Diabetes Mellitus;
- Tireoidopatias;
- Hipotireoidismo;
- Crise Tireotóxica;
- Carcinoma de Tireóide.
Pneumopatias
- Asma;
- Pneumonia;
- Tuberculose.
Amniorrexe Prematura
Cardiopatias;
Corioamniote;
Hiperêmese;
Epilepsia;
Gestação Múltipla;
Hipertensão Arterial Crônica;
Isoimunização Materno Fetal (c/Coombs +);
Lupus Eritematoso Sistêmico;
Síndrome Antifosfolípede;
Tromboembolismo;
Óbito Fetal;
Adolescentes de 11 a 17 anos;
Maior de 35 anos;
História anterior de doenças psíquicas correlacionadas com o ciclo
Grávido Puerperal.
RESULTADO CONDUTA
Solicitar teste de coombs indireto; se negativo, repeti-lo a
Mãe RH negativo e parceiro RH cada 4 semanas, a partir da 24a semana.
positivo ou RH desconhecido Quando o teste de coombs for positivo, referir ao pré-natal
de alto risco.
RESULTADO CONDUTA
Ausência de anemia:
Suplementação de ferro a partir da 20ª semana; uma drágea
de sulfato ferroso/dia (40 a 60 mg de ferro elementar)
Hemoglobina>= 11g/dl
conforme disponibilidade nas unidades básicas de saúde.
Recomenda-se ingerir antes das refeições com suco de
frutas cítricas.
Anemia leve ou moderada:
Solicitar exame parasitológico de fezes e encaminhar para
tratamento se necessário;
Tratar anemia com 3 drágeas de sulfato ferroso, via oral/dia;
Repetir dosagem de hemoglobina entre 30 e 60 dias;
Hemoglobina<11 g/dl ou >8 g/dl Se os níveis estiverem subindo, manter o tratamento até a
hemoglobina atingir 11g/dl, quando deverá ser iniciada a
dose de suplementação (1 drágea ao dia) e repetir a
dosagem no 3º trimestre;
Se a Hb permanecer em níveis estacionários ou se cair,
referir a gestante ao pré-natal de alto risco.
Hemoglobina <8 g/dl Anemia grave referir ao pré-natal de alto risco
Resultado Conduta
< 90 90
ENCAMINHAR O PRÉ-
NATAL DE ALTO RISCO
UROCULTURA UROCULTURA
TRATAMENTO
SIM
CONTINUAR PRÉ -
NATAL HABITUAL
Fonte: CLAP/1996
3.6.8.6 Toxoplasmose
Avaliar susceptibilidade à toxoplasmose e prevenir toxoplasmose congênita
GESTANTE
Infecção ativa
Imune Susceptível
ou recente
Encaminhar ao
Orientações
especialista
3.6.8.7 Rubéola
3.6.8.8 Anti-HIV
3.6.9.1 Hipertensão
3.6.9.2 Edema
O útero aumenta seu tamanho com a idade gestacional, para isso foram
desenvolvidas curvas de altura uterina em função da idade gestacional nas quais os
percentis 10 e 90 marcam os limites da normalidade (gráfico altura uterina/ semanas
de gestação verso cartão gestante). As interpretações e condutas devem ser
seguidas pelo Manual de Assistência pré-natal Ministério da Saúde/2000.
GESTANTE A CONTROLAR
ESQUEMA NÃO
COMPLETO
SIM
SIM
Observação:
O intervalo mínimo entre a primeira e a segunda dose é de 30 dias;
A segunda dose deve ser aplicada até 20 dias, no máximo antes da data
provável do parto.
o Reforços:
De 10 em 10 anos, antecipar a dose de reforço, se ocorrer
nova gravidez em cinco anos, ou mais, depois da aplicação
da última dose.
o Efeitos adversos mais comuns:
Dor, calor, vermelhidão, endurecimento local e febre;
o Contra-indicação:
A única contra-indicação é o relato, muito raro, de reação
anafilática.
