Você está na página 1de 34
|| o principio... Mas € claro que nunca vemos 0 comeco. Nos chegamos no meio, depois que as luzes se apagaram, ¢ tentamos decifrar 0 que aconte- ceu na historia até entao. Sussurramos aos que estao do nosso lado “‘Quem é ele? Quem é ela? Os dois ja se conheciam antes?” A gente se vira. Neste caso, imaginemos que 0 sujeito do nosso lado € alto, traja antigas roupas mona- cais € tem 0 rosto escondido nas sombras de seu capuz. Ele cheira a séculos e a pd, um odor que nao é desagradavel, e em suas maos traz um livro. Quando abre o volume (capa de cou- ro, sem diivida, e cada palavra meticulosamen- te escrita a mao), ouvimos o retinir de metal € notamos que 0 tomo esta acorrentado a seu pulso. Nao importa. Ja vimos coisas mais estra- nhas em sonhos; e ficcGes sdo apenas sonhos congelados, imagens articuladas fazendo sem- blante de estrutura. Nao se deve confiar nelas € muito menos nas pessoas que as criam. a eee ei ae ee) Estamos sonhando? Provavelmente. Mas o homem do manto esta falando. Sua voz é como 0 farfalhar de velhos pergaminhos numa biblioteca, tarde da noite, quando as pessoas foram para casa € os livros comecam a ler a si mesmos. Nos nos esforcamos para ouvir: a historia até entao... “Roderick Burgess ndo era apenas um homem maldoso, era também fiitil e presuncoso. Nao se dava por satisfeito com riquezas ou com a lideranca da Ordem dos Antigos Mistérios (em- bora a Ordem nao fosse de forma alguma antiga, tendo sido fundada apenas dezesseis anos antes, na virada do século, pelo proprio Burgess): ele buscava a notoriedade entre seus pares e almejava a imortalidade fisica.”” “O ano era 1916. No mundo exterior, a Grande Guerra era travada, eem “Fawney Rig’, sua residéncia em Sussex, Roderick Burgess concebeu um plano. Ele capturaria a Morte, acorren- taria a Ceifadora de vidas.’” “Com uma _invocacao milenar, ele executou um Rito de Convocacao. Ima; surpreendido ao ver que o Ritual trouxe fratos, quando uma figu- . fa se formou no circulo desenhado no porao de sua mansao.”” “Nao era a Morte.”” “O homem no circulo estava vestido de negro. Sua cabeca ¢ra oculta por um capacete esculpido em osso, vidro e me- tal. Chamas dancavam na escuridao aveludada de seu man- to; ao redor de seu pescogo, estava pendurada uma pedra Preciosa, um rubi; e, ao seu lado, uma bolsa de couro fe- chada no topo por barbantes.” “Burgess sabia, na época, o que capturara? Fazia idéi das forcas que j4 haviam enfraquecido Morpheus, o Mestre dos Sonhos? Suspeitava que o CAntico de convocacao represen- tou apenas a tiltima gota para alguém - alguma coisa - jd comple- tamente esgotado?’’ ino que tenha se “Bu duvido. E, se soubesse, ele nao se importaria.”” “Burgess despiu a forma quase sem vida das rou- pas e apetrechos, aprisionou seu relutante convidado numa jaula de vidro e, sem ar dentro do circulo, dei- xou-o 1a.”” “© Rei Sonho fora aprisionado e enclausurado.”” “© impacto disso foi sentido ao redor do mundo: criancas adormeceram e nao acordaram mais. Suas vi- das foram canceladas. Unity Kinkaid foi uma delas: quinze anos de idade e perdida num mundo de sonhos Doenga do Sono foi um dos nomes dados 4 molés- tia, e milhares foram vitimas dela.” “‘Havia quatro pessoas que sabiam a verdade so- bre o homem na jaula: o prépriv Roderick Burgess; seu filho