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MATERIAL DE

COMPLEMENTAÇÃO ESCOLAR

5
SEMANA 27/04
MARCELO CRIVELLA
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

SUELI PONTES GASPAR


SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

REJANE PEREIRA FARIA DA COSTA


SUBSECRETARIA DE ENSINO

MATERIAL DE COMPLEMENTAÇÃO ESCOLAR 1.1

MARIA DE FÁTIMA CUNHA


SIMONE CARDOZO VITAL DA SILVA
COORDENADORIA DE MATERIAL PEDAGÓGICO

ELSE LOPES EMRICH PORTILHO


ELABORADORES

VAGNER LÚCIO DE LIMA


REVISÃO GRAMATICAL

MATERIAL DE COMPLEMENTAÇÃO ESCOLAR 1.2

ANA PAULA LIPORAGE GRADIM DE SOUZA


MARIA INÁCIA ALVARENGA COUTINHO DA SILVA
COORDENADORIA DE ENSINO FUNDAMENTAL

EDNA MONTEIRO DOS SANTOS


ELABORAÇÃO
EDIGRÁFICA
DOUGLAS NEVES
EDITORAÇÃO E IMPRESSÃO
DESIGNER E DIAGRAMADOR
MIGUEL PAIXÃO
SUPERVISÃO GRÁFICA

CONTATOS E/SUBE/CMP
Telefones: 2976-2294 / 2976-2315
materialcarioca@rioeduca.net

Procure no seu celular um aplicativo leitor de QR Code e mire no


código. Ele irá direcioná-lo para o material que estiver estudando. QR CODE
Caso o seu celular não tenha nenhum aplicativo com essa função,
baixe-o, gratuitamente, na sua loja de aplicativos.
Formulário Material de
Complementação Escolar
(Aluno/Responsável)

Querido(a) aluno(a),
Prezado(a) responsável,

Queremos ouvir vocês!

Na semana do dia 20 de abril de 2020, a Secretaria Municipal de Educação


disponibilizou o formulário Material de Complementação Escolar.
Nós buscamos manter o contato com os(as) alunos(as) e familiares neste
momento em que o distanciamento social se faz necessário.
Participem e respondam! É fundamental que o responsável ou um adulto da família
coopere no momento do preenchimento das respostas desse formulário.
Juntos, vamos conseguir manter a chama da Educação acesa em nossa Cidade!

APROVEITEM A OPORTUNIDADE!!!
CASO NÃO TENHAM RESPONDIDO, VOCÊS AINDA TÊM TEMPO.
PARTICIPEM!!!

Mire a câmera do seu celular nesta imagem


ao lado ou use o link para acessar o formulário
Material de Complementação Escolar e
participe: https://forms.gle/tP7PUchEna71h1zu6.
Olá, amiguinho(a),

Já parou para pensar o quanto a escrita é importante para a nossa vida? A


utilizamos em vários momentos e com diversos objetivos. Já pensou o quanto você utiliza a
escrita no seu dia a dia?
Para mandar aquela carta para o Papai Noel no final do ano, na hora de deixar
aquela cartinha para o(a) seu(sua) professor(a), quando deseja enviar uma mensagem pelo
aplicativo, convidando um(a) colega para brincar em sua casa. São muitas as vezes que
adotamos a linguagem escrita como uma ferramenta poderosa para nos comunicarmos. Você
já havia pensado nisso?
Se hoje a gente consegue saber o que aconteceu no passado, com as pessoas
que viveram em outra época e, até mesmo, saber o que está acontecendo no mundo, nesse
exato momento, isso se deve a escrita feita pelas pessoas que viveram naquela época ou
naquele lugar cujo fato aconteceu. Muito interessante, não é?
Nesse momento de isolamento dentro de casa, conseguimos saber o que está
acontecendo no mundo, justamente porque temos os registros feitos pela escrita de alguém.
Se você está com saudade de uma pessoa da sua família ou até de um(a) amigo(a) seu(sua),
rapidamente você envia uma mensagem e consegue saber notícias e matar um pouco a
saudade causada pela distância. Viu como a escrita é importante e nos ajuda?
Vamos aproveitar mais essa oportunidade de escrita para registrar o que você
pensa? Então, mãos à obra e bom trabalho!
Senhor(a) Responsável,
Este material tem como foco a escrita. Além da proposta de produção de um texto, há
orientações bem detalhadas e textos para motivação.
As orientações a seguir são um roteiro básico que já foi enviado, mas consideramos que
possam ajudar também.
Sua presença e auxílio neste momento, acompanhando os estudos de seu(sua) filho(a), faz
toda a diferença.

