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[TÍTULO]
ÍNDICE:
Pág.
#1_Apresentação da equipa e objectivos 3
#2_Enquadramento geral 3
#3_Descrição do projecto 7
#4_Casos de estudo 11
#4.1_Prolongamento da Linha C: Campanhã – Gondomar 11
#4.2_Duplicação das linhas da Povoa e da Trofa 11
#5_Metodologia Adoptada 12
#6_Discussão e conclusão dos resultados 13
#7_Bibliografia 17
Anexos
Anexo I – Tabelas técnicas que estabelecem a conformidade do
conteúdo
Anexo II – Matriz de resultados apresentados pelo programa RIAM
Anexo III – Gráfico dos resultados
Anexo IV – Anotações do(s) projecto(s)
Título
2
Nome da disciplina
Ano lectivo
O presente trabalho será elaborado pela equipa denominada por X, e tem por objectivo
estabelecer uma análise comparativa entre dois Resumos não Técnicos (RNT), elaborados no
seguimento do Estudo de Impactos Ambientais (EIA), elaborado pela mesma empresa (COBA), no
âmbito do projecto metro do Porto.
Versará ainda sobre uma componente teórica sobre a Avaliação de Impactos Ambientais (AIA),
assim como terá uma breve descrição histórica sobre o projecto em causa.
Este estudo é desenvolvido como um elemento de avaliação, para a disciplina de XPTO, pelo
que a equipa será constituída por alunos do º ano do curso de XPTO da Universidade YTZ cujos
elementos são:
#2_ENQUADRAMENTO GERAL:
O processo de AIA desenvolve-se em seis fases fundamentais, sendo elas: selecção dos
projectos, definição do âmbito (facultativo), estudo de impacto ambiental (EIA), apreciação técnica do
EIA, decisão – DIA (declaração de impacto ambiental) e pós-avaliação como se pode ver na seguinte
figura.
Título
3
Nome da disciplina
Ano lectivo
Selecção de
projectos
Elaboração do
EIA
Apreciação
Consulta pública. técnica do EIA
Decisão – DIA
(declaração
do impacto
ambiental)
Proponente apresenta
Relatório de
conformidade
ambiental do
projecto de
execução
RECAPE
Sujeita-se ao
Parecer da CA
(comissão de
avaliação)
A entidade licenciadora
emite a licença ambiental.
Pós avaliação
Consulta pública.
Título
4
Nome da disciplina
Ano lectivo
A participação pública é uma componente fundamental do processo de AIA, contudo esta não é
tratada como uma fase do processo, já que tem um carácter contínuo de acompanhamento deste,
intervindo em três fases distintas: a definição do âmbito caso este exista, a apreciação técnica e a pós-
avaliação. A consulta pública é a da responsabilidade da APA (agência portuguesa do ambiente).
A primeira fase deste processo consiste em averiguar se o projecto está ou não sujeito a AIA. As
listas de projectos sujeitos a AIA estão descritas dos anexos I e II do decreto-lei 69/2000, onde se
incluem projectos como Refinarias de petróleo, infra-estruturas de transporte, indústrias químicas,
entre outros. Deste modo, qualquer proponente pode verificar imediatamente se o projecto que
pretende realizar está ou não sujeito a AIA. Apesar do projecto constar na lista, poderá haver uma
dispensa do procedimento de AIA se assim o ministro ambiente o entender (ou governo), como foi por
exemplo o caso Entre-os-rios.
O resumo não técnico como foi já referido anteriormente, é o documento de maior divulgação
do EIA, que tem por objectivo permitir uma informação correcta, simples e fácil ao publico interessado
sobre um dado projecto, incluindo cidadão comum, organizações não governamentais, políticos,
comunicação social, entre outros.
5
Nome da disciplina
Ano lectivo
Este documento deverá ser fornecido em formato de papel (folhetos, pequenas brochuras) e
em formato digital, via Internet por exemplo.
Recomenda-se a adopção dos critérios de Boa Prática para a elaboração e avaliação de resumos
não técnicos.