Alexander; Ruthven Sykes, auxiliar de Bur- gess; ¢ Ethel Cripps, jovem amante de Burgess.”” “Tudo que Roderick realmente queria era viver pa- ra sempre.” “Em novembro de 1930, as coisas comearam a dar errado para ele. Um escandalo aconteceu. Burgess foi processado pelos filhos de uma ancid que deixara suas Choronzon, 0 deménio consideraveis posses para sua Ordem. O caso juridi- co trouxe caos e escandalo para a Ordem dos Anti- gos Mistérios. Foi entao que Ethel Cripps e Ruthven Sykes fugiram juntos, em segredo, levan- do cerca de 200 000 libras. Também se apossaram de um Rubi, um Elmo e uma Algibeira...”” “Os amantes foram para San Francisco, onde o elmo foi dado a um dem6nio. Sykes precisa- va de protegao, e o dem6nio aceitou o capacete em troca de um amuleto - um olho numa cor- rente. O amuleto manteve Sykes a salvo do que quer que pudesse té-lo ferido nos seis anos se- guintes, Se Ethel Cripps nao o deixasse - e levasse consigo o amu- leto e 0 rubi - a peca o protegeria por mais tempo.” “A morte de Ruthven Sykes foi espalhafatosa e desa- gradavel. Em algum lugar, Roderick Burgess sorria.”” “Burgess viveu mais onze anos e depois morreu, ainda enraivecido com seu prisioneiro, ainda suplicando por Vida Eterna. Sua posicdo foi ocupada por seu filho, Alexander. Embaixo, no porao, numa cela de vidro cercada por um circulo de giz, Sua pele palida e Seus olhos ardendo como estrelas distantes, 0 Cativo aguardava. Ele tinha todo o tempo do mundo. “Alexander Burgess nao era como seu pai. Em suas mos, a Ordem dos Antigos Mistérios definhou: o corpo estava morto, mas a sombra persistia.”” “Cerca de setenta anos depois do circulo ter sido desenhado no chao de ‘Fawney Rig’, ele se rompeu. Morpheus escapou. Foi realmente muito simples, Os Eter- nos tém tempo. Eles podem esperar. Ele poderia ter espe- rado até todas as pedras da mansdo virarem pé. Ele esperara na escuridao pelo tempo de uma vida humana e agora estava livre.”” “Quando escapou, as pessoas que dormiram em todos esses anos despertaram novamente - pes- soas Cujas vidas foram roubadas, arremessadas da infancia a velhice sem nada entre as duas etapas, “Num sonho, Morpheus convocou Alexander Burgess e o condenou ao Eterno Despertar. Pres- te atencao: ao despertar de cada sonho, 0 coragao palpitando, o suor frio brotando em sua pele envelhecida, ele perceberia estar em outro pesadelo, pior do que o anterior. Em algum lugar, ainda hoje, ele esta perdido em sua mente, rogando para que alguém, de alguma forma, o des- perte. E, em seus sonhos, cada segundo dura para sempre...” A figura sombria para. Nos tentamos decifrar os tragos de seu rosto, captar alguma coisa definida nas sombras sob seu capuz. Nao adianta. Talvez nao haja nada escondido embaixo. “Sonho, o irmao mais novo de Morte, retornou a seu reino. Procure imagina-lo, enfraqueci- do, privado de Suas ferramenias, de volta a Seu castelo.”” : “Morpheus, Sonho - chame-o do que quiser -, ndo é tnica entidade vivendo (vivendo, cla- ro, € uma imprecisao) na dimensao dos sonhos. Ha outra. Muitas outras. Os perdidos e sem- dorpos, arquétipos e fantas- mas... ¢ outro. Eles sao Seus servos, Suas criaturas, en- quanto viverem em Seu rei- no ¢ Ele for seu senhor.” “Ele se deparou com o castelo destruido, Seus ser- vos espalhados. Iniciou o Processo de