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[TÍTULO]

Trabalho realizado no âmbito da disciplina XPTO, elaborado pelo


grupo X, e que pretende quantificar os Impactos inerentes ao
projecto Metro do Porto para áreas distintas, estabelecendo uma
análise comparativa entre dois Resumos Não Técnicos.

Gondomar _ Póvoa do Varzim _ Trofa


Nome da disciplina
Ano lectivo

ÍNDICE:

Pág.
#1_Apresentação da equipa e objectivos 3
#2_Enquadramento geral 3
#3_Descrição do projecto 7
#4_Casos de estudo 11
#4.1_Prolongamento da Linha C: Campanhã – Gondomar 11
#4.2_Duplicação das linhas da Povoa e da Trofa 11
#5_Metodologia Adoptada 12
#6_Discussão e conclusão dos resultados 13
#7_Bibliografia 17
Anexos
Anexo I – Tabelas técnicas que estabelecem a conformidade do
conteúdo
Anexo II – Matriz de resultados apresentados pelo programa RIAM
Anexo III – Gráfico dos resultados
Anexo IV – Anotações do(s) projecto(s)

Título

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Ano lectivo

#1_APRESENTAÇÃO DA EQUIPA E OBJECTIVOS:

O presente trabalho será elaborado pela equipa denominada por X, e tem por objectivo
estabelecer uma análise comparativa entre dois Resumos não Técnicos (RNT), elaborados no
seguimento do Estudo de Impactos Ambientais (EIA), elaborado pela mesma empresa (COBA), no
âmbito do projecto metro do Porto.

Debruçar-se-á sobre a vertente técnica, qualitativa e quantitativa, e tem por objectivo


determinar a sua viabilidade técnica e quantificar os impactos inerentes ao projecto, para áreas (linhas)
distintas (Trofa, Póvoa e Gondomar).

Versará ainda sobre uma componente teórica sobre a Avaliação de Impactos Ambientais (AIA),
assim como terá uma breve descrição histórica sobre o projecto em causa.

Este estudo é desenvolvido como um elemento de avaliação, para a disciplina de XPTO, pelo
que a equipa será constituída por alunos do º ano do curso de XPTO da Universidade YTZ cujos
elementos são:

#2_ENQUADRAMENTO GERAL:

A avaliação de impacto ambiental (AIA), segundo o decreto-lei 69/2000 é um instrumento de


carácter preventivo da política do ambiente, sustentado na realização de estudos e consultas, com
efectiva participação pública e análise de possíveis alternativas, que tem por objecto a recolha de
informação, identificação e previsão dos efeitos ambientais de determinados projectos, bem como a
identificação e propostas de medidas que evitem, minimizem ou compensam esses efeitos, tendo em
vista uma decisão sobre a viabilidade da execução de tais projectos e respectivas pós-avaliações.

O processo de AIA desenvolve-se em seis fases fundamentais, sendo elas: selecção dos
projectos, definição do âmbito (facultativo), estudo de impacto ambiental (EIA), apreciação técnica do
EIA, decisão – DIA (declaração de impacto ambiental) e pós-avaliação como se pode ver na seguinte
figura.

Título

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Selecção de
projectos

Consulta pública Definição de


(facultativo). Âmbito do EIA

Elaboração do
EIA

Apreciação
Consulta pública. técnica do EIA

Decisão – DIA
(declaração
do impacto
ambiental)

Proponente apresenta
Relatório de
conformidade
ambiental do
projecto de
execução
RECAPE

Sujeita-se ao
Parecer da CA
(comissão de
avaliação)
A entidade licenciadora
emite a licença ambiental.
Pós avaliação
Consulta pública.
Título

Figura 1 - Procedimento de AIA

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A participação pública é uma componente fundamental do processo de AIA, contudo esta não é
tratada como uma fase do processo, já que tem um carácter contínuo de acompanhamento deste,
intervindo em três fases distintas: a definição do âmbito caso este exista, a apreciação técnica e a pós-
avaliação. A consulta pública é a da responsabilidade da APA (agência portuguesa do ambiente).

A primeira fase deste processo consiste em averiguar se o projecto está ou não sujeito a AIA. As
listas de projectos sujeitos a AIA estão descritas dos anexos I e II do decreto-lei 69/2000, onde se
incluem projectos como Refinarias de petróleo, infra-estruturas de transporte, indústrias químicas,
entre outros. Deste modo, qualquer proponente pode verificar imediatamente se o projecto que
pretende realizar está ou não sujeito a AIA. Apesar do projecto constar na lista, poderá haver uma
dispensa do procedimento de AIA se assim o ministro ambiente o entender (ou governo), como foi por
exemplo o caso Entre-os-rios.

A segunda fase do processo é facultativa e envolve a participação pública, trata-se da definição


do âmbito. O objectivo da definição do âmbito é identificar as possíveis questões que deverão ser
tratadas e analisadas no EIA, em função dos impactos, positivos ou negativos, que se antecipem virem a
ser mais importantes, permitindo assim o correcto planeamento do EIA. Como se vê, apesar de
facultativa, esta fase é de extrema importância no processo de AIA.

A terceira fase do processo é a elaboração do EIA que é da responsabilidade do proponente,


este constitui o documento de maior visibilidade de todo o processo de AIA. O seu objectivo é clarificar
de modo devidamente justificado, com clareza e imparcialidade, os diversos impactos do projecto, de
sinal positivo ou negativo, as medidas de minimização de impactos propostas, a significância dos efeitos
e as preocupações do público interessado. A estrutura de um EIA deverá conter no mínimo as seguintes
componentes:

 Descrição do projecto, sobretudo as suas componentes susceptíveis de causarem


impactos ambientais;
 Descrição de estado actual do ambiente, ou seja do estado antes de se efectuar o
projecto;
 Analise dos impactos, identificando e prevendo os possíveis efeitos do projecto, no
horizonte do projecto;
 Medidas de minimização e gestão dos impactos, de forma a definir as medidas
necessárias para evitar, reduzir ou compensar os impactos negativos;
 Descrição e programas de monitorização previstos nas fases de construção,
funcionamento e desactivação;
 Resumo não técnico (documento com maior divulgação do EIA), com linguagem
acessível ao público.

O resumo não técnico como foi já referido anteriormente, é o documento de maior divulgação
do EIA, que tem por objectivo permitir uma informação correcta, simples e fácil ao publico interessado
sobre um dado projecto, incluindo cidadão comum, organizações não governamentais, políticos,
comunicação social, entre outros.

O resumo não técnico deve conter:

 Descrição compreensiva do projecto, ou seja, identificação do projecto e do


proponente, descrição do projecto e das alternativas, se existir, com respectiva localização em mapa
 Descrição compreensiva dos impactos, ou seja, identificação dos impactos positivos e
negativos
 Identificação das medidas minimizadoras e/ou compensatórias dos impactos negativos
Título

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Este documento deverá ser fornecido em formato de papel (folhetos, pequenas brochuras) e
em formato digital, via Internet por exemplo.

Recomenda-se a adopção dos critérios de Boa Prática para a elaboração e avaliação de resumos
não técnicos.

A quarta fase, a fase de apreciação técnica, tem como objectivo determinar se o EIA cumpre os
requisitos legais, se constitui uma apreciação satisfatória das propostas e se contém a informação
técnica requerida para a decisão. A apreciação técnica é da responsabilidade da autoridade de AIA, que
para o efeito nomeia uma comissão de avaliação para avaliar o EIA sob o ponto de vista técnico,
procedendo à revisão do âmbito do EIA, apreciando a sua conformidade em relação aos requisitos legais
e aos termos de Referência, e verificando a legibilidade do EIA por não técnicos, em particular no que
respeita ao resumo não técnico. Nesta fase, o projecto ainda não está aprovado, foi apenas apreciada a
sua conformidade com o exigido. A participação pública e os resultados da apreciação técnica deverão
convergir na preparação do parecer final, que é da responsabilidade da comissão de avaliação.

A quinta fase, a decisão (declaração de impacto ambienta - DIA) tem o objectivo de aprovar ou
rejeitar o projecto e em caso de aprovação, estabelecer os termos e as condições da sua concretização.
Para o projecto poder ser efectuado, a DIA deverá ser favorável ou condicionalmente favorável, caso a
DIA seja desfavorável, o projecto nunca poderá ser efectuado. A DIA poderá ocorrer em fases de estudo
prévio, anteprojecto ou projecto de execução, consoante a fase do projecto em que se desencadeie o
processo de AIA.

A sexta e última fase do processo, é a pós-avaliação que visa assegurar os termos e condições
de aprovação do projecto, tal como estabelecidas no DIA, estejam efectivamente a serem compridas. Na
pós-avaliação existe consulta pública, e esta deve incluir programas de monitorização e auditorias para
avaliar os impactos ambientais do projecto, nomeadamente monitorizar a resposta do sistema
ambiental aos efeitos produzidos pela presença do projecto e a eficácia das medidas de minimização e
de gestão ambiental adoptadas, bem como avaliar a necessidade de adoptar medidas de gestão
ambiental mais eficazes.