A quarta fase, a fase de apreciação técnica, tem como objectivo determinar se o EIA cumpre os
requisitos legais, se constitui uma apreciação satisfatória das propostas e se contém a informação
técnica requerida para a decisão. A apreciação técnica é da responsabilidade da autoridade de AIA, que
para o efeito nomeia uma comissão de avaliação para avaliar o EIA sob o ponto de vista técnico,
procedendo à revisão do âmbito do EIA, apreciando a sua conformidade em relação aos requisitos legais
e aos termos de Referência, e verificando a legibilidade do EIA por não técnicos, em particular no que
respeita ao resumo não técnico. Nesta fase, o projecto ainda não está aprovado, foi apenas apreciada a
sua conformidade com o exigido. A participação pública e os resultados da apreciação técnica deverão
convergir na preparação do parecer final, que é da responsabilidade da comissão de avaliação.
A quinta fase, a decisão (declaração de impacto ambienta - DIA) tem o objectivo de aprovar ou
rejeitar o projecto e em caso de aprovação, estabelecer os termos e as condições da sua concretização.
Para o projecto poder ser efectuado, a DIA deverá ser favorável ou condicionalmente favorável, caso a
DIA seja desfavorável, o projecto nunca poderá ser efectuado. A DIA poderá ocorrer em fases de estudo
prévio, anteprojecto ou projecto de execução, consoante a fase do projecto em que se desencadeie o
processo de AIA.
A sexta e última fase do processo, é a pós-avaliação que visa assegurar os termos e condições
de aprovação do projecto, tal como estabelecidas no DIA, estejam efectivamente a serem compridas. Na
pós-avaliação existe consulta pública, e esta deve incluir programas de monitorização e auditorias para
avaliar os impactos ambientais do projecto, nomeadamente monitorizar a resposta do sistema
ambiental aos efeitos produzidos pela presença do projecto e a eficácia das medidas de minimização e
de gestão ambiental adoptadas, bem como avaliar a necessidade de adoptar medidas de gestão
ambiental mais eficazes.
Por fim, convém salientar os intervenientes do processo de AIA, que são o proponente (é a
pessoa individual ou colectiva, privada ou publica, que formula o pedido de licenciamento do projecto),
a entidade licenciadora ou competente para a autorização, Autoridade de AIA (APA - agência portuguesa
ambiente), comissão de avaliação (grupo de técnicos especializados responsáveis pela apreciação
técnica do processo de AIA) e publico interessado (participação publica).
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Nome da disciplina
Ano lectivo
#3_DESCRIÇÃO DO PROJECTO:
O Metro do Porto é um sistema de transportes públicos do Porto, que consiste numa rede
ferroviária electrificada subterrânea no centro do Porto e à superfície na periferia.
É um projecto inovador de magnitude Nacional, com uma significância regional, que permite o
desenvolvimento sustentável de uma vasta área carenciada em infra-estruturas de transporte. Tem
deste modo implícito, elevados benefícios sociais e ambientais, pois garante a autonomia do cidadão
relativamente ao automóvel, aumenta a variedade de oferta de transportes, aumentando assim em
quantidade, mas essencialmente, em qualidade a oferta de transportes públicos disponíveis, não só na
cidade do Porto, mas em toda a sua área metropolitana.
É, por isso, um projecto de elevada dimensão que potencia a qualidade de Vida na segunda
área metropolitana mais importante do país, garante a mobilidade, promove a qualidade ambiental,
diminui o tempo de transporte assim como a carga de poluição atmosférica e sonora, garantindo ainda
uma redução nos consumos de energia.
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Nome da disciplina
Ano lectivo
8
Nome da disciplina
Ano lectivo
9
Nome da disciplina
Ano lectivo
Para além das 5 Linhas actualmente existentes, está prevista a execução de mais duas novas
Linhas, a Linha F (Rosa) com segmento Leça da Palmeira/Casa da Música e a Linha G (Laranja) com
segmento Casa da Música/Santo Ovídio, sendo prevista a respectiva inauguração em 2010 e 2009.
Actualmente o consórcio da empresa Metro do Porto, S.A., com um capital social de 5 000 000
euros (€), é formado e estruturado como mostra o gráfico 1.
STCP-Sociedade de
Transportes Colectivos
do Porto,S.A.
25% Estado Português
59,90%
CP-Caminhos de Ferro
Portugueses; E.P.
Alguns técnicos defendem que o Metro do Porto deveria ser definido como um eléctrico
rápido, devido ao facto dos veículos utilizados (Eurotram) estarem preparados para co-circulação em
meio rodoviário e pedonal e não circularem apenas em meio subterrâneo.
