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Uma noite (quente) destas deitei-me no alto de um monte (Sta Justa - Valongo - 1:00 AM)
sobre ervas, de barriga para cima a observar o firmamento. Tive a sorte de ver uma estrela cadente e
pedi um desejo. Aqueles que me são ou que me foram mais próximos sabem qual foi o meu desejo e
eu não o vou revelar aqui. Vim aqui hoje escrever porque, se é verdade que quando vemos uma
estrela cadente temos direito a um desejo, também é verdade que já me estão a dever alguns. Há
três anos no Verão deitei-me na praia (Caminha - 2003 - 00:30 AM) e vi duas. Há mais alguns anos
atrás numa noite em que tinha sido anunciada uma chuva de estrelas cadentes (raio de astrónomos
incompetentes, devem ter tirado 11 na cadeira ou qualquer vergonha assim), também tinha visto
umas duas ou três. Pedi desejos em todas essas alturas. Acho que os da primeira noite foram de
fama e de prosperidade. Se considerarmos que um escritor ocasional de blog com 5 leitores fiéis é
famoso, pode-se considerar o desejo da fama realizado. Se considerarmos que a minha Kona é uma
Kona cara, digna de um homem rico, então podemos considerar que prosperei desde a "Orbita
Catline" ou a "coisa de alumínio demasiadamente parecida com uma Esmaltina para o meu gosto"
em que eu me transportaria na altura, não me lembro exactamente do ano da chuva de estrelas. Os
desejos da praia nunca chegaram a ser cumpridos e na minha opinião esses deveriam mesmo ter
contado, porque eu não me deitei na areia com a intenção de ver estrelas cadentes, nem sabia que
elas iriam cair naquela noite. Hoje em dia também já não quero que esses desejos se cumpram, mas
Mangelovsky