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OS
MAIAS
Episdios da vida
romntica.
Discentes: Alessandra
Gonalves;
Alexandre Xavier;
Ingrid Cordeiro;
Isabela Quaresma;
Zerben Aguiar.
RESUMO DA OBRA:
ASPECTOS FORMAIS:
Afonso
da Maia
2 Gerao
Pedro da
Maia
Maria
Monforte
3 Gerao
Carlos
da Maia
Maria
Eduarda
AFONSO DA MAIA:
PEDRO DA MAIA
(...)
Desenvolvera-se
lentamente,
sem
curiosidades, indiferente a brinquedos, a animais,
a flores, a livros. Nenhum desejo forte parecera
jamais vibrar naquela alma meio adormecida e
passiva; (...) (p. 28)
(...) Era em tudo um fraco; e esse abatimento
continuo de todo o seu ser, resolvia-se a espaos
de crises de melancolia negra, que o traziam dias
e dias mudo, murcho, amarelo, com as olheiras
fundas e j velho. O seu nico sentimento vivo,
intenso, at ali, fora a paixo pela me. (p. 28)
CARLOS DA MAIA:
Trechos da obra
MARIA EDUARDA
Ela, com um vestido simples e justo de sarja preta, um colarinho
direito de homem, um boto de rosa e duas folhas verdes no peito,
alta e branca. [...]. A voz de Maria Eduarda ergueu-se, uma voz
rica e lenta, de um tom de ouro que acariciava.
Carlos [...] descobria logo um encanto novo e outra forma da sua
perfeio. Os cabelos no eram loiros, como julgava de longe
claridade do Sol, mas de dois tons, castanhoclaro e
castanhoescuro, espessos e ondeando ligeiramente sobre a testa.
Na grande luz escura dos seus olhos havia ao mesmo tempo
alguma coisa de muito grave e de muito doce. [...]. E atravs da
manga justa de sarja, terminando num punho branco, ele sentia a
beleza, a brancura, o macio, quase o calor dos seus braos.
(QUEIRS, 2003, p. 237-238)
TOMAZ ALENCAR
E apareceu um indivduo muito alto, todo
abotoado numa sobrecasaca preta, com uma face
escaveirada, olhos encovados, e sob o nariz
aquilino, longos, espessos , romnticos bigodes
grisalhos: j todo calvo na frente, os anis fofos
duma grenha muito seca caam-lhe inspiradamente
sobre a gola: e em toda a sua pessoa havia alguma
coisa de antiquado, de artificial e de lgubre.
[...]
Era ele! O ilustre cantor das Vozes da Aurora, o
estilista da Elvira, o dramaturgo do Segredo do
Comendador. (QUEIRS, 2003, p. 110)
JOO DA EGA
Joo da Ega, com efeito, era considerado[...] na
Academia, que ele espantava pela audcia de seus
ditos, como o maior ateu, o maior demagogo, que
jamais aparecera nas sociedades humanas. Isto
lisonjeava-o: por sistema exagerou seu dio
Divindade, e a toda ordem social: queria o massacre
das classes mdias, o amor livre das fices do
matrimnio, a repartio das letras, o culto de
Satans.