restauracdo, mas, para tanto, eram ne- cessarias as coisas roubadas pelos Burgesses muitos anos atras.” “O Mestre dos Sonhos invocou as Trés Bruxas do Destino - também chamadas de Hecatae - indagou-lhe 0 que foi feito de Suas ferra- mentas: a Algibeira, repleta das inexauriveis Arcias dos Sonhos; 0 Elmo, Seu simbolo de poder em outros Reinos;o Rubi, que criara a partir da propria substancia, ¢ no qual pusera muito de Seu poder ha muitos e muitos anos.”” Ele ouve nossa pergunta nao formulada. “Quantos anos atras?”’ Ja se indagou, alguma vez, com 0 que o planeta Terra sonhava em seus primérdios, quan- do estava se resfriando de um estado magmatico, muito tempo antes de uma fina crosta ter se formado em sua superfi isso sem falar numa atmosfera? Foi nessa época. Muito tempo atras.”” “‘O Mestre dos Sonhos passou a depender do Rubi até mesmo para as mais simples manipu- lacdes do Mundo dos Sonhos. Ferramentas podem ser as armadilhas mais sutis.’” Be perguntou & Hecatae onde estavam Suas ferramentas, mas ela Ihe deu respostas de pou- co valor.” “‘A Algibeira estivera perdida por anos, tendo sido finalmente comprada por um inglés, John Constantine. O Elmo estava no Inferno, levado para lA por um deménio. O Rubi fora entregue por Ethel Cripps a seu filho, John Dee.” Uma pagina se virou. Temos tempo de nos indagar, talvez, onde estamos. E nos perguntamos © que mais esta escrito no livro do homem ao nosso lado. A convicgao irracional vem de que nosso nome esta ld - cada detalhe de nossa vida, tudo, nado importa quao desprezivel ¢ insignificante; todo nosso passado, nosso futuro. “Voce quer saber como vai morrer?” Ele volta a falar, “A Algibeira fora tomada de Constantine por uma anti- = a namorada, uma mulher chamada Rachel. Ela descobriu p25 alegrias e deleites da Areia dos Sonhos. Nunca acaba- va. Estava sempre la sua disposigdo. Ela permane- ceu deitada na cama, ingerindo o pé, inalando-o, es- fregando-o na pele, mergulhada em sonhos perfeitos.’” “Rachel nao mais comeu ou dormiu. Mas, ainda as- sim, sonhava.”” “Com a ajuda de Constantine, o Mestre dos Sonhos encontrou a mulher ¢ a Algibcira. A pedido de Cons- tantine, Ele concedeu a criatura destrocada um sonho antes de ser levada pela Morte.” Outra pagina se vira. Seriam as folhas feitas de papel? Nés nos surpreendemos indagando se a pele humana, seca ¢ Heacatae, as Trés Bruxas do Destino Ss Oi Gib OSS esticada, seria feita do mesmo pergaminho, caso encadernada na forma de livro... “Ao Inferno Ele viajou, a Algibeira ao Seu lado. E, no Inferno, Ele encontrou Lorde Luci- fer - outrora o mais belo e orgulhoso entre os anjos, agora senhor do mundo subterraneo, mes- tre das mentiras, comandante do Triunvirato do Inferno.” “O deménio que possuia o Elmo era Choronzon, uma das criaturas de Beelzebub. O Mestre dos Sonhos, entao, foi forcado a disputar com Choronzon a posse do capacete.”” “A batalha foi vencida. Morpheus recuperou Seu Elmo, garantindo, assim, a inimizade de Lucifer.” “Com o Elmo recuperado, 0 pacto demoniaco estava encerrado. O poder do Amuleto que mantinha Ethel Cripps (agora Ethel Dee, e velha como 0 pecado) viva lhe foi retirado. Ela mor- reu e o Amuleto passou para seu filho, John.”” De alguma forma, nds conhecemos seu filho, sem que nada nos seja dito. Insano como a es- puma do mar, louco como um