O Metro do Porto foi considerado por muitos um projecto irrealizável, foi considerado o maior
projecto de construção da União Europeia, devido à construção simultânea de várias linhas, num
projecto de cinco linhas com 60 quilómetros de extensão.
Título
10
Nome da disciplina
Ano lectivo
#4_CASOS DE ESTUDO:
Este projecto pretende ainda dinamizar a vertente turística, e vai de encontro às pretensões
das entidades, e população local que pretendem garantir soluções efectivas e definitivas, beneficiando
do menor número de impactos que uma obra acarreta, quando comparada com duas fases de obras
distintas.
A abordagem de estudos idênticos elaborados pela mesma empresa serve para compreender a
metodologia adoptada pela empresa em documentos com estas características, assim como para
detectar se existe uma abordagem diferente consoante o público-alvo/interessado, adaptando assim o
conteúdo do documento apresentado.
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Nome da disciplina
Ano lectivo
#5_METODOLOGIA ADOPTADA:
Dada a importância da informação, pois é o seu conteúdo que permite, ao público em geral e
aos técnicos, perceberem as implicações que determinado projecto irá ter num dado local, e de modo a
estabelecer a base comparativa, os Resumos Não Técnicos (RNT) serão analisados sobre esta temática.
Esta opção irá permitir quantificar e classificar o seu conteúdo.
Assim, e para garantir este pressuposto serão preenchidas umas tabelas que, mediante
questões objectivas, permitem quantificar a informação disponível em cada elemento a avaliar.
As tabelas são uma ferramenta que servem de suporte à Declaração de Impactos Ambientais
(DIA) que, embora estejam vocacionadas para um universo mais abrangente, a sua realidade será
adaptada para o elemento em estudo (RNT), no sentido de se retirarem ilações fiáveis, com conteúdo
simples, que permitem atingir uma interpretação crítica e uma conclusão construtiva. Deste modo,
serão adaptadas tendo como base os critérios de elaboração dos Resumos Não Técnicos.
Para quantificar os impactos, e de modo a garantir uma observação imparcial e objectiva, será
utilizada a ferramenta informática Matriz de Avaliação Rápida de Impacto (RIAM em inglês), que
permite comparar numa matriz os impactos comuns, identificados e inerentes a cada projecto, definidos
por critérios padronizados, e que, apesar da quantificação ser subjectiva, porque é dependente de quem
analisa, da sua experiência e interpretação, garante resultados fiáveis ponderados e objectivos.
A quantificação é traduzida por uma pontuação ambiental (Environmental Score (ES)) que toma
valores negativos, neutros e positivos, e pode ser numérica ou alfanumérica, cujo valor é obtido através
do produto ponderado entre elementos de dois Grupos diferentes (A e B). Estes grupos apresentam a
seguinte denominação:
A interpretação dos resultados obtidos é determinada pela tabela 2, ou ainda pelos gráficos
apresentados que são um reflexo destes, mas que permitem ter uma percepção visual destes valores.
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Nome da disciplina
Ano lectivo
Salienta-se que, como serão analisados estudos para áreas distintas, e de modo a estabelecer
uma base comparativa eficiente, para garantir uma interpretação objectiva dos resultados, serão
abordados, para cada caso, a Situação de Referência (SR), dentro da própria Matriz. No entanto, estes
valores serão meramente indicativos e tomarão, como é de esperar valores neutros. A adopção desta
técnica irá permitir comparar os impactos que o empreendimento terá, para o local em estudo, assim
como uma interpretação dos dados para as áreas de intervenção, permitindo deste modo perceber a
amplitude que os impactos terão a nível local e regional.
Ressalva-se ainda que, quando omisso, o impacto será quantificado com base na experiência
adquirida pelos elementos responsáveis pelo trabalho, sendo que serão baseados nas implicações
inerentes a uma obra com estas características e envergadura.
Pela interpretação das tabelas G1 e TP1 conclui-se que a informação contida nos resumos é
consentânea com os “Critérios de elaboração dos Resumos Não Técnicos”, pelo que não foram
detectadas incoerências relevantes.
A linguagem padronizada transmite uma imagem standarizada dos ambientes estudados, sendo
que deste modo podem ser integrados em qualquer situação de referência e não descrevem
convenientemente o caso em estudo.
