Os habitantes de Barcelos condenaram um peregrino galego à morte por um crime que ele jurava ser inocente. Antes da execução, o galego previu que um galo assado na mesa do juiz cantaria quando ele fosse enforcado, provando sua inocência. Milagrosamente, quando foi enforcado o galo cantou, salvando o homem e revelando que ele era inocente do crime.
Os habitantes de Barcelos condenaram um peregrino galego à morte por um crime que ele jurava ser inocente. Antes da execução, o galego previu que um galo assado na mesa do juiz cantaria quando ele fosse enforcado, provando sua inocência. Milagrosamente, quando foi enforcado o galo cantou, salvando o homem e revelando que ele era inocente do crime.
Os habitantes de Barcelos condenaram um peregrino galego à morte por um crime que ele jurava ser inocente. Antes da execução, o galego previu que um galo assado na mesa do juiz cantaria quando ele fosse enforcado, provando sua inocência. Milagrosamente, quando foi enforcado o galo cantou, salvando o homem e revelando que ele era inocente do crime.
O famoso galo de Barcelos, to apreciado e motivo de tantas
manifestaes artsticas, sobretudo no campo do artesanato, tem a sua lenda que anda associada ao cruzeiro quatrocentista que faz parte do Museu Arqueolgico da cidade. Segundo essa lenda, os habitantes do burgo andavam alarmados com um crime e, ainda mais, por no se ter descoberto o criminoso que o cometera. Certo dia, apareceu um galego que se tornou suspeito. As autoridades resolveram prend-lo e, apesar dos seus juramentos de inocncia, ningum ousou acredit-lo. Ningum aceitava que o galego se dirigia a S. Tiago de Compostela para o cumprimento de uma promessa. Foi condenado forca! O galego, antes de ser enforcado, pediu que o levassem presena do juiz que o condenara. Concedida a autorizao levaram-no residncia do magistrado que, nesse momento, se banqueteava com alguns amigos. O galego voltou a afirmar a sua inocncia e, perante a incredulidade dos presentes, apontou para um galo assado que estava sobre a mesa exclamando: to certo eu estar inocente, como certo esse galo cantar quando me enforcarem. Risos e comentrios no se fizeram esperar, mas, pelo sim e pelo no, ningum tocou no galo. O que parecia impossvel tornou-se, porm, realidade! Quando o peregrino estava a ser enforcado, o galo assado ergueu-se na mesa e cantou. J ningum duvidava das afirmaes da inocncia do condenado. O juiz corre forca e com espanto v o pobre homem com a corda ao pescoo mas o n lasso, impedindo o estrangulamento. Imediatamente solto, o galego foi mandado em paz. Passados anos voltou a Barcelos e fez erguer o monumento em louvor Virgem e a S. Tiago. In Contos Tradicionais Portugueses