galeirdo, a pele esmaecida, esticada firmemente sobre seus ossos ressecados. John Dee, autodenominado Doutor Destiny, criador de sonhos que nao sonha, tl- timo dono do Rubi do Senhor dos Sonhos. “Dee escapou da prisdo em que fora mantido por muitos anos, arrastando-se para a noite, em busca do Rubi.”” “Na mesma época, 0 Rei-Soriho procurava a jdia. Ele nao sabia que Dee havia modificado sua estrutura.”” “Por fim, num depésito que guardava um tesouro de artefatos perdidos, Morpheus encon- trou Seu Rubi. Mas Ele o achou distorcido e modificado: ao invés de focalizar ¢ ampliar Suas energias, a pedra comecou a absorvé-las.”” “A joia deixou-o fraco e - literalmente - exaurido. Dee retirou o Rubi da mao do Mestre dos ‘Sonhos e 0 sintonizou para destruir a mente dos fracos ¢ adormecidos. Ele se divertiu & sua propria maneira, enquanto aguardava.”’ Nos percebemos que nao temos desejo de saber como Dee se divertiu. “Morpheus estava caido no chao frio do depésito, indefeso ¢ ndo muito consciente; Ele po- dia sentir, muito longe, as alteragdes no tempo onirico, a distorcdo ea dor. Levou mais que um dia para que recuperasse as forcas.’" “Entdo, encarnado, Ele caminhou uma milha até onde o Rubi aguardava com seu mestre, sussurrando sua mensagem de dor ¢ insanidade para 0 mundo.” “Morpheus digladiou-se em sonhos com Dee pelo controle do Rubi, pelo seu dominio. Mas Ele lutava em vao: 0 Rubi estava sugando Sua esséncia.”” “E perfeitamente concebivel que Dee pudesse drenar tudo de Morpheus para dentro da jéia ¢ o xasse congelado em cristal, com todo Seu poder a disposicao do louco. Perfeitamente concebivel.. © homem ao nosso lado para de ler ¢ ergue a cabeca. Sob o capuz, ha apenas sombras, mas sentimos que esta olhando para nds; ¢ talvez nao existam verdadeiros olhos debaixo do capuz. Estranhamente isso parece ser verdade, e mal nos incomoda. “Se hd uma moral nesta parte da historia, ¢ eu nao acredito em ‘morais’ da mesma maneira que nao creio em comecos, ela é simplesmente a seguinte: saiba com quem esta lidando.”” “Dee pensou que, destruindo o Rubi, ele estaria desferindo 0 coup de grdce. Porém, 0 Mes- tre dos Sonhos ¢ um dos Perpétuos, raga daqueles que nao sto deuses (pois deuses morrem quando seus figis desaparecem, mas os Perpétuos estarao aqui quando o ultimo deus tiver partido para além do Reino dos Mortos, rumo a ndo-existéncia) e o destrogamento do Rubi nao acarretou a morte de seu Criador.”” “Ao invés disso, libertou-o, mais do que isso, talvez, Libertou todas as energias que Ele colo- cara no Rubi em milhdes de anos. Lorde Morpheus levou Dee de volta a seu lugar de aprisio- namento e 0 deixou 1a.”” ‘Ainda estamos ouvindo a historia, aguardando algum tipo de concluséo quando o homem ao nosso lado fecha seu livro. As gélidas correntes que prendem 0 cego Destino a Seu livro reti- nam debilmente. A historia esta, é claro, longe de acabar. Mas nds sabemos que nao extrairemos mais nada desta fonte ¢, incomodados, partimos. As névoas estao se levantando, ¢ esta na hora de voltarmos. Chegamos no meio, assistimos por um tempo, partimos antes das luzes se acenderem. Se nao ha comegos, entao no pode haver fins. Estamos sozinhos na escuridao. Cada resposta induz a outra questao, ¢ coisas esto aconte- cendo 0 tempo todo. Isto é tudo que vocé precisa saber por