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Pulmão
2010 João Manuel Garcia do
Útero
Escola Superior de Nascimento Graveto,
Enfermagem RN, MSc, PhD
de Coimbra
Sudorese
Quantidade/odor Mínima. Varia segundo alimentação, clima, condições de higiene
Características da urina (Cont.) Características da urina
Urina Aspecto
• Principais constituintes: água, ureia e eletrólitos (Na, Cl, etc.) • Transparente
• 50/70 ml/hora de urina 1200 ml a 1400 ml/24horas • Turva em contacto com o ar
Volume • Se a urina fresca se apresenta turva bactérias, líquido prostático ou
esperma
• Oligúria diminuição da produção urina (<400ml/24 horas)
• Anúria ausência de formação de urina (< 100 ml/24 horas) Cheiro
• Micção normal 250-500 ml • Urina fresca cheiro característico
Cor • Cheiro amoniacal contacto ar
• Normal Amarelo pálido/claro • Se infectada cheiro desagradável
• Hemática presença de sangue, vermelho escuro ou fumada • Cheiro adocicado presença acetona ou corpos cetónicos
• Amarelo escuro concentrada ou presença bilirrubina
• Amarelo vivo ingestão caroteno pH 4,5-7,5; densidade 1003 e 1030 (conc. solutos disssolvidos)
• Piúria presença de pús
Urina: Líquido claro, transparente evacuado pela uretra. Identificar factores que podem influenciar/modificar a
Exercício físico;
Posicionamento;
TERMINOLOGIA DE DEPENDÊNCIA
Obstipação: Ou prisão de ventre - fezes sólidas, pequenas, pouco frequentes ou
Manutenção Padrão normal do difíceis de serem expelidas, com a sensação de evacuação incompleta.
Sist. Urinário Diarreia: Evacuação de fezes líquidas e frequentes
• Ingerir 1000/1500ml líquidos aumento de produção de urina
diminuição do risco de produção de cálculos e infecção Fecaloma: Acumulação de matéria fecal por diminuição de líquido;
urinária
• Exercício físico tonicidade músculos abdominais Flatulência: Presença de gases no estômago e/ou intestino;
• Atenção à privacidade relaxamento Meteorismo: Dilatação abdominal resultante dos gases contidos no intestino;
• Aliviar o desconforto (dor aumenta a tensão muscular, reduz
a concentração para o relaxamento) Cólicas: Dores provocadas por movi/s peristálticos exagerados;
• Atenção ao posicionamento decúbito dorsal dificulta micção
» Efeito de gravidade, redução da pressão abdominal Incontinência: Emissão involuntária de fezes, urina ou ambas;
• Atenção ao efeito de sugestão (som da água a correr, Tenesmo: Sensação de defecar sem resultado;
mergulhar mãos)
• Ensino sobre a eliminação Amenorreia: Ausência de menstruação;
– (funcionamento sist. Urinário, factores influenciam micção,
sinais e sintomas relacionados problemas micção, métodos Dismenorreia: Menstruação dolorosa;
para prevenir/resolver problemas, actividades auto-cuidado
na manutenção de um padrão normal de eliminação) Menorragia: Hemorragia uterina excessiva em quantidade e duração;
Metrorragia: Hemorragia fora do período menstrual;
TERMINOLOGIA DE DEPENDÊNCIA (cont.)
Retenção Urinária: Acumulação de urina na bexiga;
Globo vesícal: Distensão vesical causada por retenção urinária; Eliminação Vesical
Enurese: Emissão involuntária/inconsciente de urina durante a noite;
Nictúria: Emissão de urina de noite;
Anúria: Ausência de urina na bexiga por défice de produção de urina nos rins;
Sistema Urinário
Disúria: Emissão de urina difícil e dolorosa;
Polaquiúria: Necessidade frequente de urinar;
Oligúria: Diminuição da quantidade de urina em 24 horas (diminuição da formação de Volume H2O
urina);
Equilíbrio hidro-eletrolítico H2O, Na, K
Poliúria: Emissão de urina em quantidade superior ao normal;
Albuminúria: Presença de albumina na urina;
Glicosúria: Presença de glicose na urina;
Hematúria: Presença de sangue na urina.
Revolução de impulsos
Relaxamento
Micção
Eliminação Vesical Eliminação Vesical
– Inflamações Sinais:
Sinais
– Estenoses uretrais • Sinal cardinal ausência de urina
• Funcionais • Emissão frequente pequenas quantidade urina
Algaliação
Algaliação
CATETERISMO VESICAL
Consiste na introduç
introdução de uma sonda ou cateter
atravé
através do meato uriná
urinário até
até à bexiga, para diversos
fins.