Pirose
Orientar a gestante para fazer dieta fracionada, evitando frituras; ingerir
leite frio; evitar café, chá preto, mates, doces, álcool e fumo;
Sialorréia
Explicar que este é um sintoma comum no início da gestação;
Orientar a dieta semelhante à indicada para náusea e vômito;
Orientar a gestante para deglutir a saliva e tomar líquidos em
abundância (especialmente em épocas de calor);
Fraquezas e Desmaios
Orientar a gestante para que não faça mudanças bruscas de posição e
evite a inatividade;
Indicar dieta fracionada. Sugerir chá ou café com açúcar como
estimulante, desde que não estejam contra-indicados;
Constipação Intestinal
A presença maciça de progesterona reduz a ação de toda musculatura
lisa. Neste caso recomenda a correção alimentar.
Hemorróidas
São coxins vasculares, que podem sangrar ou mesmo sediar uma
trombose.
Recomendar à gestante:
Fazer dieta, a fim de evitar a constipação intestinal. Se necessário,
encaminhar para avaliação médica;
Não usar papel higiênico colorido ou áspero (molhá-lo) e fazer
higiene perianal com água e sabão neutro, após defecação;
Fazer banhos de vapor ou compressas mornas;
Corrimento Vaginal
Explicar que um aumento de fluxo vaginal é comum na gestação;
Não prescrever cremes vaginais, desde que não haja diagnóstico de
infecção vaginal;
Se infecção prescrever conforme protocolo DST/AIDS.
Varizes
São dilatações venosas nos membros inferiores. De uma maneira geral
têm caráter predisponente familiar (alteração anatômica nas valvas venosas,
invertendo o fluxo da veia profunda para a superficial).
Recomendar à gestante:
não permanecer muito tempo em pé ou sentada;
repousar (20 minutos), várias vezes ao dia, com as pernas elevadas;
não usar roupas muito justas e nem ligas nas pernas, e se possível,
utilizar meia -calça elástica para gestante.
Câimbras
São mais freqüentes na segunda metade da gestação e acometem
mais os membros inferiores. Deve-se moderar a atividade física,manter boa
Estrias
Explicar que são resultado da distensão dos tecidos e que não existe
método eficaz de prevenção. As estrias que no início se apresentavam cor
arroxeada tendem, com o tempo, a ficar de cor semelhante à da pele.
Ainda que controversas, podem ser utilizadas massagens locais, com
substâncias oleosas, na tentativa de preveni-las.
3.6.13.2 Enfermeiro
3.7.1 INTRODUÇÃO
3.7.2 OBJETIVO
Condom;
Geléia espermicida;
Diafragma;
Pílulas combinadas monofásicas;
Pílulas combinadas trifásicas;
Minipílula;
Dispositivo intra-uterino;
Métodos naturais;
Contracepção de emergência.
3.7.6.1.2 Barreira
3.7.6.1.2.2 Diafragma
Aspectos Favoráveis: Ausência de efeitos sistêmicos; previne algumas
DST s (cervicites) e suas complicações; possivelmente auxilia na
prevenção do câncer de colo uterino;
Aspectos Desfavoráveis: Baixa adesão das usuárias devido à pouca
praticidade;
Contra-indicações: Mulheres que nunca tiveram relação sexual;
configuração anormal da vagina; cistocele ou retocele acentuada, alergia
ao látex.
FLUXOGRAMA DIU
PRÁTICA EDUCATIVA
Agendamento no serviço de
referência
FLUXOGRAMA VASECTOMIA
PRÁTICA EDUCATIVA
FLUXOGRAMA LAQUEADURA
PRÁTICA EDUCATIVA
Início de uso
Até 72 horas após uma relação sexual sem proteção, mas quanto mais
precocemente administrada, maior a proteção;
Avaliar com cuidado a possibilidade de gravidez. Se a mulher estiver
grávida, não prescrever anticoncepção de emergência;
Explicar o método, seus efeitos secundários e sua eficácia;
Fornecer pílulas para anticoncepção de emergência.