Evidencia-se também que a base comparativa estabelece-se para uma previsão futura de
resultados. Esta decisão é consciente pois permite estabelecer uma comparação estimada sobre a
mesma base, embora, os resultados da SR sejam sempre subjectivos. Deste modo, torna-se, para o
cidadão comum, difícil a interpretação destes valores, pois perspectiva-os para uma realidade distante,
e por isso abstracta. Assim, são quantificadas duas realidades desconhecidas, a de referência (para o
ano de 2025), e a futura (com a implantação da obra), o que por si só implica um erro de previsão, e
potencia ilações subjectivas, e de difícil percepção para o público em geral, ignorando assim o contexto
objectivo do Resumo.
A análise dos dois RNT em estudo, permite ainda concluir que a linguagem apesar de cuidada é
de difícil compreensão para o cidadão comum, sendo também discutível o modo como são
apresentados os resultados dos impactos, pois não permite aferir com certeza a sua
magnitude/significância. A percepção destes é orientada por um critério subjectivo, resultante da
interpretação do texto contido nos resumos, e ignora os princípios objectivos, e perceptíveis para Todos,
para os quais devem estar orientados. Esta conclusão também é confirmada pelo pequeno inquérito
efectuado que revela que a maioria das pessoas inquiridas, afirmam que “algumas palavras são
confusas” e que “não se percebe o que vai acontecer”. Reforça-se que algumas das pessoas consultadas
serão directamente influenciadas pelo projecto, pelo que se exigia uma compreensão real dos Impactos
que a obra Metro do Porto irá produzir.
Por último menciona-se que, não há uma adaptação da linguagem de acordo com o público-
alvo/interessado, apesar de, neste caso, tendo em conta a similaridade das zonas em estudo e das
pessoas envolvidas, não é possível aferir correctamente sobre este critério.
Título
13
Nome da disciplina
Ano lectivo
Em suma, ambos os resumos estão em conformidade com os critérios estipulados para a sua
correcta elaboração, apresentado as mesmas vantagens e lacunas, sendo que se salienta pela negativa a
linguagem, que apesar de coerente e cuidada, é padronizada, e se salientam os princípios orientadores
pelos quais são elaborados.
Através da análise da matriz G 1 conclui-se que, quando comparados com a SR, os recursos
hídricos, e a qualidade do ar, são afectados de um modo ligeiro, ou seja o impacto resultante da
implantação da obra é negativo, embora que ligeiro. Esta conclusão pode também ser detectada através
a interpretação do gráfico G.2, que apresenta duas barras., uma neutra (referente à SR) e uma outra que
se encontra à esquerda desta e que toma o valor de -A. Este valor vai de encontro à conclusão
apresentada no RNT (Prolongamento da linha de C), no qual refere que as alterações resultantes com a
introdução da obra são significativas, mas apenas na fase de construção, sendo que, (durante a fase de
exploração) ocorrem benefícios directos na qualidade do ar, reflexo da promoção da utilização de um
transporte ambientalmente positivo.
No que concerne à componente Biológica Ecológica, para o mesmo estudo, conforme se pode
constatar com a matriz G.2 foram avaliadas as vertentes da Fauna e Flora, assim como os aspectos
Biofísicos.
Deste modo, porque não é mencionado no RNT, os valores apresentados são um reflexo das
alterações que ocorrem, embora que ligeiras, na componente holística e faunística, resultantes da
implantação de um elemento estranho sobre a SR. A denominação ligeira é demonstrativa da pouca
significância que estas componentes têm a nível local, pois não foram reveladas espécies com algum
interesse.
Conclui-se que a maior alteração vai ocorrer nos aspectos Biofísicos, pois estarão sujeitos a
elevadas mutações durante a fase de construção, sendo que a alteração da geomorfologia a longo prazo
será também um reflexo da modificação do uso do solo. Esta alteração é resultante do próprio projecto
e de todos os efeitos cumulativos em termos de desenvolvimento que este acarreta.
Esta conclusão pode ser facilmente retirada pela interpretação do gráfico G2 que demonstra a
SR (toma valores neutros para os três elementos em estudo) e as alterações que irão ocorrer com a
implantação do projecto (2 componentes tomam valores ligeiros (-A) e uma toma o valor –B, ou seja é
um impacto negativo).