ALGUMAS ORIENTAÇÕES PARA FAVORECER A ESCRITA


Sr.(ª) Responsável, você pode ajudar o(a) aluno(a) a realizar esta tarefa com algumas
atitudes:

Antes de começar a escrever

1 - Leia a proposta de escrita com o(a) aluno(a), detalhando o que ele/ela terá que fazer.
2 - Converse com o(a) aluno(a) sobre o assunto que ele/ela escreverá. Faça perguntas, ajudando-
o(a) a planejar o texto. Falar sobre o assunto ajudará a pensar sobre ele, assim ideias surgem.
3 - Consulte o Material Didático Carioca (MDC).
4 - Leia textos do mesmo gênero (contos, notícias, cartas etc.) que será escrito e observe suas
características com o(a) aluno(a). Esse é sempre um bom exercício. O MDC tem um acervo
variado. Leia com o(a) aluno(a).
5 – Se puder, leia mais textos. Assim, o(a) aluno(a) vai construindo um acervo de leituras,
aumentando o vocabulário e se tornando-se cada vez mais fluente.

Ao escrever a primeira versão do texto

6 – Estimule o(a) aluno(a) a anotar as suas ideias. Depois, vocês podem, juntos, escolher as
melhores ideias e organizá-las por parágrafo.
7 – Ajude o(a) aluno(a) a organizar as ideias tendo em vista uma estrutura básica do texto:
começo, meio e fim.
8 – Oriente o(a) aluno(a) a escrever cada parágrafo com atenção.

Após a primeira versão, partindo para a revisão do texto

9 – Um texto sempre pode ser melhorado. Oriente o(a) aluno(a) a ler o texto em voz alta,
prestando atenção e sublinhando os trechos que não parecem claros.
10 – Trabalhem, juntos, nesses trechos.
11 – Se perguntem:
• as palavras estão escritas de forma adequada? Na dúvida, usem o dicionário.
• há palavras repetidas desnecessariamente? Vejam se é caso de substituir ou mesmo excluir a
palavra algumas vezes.
• foi usada adequadamente a letra maiúscula? E a pontuação?
12 – Reescrevam o que considerarem importante ser alterado, a cada passo.
13 – Releiam o texto mais uma vez.
14 – Agora o(a) aluno(a) pode escrever a forma final do texto neste momento, pois sempre é
possível uma nova versão ainda melhor!

A escrita é um trabalho maravilhoso. E a sua ajuda fará toda a diferença.


Oi, estudante do 5.º ano! Estamos de volta com a sua atividade
desta semana. Esperamos que esteja com aquela curiosidade
de saber o que há de bom para você aqui nessas páginas!

No Material Didático Carioca do 1.º bimestre, você tem dois contos: A


gulosa disfarçada, página 32, e Rumpelstiltskin, página 35. Se já leu, divertiu-
se um bocado com as desventuras de alguns personagens, não?
Contos são narrativas, revelam histórias. No conto da página 32, por
exemplo, curtinho, você pode, com facilidade, saber quem são as
personagens, qual é a situação inicial e o que causa a complicação na história.
Consegue, também, descobrir o clímax, que é aquele momento de suspense
e, depois, finalmente, o desfecho.
Todos esses detalhes fazem parte de um conto. Se ele for bem escrito, a
leitura é muito agradável e o leitor pode viajar nele.
O conto que trouxemos vai despertar um doce sentimento no seu coração.