Até 72 horas após uma relação sexual desprotegida, a mulher deve utilizar
um dos esquemas descritos na tabela:
científicos para o exercício desse direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte
de instituições oficiais ou privadas. O artigo 227 também trata do assunto
estabelecido que: É dever da família, da sociedade e do Estado, assegurar a criança
e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à
educação, à lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade (...) .
A lei 8.080/90 define que a saude é um direito fundamental do ser
humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno
exercício.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) nos artigos 7ª e 11 garante
o direito a proteção a vida e a saúde mediante a efetivação de políticas sociais
publicas e define que deve ser assegurado atendimento médico à criança e ao
adolescente por meio do Sistema Único de Saúde garantido o acesso universal e
igualitário às ações e serviços para a promoção prevenção, proteção e recuperação
da saúde.
Sabendo que a atividade sexual desprotegida pode comprometer a saúde
dos adolescentes, fica claro o nosso papel frente às ações de prevenção, ou seja, a
realização de atividades educativas e a prescrição/distribuição de camisinha e demais
anticoncepcionais. Por outro lado à necessidade de garantirmos na consulta um
momento de privacidade para o adolescente, sem a presença dos responsáveis é
fundamental para a abordagem de questões referentes a sexualidade.
Fica deliberado para os enfermeiros das unidades da rede municipal de
saúde a prescrição de Condon e anticoncepcional oral como métodos contraceptivos
na adolescência.
Em relação ao anticoncepcional oral fica restrito para a adolescente com
idade superior a 16 anos e com no mínimo 02 anos da menarca.
Caso o (a) adolescente faça a opção por outro método encaminhar
para avaliação médica.
3.7.8.1 Enfermeiro
3.7.8.2 Médico
3.8 PUERPÉRIO
3.8.1 CONCEITO
3.8.2.2.1 Fissuras
manter espaço entre o mamilo e o sutiã, usando uma pequena peneira;
sempre que possível, expor as mamas ao ar;
3.8.2.2.2.1 Prevenção
Tem por objetivo imitar a pega e sucção realizadas pelo lactente, não
oferecendo pressão sobre os mamilos e nem causando danos ao tecido papilar.
É realizada colocando-se os dedos indicador e polegar na borda
areolar, sendo que o polegar fica na borda areolar da face inferior da mama e o
indicador na borda areolar da face superior da mama; pressiona-se
delicadamente o polegar e o indicador a fim de comprimir os seios lactíferos
retroareolares, repetindo-se o procedimento e mudando a posição de pega da
aréola, de modo que todas as ampolas lactíferas sejam drenadas.
Uma das maneiras de se prevenir as lesões de papila e o
ingurgitamento é promover condições para que a mamada seja confortável e
prazerosa, tanto para a mãe como para o bebê.
Bossa
serosanguínea
céfalo hematoma
Medidas gerais que regride nas 1ª
Circ. cefálica: 33-35cm; semanas; Aumento > que 1cm/mês da circ. cef.;
Circ. torácica:30,5 - 33cm; Perda de 10% do Diminuição de peso após o 14º dia de
Estatura:48-53cm; peso de nascimento vida.
Peso:2500-4000g na 1ª semana,
recuperação entre o
10º-14º dia de vida;
Ganho de 15 -
30g/dia após a 2ª
semana
Calor radiante,
ambiental, excesso Temp. axilar < 36ºC ou > 37,5ºC;
Sinais Vitais
de roupa aumenta a FC < 80 -100 bpm;
Temp. axilar: 36,5ºC-
Temp.; FC > 160 -180 bpm;
37,2ºC;
FC aumenta com FR > 60 rpm; apnéia por mais de 20
Batimento cardíaco: FC
choro; segundos;
entre 120 -140 bpm;
FC diminui no sono; batimento das aletas nasais;
Respiração: FR entre 30-
FR aumenta com retrações xifóide e/ou intercostal;
60 rpm.
choro; FR diminui no gemido expiratório
sono.