Por fim, convém salientar os intervenientes do processo de AIA, que são o proponente (é a
pessoa individual ou colectiva, privada ou publica, que formula o pedido de licenciamento do projecto),
a entidade licenciadora ou competente para a autorização, Autoridade de AIA (APA - agência portuguesa
ambiente), comissão de avaliação (grupo de técnicos especializados responsáveis pela apreciação
técnica do processo de AIA) e publico interessado (participação publica).

Projectos de infra-estrutura de transporte ferroviário

Os projectos de infra-estruturas de transporte ferroviários estão sujeitos a AIA, já que constam


do anexo I do decreto-lei 69/2000. Este tipo de projecto, tais como todos os projectos, traz impactos
positivos e negativos. Dos Impactos negativos destacam-se o efeito barreira que este provoca, a
deslocalização das actividades, poluição sonora (ruído), produção/transformação de electricidade, risco
de incêndio e impactos durante a execução da obra e estaleiro. Todavia, estes projectos garantem a
autonomia do cidadão em relação ao automóvel; incentivam a utilização de meios de transportes
ecológicos, e por isso são mais atractivos ambientalmente; promovem o desenvolvimento
Local/Regional/Nacional incentivando ao crescimento sustentável; beneficiam o ordenamento do
território (apesar dos constrangimentos), promovendo a economia; ampliam a variedade de meios de
transporte; e podem reduzir a sinistralidade rodoviária, favorecendo assim a circulação, com evidentes
melhorias ambientais, temporais e operacionais. Compreende-se assim que, pelo que se pode constatar,
existem variadíssimos benefícios com este tipo de projecto, que serão classificados por Impactos
Positivos.
Título

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Assim, e porque é necessário minimizar os Impactos negativos inerentes e associados a estes


empreendimentos, tentando garantir que os interesses das pessoas, autarquias e países, sejam
satisfeitos e preservados, promovem-se um conjunto de medidas mitigadoras que procuram satisfazer
este pressuposto, o de MÁXIMO LUCRO AMBIENTAL. Deste modo adoptam-se algumas medidas como
são, por exemplo (p.e.) a instalação de saídas ecológicas para os animais ao longo das vias-férreas, a
colocação de barreiras acústicas nos pontos mais sensíveis dos traçados, o desenvolvimento de planos
de sementeira e de arborização para a conveniente integração paisagista da obra.

#3_DESCRIÇÃO DO PROJECTO:

O Metro do Porto é um sistema de transportes públicos do Porto, que consiste numa rede
ferroviária electrificada subterrânea no centro do Porto e à superfície na periferia.

É um projecto inovador de magnitude Nacional, com uma significância regional, que permite o
desenvolvimento sustentável de uma vasta área carenciada em infra-estruturas de transporte. Tem
deste modo implícito, elevados benefícios sociais e ambientais, pois garante a autonomia do cidadão
relativamente ao automóvel, aumenta a variedade de oferta de transportes, aumentando assim em
quantidade, mas essencialmente, em qualidade a oferta de transportes públicos disponíveis, não só na
cidade do Porto, mas em toda a sua área metropolitana.

A sua relevância é traduzida também no reaproveitamento da rede do eléctrico, projecto


desenvolvido durante o Porto 2001, mas que se encontra estagnado, promovendo assim alternativas
económicas e variadas a infra-estruturas existentes, integrando-as, ampliando a oferta de transporte
que, por sua vez irá garantir a redução da frota automóvel e por conseguinte a diminuição da
sinistralidade rodoviária, sendo que se prevê a diminuição da pressão de estacionamento no centro da
cidade.

É, por isso, um projecto de elevada dimensão que potencia a qualidade de Vida na segunda
área metropolitana mais importante do país, garante a mobilidade, promove a qualidade ambiental,
diminui o tempo de transporte assim como a carga de poluição atmosférica e sonora, garantindo ainda
uma redução nos consumos de energia.

A rede de Metro recente é repartida em 5 linhas (com 6 serviços, incluindo um serviço


expresso) e possui um total de 70 estações distribuídas por 60 km de linhas comerciais duplas (figura 2),
em que apenas 8 km da rede é enterrada e o restante à superfície. A rede está espalhada por seis
concelhos da área metropolitana do Grande Porto (Porto, Maia, Vila Nova de Gaia, Matosinhos, Póvoa
de Varzim e Vila do Conde). Título

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Figura 2 - Rede actual das Linhas do Metro do Porto

A título de curiosidade, ilustra-se na tabela 1 uma resenha histórica com os principais


acontecimentos.

Tabela 1 - Acontecimentos importantes acerca do Metro do Porto


É apresentado o estudo «Transporte Colectivo em Sítio Próprio», realizado pelo
STCP. Primeiro documento que propõe o metro ligeiro como solução para os problemas de
mobilidade na Área Metropolitana do Porto.
O Conselho de Ministros aprova a constituição da empresa Metro do Porto, S.A.,
1992 enquanto entidade concessionária do serviço público de metropolitano ligeiro na Área
Metropolitana do Porto.
A Metro do Porto, S.A. é formalmente constituída. A estrutura accionista é a
seguinte: Área Metropolitana do Porto, 80%; CP, 15%; Metro de Lisboa, 5%. O Conselho de
1993
Administração é composto pelo Presidente da Câmara do Porto, da Junta Metropolitana do
Porto, pelo Presidente da Câmara da Maia e vice-presidente da Junta Metropolitana.
É lançado o Concurso Público Internacional de Pré-Qualificação para a concepção,
1994 construção, equipamento e operação do Sistema de Metro Ligeiro da Área Metropolitana
do Porto.
 É apresentada a Solução de Referência do Sistema de Metro Ligeiro da
Área Metropolitana do Porto, efectuada pelo Metro do Porto, S.A., documento que
define a rede de metro, constituída por quatro linhas e cerca de 70 km de extensão, na
1996 sua forma final;
 Abertura das propostas concorrentes ao Concurso Público Internacional.
Os consórcios “Normetro “e “Metropor” são seleccionados para a última fase do
concurso.
1998  O Banco Europeu de Investimentos aprova um financiamento de 109
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milhões de contos para o projecto do Metro do Porto;


 São assinados entre Governo, Metro do Porto, Área Metropolitana do
Porto, “Normetro” e Banco Europeu de Investimento, os contratos para a concepção,
construção, equipamento e operação do Metro do Porto.
É formalmente aberta a primeira frente de obra do Metro do Porto, com a
1999
instalação do primeiro estaleiro, em Campanhã.
 Início das operações de betonagem na obra da Ponte do Infante, na
margem esquerda do Douro, em Vila Nova de Gaia. O Metro do Porto é responsável pela
edificação desta nova travessia rodoviária sobre o Rio Douro, dado que o tabuleiro
superior da Ponte Luiz I passará a ser utilizado, em exclusivo, para a circulação do metro;
2000  Desmontagem da Arca d’Água, achado arqueológico descoberto nas
obras de construção da Estação do Campo 24 de Agosto, para posterior reconstrução no
átrio interior da mesma estação;
 Entra em funcionamento a tuneladora, começando a perfurar o túnel de
2,3 km que irá ligar Campanhã à Trindade.
 O Metro do Porto recebe o primeiro veículo da sua frota: o Eurotram;
2001  Início oficial dos testes ao veículo do Metro do Porto, no percurso
compreendido entre o PMO de Guifões e a Avenida Vasco da Gama.
 É encerrada a circulação ferroviária nas linhas da CP da Póvoa e da Trofa,
de modo a que possam ser iniciadas a obras de construção do canal do Metro. Trata-se
do fim do ciclo do comboio e o princípio do ciclo do Metro.
 Fica concluída a escavação do primeiro túnel do Metro do Porto, entre
Campanhã e a Trindade, com 2,3 quilómetros de extensão;
 Termina a operação experimental do Metro do Porto. Durante 19
2002
semanas e mais de 100 mil quilómetros, cerca de 700 mil passageiros testaram o novo
transporte;
 É inaugurada a Linha A (Azul) e o Sistema de Metropolitano da Área
Metropolitana do Porto;
 A Ponte do Infante já liga as duas margens do Rio Douro. Inicia-se o
processo de betonagem do arco da ponte.
 O Metro do Porto recebe o prémio "Deal of the Year" da Asset Finance,
que premia a operação de leasing sobre o material circulante;
 Inauguração da Ponte do Infante, uma obra do Metro do Porto que
constitui a sexta travessia sobre o Rio Douro entre o Porto e Vila Nova de Gaia;
 Início das obras de construção da Linha Amarela (D), em Vila Nova de
2003
Gaia;
 Entram em operação, pela primeira vez, os veículos duplos do Metro do
Porto;
 Conclusão do Túnel Salgueiros/Trindade e do Túnel Trindade/Ponte. Estão
escavados todos os túneis, da primeira fase da rede, com quase 7 quilómetros.
 O Fundo de Coesão da União Europeia aprova o projecto de ligação do
Aeroporto Francisco Sá Carneiro à linha da Póvoa, em via dupla, permitindo a ligação do
sistema de metro ligeiro à rede transeuropeia de transportes. A comparticipação
comunitária neste projecto foi de cerca de 74 milhões de euros;
 Inauguração da extensão da Linha Azul (A), entre a Trindade e o Estádio
2004 do Dragão, com abertura das estações do Bolhão, Campo 24 de Agosto, Heroísmo,
Campanhã e Estádio do Dragão;
 Tem início o Campeonato da Europa de Futebol, que se realiza em
Portugal. O Metro do Porto é responsável pelo transporte de cerca de 30% dos
espectadores que assistem aos jogos disputados no Estádio do Bessa e no Estádio do
Dragão.
2005  Arranca a construção da Linha E (Violeta), que vai ligar o Aeroporto
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Internacional Francisco Sá Carneiro ao Estádio do Dragão;