Casa de Vô

Todo avô toma remédio, usa dentadura e tira soneca depois do almoço. O meu, não.
Não toma pílula nem xarope. E, à tarde, fica acordado, brincando comigo. Dentadura?
Isso ele usa. Mas, de resto, é diferente.
Minha avó também não é igual as outras. Enquanto toda avó borda e faz bolo de
chocolate, ela só costura para fazer remendos nas roupas e só cozinha no fim de semana. E
quase nunca está em casa. De calça comprida (enquanto todas as avós do mundo usam
saia), sai cedinho para trabalhar e nos deixa sozinhos.
Daí, o guarda-roupa dela vira elevador. Basta eu entrar e me sentar nas caixas de
sapatos para vovô encostar as portas e, como ascensorista, anunciar:
- Primeiro andar! Roupas e bonecas. Segundo andar! Balas de goma, móveis e crianças
perdidas...
A parede da sala é transformada em galeria de arte com pinturas emolduradas em fita
crepe e, o tapete, em tablado de exposição de botões raros, que jamais combinariam com
qualquer roupa normal.
Ao cair da tarde, na garagem vazia, enquanto o papagaio e os cachorros conversam
misturando latidos, uivos e risadas, ele espalha alguns pedacinhos de papel pelo chão. É a
brincadeira do Pisei.
- Hã? Como assim?, pergunto. Essa é nova.
Vovô explica sua invenção:
- Memorize onde estão os papéis. Feche os olhos e comece a caminhar. Tente pisar em
cima deles. Pode ir perguntando "Pisei?" para facilitar. Ganha o jogo quem pisar em mais
pedaços.
Eu começo.
- Pisei?, pergunto, dando o primeiro passo, apertando os olhos.
- Não!
- Pisei?, insisto mais uma vez, depois de caminhar um tiquinho.
6 - Não!
Ouço um barulho de chaves. Vovó Sinto meus pés tropeçarem em algo.
chega, cansada, do trabalho. Diz "Oi". Sei que Abro os olhos. Vovô, a minha frente, de
é para mim, mas não posso abrir os olhos braços abertos, pronto para um abraço de
para responder. É quebra de regra. vitória.
- Tudo bem, vó? Quer brincar de Pisei?, - Mas eu não pisei em nenhum
convido. papelzinho, vô, digo, meio desanimada, mas
- Agora, não, minha riqueza. Vovó vai já engalfinhada e feliz, nos braços dele.
descansar. - O vento foi levando tudo para o
Vovô continua a me guiar, já sentado na cantinho do portão, ele explica, sorrindo.
cadeira de praia, lendo o jornal. Não vi, mas - E por que o senhor não me avisou? A
escutei o barulho dela sendo armada e das gente poderia ter colado os pedacinhos no
folhas nas mãos dele. chão e recomeçado...
Sigo. - Porque eu queria que a brincadeira
- Pisei? terminasse com você perto de mim.
- Pisei? VICHESSI, Beatriz. In Nova escola edição especial Contos. São
Paulo: Ed. Abril, 010
- Pisei?
E nada.

https://novaescola.org.br/conteudo/7535/edicao-32
CAIXA
Carregamos pela vida afora
os cheiros dos encontros
raros,
dos acontecimentos,
da nossa primeira casa,
do quintal, se houve
quintal,
da mãe na cozinha,
dos sonhos quando
acordamos.
Se houvesse uma caixa
para guardá-los, seriam
nosso tesouro. Mire a câmera do seu
celular na imagem.
E então, em dias de
saudade,
abriríamos nossa caixa
e mergulharíamos Ouvir uma história é bom demais, não é?
como num túnel do tempo. Você pode ouvir e viajar na voz da autora e, depois,
ouvir de novo, seguindo o texto com os olhos.
MURRAY, Roseana. Cinco Sentidos e
Outros. Belo Horizonte: Ed. Abacatte, 2014

No colo do avô,
o neto ensina os mistérios
Estamos lendo sobre do computador.
lembranças e situações
agradáveis aqui... Avô e CUNHA. Leo. Haicais para filhos e
avó fazem parte dessas pais. Rio de Janeiro: Record, 2013
memórias. 7
Em isolamento, avô grava vídeos com teatro de fantoche para
manter vínculo com o neto, no ES

