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Pré-Cálculo

Humberto José Bortolossi

Departamento de Matemática Aplicada


Universidade Federal Fluminense

Aula 12
11 de maio de 2010

Aula 12 Pré-Cálculo 1
A função afim

Aula 12 Pré-Cálculo 2
A função afim

Definição

Uma função f : R → R chama-se afim se existem constantes


a, b ∈ R tais que f (x) = a x + b para todo x ∈ R.

Exemplo de função afim:

f: R → R
.
x 7→ f (x) = 2x + 3

Aula 12 Pré-Cálculo 3
A função afim

Definição

Uma função f : R → R chama-se afim se existem constantes


a, b ∈ R tais que f (x) = a x + b para todo x ∈ R.

Exemplo de função afim:

f: R → R
.
x 7→ f (x) = 2x + 3

Aula 12 Pré-Cálculo 4
A função afim

Definição

Uma função f : R → R chama-se afim se existem constantes


a, b ∈ R tais que f (x) = a x + b para todo x ∈ R.

Exemplo de função afim:

f: R → R
.
x 7→ f (x) = 2x + 3

Aula 12 Pré-Cálculo 5
Proposição

O gráfico de uma função afim f : x 7→ y = f (x) = a x + b é uma reta.

Demonstração. Basta verificarmos que três pontos quaisquer do gráfico de f são


colineares. Sejam, portanto,

P1 = (x1 , ax1 + b), P2 = (x2 , ax2 + b) e P3 = (x3 , ax3 + b).

Para verificar que P1 , P2 e P3 são colineares é necessário e suficiente que o maior dos
três números d(P1 , P2 ), d(P2 , P3 ) e d(P1 , P3 ) seja igual à soma dos outros dois.

Sem perda de generalidade, podemos supor que as abscissas x1 , x2 e x3 foram


ordenadas de modo que x1 < x2 < x3 . A fórmula da distância entre dois pontos nos dá:
q p
d(P1 , P2 ) = (x2 − x1 )2 + a2 (x2 − x1 )2 = (x2 − x1 ) 1 + a2 ,
p
d(P2 , P3 ) = (x3 − x2 ) 1 + a2 ,
p
d(P1 , P3 ) = (x3 − x1 ) 1 + a2 .

Daí se segue imediatamente que d(P1 , P3 ) = d(P1 , P2 ) + d(P2 , P3 ).

Aula 12 Pré-Cálculo 6
Proposição

O gráfico de uma função afim f : x 7→ y = f (x) = a x + b é uma reta.

Demonstração. Basta verificarmos que três pontos quaisquer do gráfico de f são


colineares. Sejam, portanto,

P1 = (x1 , ax1 + b), P2 = (x2 , ax2 + b) e P3 = (x3 , ax3 + b).

Para verificar que P1 , P2 e P3 são colineares é necessário e suficiente que o maior dos
três números d(P1 , P2 ), d(P2 , P3 ) e d(P1 , P3 ) seja igual à soma dos outros dois.

Sem perda de generalidade, podemos supor que as abscissas x1 , x2 e x3 foram


ordenadas de modo que x1 < x2 < x3 . A fórmula da distância entre dois pontos nos dá:
q p
d(P1 , P2 ) = (x2 − x1 )2 + a2 (x2 − x1 )2 = (x2 − x1 ) 1 + a2 ,
p
d(P2 , P3 ) = (x3 − x2 ) 1 + a2 ,
p
d(P1 , P3 ) = (x3 − x1 ) 1 + a2 .

Daí se segue imediatamente que d(P1 , P3 ) = d(P1 , P2 ) + d(P2 , P3 ).

Aula 12 Pré-Cálculo 7
Proposição

O gráfico de uma função afim f : x 7→ y = f (x) = a x + b é uma reta.

Demonstração. Basta verificarmos que três pontos quaisquer do gráfico de f são


colineares. Sejam, portanto,

P1 = (x1 , ax1 + b), P2 = (x2 , ax2 + b) e P3 = (x3 , ax3 + b).