enquanto, acredite. ‘A historia até entao’. Talvez seja tudo que possamos esperar... WEIL GAIMAN MEUMENTO KE DRIN GENBERS & MAC ARTISTAS ROBBIE BUSH COLORISTA WALI! ESSA FON => im _ Sain) — biganans ‘SE FIZER ISSO" DEMAIS, SABE © QUE \oce GANA? 0 ADORO AQUELE FILME JA VIU? TEM UM SUJEITO QUE & UM GRAN BANQUEIRO F NAO TEM TEMPO PRA SLA FAMILIA, PRA VIDA (OU QUALGUER COISA. ENTAO,A MARY POFPINS. APARECE DAS| NUNENS & MOSTRA PRA ELE © QUE IMPOR: A DE VERDADE, EMPINAR_ PIPA SE DWVERTIR Deval Bulimsril Sy SUPER-CAL|- FRAG \-L/ST'C- EXP'-AL|- OOSO. PALAVRA SOBERBAMENTE FANZABULOSA, NAO? SIGNIFICA INCRIVEL. E LMA GAGA DE FILME. TALVEZ NEM TODO MUNDO GOSTE, MAS.. Orr acral a asesarua Co RRM) A bea big ea fact GS Say le emer Bae Maran Eater ed ey iy ay ce} W22 Uc e urea el Racccerae ey rie le ED cle Midi em isso bly, Perera pe cera Maas Gee Pa nica mim Hk ne a oe BY OZER UMA VEZ, Aaa POR ISSO, E MELHOR MAIS Dy MAIS. ESTARRECEDOR ARREMEDO DE PERSONIFICA?AD] CHEIO 08 eee ea ince AUTOPIEDADE Ne EM QUALQUE PORQUE Hi oise RGUE SEU JOGUINHO PLANO! PRA ACHAR ourro! NAO ACREDITO! (SONHO,NOCE ETO HORRIVEL QUANTO. PP eu sei vock NAO NKO PASSOU PELA SUA ees BE CABECA GUE EU PODER! STAR PREOCLIPADA COM VOCE ‘OUTRA BELA PEGADA \ock ¢ TAO 804 DE BOLA QUANTO SEU AMIGO! OlWA, €U NAO POSSO FICAR a ——T ie ME . het A RES: 4 io FAG: FAVOS Silenciosos, nos Choke eke ees) . ae LN No mundo dos vivos, hued ae ee = is Me uke Corey) eee Ales gee SS eae NTS MAS (MITAVA [CIGANO NOS CLUBES NOTURNOS, QUANDO ERA MOGO! VELHO JUDEL MORRENI {SOZINHO EM NOVA IORQUE: BULSE! QUEM & B( oct, HARRY! voc saBE IEM GU SOU? DESCULPA. TENHO QUE RECITAR ALGUMA COISA SEMPRE PENSE! SE DEVERIA, MAS NAO CLISTA TENTAR./ FOI BOM BU TER pes { RECITADO O SW/MA! MEL 2 PAL DIZIA QUE ISSO 1A ME GARANTIR UM LUGAR NO CEU... SE & QUE EXISTE. iS red eon ie agenda! eRe el oR aa Peers ACHE! HARRY, uM DOcE. YOcE, NiO? VAMOS, Eu NAO QUERO PERDER O PROKIMO._f TATARDE, NINGUEM QUER COMEDIA.TODOS QUEREM BEBER EM PA2, MARCAR COMPROMISSOS, FAZER NEGOCIOS. ESME TEM GUE LUTAR PELAS MINIMAS RISADAS GUE CONSEGUE PROVOCAR "BOM DIA, QUERIDA.ESCUTA, EO QUE VOCE Al FAZER SHH! EU ELES GOSTAM DELA, ONDAS DE |APROVAGAO E GARGALHADAS ‘CABM SOBRE A HUMORISTA oa SSO. NA TUA CABEGA E ORELHA OU CHIFRE?SE TWA MULHER TEM Que PASSAR TODAS AS nottes SOZINHA BUNA ACREDITO.. ESSE MICROFONE A SAQUET ESSE EO PESADELO 00 COMEDIANTE.... MORRER (sin MuITO, MAS SUA HORA TINHA CHE- GADO, EME VENHA, RT ol hierar SE ANNDA TNESSE ALGUNS ANOS |OISPONIVEIS , EU CHEGAVA LA, Gee benag) Lowrie Cee aed ee eM ue ee Pieter cone Cer Ca eres is ae eee eA ul Wea) ent eons Cea! eT) SAS Bleu Liteon kk cia La Mee ea ated de ether GG Sra Muy op ET eR ao ote Mee ae Reels > caminho ao seu lado, Be aot Pei y a ius Mere noaeen i \Obrigado,minha inna. ‘SO TENHO MAIS UM COMPROMISSO, & DEPOIS ME MANDO: 1 TE FALANOO. CARA. ELA DISSE Que A GENTE IA SE VER DE Novo. NOME, MAIOR 7ESAO. WAL!QUANDO AQUELE CARRO APARECEL, PENSE! QUE TAVA FRITO! QUE A GENTE 1A SE VER, NAO PENSE! CHAL, SONHO! WAO FCA ENOUCADO, Ta? ‘AGORA, ANTES DE DIZER MAIS ALGUMA COISA, & MELHOR VIR COMIGO! TEM UMA COISA QUE VOCE PRECISA Ss ile 7 ee Sur ae [S| ANDMAN VAI ALEM DE SEUS SONHOS MAIS SELVAGENS! RAMSEY CAMPBELL AUTOR DE SCARED STIFF, THE INCARNATE, HUNGRY MOON, THE INFLUENCE “O tema eo temtono dos sonhos sao