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sown 07 PRINCIPAIS EXIGENCIAS EM ACREDITAGAO PARA O SETOR DE ENGENHARIACCLINICA | Equipacare 7 PRINCIPAIS EXIGENCIAS EM ACREDITAGAO PARA O SETOR DE ENGENHARIA CLINICA E muito bom ver que cada vez mais Hospitais tém aderido aos programas de acreditagao como meio de elevar a qualidade real e a qualidade percebida de seus servicos. Ja esta mais do que provado que hospitais certificados sao mais seguros ¢ efetivos. - Eu mesmo, se tiver a opgo, prefiro ser tratado hum que tenha a certificagao, Outra coisa bem bacana é ver como os programas de acreditagao valorizam o setor de engenharia clinica! As exigéncias que visam a padronizagao da qualidade e maior seguranga acabam por levar 0s hospitais a migrar do modelo de atuagdo, antes restrito somente a manutengdo, para um papel mais estratégico e de gestao. Como essa transigéo requer tempo e esforgo consideravel, com alguma frequéncia somos procurados por hospitais que querem capacitar sua equipe e implantar os processos padronizados. As exigéncias para acreditagao realmente so muitas, mas como temos nosso Manual de Qualidade Padronizado, em trés meses de trabalho ja & possivel obter étimos resultados. Mas para aqueles que estdo planejando comegar ou ja comegaram a trithar o caminho da acreditagao (mas também atendendo os pedidos dos colegas), preparei aqui neste post dicas sobre quais so as PRINCIPAIS EXIGENCIAS EM ACREDITAGAO PARA O SETOR DE ENGENHARIA CLINICA. Na verdade, procurei selecionar aquelas que, ao meu ver e pela minha experiéncia de 10 anos com Qualidade, sao as mais frequentemente cobradas pelos auditores dos programas de acreditagao. Portanto, devem ser o ponto de partida para o trabalho de preparagao do SEC (setor de engenharia clinica), Boa leitural 1 —INVENTARIO DE EQUIPAMENTOS phwwwoquipacare.com briwebvidex pp! principais-exigencias-em-acreitacac-para--selor-de-engenhari- clinical 19 sown 07 PRINCIPAIS EXIGENCIAS EM ACREDITAGAO PARA O SETOR DE ENGENHARIACCLINICA| Equipacare A principal exigéncia dos auditores é quanto a existéncia de um inventario completo dos equipamentos. Neste quesito, seré melhor avaliado 0 SEC que tiver este controle de forma informatizada (software de gestdo). Até porque, passa muito mais seguranga para o auditor de que o controle esté organizado e atualizado. Um bom sistema de inventério deve gerar umCédigo de Identificagao Individual para cada equipamento, e permitir registrar dados como fabricante, modelo, numero de série, setor a qual pertence, data de aquisi¢ao, dentre outros dados patrimoniais, O ideal é que Cédigo de Identificagéo Individual seja etiquetado no equipamento inventariado para facil identificagao. Aqui na EquipaCare, adotamos um Cédigo de Identificagao Individual composto por siglas e nimeros que identifica tanto 0 setor quanto a unidade (instituigao) a qual pertence o equipamento, Desta forma, temos melhor controle caso o aparelho seja transferido ou emprestado entre as unidades. Exemplificando: Vamos supor um equipamento de tomografia instalado na radiologia do “Hospital Satide e Alegria das Criangas” tenha como numero de cadastro 1234, O Cédigo de Identificagao Individual do equipamento e consequentemente a etiqueta ficaria assim: 1234-RADI-HSAC 2 - METODOLOGIA PARA PRIORIZAGAO DA MANUTENGAO phwwwoquipacare.com briwebvidex pp! principais-exigencias-em-acreitacac-para--selor-de-engenhari- clinical sown 07 PRINCIPAIS EXIGENCIAS EM ACREDITAGAO PARA O SETOR DE ENGENHARIACCLINICA | Equipacare PRiORiDa Aseguranga dos pacientes e usuarios, a qualidade no atendimento e a maior disponibilidade dos equipamentos de satide sao importantes objetivos dos programas acreditacao e, portanto, preocupagao constante dos auditores. Desta forma, o estabelecimento de pianos de manutengao preventiva, planos de contingéncia e rotinas de inspegéo séo necessérios para alcangar estas metas, mas a inclusdo indiscriminada detedos os equipamentos nestes planos seria inviavel para a instituigao. Portanto, é preciso desenvolver uma metodologia que estabeleca a prioridade para a inclusdo dos equipamentos de satide em tais programas. Esta metodologia deve ser submetida a geréncia médica e administrativa de forma a priorizar os equipamentos considerados criticos para a seguranga dos pacientes e de interesse estratégico da instituigao. Em nossas operagées, 0s equipamentos sao clasificados de acordo com os seguintes fatores: (A) Fungao; (B) Risco fisico ao paciente ou ao operador e; (C) Grau de Importancia ABC. “Fungo” define a finalidade ou aplicagao da tecnologia para assisténcia médica. Assim, teriamos equipamentos de Diagnéstico, Suporte a vida, Terapia, dentro outros. Jé “Risco Fisico”define qual 0 possivel dano causado em caso de falha do equipamento, que pode ser de "nenhum risco” até “risco de morte”. Por fim, “Grau de Importancia ABC” vem da classica metodologia de Pareto para classificages de informagées, e nos permite considerar o quanto aquele item é estratégico operacional ou financeiramente para a instituigao, Para cada fator 6 associada uma pontuagao que é somada para chegar ao valor “C” deCRITICIDADE, sendo: C=F+RF+ABC Criticidade ‘ungao + Risco Fisico + Grau de Importancia ABC Apartir do valor de criticidade definimos uma “nota de corte" para os equipamentos de forma que phwwwoquipacare.com briwebvidex pp! principais-exigencias-em-acreitacac-para--selor-de-engenhari- clinical swoszors 07 PRINGIPAIS EXIGENCIAS EM ACREDITAGAO PARA 0 SETOR DE ENGENHARIA CLINICA | Equpacare aqueles que tiverem valor igual ou acima desta nota serdo inclufdos ou nao nos programas de manutengao programada, e serdo priorizados nos atendimentos corretivos. A criticidade também & considerada para o estabelecimento da periodicidade das preventivas. Vale comentar que, independente da classificagao de criticidade, devem ser respeiladas as determinagées legais para itens cujo controle metrolégico ou validagao seja obrigatorio, por exemplo, itens fiscalizados pelo IPEM como esfigmomanémetros e balangas. 3 — PLANO DE MANUTENGOES PROGRAMADAS —- 7 12 ‘i =

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