Para verificar que P1 , P2 e P3 são colineares é necessário e suficiente que o maior dos
três números d(P1 , P2 ), d(P2 , P3 ) e d(P1 , P3 ) seja igual à soma dos outros dois.

Sem perda de generalidade, podemos supor que as abscissas x1 , x2 e x3 foram


ordenadas de modo que x1 < x2 < x3 . A fórmula da distância entre dois pontos nos dá:
q p
d(P1 , P2 ) = (x2 − x1 )2 + a2 (x2 − x1 )2 = (x2 − x1 ) 1 + a2 ,
p
d(P2 , P3 ) = (x3 − x2 ) 1 + a2 ,
p
d(P1 , P3 ) = (x3 − x1 ) 1 + a2 .

Daí se segue imediatamente que d(P1 , P3 ) = d(P1 , P2 ) + d(P2 , P3 ).

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Proposição

O gráfico de uma função afim f : x 7→ y = f (x) = a x + b é uma reta.

Demonstração. Basta verificarmos que três pontos quaisquer do gráfico de f são


colineares. Sejam, portanto,

P1 = (x1 , ax1 + b), P2 = (x2 , ax2 + b) e P3 = (x3 , ax3 + b).

Para verificar que P1 , P2 e P3 são colineares é necessário e suficiente que o maior dos
três números d(P1 , P2 ), d(P2 , P3 ) e d(P1 , P3 ) seja igual à soma dos outros dois.

Sem perda de generalidade, podemos supor que as abscissas x1 , x2 e x3 foram


ordenadas de modo que x1 < x2 < x3 . A fórmula da distância entre dois pontos nos dá:
q p
d(P1 , P2 ) = (x2 − x1 )2 + a2 (x2 − x1 )2 = (x2 − x1 ) 1 + a2 ,
p
d(P2 , P3 ) = (x3 − x2 ) 1 + a2 ,
p
d(P1 , P3 ) = (x3 − x1 ) 1 + a2 .

Daí se segue imediatamente que d(P1 , P3 ) = d(P1 , P2 ) + d(P2 , P3 ).

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Proposição

O gráfico de uma função afim f : x 7→ y = f (x) = a x + b é uma reta.

Demonstração. Basta verificarmos que três pontos quaisquer do gráfico de f são


colineares. Sejam, portanto,

P1 = (x1 , ax1 + b), P2 = (x2 , ax2 + b) e P3 = (x3 , ax3 + b).

Para verificar que P1 , P2 e P3 são colineares é necessário e suficiente que o maior dos
três números d(P1 , P2 ), d(P2 , P3 ) e d(P1 , P3 ) seja igual à soma dos outros dois.

Sem perda de generalidade, podemos supor que as abscissas x1 , x2 e x3 foram


ordenadas de modo que x1 < x2 < x3 . A fórmula da distância entre dois pontos nos dá:
q p
d(P1 , P2 ) = (x2 − x1 )2 + a2 (x2 − x1 )2 = (x2 − x1 ) 1 + a2 ,
p
d(P2 , P3 ) = (x3 − x2 ) 1 + a2 ,
p
d(P1 , P3 ) = (x3 − x1 ) 1 + a2 .

Daí se segue imediatamente que d(P1 , P3 ) = d(P1 , P2 ) + d(P2 , P3 ).

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Proposição

O gráfico de uma função afim f : x 7→ y = f (x) = a x + b é uma reta.

Demonstração. Basta verificarmos que três pontos quaisquer do gráfico de f são


colineares. Sejam, portanto,

P1 = (x1 , ax1 + b), P2 = (x2 , ax2 + b) e P3 = (x3 , ax3 + b).

Para verificar que P1 , P2 e P3 são colineares é necessário e suficiente que o maior dos
três números d(P1 , P2 ), d(P2 , P3 ) e d(P1 , P3 ) seja igual à soma dos outros dois.

