Você está na página 1de 2

[A Chave] A minha chave certamente a tens! Eu no te disse?! Disse... Mas ainda assim, tu finges ignorar que a tens!

s! Agora, vamos, j tem o com e!a, a"rirs mi! ortas em mim, so ortas que do ara com artimentos que sem re estiveram iso!ados, guardando meus ve!hos medos. #o tremor do es anto, ercorreremos todos esses nichos do meu inferno em a!guns de!es, haver o sorriso, em outros, o ri!har de dentes, e noutros ainda, o choro incontido aut$mato es antado, acom anho%te e!os !a"irintos de mim e vou a rendendo as insus eitadas !iga&'es que esta"e!eces entre as rec(maras estanques! A!gumas, com am !as jane!as, que a"res e estendes os "ra&os a me mostrar "e!os jardins, f!oradas de meu ser que eu nunca vira... )utras, so escuras essas, vejo%as a enas e!a equena fresta entre teus dedos, ois, de s*"ito, aras a!i, retendo a orta+ or que no a"res tam"m esta orta? Mas tu giras a chave devagar, vo!ves tua face ca!ma ara mim,

e me o!has rofundamente, como a di,er%me- .ainda no/! 0ico na es eran&a de que, ossuidora da chave, decidas a hora de tornar c!aros aque!es nichos ainda o"scuros. 111111111111111111111
[Penas do Desterro, 07 outubro de 1997]
[Publicado no Recanto das Letras em 30 de abril de 2006]

Você também pode gostar