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Olá, colega Fátima,

Após a leitura de vários trabalhos publicados, seleccionei o teu porque conseguiste


apresentar o modelo de auto-avaliação para as BEs de uma forma bastante criativa.
Outro dos motivos que me levou a comentá-lo foi o facto de encontrar muitos aspectos
comuns, em relação à minha apresentação.

Na minha perspectiva, através da utilização da ferramenta do PowerPoint, abordas de


uma forma simplificada e sintetizada, os conceitos mais pertinentes e necessários para a
compreensão do Modelo e a relevância da sua implementação no teu agrupamento.

Em relação aos pontos fortes gostaria de realçar alguns aspectos, focados nos
diapositivos 6 e 13, que considero bastante importantes para o sucesso da aplicação do
modelo.

Em relação ao diapositivo 6, considero uma mais-valia que acrescentas, quando abordas


o novo conceito da BE, pois permite que os intervenientes entendam o seu valor e o
impacto que pode ter na escola e nas aprendizagens. É fundamental que se saiba lidar
com os novos desafios que decorrem de renovadas formas de acesso ao conhecimento.
Querendo ou não, a escola terá que acompanhar essa mudança, sendo neste aspecto
crucial e imprescindível, a liderança forte do professor bibliotecário, no sentido de
mobilizar a escola para a necessidade e implementação do processo avaliativo, que
determinará, nalguns casos, uma inflexão de práticas.

No diapositivo 13 salientas que “a escola deverá encarar a auto-avaliação como uma


necessidade própria e não como algo que lhe é imposto do exterior, pois todos irão
beneficiar com a análise e reflexão realizadas”. Tendo em conta que a BE é um
contributo essencial para o desenvolvimento do currículo e o consequente sucesso
educativo, de facto, torna-se necessário aferir o impacto que as actividades realizadas
pela e com a BE vão tendo no processo de ensino e aprendizagem, assim como o grau
de eficiência dos serviços prestados e de satisfação dos seus utilizadores. Para tal, a
implementação do processo avaliativo na escola, terá um papel determinante na
mobilização de todos os intervenientes, pois através da acção colectiva conseguiremos
valorizar o papel da BE e melhorar factores decisivos para o sucesso da missão e dos
objectivos estabelecidos.

Relativamente aos constrangimentos inerentes ao sucesso desta iniciativa, considero que


o primeiro prende-se com o facto de algumas temáticas, indicadas no guia da unidade,
que me parecem pertinentes, serem exploradas de uma forma superficial,
nomeadamente:

- O modelo enquanto instrumento pedagógico e de melhoria. Conceitos implicados.

- Gestão participada das mudanças que a sua aplicação impõe.

O segundo tem a ver com o trabalho proposto no final do workshop, pois tendo em
conta a realidade em que as escolas se encontram, não me parece que os colegas tenham
conhecimento do novo modelo de auto-avaliação. Neste momento, tudo o que sugere
mudança é entendido por eles como uma sobrecarga ao seu trabalho. Penso que para os
conseguirmos envolver no processo de avaliação, têm que entender primeiro, a
pertinência da aplicação do modelo de auto-avaliação e, para tal, como referi
anteriormente, o nosso papel neste aspecto, será fulcral.

Espero, desta forma, ter contribuído com algumas sugestões positivas.

Continuação de UM BOM TRABALHO.

Etelvina Teixeira

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