 Abertura da Linha B (Vermelha), entre o Estádio do Dragão e Pedras
Rubras. O Metro do Porto funciona assim em rede, disponibilizando 23 km de linhas em
operação. O concelho da Maia passa, pela primeira vez, a ser servido pelo Metro;
 Abertura da Linha C (Verde), entre o Estádio do Dragão e o Fórum Maia.
A rede do Metro passa a contar com três linhas e uma extensão global superior a 29 km;
 É inaugurada e aberta à exploração comercial a Linha D (Amarela), a
maior linha do Metro do Porto.
 Inauguração da Linha E (Violeta), ligando a Estação Aeroporto à Estação
Estádio do Dragão. Pela primeira vez em Portugal, um aeroporto é servido por uma rede
de Metro;
 Abertura dos segmentos Pólo Universitário/IPO/Hospital de S. João, da
2006
Linha Amarela (D), e Fórum Maia/ISMAI, da Linha Verde (C);
 Abertura do segmento Pedras Rubras/Póvoa de Varzim da Linha
Vermelha (B), que ficou totalmente concluída, aumentando a rede em mais de 17,2 km e
15 novas estações.

Para além das 5 Linhas actualmente existentes, está prevista a execução de mais duas novas
Linhas, a Linha F (Rosa) com segmento Leça da Palmeira/Casa da Música e a Linha G (Laranja) com
segmento Casa da Música/Santo Ovídio, sendo prevista a respectiva inauguração em 2010 e 2009.

Actualmente o consórcio da empresa Metro do Porto, S.A., com um capital social de 5 000 000
euros (€), é formado e estruturado como mostra o gráfico 1.

10% 5%0,0007% Area metropolitana do


Porto(AMP)

STCP-Sociedade de
Transportes Colectivos
do Porto,S.A.
25% Estado Português
59,90%

CP-Caminhos de Ferro
Portugueses; E.P.

Gráfico 1 - Estrutura Societária da empresa Metro do Porto, S.A.

Alguns técnicos defendem que o Metro do Porto deveria ser definido como um eléctrico
rápido, devido ao facto dos veículos utilizados (Eurotram) estarem preparados para co-circulação em
meio rodoviário e pedonal e não circularem apenas em meio subterrâneo.

O Metro do Porto foi considerado por muitos um projecto irrealizável, foi considerado o maior
projecto de construção da União Europeia, devido à construção simultânea de várias linhas, num
projecto de cinco linhas com 60 quilómetros de extensão.
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#4_CASOS DE ESTUDO:

#4.1_Prolongamento da Linha C: Campanhã – Gondomar:

O caso de estudo é referente ao Resumo não Técnico apresentado a consulta pública e


elaborado pela empresa COBA (Consultores de Engenharia e Ambiente), referente ao estudo prévio do
prolongamento da linha C entre Campanhã e Gondomar.

O projecto apresentado e sujeito a estudo é justificado pela necessidade de alargar a extensão


do empreendimento a concelhos vizinhos, integrando-os. Esta expansão, que tem um claro interesse
para as autarquias e os seus habitantes, irá permitir o alargamento da oferta, e tornará mais abrangente
a rede do Metro. Servirá ainda como um motor propulsor, pois os dividendos inerentes permitirão
dinamizar a economia local.

Assim, dado o impacto regional que o empreendimento possui, beneficiando todos os


concelhos limítrofes em termos de mobilidade, mas prejudicando aqueles que, como público
interessado, poderão sofrer prejuízos materiais, morais ou financeiros, optou-se por abordar este
projecto, de modo a compreender a magnitude e significância destes impactos, assim como a qualidade
da informação contida no resumo, confirmando deste modo se vai de encontro às necessidades e
expectativas do público-alvo/interessado.

#4.2_Duplicação das linhas da Povoa e da Trofa:

O caso de estudo é referente ao Resumo não Técnico apresentado a consulta pública e


elaborado pela empresa COBA (Consultores de Engenharia e Ambiente), referente ao estudo prévio da
duplicação das linhas da Povoa e da Trofa.

Os argumentos apresentados e que justificam o projecto são semelhantes aos evidenciados


para a linha de Gondomar, embora o que se pretenda compreender são os benefícios inerentes em
termos de segurança, tempo e serviços que a duplicação da linha acarreta, quando em comparação com
o projecto inicial (uma só linha).

Este projecto pretende ainda dinamizar a vertente turística, e vai de encontro às pretensões
das entidades, e população local que pretendem garantir soluções efectivas e definitivas, beneficiando
do menor número de impactos que uma obra acarreta, quando comparada com duas fases de obras
distintas.

A abordagem de estudos idênticos elaborados pela mesma empresa serve para compreender a
metodologia adoptada pela empresa em documentos com estas características, assim como para
detectar se existe uma abordagem diferente consoante o público-alvo/interessado, adaptando assim o
conteúdo do documento apresentado.

Com a análise de dois projectos semelhantes pretende-se assimilar, e interpretar numa


vertente prática, quais os factores ambientais implicados em obras com estas características, assim
como detectar aqueles que sofrem maior impactos.
Título

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#5_METODOLOGIA ADOPTADA:

Dada a importância da informação, pois é o seu conteúdo que permite, ao público em geral e
aos técnicos, perceberem as implicações que determinado projecto irá ter num dado local, e de modo a
estabelecer a base comparativa, os Resumos Não Técnicos (RNT) serão analisados sobre esta temática.
Esta opção irá permitir quantificar e classificar o seu conteúdo.

Assim, e para garantir este pressuposto serão preenchidas umas tabelas que, mediante
questões objectivas, permitem quantificar a informação disponível em cada elemento a avaliar.

As tabelas são uma ferramenta que servem de suporte à Declaração de Impactos Ambientais
(DIA) que, embora estejam vocacionadas para um universo mais abrangente, a sua realidade será
adaptada para o elemento em estudo (RNT), no sentido de se retirarem ilações fiáveis, com conteúdo
simples, que permitem atingir uma interpretação crítica e uma conclusão construtiva. Deste modo,
serão adaptadas tendo como base os critérios de elaboração dos Resumos Não Técnicos.

Para quantificar os impactos, e de modo a garantir uma observação imparcial e objectiva, será
utilizada a ferramenta informática Matriz de Avaliação Rápida de Impacto (RIAM em inglês), que
permite comparar numa matriz os impactos comuns, identificados e inerentes a cada projecto, definidos
por critérios padronizados, e que, apesar da quantificação ser subjectiva, porque é dependente de quem
analisa, da sua experiência e interpretação, garante resultados fiáveis ponderados e objectivos.

A quantificação é traduzida por uma pontuação ambiental (Environmental Score (ES)) que toma
valores negativos, neutros e positivos, e pode ser numérica ou alfanumérica, cujo valor é obtido através
do produto ponderado entre elementos de dois Grupos diferentes (A e B). Estes grupos apresentam a
seguinte denominação:

 Grupo A: Critérios importantes que, de forma individual, podem alterar a pontuação


ambiental;
 Grupo B: Critérios relevantes, mas que individualmente não podem alterar a
pontuação ambiental.

A interpretação dos resultados obtidos é determinada pela tabela 2, ou ainda pelos gráficos
apresentados que são um reflexo destes, mas que permitem ter uma percepção visual destes valores.

Tabela 2 – Intervalos de valores utilizados na RIAM (artigo RIAM)


Título

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Salienta-se que, como serão analisados estudos para áreas distintas, e de modo a estabelecer
uma base comparativa eficiente, para garantir uma interpretação objectiva dos resultados, serão
abordados, para cada caso, a Situação de Referência (SR), dentro da própria Matriz. No entanto, estes
valores serão meramente indicativos e tomarão, como é de esperar valores neutros. A adopção desta
técnica irá permitir comparar os impactos que o empreendimento terá, para o local em estudo, assim
como uma interpretação dos dados para as áreas de intervenção, permitindo deste modo perceber a
amplitude que os impactos terão a nível local e regional.

Ressalva-se ainda que, quando omisso, o impacto será quantificado com base na experiência
adquirida pelos elementos responsáveis pelo trabalho, sendo que serão baseados nas implicações
inerentes a uma obra com estas características e envergadura.

#6_DISCUSSÃO E CONCLUSÃO DOS RESULTADOS:

Pela interpretação das tabelas G1 e TP1 conclui-se que a informação contida nos resumos é
consentânea com os “Critérios de elaboração dos Resumos Não Técnicos”, pelo que não foram
detectadas incoerências relevantes.