Eliminações
Fezes meconiais até o 3º
dia, fezes de transição do
3º ao 5º dia, fezes lácteas
após; Obstipação, fezes diarréicas;
Diminuição da freqüência urinária
associada à presença de edema
Freqüência das
evacuações: 8 vezes/dia;
Urina cor clara, freqüência
diária: 8 a 10
Estado de
consciência/Aspecto
geral/Comportamento/
Convulsão; hipoatividade ou falta de
Reflexos
reação aos estímulos
Estado de sonolência ou
sono profundo por cerca
de 18 horas/dia
Estado de consciência/
Hipertonia muscular; extensão / flacidez
Aspecto geral/
dos membros, fontanela saliente ou
Comportamento/ Reflexos
encovada;
Quando acordado, reativo
Cianose generalizada/ persistente ou
a estímulo sonoro, tátil e
repentina Palidez;
visual.
Pele acinzentada;
Reflexos: Moro, Babinsky
e Tônico-cervical Mucosas descoradas;
presentes; Impetigo;
Flexão geral de membros; Assadura, miliária, fissuras em dobras de
Fontanelas planas; pele, anal;
Boa perfusão periférica; Icterícia persistente após a 1ª semana de
vida ou generalizada e acentuada nos
Mucosas coradas, pele
primeiros dias;
rosada, íntegra, presença
de millium sebáceo em Sucção débil;
PROCEDIMENTO OBSERVAÇÕES
PROCEDIMENTO OBSERVAÇÕES
PUÉRPERA
ANAMNESE + INSPEÇÃO
DA EPISORRAFIA OU
INCISÃO CIRÚRGICA
sinais/sintomas de infecção
SIM NÃO
PUÉRPERIO
ÍNDICE
4.1.1 OBJETIVO
4.1.2 PROCEDIMENTOS
4.1.3 DEFINIÇÕES
4.1.4 OPERACIONALIZAÇÃO
Classificação:
4.2.1 OBJETIVO
4.2.2 PROCEDIMENTOS
4.2.3 DEFINIÇÕES
4.2.4 OPERACIONALIZAÇÃO
Glibenclamida 5 mg;
Metformina 850 mg;
Contra-indicação:
- DM tipo 1 ou DM pancreático;
- Gravidez;
- Grandes cirurgias, infecções severas, estresse e trauma;
- História de reação alérgica às sulfoniluréias;
- Predisposição a hipoglicemias severas e com diminuição da
função hepática ou renal;
- Acidose ou estado pré-acidótico.
Glibenclamida 5mg: Tem ação de 16 a 24horas e pode ser usada 1
ou 2 vezes ao dia:
o Efeitos adversos: A hipoglicemia leve é o efeito adverso mais
comum; também podem ocorrer sintomas gastrintestinais
(náuseas, vômitos, dor abdominal, sensação de plenitude
gástrica), reações hematológicas (leucopenia, trombopenia e
anemia hemolítica), cutâneas (rash, prurido, púrpura),
hipersensibilidade cruzada às sulfonamidas e alterações
hepáticas (hepatite, icterícia, colestase e aumento das
enzimas hepáticas).
Metformina 850mg: causa significativa redução de complicações
cardiovasculares.
4.2.6 PÉ DIABÉTICO
Antecedente de úlcera/amputação;
Neuropatia insensibilidade/deformidade;
Calosidade;
Uso de calçados inadequados;
Trombose Venosa Profunda (tabagismo, HAS, dislipidemia);
Patologia não-ulcerativa (micoses, bolhas, rachaduras, fissuras).
4.2.6.2 Classificação I
4.2.6.3 Classificação II
Infeccioso
- Neuropata: Apresenta boa circulação e déficit sensitivo
- Arteriopata: Apresenta déficit circulatório e boa sensibilidade
- Misto: Apresenta déficit circulatório e sensitivo.
