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Para ajudar alguém num acidente, o importante é estar calmo e usar algumas medidas de
emergência.
Saiba o que fazer e o que não fazer em uma ação de primeiros socorros para diminuir o
sofrimento das vítimas ou até mesmo salvar vidas. Aqui estão algumas regras básicas, válidas
para qualquer tipo de emergência, embora não substituam o atendimento médico.
Primeiras Medidas
1. Evite que o acidente dê origem a outros e afaste perigos que poderiam complicar a situação.
Por exemplo, num acidente automobilístico, sinalize o local; antes de atender uma vítima de um
choque elétrico, corte a energia que alimenta o circuito; num incêndio, tente apagar o fogo ou
afastar a vítima para longe dele.
2. Mande alguém imediatamente em busca de socorro médico.
3. Afaste do local as crianças, os curiosos que não se disponham a ajudar e as pessoas que
demonstrem medo ou ansiedade.
4. Se houver pessoas para ajudá-lo, distribua as ordens de modo a atender os feridos com mais
rapidez e eficiência.
Cuidados Essenciais
Verifique Pulsação
A pulsação normal em adultos é entre 60 e 80 batimentos cardíacos por minuto; nas crianças,
entre 80 e 100. Para contar, coloque a ponta dos dedos no punho da vítima:
• Pulso fraco e rápido pode significar estado de choque;
• Ausência de pulso pode indicar parada cardíaca: inicie imediatamente a reanimação
cardiopulmonar (RCP).
Verifique a Respiração
Normalmente um adulto respira cerca de 17 vezes por minuto.
• Respiração rápida e superficial pode indicar estado de choque;
• Respiração profunda e penosa pode significar obstrução das vias respiratórias ou doença
cardíaca: desobstrua imediatamente as vias respiratórias da vítima;
• Respiração com eliminação de sangue pela boca ou pelo nariz e tosse pode indicar dano nos
pulmões por fratura de costelas.
A Temperatura do Corpo
Ao medir a temperatura nas axilas, quando abaixo de 36ºC, pode indicar estado de choque,
hemorragias, exposição prolongada ao frio. Se for mais alta que 37,5ºC, pode ser decorrência de
febre ou de exposição a calor excessivo.
Capacidade de Movimentação
• Paralisia de um dos lados do corpo, inclusive da face, pode indicar hemorragia cerebral ou
intoxicação por drogas;
• Paralisia das pernas pode indicar fratura de coluna abaixo do pescoço;
• Paralisia de braços e pernas pode denunciar fratura de coluna ao
Verifique Também
1. Estado de consciência: Pergunte à vítima o seu nome, onde está, qual o dia da semana, etc.
Respostas erradas podem significar traumatismo craniano e envenenamento.
2. Reação à dor: A incapacidade de movimentos geralmente está associada à insensibilidade à
dor; queixa de formigamento nas extremidades pode significar trauma na coluna.
Prioridade no Socorro
No caso de mais de uma vítima, socorra primeiramente os casos mais graves como:
• atendido não consegue respirar;
• paradas cardíacas;
• perda descontrolada de sangue;
• traumas no crânio e na coluna vertebral;
• envenenamentos;
•complicações diabéticas;
• problemas cardíacos;
• peito e abdome abertos;
• estado de choque.
Obedecendo essa ordem de prioridades, seguem-se em casos de queimaduras ou fraturas
múltiplas, fratura simples, ferimentos de menor importância e óbito.
Para verificar a respiração, flexione a cabeça da vítima para trás, coloque o seu ouvido próximo
à boca do acidentado, e ao mesmo tempo observe o movimento do tórax. Ouça e sinta se há ar
saindo pela boca e narinas da vítima. Veja se o tórax se eleva, indicando movimento
respiratório.
Se não há movimentos respiratórios, isso indica que houve parada respiratória.
Para isso, deixe o queixo da vítima levemente erguido para facilitar a respiração. Usando os
dedos, remova da boca objetos que possam dificultar a respiração: próteses, dentaduras, restos
de alimentos, sangue e líquidos.
Os movimentos do pescoço devem ser limitados, e com o máximo cuidado: lesões na medula
podem causar danos irreparáveis.
Respiração artificial
É o processo mecânico empregado para restabelecer a respiração que deve ser ministrado
imediatamente, em todos os casos de asfixia, mesmo quando houver parada cardíaca.
Asfixia/sufocação
Dependendo da gravidade da asfixia, os sintomas podem ir desde um estado de agitação,
palidez, dilatação das pupilas (olhos), respiração ruidosa e tosse, a um estado de inconsciência
com paragem respiratória e cianose(tonalidade azulada) da face e extremidades(dedos dos pés e
mãos).
Se o objeto estiver no nariz, pedir à criança para se assoar com força, comprimindo com o dedo
a narina contrária;
Se for na garganta, abrir a boca e tentar extrair o objeto, se este ainda estiver visível usando o
dedo indicador em gancho ou uma pinça, com cuidado para não empurrar o objeto;
Colocar a criança de cabeça para baixo. Sacudi-la e bater-lhe a meio das costas, entre as
omoplatas, com a mão aberta.
• Corpo estranho;
• Afogamento;
• Estrangulamento;
• Soterramento;
• Pela língua.
• Choque elétrico;
• Venenos;
• Doenças;
MANOBRAS DE HEIMLICH
1- VÍTIMA EM PÉ - INICIAL
1 º PASSO: Abordar a vítima pelas costas
2 º PASSO: Posicionar a mão fechada abaixo Apêndice Xifóide
3 º PASSO: Colocar a mão oposta sobre a primeira
4 º PASSO: Fazer quatro compressões firmes
2- VÍTIMA EM PÉ - ALTERNATIVO
5 º PASSO: Apoiar o queixo com o braço sob as aquixilas
6 º PASSO: Curvar a vítima para frente
7 º PASSO: Dar quatro tapas nas costas entre as escápulas
3- VÍTIMA DEITADA
8 º PASSO: Colocar a vítima em decúbito dorsal
9 º PASSO: Extensão do pescoço
10 º PASSO: Ventile com duas insuflações
11 º PASSO: Posicionar-se sobre o abdômen
12 º PASSO: Comprimir o abdômen
13 º PASSO: Verificar o corpo estranho nas vias aéreas
CUIDADOS DECORRENTES
SITUAÇÃO PROVIDÊNCIAS
1- INCONCIÊNCIA A cada 60s realizar duas insuflações
2- CORPO ESTRANHO Observar a presença de corpo estranho nas vias aéreas