Percebe-se o cuidado na adopção destes princípios, embora se compreenda também que


alguns pontos são abordados de um modo leviano.

No entanto, salientam-se algumas premissas que poderiam ser alteradas nomeadamente ao


nível da quantificação de impactos e da linguagem adoptada.

A linguagem padronizada transmite uma imagem standarizada dos ambientes estudados, sendo
que deste modo podem ser integrados em qualquer situação de referência e não descrevem
convenientemente o caso em estudo.

Evidencia-se também que a base comparativa estabelece-se para uma previsão futura de
resultados. Esta decisão é consciente pois permite estabelecer uma comparação estimada sobre a
mesma base, embora, os resultados da SR sejam sempre subjectivos. Deste modo, torna-se, para o
cidadão comum, difícil a interpretação destes valores, pois perspectiva-os para uma realidade distante,
e por isso abstracta. Assim, são quantificadas duas realidades desconhecidas, a de referência (para o
ano de 2025), e a futura (com a implantação da obra), o que por si só implica um erro de previsão, e
potencia ilações subjectivas, e de difícil percepção para o público em geral, ignorando assim o contexto
objectivo do Resumo.

A análise dos dois RNT em estudo, permite ainda concluir que a linguagem apesar de cuidada é
de difícil compreensão para o cidadão comum, sendo também discutível o modo como são
apresentados os resultados dos impactos, pois não permite aferir com certeza a sua
magnitude/significância. A percepção destes é orientada por um critério subjectivo, resultante da
interpretação do texto contido nos resumos, e ignora os princípios objectivos, e perceptíveis para Todos,
para os quais devem estar orientados. Esta conclusão também é confirmada pelo pequeno inquérito
efectuado que revela que a maioria das pessoas inquiridas, afirmam que “algumas palavras são
confusas” e que “não se percebe o que vai acontecer”. Reforça-se que algumas das pessoas consultadas
serão directamente influenciadas pelo projecto, pelo que se exigia uma compreensão real dos Impactos
que a obra Metro do Porto irá produzir.

Por último menciona-se que, não há uma adaptação da linguagem de acordo com o público-
alvo/interessado, apesar de, neste caso, tendo em conta a similaridade das zonas em estudo e das
pessoas envolvidas, não é possível aferir correctamente sobre este critério.
Título

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Em suma, ambos os resumos estão em conformidade com os critérios estipulados para a sua
correcta elaboração, apresentado as mesmas vantagens e lacunas, sendo que se salienta pela negativa a
linguagem, que apesar de coerente e cuidada, é padronizada, e se salientam os princípios orientadores
pelos quais são elaborados.

Interpretação e conclusão dos resultados dos Impactos Ambientais considerados.

Através da análise da matriz G 1 conclui-se que, quando comparados com a SR, os recursos
hídricos, e a qualidade do ar, são afectados de um modo ligeiro, ou seja o impacto resultante da
implantação da obra é negativo, embora que ligeiro. Esta conclusão pode também ser detectada através
a interpretação do gráfico G.2, que apresenta duas barras., uma neutra (referente à SR) e uma outra que
se encontra à esquerda desta e que toma o valor de -A. Este valor vai de encontro à conclusão
apresentada no RNT (Prolongamento da linha de C), no qual refere que as alterações resultantes com a
introdução da obra são significativas, mas apenas na fase de construção, sendo que, (durante a fase de
exploração) ocorrem benefícios directos na qualidade do ar, reflexo da promoção da utilização de um
transporte ambientalmente positivo.

No que concerne à componente Biológica Ecológica, para o mesmo estudo, conforme se pode
constatar com a matriz G.2 foram avaliadas as vertentes da Fauna e Flora, assim como os aspectos
Biofísicos.
Deste modo, porque não é mencionado no RNT, os valores apresentados são um reflexo das
alterações que ocorrem, embora que ligeiras, na componente holística e faunística, resultantes da
implantação de um elemento estranho sobre a SR. A denominação ligeira é demonstrativa da pouca
significância que estas componentes têm a nível local, pois não foram reveladas espécies com algum
interesse.

Conclui-se que a maior alteração vai ocorrer nos aspectos Biofísicos, pois estarão sujeitos a
elevadas mutações durante a fase de construção, sendo que a alteração da geomorfologia a longo prazo
será também um reflexo da modificação do uso do solo. Esta alteração é resultante do próprio projecto
e de todos os efeitos cumulativos em termos de desenvolvimento que este acarreta.

Esta conclusão pode ser facilmente retirada pela interpretação do gráfico G2 que demonstra a
SR (toma valores neutros para os três elementos em estudo) e as alterações que irão ocorrer com a
implantação do projecto (2 componentes tomam valores ligeiros (-A) e uma toma o valor –B, ou seja é
um impacto negativo).

Os valores apresentados vão de encontro às conclusões apresentadas no RNT que, é negligente


na componente da Fauna e Flora após a implantação traçado (mas admite que não existem áreas com
valor ecológico), e menciona as alterações nos aspectos biofísicos (ocorrem essencialmente, durante a
fase da exploração, embora também existam impactos na fase de exploração que são “indirectamente
imputáveis ao empreendimento, associadas às alterações do uso do solo”).

Relativamente à componente sociológica-cultural, compreende-se pela interpretação da matriz


G4 que não irão ocorrer impactos a nível patrimonial, quando comparados com a SR. Isto justifica-se
pelo facto de não terem sido identificados elementos com algum interesse Patrimonial.

A componente Socioeconómica terá um impacto positivo significativo, justificado pela


envergadura da obra e pelos impactos directos e cumulativos que esta apresenta a nível local. Aliás esta
conclusão é apresentada no RNT, pois menciona que os impactos socioeconómicos são “na generalidade
positivos e significativos”. Estes valores são demonstrados pelo gráfico G4 que apresenta 3
componentes neutras (2 patrimoniais, a de referência e a futura, e 1 socioeconómica, a de referência) e
1 componente positiva significativa (socioeconómica futura).
Título

14
Nome da disciplina
Ano lectivo

Abordando a componente económica operacional, compreende-se pela interpretação dos


resultados apresentados na matriz G5 que irá ocorrer uma alteração positiva significativa com a
introdução do Metro. Esta conclusão pode também, ser retirada através do gráfico G5 que demonstra
duas barras, a de referência (uma componente avaliada na posição neutra) e a futura que toma o valor
D.

A matriz e o gráfico G6 revelam os aspectos inerentes ao projecto, e apresentam a comparação


dos valores para a SR e a futura. Ou seja, através da matriz G6 conclui-se que, das diferentes
componentes avaliadas, 9 apresentam um valor neutro e são equivalentes ao valor de referência,
acrescido da componente patrimonial futura, uma (BE) tem um impacto negativo, 4 apresentam
impactos negativos ligeiros e duas apresentam um impacto positivo significativo. O gráfico G6, transmite
uma apreciação visual destes valores, e é o seu reflexo.

Deste modo, conclui-se que o prolongamento da linha C terá um impacto significativo na


componente socioeconómica e de ordenamento do território, podendo também ser considerado
globalmente positivo, aliás como é mencionado no respectivo RNT.

Relativamente à duplicação das linhas da Póvoa e da Trofa, compreende-se que, e pela análise
da matriz PT1, irá ocorrer uma impacto negativo ligeiro nas componentes da Qualidade do ar e dos
recurso hídricos (tomam valores de -6 ou –A), quando comparados com a SR. Esta conclusão poderá ser
confirmada pelo gráfico PT2 que apresenta duas colunas representativas da SR (toma valores neutros), e
a das alterações que ocorrem a implantação da obra (toma valores –A). Os valores apresentados vão de
encontro à conclusão do respectivo RNT que menciona alterações negativas significativas durante a fase
de construção, mas que serão positivas durante a fase de exploração, pois será promovido um meio de
transporte atractivo em termos ambientais.

Pela interpretação da matriz PT2 podemos concluir que foram avaliadas as vertentes Fauna e
Flora, assim como os aspectos Biofísicos.

Apesar do estudo omitir os reflexos que a obra terá nas componentes Faunística e Florística,
pode-se aferir que a introdução de um elemento estranho sobre a SR, influenciará ligeira e
negativamente estas componentes. Esta conclusão vai de encontro à referência efectuada no RNT, no
qual revela que apenas “será afectada parcialmente e no seu extremo” a reserva do Mindelo.

Conclui-se que os maiores impactos irão ocorrer nos aspectos Biofísicos reflexo das
transformações que serão produzidas durante as duas fases do projecto (execução e exploração) que
promovem distúrbios geomorfológicos (escavações/aterros e alteração do uso do solo). Esta
constatação vai de encontro à apresentada no RNT, que denuncia alterações nos aspectos Biofísicos
(ocorrem essencialmente, durante a fase da exploração, embora também existam impactos na fase de
exploração que são “indirectamente imputáveis ao empreendimento, associadas às alterações do uso
do solo”). Podem-se confirmar estes valores no gráfico PT3 que revela 3 colunas que são referentes: à
SR (toma valores neutros), às componentes da Fauna e Flora (-A) e aos aspectos Biofísicos (-B).

