Você está na página 1de 2

A gata Tareca e outros poemas levados da

breca

Esta é uma colectânea composta por mais de duas dezenas


de textos poéticos que reflectem algumas das mais
apelativas tendências da escrita de Luísa Ducla Soares, bem
como algumas das vertentes comuns da poesia de potencial
destinatário infantil. O humor, o nonsense, os jogos de
palavras e de fonemas, as marcas de narratividade, a forte
presença animal, a oscilação entre o sentido denotativo e o
sentido conotativo, os esquemas reiterativos e dialógicos,
por exemplo, sustentam estes divertidos poemas, muitos
deles herdeiros da tradição oral e de formas como os
travalínguas (por exemplo «Três Tristes Tigres»), as
lengalengas (por exemplo, «Vamos contar» ou «Os números
do menino mau») ou outras rimas infantis (por exemplo, «Os
Ovos»). | Sara Reis da Silva in Casa da Leitura

Temos vindo a trabalhar este livro no âmbito do PNL (Plano


Nacional da Leitura). A semana passada trabalhámos a
lenga-lenga “três tristes tigres” com algum sucesso. Agora
foi a vez do “abcedário maluco”. Lemos o original e criámos
o nosso próprio abcedário baseado no original. Aqui estão os
resultados:

Abcedário maluco

A é a Adriana, tira as tripas à Iguana


B é a Bruna, vai à praia e cai na duna
C é a Carolina, vai namorar para a esquina.
D é o Daniel, é o burro do carrocel.
E é o Emanuel, não é casado e usa anel.
F é a Filipa, é gorda como uma pipa.
G é a Gracinda é feia e diz que é linda.
H é o Henrique gosta de se armar em chique.
I é a Idalina, guarda os leitões na piscina.
J é a Joana, a ela ninguém a engana.
L é o Luca, é careca e usa peruca.
M é a Manuela ninguém se mete com ela.
N é a Natália, bebe o vinho da Itália.
O é o Oliveira, atirou-se para a fogueira.
P é a Patrícia usa farda de polícia.
Q é o Quim barra as tostas com pudim.
R é o Rolando cala as filhas com um comando.
S é a Soraia guarda o cão debaixo da saia.
T é o Tomé, toma banho no bidé.
U é o Ulisses, é o rei das parvoíces.
V é o Vicente, faz asneiras diz que é inocente
X é o Xavier, tem um corpo de mulher.
Z é a Zulmira, deste abcedário ninguém a tira.

Você também pode gostar