• Retenção urinária (Produção urina normal mas a urina é retida por razões • Estado de hidratação
mecânicas ou funcionais) • Algaliação contínua
Algaliação
Exercícios de Kegel
Cateterismo Vesical
Para começ
começar a fazer os exercí
exercícios de Kegel,
Kegel, é importante
descobrir os múmúsculos certos. Identifique quais são os • É necessário ser-se muito criterioso, pois
m úsculos correctos utilizando um dos seguintes três mé
métodos: a algaliação pode levar a:
• 1. Tente interromper o fluxo de urina quando estiver sentada na – Alterações crónicas da mucosa
sanita. Se o conseguir fazer…significa que está a utilizar os
músculos correctos. – Isquémia tecidular
• 2. Imagine que está a tentar impedir a saída de gases. Contraia os
– Infecção nosocomial
músculos que utilizaria numa situação dessas. Se sentir uma
sensação de "puxar", significa que esses são os músculos correctos
– Traumatismos
para os exercícios pélvicos. – Perda de tonicidade da bexiga
• 3. Deite-se e coloque o dedo dentro da vagina. Contraia-se como se – Espasmos, abcessos, fístulas,
estivesse a tentar interromper a saída de urina. Se sentir o seu inflamações
dedo apertado, significa que está a contrair o músculo pélvico
correcto. – Infecção urinária
Indicações de Algaliação
(podem incluir, mas não se limitam a…)
• Obstrução urinária;
• Drenagem de urina no doente com disfunção neurológica da O cateterismo vesical é o principal
bexiga com retenção urinária;
• Retenção urinária;
responsá
responsável pelo desenvolvimento de
• Cirurgia urológica e outras cirurgias das estruturas contígua infecç
infecções nosocomiais,
nosocomiais, uma vez que é
(ex. para repouso da uretra…);
• Medição rigorosa do fluxo ou da eliminação; uma manobra invasiva, potencialmente
• Medição do volume urinário residual pós micção;
• Realização de exames complementares de diagnóstico
traumá
traumática, não isenta de riscos e que
(exames
urodinâmicos);
laboratoriais, uretrocistografias, estudos representa uma agressão ao trato
• Administração de medicamentos directamente na bexiga ou uriná
urinário inferior: 60% a 80% dos
irrigação vesical.
• Alterações do estado de consciência doentes algaliados contraem infecç
infecção
• Lesões dos tecidos na região perineal
• Politraumatizados graves
uriná
urinária (CARDOSO, 1995: 15).
• Avaliação da pressão intra-abdominal
(Baptista, (Baptista,
2002) 2002)
Quadro 1 - Factores de risco de aquisiç
aquisição de ITU
Prevenç
Prevenção da infecç
infecção uriná
urinária em no doente algaliado
doentes algaliados
FACTORES DE RISCO FACTORES DE RISCO
• Avaliação da necessidade de algaliação INTRÍNSECOS EXTRÍNSECOS
(com base na avaliação do risco individual - Idade avançada - Qualidade de cuidados
do doente – Quadro 1); - Género (diferenças na inserção
• Selecção do tipo de cateter (de acordo anatómicas) - Duração da algaliação
com a duração prevista da algaliação); - Diabetes - Manutenção do circuito
• Inserção e manutenção asséptica do - Imunodepressão fechado de drenagem
cateter e sistema; - Desnutrição - Despejo dos sacos de
- Insuficiência renal drenagem
• Remoção correcta do cateter.
- Tempo de internamento
(Baptista, Adaptado de: PORTUGAL. Ministério da Saúde – Recomendações para a prevenção da Infecção do
2002) Trato Urinário: algaliação de curta duração. Lisboa: Instituto Ricardo Jorge, 2004. 20p.
CLASSIFICAÇ
CLASSIFICAÇ ÃO DOS
CATETERES VESICAIS
Os cateteres vesicais são classificados mediante:
a sua composição (material),
1. Diâmetro,
2. Comprimento,
3. Volume do balão,
4. Forma,
5. Número de lúmens
6. Duraç
Duração da permanência
(Baptista,
2002)
(Baptista,
2002)
Sonda de Tiemann:
Gouverneur (para ponta curva olivar e Sonda de Foley de Silicone
lavagens vesicais, (superior) e Sonda de Béquille
a presença de balão (inferior) Sonda
vários orificios)
Hematúrica de
três vias (ponta
em bisel, para
maior facilidade
na aspiração
de coágulos)
(Bapti sta, 2002)
(Baptista, 2002)
• O enfermeiro deve assegurar-se de que o doente está bem • O sistema de drenagem deve funcionar em circuito fechado
informado e compreendeu o porquê do procedimento; que só deve ser quebrado por motivos específicos,
• Ter sempre em conta que os doentes podem reagir aos limitados e claramente definidos;
materiais de modo diferente e a decisão de • O banho de chuveiro está indicado para a manutenção da
substituir/remover um cateter deve sempre ter em conta a
situação clínica de cada doente; higiene pessoal e limpeza do doente, se a situação clínica o
• A substituição do cateter deve ser fundamentada nas permitir. O saco deve ser despejado e a torneira fechada
necessidades clínicas de cada doente, tendo em conta as antes do banho;
recomendações do fabricante. Não deve ser feita por • O sistema de drenagem deve ter preferencialmente um
períodos fixos ou arbitrários ou estabelecidos por local referenciado que permita a colheita asséptica de urina;
rotina do serviço. • O enfermeiro deve informar os doentes dos benefícios do
• A separação espacial dos doentes algaliados infectados e cateterismo intermitente e da possibilidade de auto-
não infectados pode minimizar o risco de ITU cruzada, pelo cateterismo.
que estes doentes não devem ser colocados em camas
adjacentes;
(Baptista,
2002)
Hipospádias Hipospádias