Abordando a componente sociológica-cultural, conclui-se que irão ocorrer impactos negativos


na vertente patrimonial, e serão positivos na vertente socioeconómica, conforme se comprova pela
análise efectuada à matriz PT3. Estes valores são traduzidos pelo gráfico PT4 que apresenta 3 colunas:
uma na posição neutra (duas vertentes avaliadas) que é correspondente à SR, uma com o valor –B (que
demonstra o impacto negativo da vertente patrimonial), e outra que toma o valor D (correspondente à
vertente socioeconómica).

Esta conclusão vai de encontro à apresentada no respectivo RNT que apresenta uma eventual
afectação do Aqueduto de Vila do Conde e uma afectação da Alminha, assim como conclui que
Título

componente socioeconómica será beneficiada significativamente.

15
Nome da disciplina
Ano lectivo

Dissecando a Matriz PT4, que é alusiva à componente Económica operacional, conclui-se que,
pela análise comparativa com a SR, a obra do Metro conduzirá a impactos positivos significativos.
Podem-se confirmar estes valores através da interpretação do gráfico PT5 que revela duas colunas que
são referentes, à SR (toma o valor neutro com uma componente avaliada) e aos efeitos positivos
significativos que advêm no ordenamento do território com a implantação do projecto (toma o valor D
com uma componente avaliada).

Esta conclusão é uma confirmação da interpretação traduzida no RNT que destaca os benefícios
significativos no ordenamento do território.

Em suma, pode-se afirmar pela análise da matriz PT5 que foram avaliadas 16 componentes,
sendo que 8 são relativas à SR, pelo que se conclui que das restantes 8, 2 têm impactos negativos, 4
apresentam impactos negativos moderados e 2 apresentam impactos positivos significativos. Esta
análise também pode ser estabelecida com base no gráfico PT1 que apresenta 4 colunas: 1 que tem 8
elementos avaliados (EA) que toma o valor N (alusivo à SR); 1 com dois EA que toma o valor –B; outra
que, com 4 EA, toma o valor –A; e uma outra que, com 2 EA, toma o valor D.

Esta conclusão vai de encontro à obtida no RNT que considera o empreendimento globalmente
positivo, e demonstra os respectivos impactos quantificados na sua apreciação e as suas implicações
(positiva/negativa).

Através da análise efectuada a partir do gráfico GT1, conclui-se que, em ambos os casos, irão
ocorrer impactos idênticos, sendo que serão beneficiados os aspectos de económico/operacional e
sociológico/cultural (embora para o caso da duplicação da linha da Póvoa/Trofa ocorram impactos
negativos) e alterados de um modo ligeiro e negativo as componentes Físico-química e
Biológica/Ecológica. Salienta-se ainda que, apesar de quantificado, não ficou demonstrado os maiores
impactos negativos inerentes ao corte do serviço ferroviário, que a duplicação da linha da Trofa e da
Póvoa irá produzir.

Deste modo, em síntese prevê-se que o projecto Metro do Porto com expressão nacional,
embora a sua importância seja regional, irá dinamizar o ordenamento do território e fomentar o
desenvolvimento sustentável dos concelhos afectados, promovendo a mobilidade e a independência do
cidadão que assim pode optar por uma maior, e vasta variedade de oferta de transportes, contribuindo
para a descompressão das vias de tráfego e a respectiva diminuição de sinistralidade. No entanto terá
impactos ligeiros e negativos que serão traduzidos essencialmente durante a fase de construção, e que
são específicos de obras com esta dimensão e características. Estas ilações vão de encontro às
conclusões retiradas em ambos os RNT e aos argumentos apresentados na descrição do projecto.

Ressalva-se contudo que, para garantir o desenvolvimento sustentável, de modo a proteger um


futuro ambientalmente favorável e desejável, deverão ser respeitadas as medidas de mitigação e
monitorização preconizadas.

Outras Conclusões:

Com este estudo conclui-se que a altura de cada barra é apenas um reflexo da quantidade de
parâmetros avaliados e que tomam o valor equivalente e que é apresentado no eixo das ordenadas.

Sobressai também que foi possível compreender, na componente prática que uma obra com
estas características apresenta impactos evidentes, sendo que se salientam como, positivos o
crescimento económico, o desenvolvimento sustentável e o ordenamento do território, destacando-se
pela negativa as alterações geomorfológicas, e a mutação das componentes Faunística e Florística.
Título

16
Nome da disciplina
Ano lectivo

#7_BIBLIOGRAFIA:

 História do Projecto, disponível em http://www.metrodoporto.pt/, acedido em X de Z de 1900.


 Metro do Porto, disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Metro_do_Porto, acedido em X de
Z de 1900.

 Sistema de Metro Ligeiro da Área Metropolitana do Porto, disponível em


http://www.anmp.pt/anmp/age/conf/2007/mm/doc/immPorto.pdf, acedido em X de Z de
1900.

 Infometro, disponível em http://www.metrodoporto.pt/document/827457/884881.pdf,


acedido em X de Z de 1900.
 Critérios de elaboração de Resumos Não Técnicos, disponível em
www.apai.org.pt/m1/1212169953criteriosrnt1998.pdf, acedido a X de Z de 1900.
 Decreto-lei 69/2000;
 Rita Teixeira d’Azevedo, Avaliação de Impacte Ambiental – Relevância na Política de Ambiente
e do Ordenamento do Território, disponível em
http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?iArtigo=13188&iLingua=1, último acesso em X de Z
de 1900;

 COBA, Resumo Não Técnico do prolongamento da linha C: Campanhã – Gondomar, disponível


em http://www2.apambiente.pt/IPAMB_DPP/historico/infoAIA.asp?idEIA=694, acedido em X
de Z de 1900;
 COBA, Resumo Não Técnico da duplicação das linhas da Póvoa e da Trofa do Metro do Porto.,
disponível em http://www2.apambiente.pt/IPAMB_DPP/historico/infoAIA.asp?idEIA=600,
acedido em X de Z de 1900;
 Apontamentos fornecidos pelos docentes XPTO e YTZ, referentes à disciplina de X, no ano de
2008.

Título

17
Nome da disciplina
Ano lectivo

Anexos_:
Título

18
Nome da disciplina
Ano lectivo

Anexo_I:
Tabelas técnicas que estabelecem a conformidade do conteúdo
Título

19
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Ano lectivo

NOTA: As tabelas são adaptada a partir das listas que permitem determinar a conformidade
Ambiental e são produzidas com base nos critérios de elaboração de RNTs

 Prolongamento da Linha C: Campanhã – Gondomar:

Tabela G 1 – tabela referente ao RNT do prolongamento da linha C: Campanhã – Gondomar


I - LINGUAGEM
Língua. Portuguesa
Cuidada, concisa mas de difícil percepção
Linguagem.
para o cidadão comum.
Classificação de impactes. Refere o modo como são classificados
Estão por extenso na primeira vez que são
Siglas.
utilizadas
Simbologia. Apresenta e está legendada
Erros. Não apresenta erros de Português
II - APRESENTAÇÃO
Tipologia da capa ou cabeçalho. A capa ou cabeçalho do
RNT deve conter a seguinte informação:
Identificação do dono da obra; Não
Identificação da equipa responsável pela
Sim
elaboração do EIA;
Data de edição do RNT Sim
Identificação: "Resumo Não Técnico do Estudo
de Impacte Ambiental do projecto [designação Sim
do projecto];
Designação Menciona a Natureza do projecto
Ilustração da capa. Está ilustrada
Mancha de texto. É conveniente à leitura
Paginação. Está paginado.
Cor Sim
Matrizes. Não apresenta Matrizes
Está orientada, actualizada, enquadrada, é
Cartografia.
uniforme e apresenta escala
Formato das escritas e desenhadas Ambas estão em A4
Legenda Não tem formato ou código técnico
Figuras Apresenta
Apresenta a interligação texto - imagem. Sim
II - ESTRUTURA
Coerência N/A
Sim. Da quantificação de impactos e a
Anexos, adendas ou aditamentos.
cartografia.
Referência ao EIA. Sim
Período de elaboração. Sim
Dimensão. Total de 21 páginas + Anexos
Capa. Apresenta capa
Refere quem elabora? Sim. Na capa e no cabeçalho.
Índice geral Sim
Índices de quadros e/ou figuras. Não apresenta
Glossário. Não apresenta
Título