14
Nome da disciplina
Ano lectivo
Relativamente à duplicação das linhas da Póvoa e da Trofa, compreende-se que, e pela análise
da matriz PT1, irá ocorrer uma impacto negativo ligeiro nas componentes da Qualidade do ar e dos
recurso hídricos (tomam valores de -6 ou –A), quando comparados com a SR. Esta conclusão poderá ser
confirmada pelo gráfico PT2 que apresenta duas colunas representativas da SR (toma valores neutros), e
a das alterações que ocorrem a implantação da obra (toma valores –A). Os valores apresentados vão de
encontro à conclusão do respectivo RNT que menciona alterações negativas significativas durante a fase
de construção, mas que serão positivas durante a fase de exploração, pois será promovido um meio de
transporte atractivo em termos ambientais.
Pela interpretação da matriz PT2 podemos concluir que foram avaliadas as vertentes Fauna e
Flora, assim como os aspectos Biofísicos.
Apesar do estudo omitir os reflexos que a obra terá nas componentes Faunística e Florística,
pode-se aferir que a introdução de um elemento estranho sobre a SR, influenciará ligeira e
negativamente estas componentes. Esta conclusão vai de encontro à referência efectuada no RNT, no
qual revela que apenas “será afectada parcialmente e no seu extremo” a reserva do Mindelo.
Conclui-se que os maiores impactos irão ocorrer nos aspectos Biofísicos reflexo das
transformações que serão produzidas durante as duas fases do projecto (execução e exploração) que
promovem distúrbios geomorfológicos (escavações/aterros e alteração do uso do solo). Esta
constatação vai de encontro à apresentada no RNT, que denuncia alterações nos aspectos Biofísicos
(ocorrem essencialmente, durante a fase da exploração, embora também existam impactos na fase de
exploração que são “indirectamente imputáveis ao empreendimento, associadas às alterações do uso
do solo”). Podem-se confirmar estes valores no gráfico PT3 que revela 3 colunas que são referentes: à
SR (toma valores neutros), às componentes da Fauna e Flora (-A) e aos aspectos Biofísicos (-B).
Esta conclusão vai de encontro à apresentada no respectivo RNT que apresenta uma eventual
afectação do Aqueduto de Vila do Conde e uma afectação da Alminha, assim como conclui que
Título
15
Nome da disciplina
Ano lectivo
Dissecando a Matriz PT4, que é alusiva à componente Económica operacional, conclui-se que,
pela análise comparativa com a SR, a obra do Metro conduzirá a impactos positivos significativos.
Podem-se confirmar estes valores através da interpretação do gráfico PT5 que revela duas colunas que
são referentes, à SR (toma o valor neutro com uma componente avaliada) e aos efeitos positivos
significativos que advêm no ordenamento do território com a implantação do projecto (toma o valor D
com uma componente avaliada).
Esta conclusão é uma confirmação da interpretação traduzida no RNT que destaca os benefícios
significativos no ordenamento do território.
Em suma, pode-se afirmar pela análise da matriz PT5 que foram avaliadas 16 componentes,
sendo que 8 são relativas à SR, pelo que se conclui que das restantes 8, 2 têm impactos negativos, 4
apresentam impactos negativos moderados e 2 apresentam impactos positivos significativos. Esta
análise também pode ser estabelecida com base no gráfico PT1 que apresenta 4 colunas: 1 que tem 8
elementos avaliados (EA) que toma o valor N (alusivo à SR); 1 com dois EA que toma o valor –B; outra
que, com 4 EA, toma o valor –A; e uma outra que, com 2 EA, toma o valor D.
Esta conclusão vai de encontro à obtida no RNT que considera o empreendimento globalmente
positivo, e demonstra os respectivos impactos quantificados na sua apreciação e as suas implicações
(positiva/negativa).
Através da análise efectuada a partir do gráfico GT1, conclui-se que, em ambos os casos, irão
ocorrer impactos idênticos, sendo que serão beneficiados os aspectos de económico/operacional e
sociológico/cultural (embora para o caso da duplicação da linha da Póvoa/Trofa ocorram impactos
negativos) e alterados de um modo ligeiro e negativo as componentes Físico-química e
Biológica/Ecológica. Salienta-se ainda que, apesar de quantificado, não ficou demonstrado os maiores
impactos negativos inerentes ao corte do serviço ferroviário, que a duplicação da linha da Trofa e da
Póvoa irá produzir.