Todos os dias, Antônio Cezar Martins grava vídeos em que


apresenta um novo personagem e uma nova história para alguém
que ele ama muito. A ideia, que surgiu por acaso, tem mantido o
vínculo entre a família e garantido bons momentos.
O avô e o neto, Pedro, de 3 anos, moram separados por apenas uma escada, mas desde que as
medidas de isolamento social começaram, a fim de evitar a transmissão do novo coronavírus (covid-
19), a família decidiu manter a criança separada dos avós, que fazem parte do grupo de risco da
doença.
Eleneci conta que o teatro de bonecos tem deixado a quarentena do aposentado mais feliz. “Eu
acho muito bacana, porque a gente é acostumado com as crianças aqui. Todos os dias eu falo as
coisas boas, para não fazer muita bagunça, ser carinhoso com a irmãzinha, com o cachorrinho, com os
amiguinhos....” “A gente nem imaginava que ele sabia mexer com o celular dessa forma.
O Pedro já acorda na expectativa de abrir o celular e ver o que chegou para
ele”, revela Mayara, nora de Antônio.
Mas, em momentos que o contato virtual não é suficiente para matar a
saudade, os avós vão até a escada para conversar com o neto. Para essa
comunicação, eles ficam na parte de baixo da escada e Pedro responde do
alto.
“Eu quero colo, vô”, pede Pedro do alto da escada. Diante do pedido do
neto, Antônio diz que fica de coração partido. “Dá vontade de subir, pegar,
abraçar...” lamentou o avô, que vai esperar até o fim das medidas de
segurança para voltar a ver o neto de pertinho. “Com fé em Deus, a gente vai
aguardar o dia em que vai tudo voltar a ser como era antes”, disse.
Adaptado de https://g1.globo.com/es/espirito-santo/noticia/2020/04/07/em-isolamento-
avo-grava-videos-com-teatro-de-fantoche-para-manter-vinculo-com-o-neto-no-es.ghtml

Mire a câmera do seu


celular na imagem.

8
Boas lembranças de pessoas que amamos e que são tão importantes na nossa vida
trazem um quentinho gostoso ao nosso coração. Ainda mais nessa época de
pandemia, em que tantas famílias estão separadas, para evitar o contágio de seus
entes queridos. Você observou que os textos desse material trazem os avós como
tema? Muitos netos estão, ainda, mais distantes do que Pedro e seu avô Antônio.

Sr.(a) responsável, neste momento


Nossa proposta é que você escreva uma história, difícil contamos com seu apoio,
um conto, sobre situações vividas com para que o ritmo de estudos de
personagens mais do que especiais: você e seu seu/sua filho/a seja preservado, na
avô ou sua avó, ou os dois juntos! medida do possível.

Em primeiro lugar, é preciso planejar o texto e organizar as ideias. Você já entendeu que
contos e outras narrativas precisam ser divididos em parágrafos. Siga os passos indicados
para produzir o seu texto. Algumas perguntas podem ajudar em seu roteiro.

Numere e responda em seu caderno. Lembre-se de que suas


respostas servirão de guia para sua escrita.
1.Quem estava com você? Escreva um pouco sobre as
características físicas e psicológicas desses personagens.
2. Em que lugar vocês estavam?
3. Quando ocorreram os fatos?
4. Qual era a situação inicial?
5. O que aconteceu, então, que interrompeu a situação inicial?
Foi algo engraçado? Perigoso? Estranho?
6. Como foi resolvida essa complicação?
7. E como tudo terminou?
Agora é hora de desenvolver as respostas que você
deu, acrescentando detalhes que possam tornar o
texto interessante. Pense em sentimentos e ações dos
personagens, escreva as conversas que tiveram, tente
se colocar nas situações que você viveu com seu/sua
avô/avó.
Essa é a sua primeira versão do texto.

Chegou a hora da revisão! É preciso observar se o seu texto


ficou agradável ao leitor.
Para isso, confira:
1. A letra está legível?
2. Você dividiu em parágrafos?
3. Usou letra maiúscula adequadamente?
4. E os sinais de pontuação?
5. Há muita repetição de palavras? 9
6. O título é interessante?
Você agora pode reescrever o seu texto, pois já observou o
que precisa ser melhorado. Peça ajuda à sua família, seus
leitores. Que ideias eles têm para essa reescrita final?
Compare as duas versões e observe como essa ficou mais
agradável, mais interessante!
Dá trabalho, mas dá, também, uma sensação muito boa, de
ter feito o seu melhor.

Pequeno Mundo

Para ser feliz é preciso ter


Esse céu azul na imensidão
É fazer da tristezas estrelas a mais
E do pranto uma canção
Há um mundo bem melhor
Todo feito pra você
É um mundo pequenino
Que a ternura fez
Há um mundo bem melhor Mire a câmera do seu
Todo feito pra você celular na imagem.
É um mundo pequenino
Que a ternura fez
A letra da música fala de
https://www.letras.mus.br/turma-do-re-mi/73100/ esperança de dias melhores.
Assim como o avô do Pedro
gravou vídeos para suavizar a
distância entre eles, que tal você
gravar um vídeo para animar
um/a amiga da turma, de quem
você sente muitas saudades?
Você pode dizer a ele/a o que
você deseja fazer quando
terminar o distanciamento social,
ou seja, a “ quarentena”. E que,
por enquanto, é mais seguro
ficar em casa.
Antes de gravar o vídeo,
seria bom se você escrevesse
um roteiro para organizar suas
ideias e não esquecer nadinha.
Uma colega de outra escola traz Após gravar seu vídeo,
dicas imperdíveis para sua gostaríamos muito de assisti-lo.
gravação ser um sucesso!! Para Então, envie para o e-mail
assistir, acesse o QR Code ao materialcarioca@rioeduca.net
lado. Ficaremos muito felizes em
10 recebê-lo.
1 – Leia o poema.