20
Nome da disciplina
Ano lectivo

III - CONTEÚDO
III.1 - Introdução
Identificação do projecto, da fase em que se encontra e Sim. Apresenta a identificação das 3
do proponente. componentes.
III.2 – Objectivos e justificação
Define o objectivo do Resumo e não do
Descrição dos objectivos e da necessidade do projecto.
projecto.
Antecedentes do projecto e a sua conformidade com os
instrumentos de gestão territorial existentes e em Apresenta estudos anteriores
vigor.
III.3 - Descrição do projecto e das várias alternativas
consideradas
Localização do Projecto Menciona
Concelhos e freguesias. Cartografia a escala adequada, Refere quais os Concelhos e freguesias
com limites administrativos. Localização à escala afectados e apresenta a cartografia
regional e nacional. adequada.
III.4 - Descrição dos elementos do ambiente
significativamente afectados.
Equipamentos e infra-estruturas relevantes
Descreve.
potencialmente afectados no projecto.
Condicionantes, servidões e restrições de utilidade
Faz referência.
pública
Identificação da áreas sensíveis (na definição do artigo
1º do Decreto-Lei nº 69/200) situadas nos concelhos
Não foram identificadas áreas sensíveis
(ou freguesias) de localização do projecto e, se
relevante, a respectiva cartografia
Para cada alternativa estudada, devem ser descritos e
Apresenta as alternativas.
quantificados.
Efluentes, resíduos e emissões previsíveis, nas fases de
construção, funcionamento e desactivação, para os Não quantifica totalmente.
diferentes meios físicos (água, solo e atmosfera);
Caracterização do estado actual do ambiente
susceptível de ser consideravelmente afectado pelo
Caracteriza a Situação de referência, mas
projecto e da sua evolução previsível na ausência deste,
perspectiva-a para 2025. Prevê as alterações
com base na utilização dos factores apropriados para o
a nível ambiental sem o projecto.
efeitos, bem como na inter-relação entre os mesmos,
nas vertentes:
Natural: nomeadamente diversidade biológica, nas suas
componentes fauna e flora; solo; água; atmosfera; Apresenta alterações. São descritas
paisagem; clima; recursos minerais;
Social: nomeadamente a população e povoamento;
património cultural; condicionantes; servidões e
Menciona as alterações sociais resultantes
restrições; sistemas ou redes estruturante; espaços e
da implantação do projecto.
usos definidos em instrumentos de planeamentos;
socioeconómica. Referencia às metodologias utilizadas.
Identificação e descrição e ou quantificação dos
impactos ambientais significativos a diferentes níveis
geográficos (positivos e negativos, directos e indirectos,
Faz referência às alterações resultantes do
secundários e cumulativos, a curto, médio e longo
projecto e apresenta uma classificação dos
prazos, permanentes e temporários) de cada
impactos.
alternativa estudada, resultantes da presença do
projecto, da utilização da energia e dos recursos
naturais, da emissão de poluentes e da forma prevista
Título

21
Nome da disciplina
Ano lectivo

de eliminação de resíduos e de efluentes.


Avaliação da importância/significado dos impactos com
Estabelece.
base na definição das respectivas escalas de análise.
A análise de impactos cumulativos deve considerar os
impactos no ambiente que resultam do projecto em
associação com a presença de outros projectos, Perspectiva alterações cumulativas.
existentes ou previstos, bem como dos projectos
complementares ou subsidiários;
A análise de impactos deve indicar a incerteza
associada á sua identificação e previsão, bem como
indicar os métodos de previsão utilizados para a avaliar
Não especifica.
os impactos previsíveis e as referencias à respectiva
fundamentação científica, bem como indicados os
critérios utilizados na apreciação da sua significância;
III.5 - Descrição das principais acções causadoras de
Sim. Descreve as principais acções.
impactos.
III.6 - Justificação da importância dos principais
Não apresenta justificação
impactes.
III.7 - Medidas de minimização e/ou compensação.
Descrição das medidas de minimização e/ou
compensação estabelecidas com base nos principais Generalista.
impactos ambientais identificados.
Identificação dos riscos ambientais associados ao
projecto, incluindo os resultantes de acidentes, e
Generalista
descrição das medidas previstas pelo proponente para
a sua prevenção;
III.8 - Eficácia das medidas de minimização e/ou
compensação.
A análise de impactos deve evidenciar os impactos que
não podem ser evitados, minimizados ou compensados
e a utilização irreversível de recursos;
III.9 - Conclusões do RNT.
Do conjunto das várias alternativas em análise, devem-
se apresentar comentários de natureza conclusiva às Sim, apresenta.
alternativas apresentadas.
III.10 – Peças desenhadas Apresenta
Título

22
Nome da disciplina
Ano lectivo

 Duplicação das linhas da Póvoa e da Trofa:

Tabela TP 1 - Duplicação das linhas da Póvoa e da Trofa


I - LINGUAGEM
Língua. Portuguesa
Cuidada, concisa mas de difícil percepção
Linguagem.
para o cidadão comum.
Classificação de impactes. Refere o modo como são classificados
Estão por extenso na primeira vez que são
Siglas.
utilizadas
Simbologia. Apresenta e está legendada
Erros. Não apresenta erros de Português
II - APRESENTAÇÃO
Tipologia da capa ou cabeçalho. A capa ou cabeçalho do
RNT deve conter a seguinte informação:
Identificação do dono da obra; Não
Identificação da equipa responsável pela
Sim
elaboração do EIA;
Data de edição do RNT Sim
Identificação: "Resumo Não Técnico do Estudo
de Impacte Ambiental do projecto [designação Sim
do projecto];
Designação Menciona a Natureza do projecto
Ilustração da capa. Está ilustrada
Mancha de texto. É conveniente à leitura
Paginação. Está paginado.
Cor Sim
Matrizes. Não apresenta Matrizes
Está orientada, actualizada, enquadrada, é
Cartografia.
uniforme e apresenta escala
Formato das escritas e desenhadas Ambas estão em A4
Legenda Não tem formato ou código técnico
Figuras Apresenta
Apresenta a interligação texto - imagem. Sim
II - ESTRUTURA
Coerência N/A
Sim. Da quantificação de impactos e a
Anexos, adendas ou aditamentos.
cartografia.
Referência ao EIA. Sim
Período de elaboração. Sim
Dimensão. Total de 22 páginas + Anexos
Capa. Apresenta capa
Refere quem elabora? Sim. Na capa e no cabeçalho.
Índice geral Sim
Índices de quadros e/ou figuras. Não apresenta
Glossário. Não apresenta
III - CONTEÚDO
III.1 - Introdução
Identificação do projecto, da fase em que se encontra e Sim. Apresenta a identificação das 3
do proponente. componentes.
III.2 – Objectivos e justificação
Título

23
Nome da disciplina
Ano lectivo

Define o objectivo do Resumo e não do


Descrição dos objectivos e da necessidade do projecto.
projecto.
Antecedentes do projecto e a sua conformidade com os
instrumentos de gestão territorial existentes e em Apresenta estudos anteriores
vigor.
III.3 - Descrição do projecto e das várias alternativas
consideradas
Localização do Projecto Menciona
Concelhos e freguesias. Cartografia a escala adequada, Refere quais os Concelhos e freguesias
com limites administrativos. Localização à escala afectados e apresenta a cartografia
regional e nacional. adequada.
III.4 - Descrição dos elementos do ambiente
significativamente afectados.
Equipamentos e infra-estruturas relevantes
Apresenta as implicações.
potencialmente afectados no projecto.
Condicionantes, servidões e restrições de utilidade
Faz referência.
pública
Identificação da áreas sensíveis (na definição do artigo
1º do Decreto-Lei nº 69/200) situadas nos concelhos
Faz referência a áreas sensíveis.
(ou freguesias) de localização do projecto e, se
relevante, a respectiva cartografia
Para cada alternativa estudada, devem ser descritos e
quantificados.
Efluentes, resíduos e emissões previsíveis, nas fases de
Refere impactos, mas não quantifica.
construção, funcionamento e desactivação, para os
Apresenta uma classificação.
diferentes meios físicos (água, solo e atmosfera);
Caracterização do estado actual do ambiente
susceptível de ser consideravelmente afectado pelo
projecto e da sua evolução previsível na ausência deste, Caracteriza a Situação de referência, mas
com base na utilização dos factores apropriados para o perspectiva-a para 2025.
efeitos, bem como na inter-relação entre os mesmos,
nas vertentes:
Natural: nomeadamente diversidade biológica, nas suas
componentes fauna e flora; solo; água; atmosfera; Apresenta alterações. São descritas
paisagem; clima; recursos minerais;
Social: nomeadamente a população e povoamento;
património cultural; condicionantes; servidões e
Menciona as alterações sociais resultantes
restrições; sistemas ou redes estruturante; espaços e
da implantação do projecto.
usos definidos em instrumentos de planeamentos;
socioeconómica. Referencia às metodologias utilizadas.
Identificação e descrição e ou quantificação dos
impactos ambientais significativos a diferentes níveis
geográficos (positivos e negativos, directos e indirectos,
secundários e cumulativos, a curto, médio e longo Faz referência às alterações resultantes do
prazos, permanentes e temporários) de cada projecto e apresenta uma classificação dos
alternativa estudada, resultantes da presença do impactos.
projecto, da utilização da energia e dos recursos
naturais, da emissão de poluentes e da forma prevista
de eliminação de resíduos e de efluentes.
Avaliação da importância/significado dos impactos com
Estabelece.
base na definição das respectivas escalas de análise.
A análise de impactos cumulativos deve considerar os
Perspectiva alterações cumulativas.
impactos no ambiente que resultam do projecto em
Título

