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Escola Básica dos 2.º e 3.

º Ciclos Cónego João Jacinto Gonçalves Andrade

Concurso “Esmiuçar Copenhaga”

Memória descritiva
“Alma Mater”

1. Identificação do participante

ESCOLA: EB 23 Cónego João Jacinto Gonçalves Andrade


ENDERÇO: Estrada da Lapa – Campanário
9350 - 079 Ribeira Brava
Madeira
TELEFONE: 291950310
E-MAIL: eb23jjgandrade@madeira-edu.pt / Eco23Campanario@gmail.com

2. Descrição do projecto

A participação no Concurso Esmiuçar Copenhaga surge na sequência dos


temas de trabalho que vêm sendo desenvolvidos no âmbito da Área Curricular
Não Disciplinar de Área de Projecto nas turmas do 7.º ano da nossa escola e
que, no presente ano lectivo, incidem sobre a temática da Eco-
sustentabilidade.
A Cimeira de Copenhaga, pela relevância e mediatismo com que se
apresentou à comunidade internacional no âmbito da Eco-sustentabilidade,
desde logo mereceu particular atenção por parte dos professores responsáveis
pelo projecto Eco-Escolas em implementação na nossa escola. Nesse sentido, o
nosso professor de Ciências Naturais promoveu a realização de várias sessões
de debate sobre o tema e, inclusive, a realização de um concurso (Concurso
This is iT) no nosso blogue Eco-Escolas – Eco23Campanario.blogspot.com – no
intuito de promover a troca de opiniões e o espírito crítico entre os alunos da
escola, com prémios aliciantes para os três alunos melhor classificados.
Numa fase posterior, pós-realização daquela conferência internacional de
Ambiente, ao constatarmos a oportunidade de participarmos num concurso
subordinado à temática da Cimeira de Copenhaga, solicitámos aos nossos
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professores de Área de Projecto que procedessem à nossa inscrição no referido
concurso e começámos desde logo a recolher ideias e a pesquisar informação
que nos possibilitasse a execução do projecto. O tema Alma Mater, designação
atribuída ao nosso trabalho, surge exactamente na sequência das nossas
pesquisas iniciais e da concepção que hoje temos acerca do nosso planeta.
Alma Mater: a mãe que alimenta e cuida mas que também precisa de
protecção, ou seja, a “mãe Terra”.
3. Guião do videoclip

Tal como referido no ponto anterior, todo o guião do videoclip foi


elaborado a partir da concepção que temos sobre o nosso planeta; aquilo que
a Terra realmente representa (ou deveria representar) para nós humanos: a
Alma Mater. Nesse sentido, por considerarmos que a Terra tem vindo a ser tão
maltratada, particularmente no último século, as imagens de crianças – que
simbolizam a esperança no futuro – são recorrentes no nosso videoclip, que
começa com uma introdução acerca das nossas expectativas (e da
generalidade da população, pensamos) anteriores à Cimeira de Copenhaga.
Tendo por “pano de fundo” a destruição de habitats e consequente
redução da biodiversidade, o aumento da concentração de GEE na atmosfera
(decorrente da excessiva circulação automóvel, da intensa actividade
industrial e, por outro lado, a ocorrência cada vez mais frequente de incêndios
florestais ou a desflorestação decorrente da actividade industrial), augurava
que, a este ritmo, o fenómeno do aquecimento global só poderia tender a
agravar-se. A não ser que… Copenhaga fosse diferente de Quioto e que
finalmente fosse alcançado um verdadeiro e tão desejado compromisso de
toda a comunidade internacional. Todos os olhares estavam então centrados
na capital dinamarquesa durante aqueles dez dias de Dezembro, já que aquele
certame constituía, na opinião de muitos, a derradeira oportunidade de
salvarmos a nossa Alma Mater. Mas as notícias que chegavam de Copenhaga
não eram infelizmente as melhores e os nossos responsáveis voltaram a
persistir na atitude de, citando a música de fundo do videoclip, “virando costas
ao Mundo, orgulhosamente sós”, deixar tudo na mesma.
Face a este panorama, recorremos então novamente no videoclip às
imagens das crianças num apelo à sua Alma Mater. Segue-se depois uma
sucessão de imagens ilustrativas de várias catástrofes naturais decorrentes do
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advento das alterações climáticas, imagens de tristeza, miséria, fome, morte e
desespero. Estas imagens pretendem também deixar uma crítica implícita aos
países desenvolvidos que se alheiam do sofrimento por eles causado aos
povos subdesenvolvidos, nomeadamente ao desprover-lhes da sua Alma
Mater (o sustento, a mãe natureza que cuida). Uma referência à ganância dos
ricos e incautos, que semearam a escuridão, destruição e o abismo sobre a
Terra, antecede a reflexão de que o futuro pode ser diferente – mais uma vez
com alusão às crianças – e de que a nossa Alma Mater pode renascer, desde
que saibamos preservar a nossa “Mãe Terra”.

Campanário, 19 de Março de 2010,

Os autores do Projecto

Rui Gonçalves e Tiago Silva

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