Deste modo, em síntese prevê-se que o projecto Metro do Porto com expressão nacional,
embora a sua importância seja regional, irá dinamizar o ordenamento do território e fomentar o
desenvolvimento sustentável dos concelhos afectados, promovendo a mobilidade e a independência do
cidadão que assim pode optar por uma maior, e vasta variedade de oferta de transportes, contribuindo
para a descompressão das vias de tráfego e a respectiva diminuição de sinistralidade. No entanto terá
impactos ligeiros e negativos que serão traduzidos essencialmente durante a fase de construção, e que
são específicos de obras com esta dimensão e características. Estas ilações vão de encontro às
conclusões retiradas em ambos os RNT e aos argumentos apresentados na descrição do projecto.
Outras Conclusões:
Com este estudo conclui-se que a altura de cada barra é apenas um reflexo da quantidade de
parâmetros avaliados e que tomam o valor equivalente e que é apresentado no eixo das ordenadas.
Sobressai também que foi possível compreender, na componente prática que uma obra com
estas características apresenta impactos evidentes, sendo que se salientam como, positivos o
crescimento económico, o desenvolvimento sustentável e o ordenamento do território, destacando-se
pela negativa as alterações geomorfológicas, e a mutação das componentes Faunística e Florística.
Título
16
Nome da disciplina
Ano lectivo
#7_BIBLIOGRAFIA:
Título
17
Nome da disciplina
Ano lectivo
Anexos_:
Título
18
Nome da disciplina
Ano lectivo
Anexo_I:
Tabelas técnicas que estabelecem a conformidade do conteúdo
Título
19
Nome da disciplina
Ano lectivo
NOTA: As tabelas são adaptada a partir das listas que permitem determinar a conformidade
Ambiental e são produzidas com base nos critérios de elaboração de RNTs
20
Nome da disciplina
Ano lectivo
III - CONTEÚDO
III.1 - Introdução
Identificação do projecto, da fase em que se encontra e Sim. Apresenta a identificação das 3
do proponente. componentes.
III.2 – Objectivos e justificação
Define o objectivo do Resumo e não do
Descrição dos objectivos e da necessidade do projecto.
projecto.
Antecedentes do projecto e a sua conformidade com os
instrumentos de gestão territorial existentes e em Apresenta estudos anteriores
vigor.
III.3 - Descrição do projecto e das várias alternativas
consideradas
Localização do Projecto Menciona
Concelhos e freguesias. Cartografia a escala adequada, Refere quais os Concelhos e freguesias
com limites administrativos. Localização à escala afectados e apresenta a cartografia
regional e nacional. adequada.
III.4 - Descrição dos elementos do ambiente
significativamente afectados.
Equipamentos e infra-estruturas relevantes
Descreve.
potencialmente afectados no projecto.
Condicionantes, servidões e restrições de utilidade
Faz referência.
pública
Identificação da áreas sensíveis (na definição do artigo
1º do Decreto-Lei nº 69/200) situadas nos concelhos
Não foram identificadas áreas sensíveis
(ou freguesias) de localização do projecto e, se
relevante, a respectiva cartografia
Para cada alternativa estudada, devem ser descritos e
Apresenta as alternativas.
quantificados.
Efluentes, resíduos e emissões previsíveis, nas fases de
construção, funcionamento e desactivação, para os Não quantifica totalmente.
diferentes meios físicos (água, solo e atmosfera);
Caracterização do estado actual do ambiente
susceptível de ser consideravelmente afectado pelo
Caracteriza a Situação de referência, mas
projecto e da sua evolução previsível na ausência deste,
perspectiva-a para 2025. Prevê as alterações
com base na utilização dos factores apropriados para o
a nível ambiental sem o projecto.
efeitos, bem como na inter-relação entre os mesmos,
nas vertentes:
Natural: nomeadamente diversidade biológica, nas suas
componentes fauna e flora; solo; água; atmosfera; Apresenta alterações. São descritas
paisagem; clima; recursos minerais;
Social: nomeadamente a população e povoamento;
património cultural; condicionantes; servidões e
Menciona as alterações sociais resultantes
restrições; sistemas ou redes estruturante; espaços e
da implantação do projecto.
usos definidos em instrumentos de planeamentos;
socioeconómica. Referencia às metodologias utilizadas.