Não Infeccioso
- Neuropata: Apresenta o calo plantar e deformações
- Arteriopata: Apresenta gangrena seca.
- Pé:
o Secura anormal;
o Infecção micótica crônica;
o Lesões queratósicas com ou sem hemorragia (plantar ou
digital). Úlceras tróficas.
- Pêlo:
o Diminuição ou ausência.
- Unhas:
o Mudanças tróficas;
o Onicomicose;
o Ulceração ou abscesso subungueal;
o Falta de crescimento.
ÍNDICE
5.1 OBJETIVO
Valorização das relações com a pessoa idosa e sua família, para a criação
de vínculo de confiança, de afeto e de respeito;
Associar aos fatores de risco universais a outros que podem adquirir pesos
variáveis de acordo com a realidade da área de abrangência da equipe de
saúde;
Visão holística.
Avaliação e Orientação Multidimensionais.
Garantia dos Princípios de Equidade e Universalidade.
Busca do Melhor Estado Funcional.
Suporte a Família e ao Cuidador.
Humanização do Atendimento.
5.6 OPERACIONALIZAÇÃO
ÍNDICE
6.1 INTRODUÇÃO
6.2 OBJETIVOS
6.4 PROFISSIONAIS
6.5.1 Médico
Consulta médica;
Solicitar exames laboratoriais;
Executar treinamento e articulação com os diversos níveis de assistência;
Participar de atividades científicas junto com os demais profissionais da
equipe;
Propiciar educação continuada da equipe;
Executar plano terapêutico e propedêutico;
Desenvolver atividades de biossegurança;
Encaminhar o paciente para serviço especializado, quando necessário;
Acolher o cliente e família propiciando reabilitação;
Fazer a notificação do caso;
Realizar visita domiciliar, quando necessário;
Respeitar o sigilo profissional em relação ao diagnostico do paciente;
Executar aconselhamento coletivo pré-teste Anti-HIV;
Executar aconselhamento individual pós-teste Anti-HIV;
Desenvolver outras atividades afins.
6.5.2 Enfermeiro
VDRL;
Secreção vaginal à fresco, GRAM e cultura;
KOH;
Elisa Anti-HIV;
Pregnosticon;
Colpocitologia Oncótica
OBS.: Aconselhar e solicitar exame Elisa Anti-HIV para todos os pacientes com
DST.
6.7 TRATAMENTO
6.7.1 TRICOMONÍASE
6.7.1.1 Gestantes
6.7.1.2 Nutrizes
6.7.1.3 Parceiros
6.7.1.5 Observações
6.7.2.1 Gestantes
6.7.2.2 Parceiros
6.7.3 CANDIDIASE
6.7.3.1 Gestantes
A candidíase vulvoganial e muito comum no transcorrer da gravidez,
podendo apresentar recidivas pelas condições propicias do pH vaginal
que se estabelece nesse período. Qualquer um dos tratamentos tópicos
acima relacionados pode ser usado em gestantes, deve ser dada
preferência ao MICONAZOL, TERCONAZOL OU CLOTRIMAZOL, por um
período de 7 dias. Não deve ser usado nenhum tratamento sistêmico.
6.7.3.2 Parceiros
6.7.4 Observação
6.7.4.1 Gestantes
6.7.4.2 Parceiros
6.7.4.4 Observação
Consulta de Enfermagem
Positivo Negativo
Vaginose
Tricomoníase
bacteriana ou Candidíase
Gardenerose
TRATAR
PARCEIROS AO
MESMO TEMPO, Retorno 15 dias após o término do tratamento
COM AS MESMAS
DROGAS
FONTE: SMS Montes Claros / 2000.
