1) O autor tenta fotografar o silêncio em sua aldeia às 4h da manhã e vê um homem bêbado sendo "carregado" pelo silêncio;
2) Ele também fotografa o perfume de jasmim, uma lesma em uma pedra, e a cor azul do olho de um mendigo;
3) Por fim, ele vê e fotografa uma nuvem de calça que parecia andar com o poeta Maiakovski.
1) O autor tenta fotografar o silêncio em sua aldeia às 4h da manhã e vê um homem bêbado sendo "carregado" pelo silêncio;
2) Ele também fotografa o perfume de jasmim, uma lesma em uma pedra, e a cor azul do olho de um mendigo;
3) Por fim, ele vê e fotografa uma nuvem de calça que parecia andar com o poeta Maiakovski.
1) O autor tenta fotografar o silêncio em sua aldeia às 4h da manhã e vê um homem bêbado sendo "carregado" pelo silêncio;
2) Ele também fotografa o perfume de jasmim, uma lesma em uma pedra, e a cor azul do olho de um mendigo;
3) Por fim, ele vê e fotografa uma nuvem de calça que parecia andar com o poeta Maiakovski.
Entretanto tentei. Eu conto: Madrugada, a minha aldeia estava morta. No se via ou ouvia um barulho, ningum passava entre as casas. Eu estava saindo de uma festa. Eram quase quatro da manh. Ia o silncio pela rua carregando um bbado. Preparei minha mquina. O silncio era um carregador? Estava carregando o bbado. Fotografei esse carregador. Tive outras vises naquela madrugada. Preparei minha mquina de novo. Tinha um perfume de jasmim no beiral do sobrado. Fotografei o perfume. Vi uma lesma pregada na existncia mais do que na pedra. Fotografei a existncia dela. Vi ainda um azul-perdo no olho de um mendigo. Fotografei o perdo. Olhei uma paisagem velha a desabar sobre uma casa. Fotografei o sobre. Foi difcil fotografar o sobre. Por fim eu enxerguei a nuvem de cala. Representou pra mim que ela andava na aldeia de braos com maiakoviski seu criador. Fotografei a nuvem de cala e o poeta. Ningum outro poeta no mundo faria uma roupa Mais justa para cobrir sua noiva. A foto saiu legal. Es difcil de fotografiar el silencio - Manoel De Barros Es difcil de fotografiar el silencio. No obstante lo intent. Digo: Maana, mi aldea estaba muerto. No vimos ni omos un ruido, ningn hombre pas entre las casas. Me iba una fiesta. Eran casi las cuatro de la maana. Me gustara silenciar la calle llevando un borracho. Prepar mi mquina. El silencio era un cargador? Llevaba el borracho. Fotografi este cargador. Tuve otros puntos de vista que maana. Prepar mi nueva mquina. Haba un olor de jazmn en el alero de piso. Fotografiado perfume. Vi una babosa predicado en existencia ms de la piedra. Fotografiado su existencia. Entonces vi un perdn azul en el ojo de un mendigo. Fotografiado el perdn. Mir a un viejo paisaje a caer sobre una casa. Fotografi a encenderlo. Era difcil para disparar en. Finalmente me vi los pantalones nube. Represent a m que caminaba en el pueblo de brazos con maiakoviski - su creador. Fotografiado los pantalones de la nube y el poeta. Ningn otro poeta en el mundo hara un traje Ms slo para cubrir su novia. La foto sali fresco.