Identificação e descrição e ou quantificação dos
impactos ambientais significativos a diferentes níveis
geográficos (positivos e negativos, directos e indirectos,
Faz referência às alterações resultantes do
secundários e cumulativos, a curto, médio e longo
projecto e apresenta uma classificação dos
prazos, permanentes e temporários) de cada
impactos.
alternativa estudada, resultantes da presença do
projecto, da utilização da energia e dos recursos
naturais, da emissão de poluentes e da forma prevista
Título
21
Nome da disciplina
Ano lectivo
22
Nome da disciplina
Ano lectivo
23
Nome da disciplina
Ano lectivo
24
Nome da disciplina
Ano lectivo
Título
25
Nome da disciplina
Ano lectivo
Anexo_II:
Matriz de resultados apresentados pelo programa RIAM
Título
26
Nome da disciplina
Ano lectivo
Componentes ES RB A1 A2 B1 B2 B3
PC1 Recursos hídricos Ref. 0 N 1 0 1 1 1
PC4 Recursos hídricos -6 -A 1 -1 2 2 2
PC5 Qualidade do ar -6 -A 1 -1 2 2 2
BE3 Qualidade do ar Ref. 0 N 1 0 1 1 1
Componentes ES RB A1 A2 B1 B2 B3
BE1 Fauna Ref. 0 N 1 0 1 1 1
BE2 Flora Ref. 0 N 1 0 1 1 1
BE3 Aspectos Biofísicos Ref. 0 N 1 0 1 1 1
BE4 Fauna -5 -A 1 -1 2 2 1
BE5 Flora -5 -A 1 -1 2 2 1
BE6 Aspectos Biofísicos -14 -B 1 -2 3 2 2
Componentes ES RB A1 A2 B1 B2 B3
SC2 Patrimoniais Ref. 0 N 1 0 1 1 1
SC3 Patrimoniais 0 N 1 0 1 1 1
PC3 Socioeconómico Ref. 0 N 2 0 1 1 1
PC6 Socioeconómico 36 D 2 2 3 3 3
27
Nome da disciplina
Ano lectivo
Componentes ES RB A1 A2 B1 B2 B3
EO1 Ordenamento do território Ref. 0 N 2 0 1 1 1
EO2 Ordenamento do território 36 D 2 2 3 3 3
Resultados Sumários
Título
28
Nome da disciplina
Ano lectivo
Componentes ES RB A1 A2 B1 B2 B3
PC1 Recursos hídricos Ref. 0 N 1 0 1 1 1
PC4 Recursos hídricos -6 -A 1 -1 2 2 2
PC5 Qualidade do ar -6 -A 1 -1 2 2 2
BE3 Qualidade do ar Ref. 0 N 1 0 1 1 1
Matriz P-T 1 – Resultados da componente Físico-química da duplicação das linhas da Povoa e da Trofa (programa
RIAM)
Componentes ES RB A1 A2 B1 B2 B3
BE1 Fauna Ref. 0 N 1 0 1 1 1
BE2 Flora Ref. 0 N 1 0 1 1 1
BE3 Aspectos Biofísicos Ref. 0 N 1 0 1 1 1
BE4 Fauna -5 -A 1 -1 2 2 1
BE5 Flora -5 -A 1 -1 2 2 1
BE6 Aspectos Biofísicos -14 -B 1 -2 3 2 2
Matriz P-T 2 - Resultados da componente Biológica Ecológica da duplicação das linhas da Povoa e da Trofa
(programa RIAM)
Componentes ES RB A1 A2 B1 B2 B3
SC2 Patrimoniais Ref. 0 N 2 0 1 1 1
SC3 Patrimoniais -16 -B 2 -1 3 3 2
PC3 Socioeconómicos Ref. 0 N 2 0 1 1 1
PC6 Socioeconómicos 36 D 2 2 3 3 3
Matriz P-T 3 - Resultados da componente Sociológica – Cultural da duplicação das linhas da Povoa e da Trofa
(programa RIAM)
Título
29
Nome da disciplina
Ano lectivo
Componentes ES RB A1 A2 B1 B2 B3
EO1 Ordenamento do território Ref. 0 N 1 0 1 1 1
EO2 Ordenamento do território 36 D 2 2 3 3 3
Matriz P-T 4 - Resultados da componente Económica – Operacional da duplicação das linhas da Povoa e da Trofa
(programa RIAM)
Resultados Sumários
Matriz P-T 5 - Resultados Sumários da duplicação das linhas da Povoa e da Trofa (programa RIAM)
Título
30
Nome da disciplina
Ano lectivo
Anexo_III:
Gráficos dos resultados
Título
31
Nome da disciplina
Ano lectivo
32
Nome da disciplina
Ano lectivo
Gráfico P T 1 - Representação dos Impactos das Linhas da Póvoa e Trofa (Programa RIAM)
33
Nome da disciplina
Ano lectivo