ANAMNESE
SANGRAMENTO VAGINAL OU
SIM ATRASO INVESTIGAR
PARTO / ABORTO RECENTE? MENSTRUAL GRAVIDEZ
NÃO
NEGATIVO
MUCOPUS ENDOCERVICAL
SIM
OU COLO FRIÁVEL
SIM NÃO
ENCAMINHAR
PARA INVESTIGAR
ENCAMINHAR OUTRAS
PARA CONSULTA
MÉDICA CAUSAS
CONSULTA
MÉDICA
ANAMNESE
SIM NÃO
SIM NÃO
AGENDAR CONSULTA
MÉDICA
EXAME DE SECREÇÃO VAGINAL
A FRESCO DISPONÍVEL
SIM NÃO
COLETA DE TRATAR
MATERIAL TRICOMONIASE,
VAGINOSE BACTERIANA
E CANDIDÍASE
RESULTADO
COLETAR
TRATAR CONFORME MATERIAL
PARA EXAME
RESULTADO PAPANICOLAU
ANAMNESE
PRESENÇA DE ÚLCERA?
SIM NÃO
ENCAMINHAR PARA
CONSULTA MÉDICA
6.9.1 Introdução
6.9.2 Justificativa
Montes Claros conta hoje com uma população em torno de 320 mil
habitantes, quanto levamos em conta a sua área de influência essa população passa
de 1,5 milhões de habitantes. Como já foi demonstrada acima, a incidência de casos
de HIV/AIDS em nosso meio é estatisticamente significativa. Além disso, devemos
considerar que a localização geográfica de Montes Claros associado a malhas
rodoviárias que atravessam o município e principalmente sabendo que a categoria de
caminhoneiros constitui num grupo de grande vulnerabilidade e as condições sócio-
econômicas da região colaboram para que tenhamos um número considerável de
mulheres e homossexuais que se dedicam à atividade como profissionais do sexo.
Apesar de enumerar apenas esses segmentos reconhecidamente vulneráveis,
existem um número enorme de pessoas de todas as faixas etárias com pouquíssimas
informações tanto sobre sexualidade como também sobre as formas de transmissão
das DST/HIV/AIDS. Enquanto não é adotada uma postura mais firme frente a esse
problema a rede de contaminação continua se espalhando bem diante dos nossos
olhos e essa situação nos cobra um posicionamento no sentido de conseguir fazer
objeção a esse ritmo de propagação da doença. Nesse sentido, deve-se entender
que o investimento mais correto deve ser direcionado às ações de prevenção e nos
casos de pessoas já contaminadas buscar a detecção o mais precoce possível e uma
definição diagnóstica, visando com isso evitar a disseminação do vírus e melhorar a
eficácia do tratamento do paciente já acometido pelo HIV, aumentando as
possibilidades de melhor qualidade de vida.
O CTA na rede de serviços de tratamento e controle de HIV/AIDS, cumpre
uma importante função que extrapola suas próprias atividades de rotina, visto que na
maioria das vezes, funciona como verdadeiros articuladores de ações, serviços,
profissionais de saúde, além de se constituir como a principal referência oficialmente
institucionalizada para o efetivo acolhimento e orientação dos pacientes de HIV/AIDS.
O número de pessoas infectadas pelo HIV e não identificadas é muito
grande, nesse sentido oferecer a possibilidade de diagnóstico o mais precoce
possível finda pro funcionar como uma efetiva forma de prevenção da doença e da
sua disseminação. Entretanto, não se pode prometer tais serviços à população se
ainda não se dispõem de um serviço estruturado que possa dar suporte e responder
à demanda por testagem para o HIV.
realização de testes uma vez por semana passando depois para três e no futuro,
talvez até mesmo realizando testes diariamente se a demanda assim exigisse.
Para DST/HIV/AIDS
SIM NÃO
Aconselhamento de seguimento
Apoio emocional
Componentes do Aconselhamento
Educativo;
Emocional;
Avaliação de risco.
