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..........................Vida banal
No silêncio da noite; no
quarto do casal, dona
Magnólia e seu Isidoro
repousam depois de um
dia cansativo. A final;
uma semana inteira se
passou ate aquela sexta-
feira, quase sábado.
Seu Isidoro se levante sorrateiramente em direção á sua janela; e pela fresta ,procura ver
algo na rua ;enquanto esfrega os olhos.
“Parece que vê alguém deitado no chão; enquanto na esquina uma silhueta desaparece
apressadamente na escuridão”
. -E deram tiro mesmo”,e parece que acertaram alguém!
...."-Ta morto? Pergunta dona Magnólia.
....."-Sei lá,parece que não vai levantar;comenta o velho. Isidoro
No outro lado da rua; na casa da frente, se acende a luz da varanda; é seu vizinho; que já
se adianta em ver mais de perto; já que somente um corpo caído e imóvel ocupa o cenário
escuro, agora mais iluminado pela luz da varanda.
Dona Magnólia intima seu Isidoro.:
“Vamos velho, vamos velho, deve ser alguém conhecido.”
Caminham para fora da casa em direção ao meio da rua.
O copo inerte sangra pouco, mas nem um gemido se é percebido.
Ninguém conhece; ou sabe de quem possa ser aquele corpo jovem, de roupa simples,
quase humilde, jogado no chão da rua de terra; terra que começa a consumir o sangue
daquele corpo.
......“-Alguém
chamou a polícia!
-disseram.
As luzes coloridas
da viatura que
chegam mais perto
e, denunciam; para
o resto do bairro;
que mais um crime
acontecera. Um
crime banal
Tempo depois;
novamente no
repouso, o casal
tenta dormir outra vez; agora com um pensamento na cabeça:
Quem será?
Porque será que aconteceu uma coisa dessas?
Claudio Goncalvess
Documento “ISO” /press
28,outubro de 2007 fotos: Claudio Goncalvess