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ACADÊMICOS:
Leandro Katscharowski Aguiar
Mariano Martorano Menegotto
PROF. ORIENTADOR:
Prof. Edmundo José de Bastos Júnior
Copyright (c) 1997 LINJUR. Proibidas alterações sem o consentimento por
escrito dos autores. Reprodução/ distribuição autorizadas desde que
mantido o “copyright”. É vedado o uso comercial sem prévia autorização
por escrito dos autores.
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INTRODUÇÃO
CRIMES DE TRÂNSITO 2 / 60
GUERRA NAS ESTRADAS
CRIMES DE TRÂNSITO 3 / 60
ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA
CRIMES DE TRÂNSITO 4 / 60
FATORES DA
AGRESSIVIDADE
Sentimento de competição
Falta de respeito às instituições
e autoridades
Má avaliação de saúde mental
do motorista
Stress e angústia
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O PAPEL DA JUSTIÇA
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DOLO EVENTUAL OU
CULPA CONSCIENTE?
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DOLO
Teorias
Teoria da Vontade
Teoria da Representação
Teoria do Assentimento
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DOLO
Teoria da Vontade
Assim, não basta a representação, é preciso
que o agente queira o resultado
O principal elemento para o dolo é a
manifestação de vontade
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DOLO
Teoria da Representação
Basta a representação subjetiva ou a previsão
do fato como certo ou provável para
configurar o dolo
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DOLO
Teorias do Assentimento
Basta que o agente prevendo o fato, não se
abstenha de atuar, consentindo previamente
em sua ocorrência
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DOLO
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DOLO EVENTUAL
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CULPA
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CULPA
Elementos
Conduta humana voluntária (ação ou
omissão)
Falta de cuidado objetivo (imprudência,
negligência ou imperícia)
ausência de previsão
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CULPA
Elementos
Resultado involuntário
Nexo de causalidade
Tipicidade
Possibilidade de previsibilidade objetiva
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CULPA
Elementos
Imprudência
É a pratica de um fato perigoso
Exemplo: dirigir veículo em rua
movimentada com excesso de velocidade
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CULPA
Elementos
Negligência
É a ausência de precaução ou indiferença
em relação ao ato realizado
Exemplo: o motorista que não faz uma
revisão de seu veículo antes de uma
viagem longa
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CULPA
Elementos
Imperícia
É a falta de aptidão para o exercício de
um ato, arte ou profissão
Exemplo: dirigir veículo sem ter obtido
carteira de habilitação para tal fim
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CULPA
Elementos
Previsibilidade Objetiva
Talvez o elemento mais importante do
delito culposo
É a possibilidade do resultado ser
antevisto, nas condições em que o sujeito
se encontrava
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CULPA
Elementos
Previsibilidade Objetiva
Não deve ser apreciada do ponto de vista do
sujeito que comete a conduta
(previsibilidade subjetiva)
Deve ser analisada em face do homem
prudente e com discernimento colocado nas
condições concretas
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CULPA
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DOLO EVENTUAL E CULPA
CONSCIENTE
Alguns doutrinadores consideram que a culpa
consciente encontra-se fronteiriça entre o dolo
e a culpa
Outros, como Damásio de Jesus, preferem não
admitir esta diferença
Segundo eles, trata-se de um crime doloso, a
que o legislador resolveu aplicar a pena de
crime culposo
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DOLO EVENTUAL E CULPA
CONSCIENTE
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DOLO EVENTUAL E CULPA
CONSCIENTE
Fórmulas de Frank
Teoria Hipotética do Consentimento
Teoria Positiva do Consentimento
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“FÓRMULAS DE FRANK”
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“FÓRMULAS DE FRANK”
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DOLO EVENTUAL E CULPA
CONSCIENTE
Tipos de Previsão
Previsão Positiva
Previsão Negativa
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TIPOS DE PREVISÃO
Previsão Positiva
O agente prevê que o resultado poderá
ocorrer, mas se mantém indiferente, pois
deseja realizar a conduta
Neste caso configura-se o dolo eventual
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TIPOS DE PREVISÃO
Previsão Negativa
O agente prevê que o resultado não irá
ocorrer por confiar plenamente na sua
perícia ou boa fortuna
Neste caso configura-se a culpa consciente
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OS DELITOS DE TRÂNSITO
O tráfico de veículos
consiste em riscos tanto
para o condutor, como para
os passageiros e pedestres
Estes são aceitos
socialmente pelo homem
moderno
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NORMAS DE TRÂNSITO
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PRINCÍPIO DA CONFIANÇA
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PENAS PARA OS DELITOS
DE TRÂNSITO
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PENAS PARA OS DELITOS
DE TRÂNSITO
O Problema Fundamental
Punir os delitos de trânsito como culposos
significa penas muito leves para os agentes
Na maioria dos casos cabe o “SURSIS” ou
penas restritivas de direitos
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O PAPEL DA OPINIÃO
PÚBLICA
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NOVAS INTERPRETAÇÕES
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NOVAS INTERPRETAÇÕES
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NOVAS INTERPRETAÇÕES
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CRÍTICAS AS NOVAS
INTERPRETAÇÕES
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O RISCO PARA O AGENTE
Suponha um motorista,
que viaje com a sua
família
Ao realizar uma
ultrapassagem de forma
imprudente, provoca um
acidente
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O RISCO PARA O AGENTE
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O RISCO PARA O AGENTE
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RACHAS E PEGAS
Sãodisputas clandestinas
com o uso de automóveis,
guiados, imprudentemente,
em altíssimas velocidades,
pelas ruas das cidades
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RACHAS E PEGAS
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EMBRIAGUEZ
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O PAPEL DO LEGISLADOR
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O PAPEL DO LEGISLADOR
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NOVO CÓDIGO NACIONAL
DE TRÂNSITO
Estão em votação no Congresso Nacional
novas regras definidas no Código Nacional de
Trânsito
Pretendem substituir a lei em vigor , que data
de 1966
O texto é de autoria do senador Gilberto
Miranda (PMDB- AM)
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NOVO CÓDIGO NACIONAL
DE TRÂNSITO
Modificações Previstas
Multas mais pesadas para infrações graves e
gravíssimas
Estágio de um ano, como requisito para
obtenção da carteira de habilitação
Penalidades específicas para os crimes de
trânsito
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NOVO CÓDIGO NACIONAL
DE TRÂNSITO
Penalidades Específicas
Atropelamento com morte: de 2 a 5 anos de
prisão
Será aumentada de 1/3 se o atropelamento
for sobre a faixa de pedestre e o atropelador
não socorrer a vítima
Ou ainda se o atropelador não estiver
portando carteira de habilitação
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NOVO CÓDIGO NACIONAL
DE TRÂNSITO
Críticas
As modificações previstas incorrem no erro
de caracterizar abstratamente as diferentes
formas de infrações de trânsito
As punições, no entanto, tornam-se
desproporcionais na maioria dos casos
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NOVO CÓDIGO NACIONAL
DE TRÂNSITO
Críticas
As punições previstas podem ser
consideradas um fator para agravar ainda
mais a crise
Devido a ineficácia das penas privativas de
liberdade e da crise do sistema prisional
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Universidade Federal de Santa Catarina
Centro de Ciências Jurídicas
Departamento de Direito Público e Ciência
Política
Curso de Graduação em Direito
Disciplina: Informática Jurídica (DPC-5508)
Docentes: Aires José Rover
Luis Adolfo Olsen da Veiga
Florianópolis, 31 de maio de 1997
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