ACONSELHAMENTO
COLETIVO INDIVIDUAL
- É mais informativo; - Demanda individual;
- Maior público; - Complementa o coletivo;
- Otimiza o individual; - Particulariza;
- Não particulariza; - Suporte emocional;
- Não avalia riscos individuais. - Avalia riscos.
Elisa
Teste inicial.
Alta sensibilidade e especificidade.
Fácil automação e baixo custo.
W. Blott
Teste confirmatório.
Alta complexidade e custo.
Alta sensibilidade e especificidade.
Padrão Ouro.
Imunofluorescência Indireta
Teste confirmatório.
Custo médio.
Testes Rápidos
Testes de Triagem.
Resultado máximo de 30 minutos.
Não substitui o Elisa.
Indicações específicas: decisão
terapêutica em situação de emergência.
PREVENÇÃO
AÇAO
REFERÊNCIAS
FAHEL, Murilo Ignacio. PEREIRA. Maria. MENDES, Mary. Adolescente para o lll
Milênio, Nem acelerar nem deter[...]., Montes Claros: UNIMONTES, 1999.
KISIL, Marcos e CHAVES. Mario. Programa UNI: uma nova iniciativa na educação
dos profissionais de saúde. Battle Creek: Fundação W.K Kellog, 1994. 136p.
LIMA, Maria José de. O que é Enfermagem? São Paulo: Brasiliense, 1994.
ANEXOS
VACINAÇAR NO
SE PERSISTIR PÓS-PARTO A COLHEITA TARDIA
IgM- e IgG- IMEDIATO IMPOSSIBILITA
DETERMINAR O
ESTAADO DE
IMUNIDADE DA
DESCARTAR MULHER NO MOMENTO
DA VACINAÇÃO
FAZER PRÉ-NATAL
VACINAR
PÓS-PARTO
OBS.: A detecção de IgM dentro da 1ª semana após a vacinação pode representar uma
infecção pelo vírus selvagem e não ter relação alguma com a vacinação. Neste
caso, deverá se proceder a uma avaliação individual.
1 - AVALIAÇÃO SOCIAL
Identificação
Nome:____________________________________________________________
Dat. De Nasc.___/___/___ Idade______ Sexo ( ) M ( ) F Cor da Pele: ______
Estado Civil ( ) Casado ( ) Amasiado ( ) Viúvo ( ) Solteiro
Endereço: _________________________________________________________
Reside neste local há: _______________________________________________
Reside com ( parentesco, nome, idade)
___________ _____________________________________________ _______
___________ _____________________________________________ _______
___________ _____________________________________________ _______
___________ _____________________________________________ _______
Se reside sozinho, por quê?___________________________________________
_________________________________________________________________
Escolaridade
( ) Analfabeto ( ) Semi-analfabeto
( ) 1º grau completo ( ) Incompleto
( ) 2º grau completo ( ) Incompleto
( ) 3º grau completo ( ) Incompleto
Recursos de assistência à saúde:______________________________________
Tem vínculo previdenciário? ( ) Sim ( ) Não
Renda:
( ) Menos de 1 salário mín ( ) De 1 a 2 salário mín ( ) De 3 a 5 salár. mín
( ) De 6 a 8 salário mín ( ) De 9 a 12 salário mín ( ) 13 ou mais salár. mín
A Renda Provém de:
( ) Aposentadoria ( ) Aluguéis ( ) Pensão ( ) Ajuda de familiares
( ) Atividades remunerada ( ) outro, especifique:___________________________
Número de dependentes: _____________________________________________
Moradia (Tipo)
( ) Casa ( ) Sobrado ( ) Apartamento ( ) Cortiço ( ) Barraco
( ) outro_____________
O Idoso Dorme
( ) Sozinho ( ) Com____________________________________________
( ) No quarto ( ) Na sala ( ) No chão
( ) Em cama ( ) Em sofá ( ) Em colchão
Espaço para Fluxo no Quarto
( ) Adequado ( ) Inadequado