24
Nome da disciplina
Ano lectivo

associação com a presença de outros projectos,


existentes ou previstos, bem como dos projectos
complementares ou subsidiários;
A análise de impactos deve indicar a incerteza
associada á sua identificação e previsão, bem como
indicar os métodos de previsão utilizados para a avaliar
Não especifica.
os impactos previsíveis e as referencias à respectiva
fundamentação científica, bem como indicados os
critérios utilizados na apreciação da sua significância;
III.5 - Descrição das principais acções causadoras de
Sim. Descreve as principais acções.
impactos.
III.6 - Justificação da importância dos principais
Não apresenta justificação
impactes.
III.7 - Medidas de minimização e/ou compensação.
Descrição das medidas de minimização e/ou
compensação estabelecidas com base nos principais Generalista.
impactos ambientais identificados.
Identificação dos riscos ambientais associados ao
projecto, incluindo os resultantes de acidentes, e
Generalista
descrição das medidas previstas pelo proponente para
a sua prevenção;
III.8 - Eficácia das medidas de minimização e/ou
compensação.
A análise de impactos deve evidenciar os impactos que
Menciona impactos que não podem ser
não podem ser evitados, minimizados ou compensados
evitados, mas que não são irreversíveis.
e a utilização irreversível de recursos;
III.9 - Conclusões do RNT.
Do conjunto das várias alternativas em análise, devem-
se apresentar comentários de natureza conclusiva às Não menciona.
alternativas apresentadas.
III.10 – Peças desenhadas Apresenta

Título

25
Nome da disciplina
Ano lectivo

Anexo_II:
Matriz de resultados apresentados pelo programa RIAM
Título

26
Nome da disciplina
Ano lectivo

Prolongamento da Linha C: Campanhã – Gondomar:

 Componente Físico-química (PC)

Componentes ES RB A1 A2 B1 B2 B3
PC1 Recursos hídricos Ref. 0 N 1 0 1 1 1
PC4 Recursos hídricos -6 -A 1 -1 2 2 2
PC5 Qualidade do ar -6 -A 1 -1 2 2 2
BE3 Qualidade do ar Ref. 0 N 1 0 1 1 1

Matriz G 2 – Resultados da componente Físico Química do prolongamento da Linha C (programa RIAM)

 Componente Biológica Ecológica (BE)

Componentes ES RB A1 A2 B1 B2 B3
BE1 Fauna Ref. 0 N 1 0 1 1 1
BE2 Flora Ref. 0 N 1 0 1 1 1
BE3 Aspectos Biofísicos Ref. 0 N 1 0 1 1 1
BE4 Fauna -5 -A 1 -1 2 2 1
BE5 Flora -5 -A 1 -1 2 2 1
BE6 Aspectos Biofísicos -14 -B 1 -2 3 2 2

Matriz G 3 – Resultados da componente Biológica Ecológica do prolongamento da Linha C (programa RIAM)

 Componente Sociológica – Cultural (SC)

Componentes ES RB A1 A2 B1 B2 B3
SC2 Patrimoniais Ref. 0 N 1 0 1 1 1
SC3 Patrimoniais 0 N 1 0 1 1 1
PC3 Socioeconómico Ref. 0 N 2 0 1 1 1
PC6 Socioeconómico 36 D 2 2 3 3 3

Matriz G 4 - Resultados da componente Sociológica – Cultural do prolongamento da Linha C (Programa RIAM)


Título

27
Nome da disciplina
Ano lectivo

 Componente Económica – Operacional (EO)

Componentes ES RB A1 A2 B1 B2 B3
EO1 Ordenamento do território Ref. 0 N 2 0 1 1 1
EO2 Ordenamento do território 36 D 2 2 3 3 3

Matriz G 5 - Resultados da componente Económica – Operacional do prolongamento da Linha C (Programa RIAM)

 Resultados Sumários

-108 -71 -35 -18 -9 0 1 10 19 36 72


Limites
-72 -36 -19 -10 -1 0 9 18 35 71 108
Classe -E -D -C -B -A N A B C D E
PC 0 0 0 0 2 2 0 0 0 0 0
BE 0 0 0 1 2 3 0 0 0 0 0
SC 0 0 0 0 0 3 0 0 0 1 0
EO 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0
Total 0 0 0 1 4 9 0 0 0 2 0

Matriz G 6 – Resultados Sumários do prolongamento da Linha C

Título

28
Nome da disciplina
Ano lectivo

Duplicação das linhas da Póvoa e da Trofa:

 Componente Físico-química (PC)

Componentes ES RB A1 A2 B1 B2 B3
PC1 Recursos hídricos Ref. 0 N 1 0 1 1 1
PC4 Recursos hídricos -6 -A 1 -1 2 2 2
PC5 Qualidade do ar -6 -A 1 -1 2 2 2
BE3 Qualidade do ar Ref. 0 N 1 0 1 1 1

Matriz P-T 1 – Resultados da componente Físico-química da duplicação das linhas da Povoa e da Trofa (programa
RIAM)

 Componente Biológica Ecológica (BE)

Componentes ES RB A1 A2 B1 B2 B3
BE1 Fauna Ref. 0 N 1 0 1 1 1
BE2 Flora Ref. 0 N 1 0 1 1 1
BE3 Aspectos Biofísicos Ref. 0 N 1 0 1 1 1
BE4 Fauna -5 -A 1 -1 2 2 1
BE5 Flora -5 -A 1 -1 2 2 1
BE6 Aspectos Biofísicos -14 -B 1 -2 3 2 2

Matriz P-T 2 - Resultados da componente Biológica Ecológica da duplicação das linhas da Povoa e da Trofa
(programa RIAM)

 Componente Sociológica – Cultural (SC)

Componentes ES RB A1 A2 B1 B2 B3
SC2 Patrimoniais Ref. 0 N 2 0 1 1 1
SC3 Patrimoniais -16 -B 2 -1 3 3 2
PC3 Socioeconómicos Ref. 0 N 2 0 1 1 1
PC6 Socioeconómicos 36 D 2 2 3 3 3

Matriz P-T 3 - Resultados da componente Sociológica – Cultural da duplicação das linhas da Povoa e da Trofa
(programa RIAM)
Título

29
Nome da disciplina
Ano lectivo

 Componente Económica – Operacional (EO)

Componentes ES RB A1 A2 B1 B2 B3
EO1 Ordenamento do território Ref. 0 N 1 0 1 1 1
EO2 Ordenamento do território 36 D 2 2 3 3 3

Matriz P-T 4 - Resultados da componente Económica – Operacional da duplicação das linhas da Povoa e da Trofa
(programa RIAM)

 Resultados Sumários

-108 -71 -35 -18 -9 0 1 10 19 36 72


Limites
-72 -36 -19 -10 -1 0 9 18 35 71 108
Classe -E -D -C -B -A N A B C D E
PC 0 0 0 0 2 2 0 0 0 0 0
BE 0 0 0 1 2 3 0 0 0 0 0
SC 0 0 0 1 0 2 0 0 0 1 0
EO 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0
Total 0 0 0 2 4 8 0 0 0 2 0

Matriz P-T 5 - Resultados Sumários da duplicação das linhas da Povoa e da Trofa (programa RIAM)

Título

30
Nome da disciplina
Ano lectivo

Anexo_III:
Gráficos dos resultados
Título

31
Nome da disciplina
Ano lectivo

Prolongamento da Linha C: Campanhã – Gondomar:

Gráfico G 1 – Representação dos Impactos da Linha C (Programa RIAM)

Gráfico G 2 – Componente Físico-química Gráfico G 3 – Componente Biológica Ecológica

Gráfico G 4 – Componente Sócio Cultural Gráfico G 5 – Componente Económica Operacional


Título

32
Nome da disciplina
Ano lectivo

Duplicação das linhas da Povoa e da Trofa:

Gráfico P T 1 - Representação dos Impactos das Linhas da Póvoa e Trofa (Programa RIAM)

Gráfico P T 2 - Componente Físico-química Gráfico P T 3 - Componente Biológica Ecológica

Gráfico P T 4 - Componente Sócio Cultural Gráfico P T 5 – Componente Económica Operacional


Título

33
Nome da disciplina
Ano lectivo

Prolongamento da Linha C: Campanhã – Gondomar: Duplicação das linhas da Povoa e da Trofa:

Gráfico G.T. 1 – Quantificação dos Impactos para as Linhas em estudo (Programa RIAM)

Título

34
Nome da disciplina
Ano lectivo

Anexo_IV:
Anotações do(s) Projecto(s)
Título

35
Nome da disciplina
Ano lectivo

DESCRIÇÃO DO PROJECTO:
Gondomar:
"O projecto em avaliação diz respeito ao Estudo Prévio do prolongamento da linha C entre Campanhã e
Gondomar, integrado na extensão do sistema do Metro do Porto. O proponente é a sociedade Metro do
Porto SA. (...) A entidade competente para a autorização e licenciamento é o ministério das obras
públicas, transportes e habitação." (página 4 do Estudo Prévio do prolongamento da linha C entre
Campanhã e Gondomar).