t@o vastos quanto a imaginagao de quer lida com eles, e eu ndo podenia pensar em melhores guias nesse terreno do que Neil Gaiman e seus colaboradores. SANDMAN & certamente, uma aventura para eles e umn deleite para o restate de nds, Expiniuoso, perturbador, tmprevisivel como um sonho, devera Ser una causa de pubilo para todos aqueles que prezum o fantastico,” ALAN Moore ESCRITOR DE WATCHMEN, A PIADA MORTAL, V DE VINGANCA “Com SANDMAN, os quadrinhos de fantasia das grandes editoras finalmente deixam as florestas encantadas repletas de elfos e bdrbaros e avancam para as aterradoras paisagens oniricas de autores contemporaneos como Jonathan Carrol ou Clive Barker. Bizarro e fascinante.” STEVE BISSETTE EDITOR DA REVISTA TABOO “SANDMAN € a ultima e mais feliz aquisicao na trilogia de horror da DC (SWAMP THING e HELLBLAZER a precederam com todas as honras...). Uma sombria e vivaz jomada ao mundo dos sonhos, escrita com precisdo, sagacidade e viso. Esqueca o Sandman da Era de Ouro. SANDMAN de Neil Gaiman chegou para ficar." VXI G G ba S) BRYAN TALBOT ESCRITOR/ ARTISTA DE LUTHER ARKWRIGHT “Por trds da honipilancia do mundo de SANDMAN, por tras da nota sustenida de ameaca e do risco de violentos e repentinos mergulhos na insanidade, esconde-se constantemente um senso de humor assassino.” MIKE HARRISON AUTOR DE FANTASIA “SANDMAN exemplifica as preocupagées e os métodos dos novos quadrinhos: suas paisagens sdo reais e indefinidas, mas, através delas, surgern, nos mais estranhos Gngulos, crimes e obsess6es (do grandes e distorcidos quanto uma sombra expressionista numa parede caiada - os crimes politicos e os vinculos sociais partidos da década de oitenta, as falhas e romances moras do leitor. Os quadrinhos vdo suplantar outros tipos de ficcdo apenas quando comecarem a tratar de assuntos (do 'sofisticados quanto suas novas técnicas. SANDMAN é um bom passo nesse caminho.” EMMA BULL AUTORA DE WAR OF THE OAKS, EDITORA DE THE LIAVECK SERIES “SANDMAN €é um tesouro na forma de quadrinhos: fantasia mistica verdadeira, literdna, lirica e coesa. Embarque na Jomada que tem Neil Gaiman como guia aos pontos menos iluminados do coragdo humano; voce ficard feliz de ter feito iSO. CLIVE BARKER AUTOR DE WEAVEWORLD, THE BOOKS OF BLOOD E CRIADOR DE HELLRAISER “Neil Gaiman é um astro.” PALAVRAS NA AREIA O sonho nao acabou. Som e Furia, o titulo da ultima edigdo, trouxe o fim apenas da primeira das muitas histérias a serem contadas na revista do Mestre dos Sonhos. Este numero marca o recomego da saga do poderoso Morpheus, uma vez que todas as suas ferramentas foram encontradas. Durante o periodo em que sonhavamos, porém, mudangas sensiveis ocorreram no plano fisico. Notamos que nossa revista estava se tornando “cara” devido ao papel utilizado. O que fazer? Diminuigao do _ formato? Cancelamento do / titulo? Roleta russa? oat Nao. ( Esperamos o término da primeira saga e, sd entao, optamos pela mudanga do papel, oferecendo, dessa maneira, uma revista mais acessivel e condizente com a realidade do mercado. Um sacrificio pequeno @, ao Mesmo tempo, enorme, se comparado ao nosso compromisso com 0 leitor. Portanto, a areia continuara sendo soprada por Lorde Sandman, perpetuando 0 vortice atemporal dos sonhos e zombando das fantasias mortais. O sonho nao acabou. Leandro Luigi Del Manto