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1878:
Posso ver por sua carta que a senhora uma boa me e se aflige
com o desenvolvimento de seu filho. (...) A senhora deveria
considerar as coisas por uma perspectiva mais simples. Perguntame, por exemplo: O que bom, e o que no bom? A que podem
levar tais questes? (...) Seja boa, e faa seu filho perceber que a
senhora boa; deste modo sua obrigao para com ele cumprir-se inteiramente, pois assim lhe ter dado a convico imediata de
que as pessoas tm de ser boas. Seu filho ento, por toda a vida,
estimar a memria materna com grande reverncia, e talvez
mesmo com uma profunda emoo. E mesmo que a senhora faa
algo errado isto , algo frvolo, mrbido ou at absurdo seu filho
cedo ou tarde o esquecer e lembrar-se- apenas das boas coisas.
Tenha certeza: em geral, no h nada alm que a senhora possa
fazer por seu filho. E isso de fato mais do que suficiente. A
lembrana das boas qualidades de nossos pais de seu amor
verdade, de sua retido, da bondade de seu corao, de seu
desprendimento da falsa vergonha e de sua constante relutncia
diante da mentira tudo isto cedo ou tarde far de seu filho uma
nova criatura: acredite em mim.
Seu filho hoje est com oito anos; mostre-lhe o Evangelho, ensine-o
a acreditar em Deus, e isto do modo mais ortodoxo possvel. Eis um
sine qua non. De outro modo a senhora no conseguir fazer de
seu filho um bom ser humano, mas na melhor das hipteses um
sofredor, e na pior um letrgico e indiferente bem sucedido, o que
um destino ainda mais deplorvel. A senhora no encontrar em
parte alguma algo melhor do que o Salvador, esteja certa.
Suponha que seu filho, aos dezesseis ou dezessete anos (aps o
contato com colegas de escola corrompidos), dirija-se senhora ou
ao seu esposo com a seguinte questo: Por que eu devo te amar, e
por que me dizes que este meu dever? Creia-me, nenhum
conhecimento terico poder ajud-la ento; a senhora no saber
o que responder. Por isso que deve tentar agir de modo que