Gráfico G.T. 1 – Quantificação dos Impactos para as Linhas em estudo (Programa RIAM)
Título
34
Nome da disciplina
Ano lectivo
Anexo_IV:
Anotações do(s) Projecto(s)
Título
35
Nome da disciplina
Ano lectivo
DESCRIÇÃO DO PROJECTO:
Gondomar:
"O projecto em avaliação diz respeito ao Estudo Prévio do prolongamento da linha C entre Campanhã e
Gondomar, integrado na extensão do sistema do Metro do Porto. O proponente é a sociedade Metro do
Porto SA. (...) A entidade competente para a autorização e licenciamento é o ministério das obras
públicas, transportes e habitação." (página 4 do Estudo Prévio do prolongamento da linha C entre
Campanhã e Gondomar).
Trofa\Póvoa:
"O projecto em avaliação diz respeito ao Estudo Prévio da duplicação das linhas da Póvoa e da Trofa a
integrar na primeira fase do Metro do Porto. O proponente é a sociedade Metro do Porto SA. (...) A
entidade competente para a autorização e licenciamento é o ministério das obras públicas, transportes
e habitação." (página 5 do Estudo Prévio da duplicação das linhas da Póvoa e da Trofa).
Gondomar:
PC5 - Qualidade do ar
" (…) ocorre na fase de construção (...), nomeadamente no que respeita à degradação qualitativa do ar
e dos seus recursos hídricos em função (...)" (pág.17)
36
Nome da disciplina
Ano lectivo
BE4 - Fauna
Omisso
BE5 - Flora
Omisso
SC3 - Patrimoniais
“ (...) Referem-se algumas situações relacionadas com valores ecológicos, patrimoniais ou áreas de uso
condicionado, pontualmente ocorrentes ao longo do traçado desta linha" (pág. 18)
PC6 - Socioeconómicos
" (...) destacam-se os impactos em termos da socioeconomia e ordenamento de território os quais,
ainda que assumindo, nesta fase, algumas dinâmicas negativas, relacionadas com aspectos de
integração urbanística e ambiental e com aspectos de ordenamento de território, serão na generalidade
positivos e significativos, em virtude dos benefícios próprios associados à natureza do
empreendimento." (pág. 18)
37
Nome da disciplina
Ano lectivo
Trofa\Póvoa:
PC5 - Qualidade do ar
" (…) ocorre na fase de construção (...), nomeadamente no que respeita à degradação qualitativa do ar e
dos seus recursos hídricos em função (...)" (pág.18)
BE4 - Fauna
Omisso
BE5 - Flora
Omisso
SC3 - Patrimoniais
Eventual afectação Aqueduto de Vila do Conde
Afectação da Alminha (fig. A.2)
Título
38
Nome da disciplina
Ano lectivo
PC6 - Socioeconómicos
"Outro aspecto mais negativo identificado para a fase de construção, respeita ao corte do actual serviço
ferroviário de passageiros nestas linhas, assumindo a maior magnitude e significância no cômputo do
projecto dos impactos do empreendimento" (pág. 18) "Na fase de Exploração, os principais impactos
identificados serão positivos, com uma área de influência espacial e temporal consideravelmente mais
vasta e estarão claramente associados às dinâmicas positivas e aos benefícios sociais económicos e
ambientais (...) destacam-se os impactos em termos da socioeconomia e ordenamento de território os
quais, ainda que assumindo, nesta fase, algumas dinâmicas negativas, relacionadas com aspectos de
integração urbanística e ambiental e com aspectos de ordenamento de território, serão na generalidade
positivos e significativos, em virtude dos benefícios próprios associados à natureza do
empreendimento." (pág. 19)
Título
39