Sem perda de generalidade, podemos supor que as abscissas x1 , x2 e x3 foram


ordenadas de modo que x1 < x2 < x3 . A fórmula da distância entre dois pontos nos dá:
q p
d(P1 , P2 ) = (x2 − x1 )2 + a2 (x2 − x1 )2 = (x2 − x1 ) 1 + a2 ,
p
d(P2 , P3 ) = (x3 − x2 ) 1 + a2 ,
p
d(P1 , P3 ) = (x3 − x1 ) 1 + a2 .

Daí se segue imediatamente que d(P1 , P3 ) = d(P1 , P2 ) + d(P2 , P3 ).

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Proposição

O gráfico de uma função afim f : x 7→ y = f (x) = a x + b é uma reta.

Demonstração. Basta verificarmos que três pontos quaisquer do gráfico de f são


colineares. Sejam, portanto,

P1 = (x1 , ax1 + b), P2 = (x2 , ax2 + b) e P3 = (x3 , ax3 + b).

Para verificar que P1 , P2 e P3 são colineares é necessário e suficiente que o maior dos
três números d(P1 , P2 ), d(P2 , P3 ) e d(P1 , P3 ) seja igual à soma dos outros dois.

Sem perda de generalidade, podemos supor que as abscissas x1 , x2 e x3 foram


ordenadas de modo que x1 < x2 < x3 . A fórmula da distância entre dois pontos nos dá:
q p
d(P1 , P2 ) = (x2 − x1 )2 + a2 (x2 − x1 )2 = (x2 − x1 ) 1 + a2 ,
p
d(P2 , P3 ) = (x3 − x2 ) 1 + a2 ,
p
d(P1 , P3 ) = (x3 − x1 ) 1 + a2 .

Daí se segue imediatamente que d(P1 , P3 ) = d(P1 , P2 ) + d(P2 , P3 ).

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Proposição

O gráfico de uma função afim f : x 7→ y = f (x) = a x + b é uma reta.

Demonstração. Basta verificarmos que três pontos quaisquer do gráfico de f são


colineares. Sejam, portanto,

P1 = (x1 , ax1 + b), P2 = (x2 , ax2 + b) e P3 = (x3 , ax3 + b).

Para verificar que P1 , P2 e P3 são colineares é necessário e suficiente que o maior dos
três números d(P1 , P2 ), d(P2 , P3 ) e d(P1 , P3 ) seja igual à soma dos outros dois.

Sem perda de generalidade, podemos supor que as abscissas x1 , x2 e x3 foram


ordenadas de modo que x1 < x2 < x3 . A fórmula da distância entre dois pontos nos dá:
q p
d(P1 , P2 ) = (x2 − x1 )2 + a2 (x2 − x1 )2 = (x2 − x1 ) 1 + a2 ,
p
d(P2 , P3 ) = (x3 − x2 ) 1 + a2 ,
p
d(P1 , P3 ) = (x3 − x1 ) 1 + a2 .

Daí se segue imediatamente que d(P1 , P3 ) = d(P1 , P2 ) + d(P2 , P3 ).

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Proposição

O gráfico de uma função afim f : x 7→ y = f (x) = a x + b é uma reta.

Demonstração. Basta verificarmos que três pontos quaisquer do gráfico de f são


colineares. Sejam, portanto,

P1 = (x1 , ax1 + b), P2 = (x2 , ax2 + b) e P3 = (x3 , ax3 + b).

Para verificar que P1 , P2 e P3 são colineares é necessário e suficiente que o maior dos
três números d(P1 , P2 ), d(P2 , P3 ) e d(P1 , P3 ) seja igual à soma dos outros dois.

Sem perda de generalidade, podemos supor que as abscissas x1 , x2 e x3 foram


ordenadas de modo que x1 < x2 < x3 . A fórmula da distância entre dois pontos nos dá:
q p
d(P1 , P2 ) = (x2 − x1 )2 + a2 (x2 − x1 )2 = (x2 − x1 ) 1 + a2 ,
p
d(P2 , P3 ) = (x3 − x2 ) 1 + a2 ,
p
d(P1 , P3 ) = (x3 − x1 ) 1 + a2 .