O menino azul

O menino quer um burrinho

publicdomainvectors.comc
para passear.
Um burrinho manso,
que não corra nem pule,

pixabay.com
mas que saiba conversar.

O menino quer um burrinho


que saiba dizer
o nome dos rios,
das montanhas, das flores,
— de tudo o que aparecer.

Adaptado de MEIRELES, Cecília. O menino azul. Global Editora,2013.

E o menino quer o burrinho para quê? Será que o menino

azul procura um burrinho para ser seu amigo, para conversar, aprender os
nomes das coisas, escutar histórias e partir com ele pelo mundo numa
grande aventura?

Mire a câmera no QR Code e conheça


todo o poema “O menino azul”.

11
Você percebeu que as caixinhas separam partes
do poema? Essas partes se chamam estrofes.
.com
publicdomainvectors

conjunto de palavras que formam uma


As estrofes são formadas por versos que são unidade fônica, obedecendo um ritmo.
Versos são as linhas de um poema.

Podemos perceber que as duas estrofes possuem cinco versos.

1- Leia o fragmento de outro poema de Cecília Meireles.

A BALARINA

Esta menina

pixabay.com
tão pequenina
quer ser bailarina.

Não conhece nem dó nem ré


mas sabe ficar na ponta do pé.

Não conhece nem mi nem fá


Mas inclina o corpo para cá e para lá

Adaptado de MEIRELES, Cecília. Ou Isto ou Aquilo. Global Editora, 2012.

No poema “A Bailarina”, constatamos que ao final de cada verso existem palavras cujas
terminações combinam entre si, como é o caso de “menina, pequenina e bailarina.
Chamamos essas combinações de rimas, que são representadas pela semelhança de som
entre as palavras e se manifestam nos versos.
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2 – Agora que você já relembrou a estrutura de um poema, releia o poema “A bailarina” para
responder às questões a seguir.
A) Quantos versos têm o poema “A bailarina”?
______________________________________________________________________
B) Quantas estrofes?
______________________________________________________________________
C) Algumas palavras, especificamente as últimas de cada verso, apresentam semelhança
quanto ao som. Identifique no texto e escreva, no espaço abaixo, dois versos em que isso
ocorre.
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___________________________________________________________________________
D) Qual é o nome dessa semelhança sonora?
___________________________________________________________________________
3 – Reescreva o poema, substituindo as palavras em destaque por outras. Não esqueça que
elas devem rimar entre si.

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A BALARINA
Esta menina
___________________________________________
tão pequenina
quer ser bailarina.
___________________________________________

Não conhece nem dó nem ré


___________________________________________
mas sabe ficar na ponta do pé.

___________________________________________
Não conhece nem mi nem fá
mas inclina o corpo para cá e para lá.
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Atenção: Cada verso ___________________________________________


deverá
ficar em uma linha!
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Assim como Cecília Meireles, você também pode
escrever poemas!

▪ Use a imaginação, pois o poema é uma janela. Tente pensar sobre tudo que você quer
expressar no poema.
▪ O poema pode expressar o sentimento de alguém.
▪ Os versos não precisam rimar. Fique à vontade!
▪ Os poemas estão sujeitos a versões e revisões. Uma ideia nunca fica pronta de uma vez.
Faça rascunhos, anote tudo, corte, edite. É como montar um quebra-cabeça.

No momento em que estiver pensando na elaboração do seu poema, podem surgir


dúvidas a respeito do significado de algumas palavras, por isso, utilize este espaço para
escrever as palavras sobre as quais você tem dúvida e pesquise no dicionário o
significado de cada uma .

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1 – Agora, depois dessas dicas, produza um poema. Utilize o espaço abaixo e, em seguida,
faça também uma ilustração para ele. Deixe sua imaginação acontecer, pois o tema é livre!

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