O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas

Escolares: metodologias de operacionalização

(Conclusão)

2. Tendo por base a amostra de Relatórios de avaliação externa que

elegeu, faça uma análise e comentário crítico à presença de referências a
respeito das BE, nesses Relatórios.

Campos de análise e tópicos Auto-avaliação da BE

estabelecidos pela Domínios/subdomínios Análise
IGE correspondentes

1. Contexto e D.3.1. Planeamento da

caracterização Geral da colecção de acordo com a
Escola inventariação das
necessidades curriculares e
1.2 – Dimensão e condições
dos utilizadores.
físicas da escola
D.2.3. Adequação da BE em 1.Refere obras de
• Qual o impacto da melhoramento e o
termos de espaço e de
diversidade de níveis de
equipamento às necessidades aumento da área
educação e de ensino
da Escola/Agrupamento. ocupada, embora
ministrados, bem como do
número de crianças/alunos ainda se considere
e de grupos/turmas? exígua.
• As instalações da escola 2.A conclusão das
apresentam um nível de
obras da nova
qualidade e segurança
adequado? BE/CRE permitirá a
alunos e professores
• Há uma adequada disporem de um
diversidade dos espaços
espaço propício ao
específicos?
desenvolvimento de
actividades diversas
1.3- Caracterização da como a leitura e a
pesquisa.
população discente
C.2.4. Estímulo à participação
• Como avalia o impacto do
e mobilização dos Pais/EE em
nível socioeconómico das
torno da promoção da leitura
famílias dos alunos no e do desenvolvimento de
seu percurso escolar? competências das crianças e
jovens que frequentam a
escola.
C.2.5. Abertura da Biblioteca
 à comunidade.

D.3.1. Planeamento da
• Qual é o impacto da colecção de acordo com a
diversidade linguística, inventariação das
cultural e étnica dos necessidades curriculares dos
alunos? alunos.
D.3.2. Adequação dos livros e
de outros recursos de
• Como caracteriza a informação às necessidades
população discente no curriculares e de informação
tocante à necessidade de dos alunos.
apoios socioeducativos?
D.3.5. Organização da
Informação. Informatização
da colecção.

C.1.1. Apoio à aquisição e

desenvolvimento de métodos
de trabalho e de estudo
autónomos.
C.1.2. Dinamização de
actividades livres, de carácter
lúdico e cultural.

1.5. - Pessoal não docente D.1.3. Resposta da BE às 1.O espaço da BE

necessidades da escola e dos continua a ser exíguo,
• Como estão organizadas
utilizadores. atendendo ao acervo
as áreas funcionais
documental existente
administrativas e de
e ao número de
suporte ao ensino e qual é
utilizadores.
a sua capacidade de
resposta? 1.A sua localização
em andar superior
1.6 – Recursos financeiros
dificulta a
• O financiamento da escola acessibilidade de
é adequado? A escola tem alunos com
sido capaz de, mobilidade
autonomamente, mobilizar condicionada.
recursos?
1.Os computadores
• Como e quem, na escola,
D.1.2. Valorização da BE disponíveis não
define as opções viabilizam a execução
pelos órgãos de gestão e de
orçamentais? de trabalhos que
decisão pedagógica.
implicam a pesquisa
na Internet.
1.Nos espaços
específicos
 (biblioteca/centro de
recursos…) os alunos
são acompanhados por
professores e por
auxiliares de acção
educativa.

2. Projecto Educativo
2.1 – Prioridades e
objectivos
• Que prioridades estão
subjacentes ao Projecto
Educativo?
• Que objectivos estabelece
para as áreas mais
relevantes?
2.2 – Estratégias e planos de
acção
D.1.1. Integração da BE na
escola/agrupamento.
D.1.1. Integração da BE na
Escola/Agrupamento.
D.1.3. Resposta da BE às
necessidades da escola e dos
utilizadores.

• Que áreas privilegia a D.1.2. Valorização da BE

escola para o pelos órgãos de gestão e de
desenvolvimento decisão pedagógica.
educativo?
• Como são envolvidas as
diferentes estruturas e
A.2.1. Organização de
órgãos de administração e
actividades de formação de
gestão e como são
utilizadores.
distribuídas
responsabilidades?

• Qual é a estratégia da
escola para a formação
contínua de docentes e
não docentes em função
do projecto educativo?
4. A Organização e Gestão da
Escola
3.1- Estruturas de gestão
• Como caracteriza o
funcionamento das várias
estruturas e órgãos da
escola e o seu
relacionamento.
A.1.1. Cooperação da BE
com os órgãos pedagógicos
de gestão intermédia da
escola/agrupamento.
D.1.1. Integração da BE na
escola/agrupamento.
D.1.2. Valorização da BE
pelos órgãos de gestão e de
decisão pedagógica.
D.2.1. Liderança do/a
professor/a coordenador/a.
3.A BE, apesar de
funcionar num
pavilhão antigo e pré-
fabricado, encontra-se
bem equipada,
constituindo-se como
pólo aglutinador de
toda a comunidade
educativa na gestão
dos tempos livres dos
alunos e na promoção
dos saberes.

