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SESSÃO 3

TAREFA 2 – 1ª PARTE

“A ausência de práticas de avaliação e também de uso de estratégico de informação recolhida


no processo de planificação e de melhoria tem estado igualmente ausente das práticas de muitas
bibliotecas.”
Esta realidade reforça a importância da aplicação do Modelo de Auto-avaliação, pois,
segundo o mesmo, “ é importante que cada escola conheça o impacto que as actividades realizadas
pela e com a Biblioteca Escolar vão tendo no processo de ensino e na aprendizagem, bem como o
grau de eficiência dos serviços prestados e de satisfação dos utilizadores da BE. Esta análise, sendo
igualmente um princípio de boa gestão e um instrumento indispensável num plano de
desenvolvimento, permite contribuir para a afirmação e reconhecimento do papel da BE, permite
determinar até que ponto a missão e os objectivos estabelecidos para a BE estão ou não a ser
alcançados, permite identificar práticas que têm sucesso e que deverão continuar e permite
identificar pontos fracos que importa melhorar.” O modelo sublinha, ainda, que “ a avaliação não
constitui um fim, devendo ser entendida como um processo que deverá conduzir à reflexão e deverá
originar mudanças concretas na prática. Os exemplos de acções para a melhoria e os próprios
factores críticos de sucesso apontam pistas importantes, mas em cada caso a auto-avaliação,
através da recolha de evidências, ajudará cada BE a identificar o caminho que deve seguir com vista
à melhoria do seu desempenho. A auto-avaliação deverá contribuir para a elaboração do novo plano
de desenvolvimento, ao possibilitar a identificação mais clara dos pontos fracos e fortes, o que
orientará o estabelecimento de objectivos e prioridades, de acordo com uma perspectiva realista face
à BE e ao contexto em que se insere.”
A tarefa que me é proposta refere a que “a integração do processo de auto-avaliação no
contexto da escola é crucial.” Efectivamente, de acordo com o Modelo de Autoavaliação, “a avaliação
da biblioteca deve ainda ser incorporada no processo de auto-avaliação da própria escola e deve
articular-se com os objectivos do projecto educativo de escola.”

A análise à realidade da minha escola e à capacidade de resposta ao processo tem por base
a minha experiência de apenas de um ano de coordenação sendo que este é o primeiro ano que
estou a aplicar o modelo e a análise dos documentos com referência à avaliação interna e externa
realizada no ano anterior. A conclusão a que chego é a de que há um forte empenho de toda a
escola para a avaliação dos diferentes processos e a utilização desses resultados na elaboração dos
novos planos de desenvolvimento. Na relação específica com a BE essa percepção advém do facto
de, ainda durante a semana passada, a equipa da BE ter estado a trabalhar com a escola na
elaboração do PEA e PCA no sentido da articulação como Plano de Acção da BE.
No que diz respeito à avaliação da BE o que está delineado no Plano de Acção da BE é
exactamente aquilo que propõe o modelo:

Nota: Esta imagem foi retirada do modelo anterior, uma vez que foi ele que esteve na base do nosso
Plano de Acção. Em breve, iremos estudar as alterações presentes na nova proposta de Novembro
de 2009 e proceder aos ajustes necessários.

A Formanda: Maria Teresa Tomás Jorge Pedro

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