Trofa\Póvoa:
"O projecto em avaliação diz respeito ao Estudo Prévio da duplicação das linhas da Póvoa e da Trofa a
integrar na primeira fase do Metro do Porto. O proponente é a sociedade Metro do Porto SA. (...) A
entidade competente para a autorização e licenciamento é o ministério das obras públicas, transportes
e habitação." (página 5 do Estudo Prévio da duplicação das linhas da Póvoa e da Trofa).

DESCRIÇÃO DOS PARÂMETROS:


Nota: as descrições apresentadas são uma transposição literal do conteúdo apresentado no RNT
equivalente, e referente ao parâmetro avaliado considerado.

Gondomar:

PC1 - Recursos hídricos Ref.


" Em termos hidrológicos, e no que respeita a quantidade, a situação futura não é considerada
preocupante, uma vez que se trata duma zona com abundantes recursos hídricos; Refere-se contudo o
aumento dos caudais de cheia nos cursos de água da região, função da impermeabilização crescente dos
espaços devido a processos urbanísticos" (pág. 15)

PC4 - Recursos hídricos


" (…) ocorre na fase de construção (...), nomeadamente no que respeita à degradação qualitativa do ar e
dos seus recursos hídricos em função (...)" (pág.17)

PC5 - Qualidade do ar
" (…) ocorre na fase de construção (...), nomeadamente no que respeita à degradação qualitativa do ar
e dos seus recursos hídricos em função (...)" (pág.17)

BE3 - Qualidade do ar Ref.


" (…) induzindo um abrandamento progressivo da degradação do ambiente" (pág. 16)

BE1 - Fauna Ref.


" (…) é concebível que a evolução desta área se faça no sentido da descaracterização progressiva , em
relação ao seu potencial natural, florístico e faunístico" (pág. 15)

BE2 - Flora Ref.


" (…) é concebível que a evolução desta área se faça no sentido da descaracterização progressiva, em
elação ao seu potencial natural, florístico e faunístico, com redução progressiva da área agrícola;
também as zonas arborizadas, já actualmente de pequena dimensão e muito artificializadas, poderão
sofrer uma redução" (pág. 15)

BE3 - Aspectos Biofísicos Ref.


Omisso
Título

36
Nome da disciplina
Ano lectivo

BE4 - Fauna
Omisso

BE5 - Flora
Omisso

BE6 - Aspectos Biofísicos


" (…) estarão relacionados directamente com incidências indirectamente imputáveis ao
empreendimento, associadas às alterações do uso do solo, induzidas pela maior dinâmica de
mobilidade e promoção urbanística que o empreendimento será capaz de promover." (pág. 18)

SC2 - Patrimoniais Ref.


“ (…) na área de estudo, ou na área de influência directa do empreendimento não se identificaram
áreas classificadas pelo seu valor ecológico ou elementos patrimoniais classificados.” (pág. 11)

SC3 - Patrimoniais
“ (...) Referem-se algumas situações relacionadas com valores ecológicos, patrimoniais ou áreas de uso
condicionado, pontualmente ocorrentes ao longo do traçado desta linha" (pág. 18)

PC3 – Socioeconómicos Ref.


"A evolução mais provável da população far-se-á no sentido da diminuição dos ritmos de saída (...) prevê
aumentar a população até aproximadamente 2015, (...) acréscimo de urbanização, em quantidade e
qualidade, com o aumento da procura das actividades económicas (...) para uma crescente adequação
entre a oferta e a procura, atingindo-se crescentes padrões de qualidade de vida."

PC6 - Socioeconómicos
" (...) destacam-se os impactos em termos da socioeconomia e ordenamento de território os quais,
ainda que assumindo, nesta fase, algumas dinâmicas negativas, relacionadas com aspectos de
integração urbanística e ambiental e com aspectos de ordenamento de território, serão na generalidade
positivos e significativos, em virtude dos benefícios próprios associados à natureza do
empreendimento." (pág. 18)

EO1 - Ordenamento do território Ref.


“ (...) acompanhada por acréscimos de urbanização, em quantidade e qualidade" (pág. 17)

EO2 - Ordenamento do território


" (…) destacam-se os impactos em termos da socioeconomia e ordenamento de território os quais,
ainda que assumindo, nesta fase, algumas dinâmicas negativas, relacionadas com aspectos de
integração urbanística e ambiental e com aspectos de ordenamento de território, serão na
generalidade positivos e significativos, em virtude dos benefícios próprios associados à natureza do
empreendimento." (pág. 18) " associada ao aumento da acessibilidade rodoviária, contribuem
cumulativamente para se urbanizarem os espaços servidos por esta nova linha (...) " (pág. 19)
Título

37
Nome da disciplina
Ano lectivo

Trofa\Póvoa:

PC1 - Recursos hídricos Ref.


"Os recursos hídricos, superficiais ou subterrâneos, são abundantes e disponíveis praticamente ao longo
de todo o ano (...) " (pág.13)

PC4 - Recursos hídricos


" (…) ocorre na fase de construção (...), nomeadamente no que respeita à degradação qualitativa do ar e
dos seus recursos hídricos em função (...)" (pág.18)

PC5 - Qualidade do ar
" (…) ocorre na fase de construção (...), nomeadamente no que respeita à degradação qualitativa do ar e
dos seus recursos hídricos em função (...)" (pág.18)

BE3 - Qualidade do ar Ref.


"Em termos da qualidade do ar, (...), induzindo um abrandamento progressivo da degradação do
ambiente (...) " (pág. 16)

BE1 - Fauna Ref.


" (…) em relação à fauna e à flora é concebível que a evolução desta área se faça no sentido da
descaracterização progressiva, em relação ao seu potencial natural, florístico e faunístico, com redução
progressiva da área agrícola, ou do seu valor intrínseco (por destruição de sebes); também zonas
arborizadas, já actualmente de pequena dimensão e muito artificializadas, poderão sofrer uma
redução." (pág. 16)

BE2 - Flora Ref.


" (…) em relação à fauna e à flora é concebível que a evolução desta área se faça no sentido da
descaracterização progressiva, em relação ao seu potencial natural, florístico e faunístico, com redução
progressiva da área agrícola, ou do seu valor intrínseco (por destruição de sebes); também zonas
arborizadas, já actualmente de pequena dimensão e muito artificializadas, poderão sofrer uma
redução." (pág. 16)

BE3 - Aspectos Biofísicos Ref.


Omisso

BE4 - Fauna
Omisso

BE5 - Flora
Omisso

BE6 - Aspectos Biofísicos


" (…) estarão relacionados directamente com incidências indirectamente imputáveis ao
empreendimento, associadas às alterações do uso do solo, induzidas pela maior dinâmica de mobilidade
e promoção urbanística que o empreendimento será capaz de promover." (pág. 19)

SC2 - Patrimoniais Ref.


" (...) e elementos de património Classificados (Ponte D. Goimil, Igreja e Convento de Santa Clara;
Aqueduto de Vila do Conde) (...) " (pág. 11)

SC3 - Patrimoniais
Eventual afectação Aqueduto de Vila do Conde
Afectação da Alminha (fig. A.2)
Título

38
Nome da disciplina
Ano lectivo

PC3 – Socioeconómicos Ref.


"A evolução mais provável da população far-se -á no sentido da diminuição dos ritmos de saída (...)
continuará a aumentar a população até aproximadamente 2015, (...) acréscimo de urbanização, em
quantidade e qualidade, com o aumento da procura das actividades económicas (...) para uma crescente
adequação entre a oferta e a procura, atingindo-se crescentes padrões de qualidade de vida." (pág. 16)

PC6 - Socioeconómicos
"Outro aspecto mais negativo identificado para a fase de construção, respeita ao corte do actual serviço
ferroviário de passageiros nestas linhas, assumindo a maior magnitude e significância no cômputo do
projecto dos impactos do empreendimento" (pág. 18) "Na fase de Exploração, os principais impactos
identificados serão positivos, com uma área de influência espacial e temporal consideravelmente mais
vasta e estarão claramente associados às dinâmicas positivas e aos benefícios sociais económicos e
ambientais (...) destacam-se os impactos em termos da socioeconomia e ordenamento de território os
quais, ainda que assumindo, nesta fase, algumas dinâmicas negativas, relacionadas com aspectos de
integração urbanística e ambiental e com aspectos de ordenamento de território, serão na generalidade
positivos e significativos, em virtude dos benefícios próprios associados à natureza do
empreendimento." (pág. 19)

EO1 - Ordenamento do território Ref.


“ (...) acompanhada por acréscimos de urbanização, em quantidade e qualidade" (pág. 17)

EO2 - Ordenamento do território


“ (…) destacam-se os impactos em termos da socioeconomia e ordenamento de território os quais,
ainda que assumindo, nesta fase, algumas dinâmicas negativas, relacionadas com aspectos de
integração urbanística e ambiental e com aspectos de ordenamento de território, serão na generalidade
positivos e significativos, em virtude dos benefícios próprios associados à natureza do
empreendimento." (pág. 19)

Título

39

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