A.1.1. Cooperação da BE
3.2- Gestão pedagógica com os órgãos pedagógicos
de gestão intermédia da
• Como são apoiados os
Escola/Agrupamento
professores com
dificuldades no A.1.5. Colaboração da BE
desempenho das suas com os docentes na
funções? concretização das actividades
curriculares desenvolvidas no
seu espaço ou tendo por base
os seus recursos.

3.3 – Procedimentos de
auto-avaliação institucional
• Como é que a escola
monitoriza e avalia a sua
actividade e resultados?
D.1.1. Integração da BE na
Escola/Agrupamento.
D.1.2. Valorização da BE
pelos órgãos de gestão e de
decisão pedagógica.
D.1.4. Avaliação da BE.
6. Ligação à Comunidade
4.1 – Articulação e
participação de pais e
encarregados de educação
na vida da escola
• Que acolhimento e
incentivo são
proporcionados à
participação dos pais e
encarregados de educação
na vida da escola e ao
acompanhamento dos
educandos?
4.2 – Articulação e
participação das autarquias
• Qual o nível de
participação das
autarquias na vida da
escola?
4.3- Articulação e
participação das instituições
locais empresas, instituições
sociais e culturais
8. Clima e Ambiente
Educativos
5.1 – Disciplina e
comportamento Cívico
• Que importância é
B.2. Trabalho articulado da
BE com os departamentos e
docentes e com o exterior, no
âmbito da leitura.
C.2.1. Envolvimento da BE
em projectos da respectiva
Escola/Agrupamento ou
desenvolvidos em parceria, a
nível local ou mais amplo.
C.2.4. Estímulo à participação
e mobilização dos Pais/EE em
torno da promoção da leitura
e do desenvolvimento de
competências das crianças e
jovens que frequentam a
escola.
C.2.5. Abertura da Biblioteca
à comunidade.
C.2.1. Envolvimento da BE
em projectos da respectiva
Escola/Agrupamento ou
desenvolvidos em parceria, a
nível local ou mais amplo.
C.2.3. Participação com
outras Escolas/Agrupamentos
e eventualmente, com outras
entidade.
B.1. Trabalho da BE ao
serviço da promoção da
leitura.
B.2. Trabalho articulado da
BE com os departamentos e
docentes e com o exterior, no
âmbito da leitura.
D.3.6. Gestão cooperativa da
colecção.
A.2.5. Impacto da BE no
desenvolvimento de valores e
atitudes indispensáveis à
formação da cidadania e à 3.A BE, apesar de
aprendizagem ao longo da funcionar num
 atribuída à educação para vida. pavilhão antigo e pré-
a cidadania no projecto fabricado, encontra-se
C.1.2. Dinamização de
educativo? bem equipada,
actividades livres, de carácter
constituindo-se como
5.2 – Motivação e empenho lúdico e cultural.
pólo aglutinador de
• De que meios de C.1.3. Apoio à utilização toda a comunidade
informação e autónoma e voluntária com educativa na gestão
comunicação dispõe a espaço de lazer e livre fruição dos tempos livres dos
escola para a integração e de recursos. alunos e na promoção
o envolvimento da dos saberes.
comunidade escolar?

9. Resultados A.2.4. Impacto da BE nas

competências tecnológicas e
6.1 - Resultados académicos
de informação dos alunos.
A.2.5. Impacto da BE no
desenvolvimento de valores e
atitudes indispensáveis à
formação da cidadania e à
aprendizagem ao longo da
vida.
B. 3 Impacto do trabalho da 2.As actividades
BE nas atitudes e dinamizadas pelas
competências dos alunos no bibliotecas de cada
âmbito da leitura e das escola, nomeadamente
literacias. no âmbito do PNL,
têm impacto junto dos
alunos, promovendo o
gosto pela leitura e
pela escrita.

1. Escola Secundária de S. Lourenço - Portalegre

2. Agrupamento de Escolas Manuel da Maia - Lisboa

3. Agrupamento Vertical de Escolas de Diogo Cão – Vil Real

Comentário:

Pela análise efectuada aos três relatórios referidos, verifica-se que são feitas poucas
referências às BEs. Os registos efectuados a estes espaços dizem respeito, na sua
maioria, ao seu estado de conservação, dimensão e apetrechamento. Considera-se a
existência de outros domínios/subdomínios bastante relevantes para
avaliação das bibliotecas, mas que não são reportados nos relatórios.
Destaca-se ainda o facto de apenas um dos relatórios analisados
fazer referência às BEs nos seus pontos fracos. O Agrupamento
Vertical de Escolas Diogo Cão, em Vila Real, salienta como um dos
pontos fracos, a falta de qualidade e a exiguidade das instalações da
escola-sede, exemplificando com o edifício da BE.