Iluminação
( ) Suficiente ( ) Insuficiente
Ventilação
( ) Suficiente ( ) Insuficiente
Banheiro
( ) Interno ( ) Externo Distância = _________metros da casa
Apoio para banho ( ) Sim ( ) Não
Apoio sanitário ( ) Sim ( ) Não
Quintal
( ) Fácil acesso ( ) Difícil acesso. Por quê?________________________
3 - AVALIAÇÃO FÍSICA
Estado Geral
Peso referido____________Kg Altura_______________cm
Pulso _________________ bpm Rítmico ( ) Sim ( ) Não
Freq. Cardíaca __________ bpm Arritmias ( ) Sim ( ) Não
Temperatura____________ºC
Pressão Arterial _______ x _______ mmHg (sentado)___ x __ mmHg (deitado)
Déficit Auditivo
( ) Não ( ) Sim. Descreva: ______________________________________
Déficit Visual
( ) Não ( ) Sim. Descreva: ______________________________________
Ausculta Pulmonar
Descreva: _________________________________________________________
Avaliação Abdominal
Descreva: _________________________________________________________
Direito Esquerdo
______________ Carotídeo ____________________
______________ Radial ____________________
_______________ Femoral __________________
________________ Poplíteo __________________
____________ Tibial posterior ________________
_______________ Pedioso _________________
Pele e Tegumento
Úlceras de Pressão ( ) Sim ( ) Não. Descreva: ______________________
Úlceras ( ) Sim ( ) Não. Descreva: ______________________
Verrugas ( ) Sim ( ) Não. Descreva: ______________________
Manchas ( ) Sim ( ) Não. Descreva: ______________________
Pêlos ( ) Sim ( ) Não. Descreva: ______________
Alterações Neurológicas
Marcha ( ) Sim ( ) Não. Descreva: ____________________________
Equilíbrio ( ) Sim ( ) Não. Descreva: ____________________________
Reflexos ( ) Sim ( ) Não. Descreva: ____________________________
Paresias ( ) Sim ( ) Não. Descreva: ____________________________
Paralisias ( ) Sim ( ) Não. Descreva: ____________________________
Orientação( ) Sim ( ) Não. Descreva: ____________________________
Alterações Musculoesqueléticas
Dor articular ( ) Sim ( ) Não
( ) Discreta
( ) Limitante
Claudicação ( ) Sim ( ) Não
Mialgia ( ) Sim ( ) Não
Fraturas ( ) Sim ( ) Não. Descreva: ______________________
Deambulação ( ) Com Ajuda ( ) Sem ajuda
( ) Andador
( ) Muleta
( ) Bengala
( ) Não deanbula
Higiene pessoal
( ) Higiene oral
( ) Pentear-se
( ) Banho
( ) Uso do Sanitário sozinho
Alimentação
( ) Alimenta-se sozinho
( ) Serve-se sozinho
Alimentos mais consumidos:___________________________________________
_________________________________________________________________
Vestuário
( ) Veste-se
( ) Despe-se
( ) Calça sapatos
Mobilidade e Locomoção
( ) Caminha
( ) Sobe e desce escadas
( ) Deita-se
( ) Levanta-se
( ) Senta-se
( ) Passa da cama para a cadeira
( ) Anda pela casa
Comunicação
( ) Fala com dificuldade ( ) sim ( ) não
( ) Entende o que se fala com dificuldade ( ) sim ( ) não
( ) Lê
( ) Escreve
( ) Telefona
Grau de instrução:
( ) Analfabeto
( ) Semi-analfabeto
( ) 1º grau ( ) Completo ( ) Incompleto
( ) 2º grau ( ) Completo ( ) Incompleto
( ) 3º grau ( ) Completo ( ) Incompleto
Para executar estes cuidados foi necessário alguma mudança na sua vida?
( ) Não ( ) Sim. Descreva: _______________________________________
OBSERVAÇÕES:___________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________