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REFLEXÃO FINAL

Neste texto, vou tentar desenvolver uma reflexão final global, o mais objectiva
possível, baseada em vivências e experiências proporcionadas pela acção de formação
que agora chega ao fim. Para além das memórias, recorrerei a apontamentos/tópicos que
fui, ao longo das sessões, escrevinhando.

Apreciação diacrónica

Destaco o desafio que o tipo de formação e o modo como foi desenvolvida me


colocaram. Antes de mais, nunca tinha sido formanda on line, não utilizara a plataforma
moodle, não praticara uma análise SWOT. Para além disso, logicamente, no
agrupamento, as actividades e as reuniões continuavam. Teria de (cor)responder,
fazendo o melhor, no contexto das minhas limitações. Estava perante uma oportunidade
de desenvolvimento a aproveitar em todas as suas valências/potencialidades.

As tarefas foram-se sucedendo. Fui aprendendo com as formadoras, os outros


formandos e, claro, com os textos (mesmo quando escritos em inglês, pois os
dicionários de Inglês – Português e de Português – Inglês tornaram-se companhias
habituais). Cada vez fui estando mais convicta de que os conteúdos abordados são
fundamentais para práticas de qualidade e inovadoras, tão necessárias nos ambientes
educativos. Neste momento, estou ciente de que tudo o que nos foi
veiculado/proporcionado, em termos de formação, tem aplicabilidade.

À medida que as actividades nos iam sendo propostas, fui desenvolvendo uma
análise baseada no conhecimento da BE que dirijo. Experimentei dificuldades, mas
gostei porque sentia que valia a pena esforçar-me, pois estava a lançar as bases para
uma interacção mais orientada e esclarecida, ou seja, mais profissional e com mais
qualidade.
Neste contexto, o conhecimento e a desmontagem do Modelo (a percepção da
estrutura, das problemáticas e dos conceitos implicados na sua construção), o
entendimento dos factores críticos de sucesso inerentes à sua aplicação e a importância
da utilização de instrumentos de recolha de evidências e do tratamento das evidências
recolhidas são aspectos relevantes nas aprendizagens realizadas. De facto,
essencialmente em escolas/agrupamentos em que a auto-avaliação não faz parte da
cultura de escola/agrupamento, o PB pode, mediante a rentabilização da formação
adquirida, tornar-se num elemento precioso na implementação de práticas avaliativas.

As formadoras desenharam, em grande parte, este carácter muito positivo e de


qualidade assumido pela acção. Sensatas, ponderadas, geriram com sabedoria a sua
intervenção, facultando aos formandos muitas oportunidades e autonomia para tentarem
ultrapassar obstáculos e desenvolverem o espírito de entreajuda.

Não pretendendo alongar-me demasiado, deixaria, no entanto, uma pergunta –


futuramente, será viável realizar a formação num período mais alargado de tempo?

Termino, expressando duas ideias que derivam do que anteriormente expus:


considero ter-se tratado de uma formação muito exigente, que me abriu horizontes, deu-
-me a conhecer dimensões e práticas que desconhecia. A aplicabilidade e a
pertinência/urgência do que aprendi são inegáveis. Valeu a pena, ou melhor, vai
continuar a valer a pena.

Lamego, 15 de Dezembro de 2009

A formanda,

Maria Amélia da Anunciação Bernardo

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