BCC eee Emcee) Cyd dos mortais. Imponente, Ele reside nas paragens etéreas do STU Cme citrate ec a vida e a morte. Com um punhado de areia Ele pode ter tudo aquilo que desejar, exceto uma coisa: © amor de uma mulher.” _SANOMAN N° 9 Uma lenda das areias do eC uct h eto respeito... e odio! Joo Roberto Marinho José Roberto Marinho Ricardo A. Fiecher CONSELHO DE ADMINISTRAGAO @ Roberto Irineu Marinho OBO DIRETORIA Ricardo A. Fischer, Fernando A. Costa Flavio Barros Pinto José Antonio Soler Humberto Paulo Navarro _SANOMAN DIRETOR EXECUTIVO DE REVISTAS Fidvio Barros Pinto DIRETORA EDITORIAL Flavia Ceccantini DIRETOR DE PUBLICIDADE José Roberto Sgarbi DIRETOR DE MARKETING Rogério Rahier Editores: Hélcio Pinna (Jaceré), Leandro Luigi Del Man: to. Redator: Gamaliel Inacio da Silva. Revisor: Paulo Ro berto Pompéo. Produtores Graficos: Alberto Carlos da Silva, Cicero Osvaldo de Lima, José Roberto dos Santos. Chefes de Arte: Cosme José da Silva, José Moreno Capucci. Assistentes de Arte: Gerson Afonso de Cam: Bos. 4Marco,Aurbio Ponzio, Marcos Camargo de Brito, roducdo Externa: Estudio Art & Comics. MARKETING Diretor Comercial: Eduardo Macedo Gerente Comercial: Denise Mozol. Assistente Comer- cial: Lucio Flavio Baute. Diretor de ComunicagSes: Mauro Costa Santos Diretora de Propaganda: Beth Klock Criagio: Marcelo Gussoni, Hélio Viski, André Torretta, Luiz Yoshio Daikuhara, Julio Cezar Tobias, Cristiane Las toria Parede. Gerente de Promocio e Divulgacdo de Imprensa: {ules De Finis Machado. 4 x jupervisor de Planejamento: David A. Casas Gorento do Publcidade: Abs! Zariborn. Contatos: Nasa Araujo Lappas, Paulo Roberto Mouth, Renata Dogliott, Gil berto Newton da Silva Oliveira. So Paulo: Rua do Curtu me, 665 — Lapa — CEP 05085 — Tol.: (011) 262-3100 Diretor de Servigos de Marketing: Raul Aguiar. Coor- denac&o e Traéfego: Gerente: Juarez Leite Santa Clara. Coordensdores: Walter'de Souza (SP), Escritorios R sionais: Curitiba (PR): Maria Cristina Mendong.. de Pa = Rua Marechal Deodoro, 51, c). 806-A — Cer 30029 Tel.: (041) 224-3780 — Belo Horizonte (MG): Marisa Tavares Parreiras — Rua Pernambuco, 1077, 7° andar — CEP 30130 — Tel.: (031) 226-7501 Porto Alegre (RS): isabel Leal Borba — Rua Mostardeiro, 333 — cj. 611 CEP 80000 — Tel.: (0512) 22-915 0 22.6186 — Rio de Janeiro (RJ): Rua Itapuru, 1209 — CEP 20251 — Tel (021) 273-6522 — Telex (021) 23365. Produg&o Gréfica: Julio R. Filho Diretora Responsavel: Flavia Ceccantini Editora Globo S/A Rua do Curtume, 665 ~ Sao Paulo — SP — CEP 05065 ~ Tel.: (011) 262-3100 Telex (011) 81574 — Fax (011) 864-0271 Servico ao Assinante: Caixa Postal 6.400 — CEP 01051 — Sao Paulo — SP — Tel.: (011) 262.7211 Distribuidor exclusivo para todo o Brasil: Fernando Chi Naglia Distribuidora S/A — Rua Teodoro da Silva, 907 — Rio de Jangiro — Tel.: (021) 577-6855, Distribuigao em Portugal: Electroliber Lda. — Distribuidores de Publica. ges — Rua Vasco da Gama. 4-4 — CEP 2685 — Saca Vern — Portugal. Endereco para compra de numeros atre sados ao preco da ultima edicdo em banca: Rio de Ja- Neiro — Rua Teodoro da Silva, 821 — Grajati — Tels 577-4225 e 577-6655; So Paulo — Pca. Alfredo Issa, 18 — Sta. Efigenia — Tel.: 228-1841 e 229-9427, Publicag3o Mensal. Data desta edicSo: Junho/1990 DC Comics inc. Todos os diteitos reservados

Você também pode gostar