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Hermes C. Fernandes
Para os judeus, é comemoração de sua saída do Egito, depois de mais de 400 anos
de escravidão.
O cordeiro que cada família hebréia teve que sacrificar antes de deixar o Egito
tipificava o Cordeiro de Deus que remove o pecado do mundo, e que, para os cristãos,
é ninguém menos que Jesus de Nazaré, Unigênito de Deus, engendrado pelo Espírito
Santo no ventre de uma virgem judia chamada Miriam (Maria).
Foi Sua entrega anterior ao start da história que garantiu que Ele mesmo seria o guia
da humanidade em sua travessia rumo à maturidade. Deus sabia que nesta travessia,
o homem faria muitas travessuras. Somente o sangue de Seu Unigênito seria capaz
de impedir que tais travessuras nos fizessem atolar em nossa travessia.
João refere-se a isso ao declarar:”Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens.
A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram sobre ela (…) A luz
verdadeira que ilumina a todos os homens estava vindo ao mundo” (Jo.1:4-5,9).
Apesar das trevas que insistem em cobrir os povos, Cristo tem sido o farol que tem
guiado a civilização humana nesta travessia. Não há sociedade em que não
encontremos Seus rastros de luz. No dizer de Paulo, ainda que Deus “nos tempos
passados”, tenha deixado andar todas as nações “em seus próprios caminhos”,
“contudo, não deixou de dar testemunho de si mesmo”(At.14:16-17). Em outro sermão,
desta vez pregado no centro do saber filosófico, Paulo diz que Deus, “de um só fez
todas as nações dos homens, para habitarem sobre toda a face da terra,
determinando-lhes os tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação.
Deus fez isto para que o buscassem, e talvez, tateando, o pudessem achar, ainda que
não está longe de cada um de nós” (At.17:26-27).
Esta “travessia” tem sido feita em etapas, nas quais a humanidade tem sido
conduzida a uma compreensão mais madura acerca de Deus.
Continua amanhã…