Daí se segue imediatamente que d(P1 , P3 ) = d(P1 , P2 ) + d(P2 , P3 ).

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Proposição

O gráfico de uma função afim f : x 7→ y = f (x) = a x + b é uma reta.

Demonstração. Basta verificarmos que três pontos quaisquer do gráfico de f são


colineares. Sejam, portanto,

P1 = (x1 , ax1 + b), P2 = (x2 , ax2 + b) e P3 = (x3 , ax3 + b).

Para verificar que P1 , P2 e P3 são colineares é necessário e suficiente que o maior dos
três números d(P1 , P2 ), d(P2 , P3 ) e d(P1 , P3 ) seja igual à soma dos outros dois.

Sem perda de generalidade, podemos supor que as abscissas x1 , x2 e x3 foram


ordenadas de modo que x1 < x2 < x3 . A fórmula da distância entre dois pontos nos dá:
q p
d(P1 , P2 ) = (x2 − x1 )2 + a2 (x2 − x1 )2 = (x2 − x1 ) 1 + a2 ,
p
d(P2 , P3 ) = (x3 − x2 ) 1 + a2 ,
p
d(P1 , P3 ) = (x3 − x1 ) 1 + a2 .

Daí se segue imediatamente que d(P1 , P3 ) = d(P1 , P2 ) + d(P2 , P3 ).

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Proposição

O gráfico de uma função afim f : x 7→ y = f (x) = a x + b é uma reta.

Demonstração. Basta verificarmos que três pontos quaisquer do gráfico de f são


colineares. Sejam, portanto,

P1 = (x1 , ax1 + b), P2 = (x2 , ax2 + b) e P3 = (x3 , ax3 + b).

Para verificar que P1 , P2 e P3 são colineares é necessário e suficiente que o maior dos
três números d(P1 , P2 ), d(P2 , P3 ) e d(P1 , P3 ) seja igual à soma dos outros dois.

Sem perda de generalidade, podemos supor que as abscissas x1 , x2 e x3 foram


ordenadas de modo que x1 < x2 < x3 . A fórmula da distância entre dois pontos nos dá:
q p
d(P1 , P2 ) = (x2 − x1 )2 + a2 (x2 − x1 )2 = (x2 − x1 ) 1 + a2 ,
p
d(P2 , P3 ) = (x3 − x2 ) 1 + a2 ,
p
d(P1 , P3 ) = (x3 − x1 ) 1 + a2 .

Daí se segue imediatamente que d(P1 , P3 ) = d(P1 , P2 ) + d(P2 , P3 ).

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Proposição

O gráfico de uma função afim f : x 7→ y = f (x) = a x + b é uma reta.

Demonstração. Basta verificarmos que três pontos quaisquer do gráfico de f são


colineares. Sejam, portanto,

P1 = (x1 , ax1 + b), P2 = (x2 , ax2 + b) e P3 = (x3 , ax3 + b).

Para verificar que P1 , P2 e P3 são colineares é necessário e suficiente que o maior dos
três números d(P1 , P2 ), d(P2 , P3 ) e d(P1 , P3 ) seja igual à soma dos outros dois.

Sem perda de generalidade, podemos supor que as abscissas x1 , x2 e x3 foram


ordenadas de modo que x1 < x2 < x3 . A fórmula da distância entre dois pontos nos dá:
q p
d(P1 , P2 ) = (x2 − x1 )2 + a2 (x2 − x1 )2 = (x2 − x1 ) 1 + a2 ,
p
d(P2 , P3 ) = (x3 − x2 ) 1 + a2 ,
p
d(P1 , P3 ) = (x3 − x1 ) 1 + a2 .

Daí se segue imediatamente que d(P1 , P3 ) = d(P1 , P2 ) + d(P2 , P3 ).

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Proposição

O gráfico de uma função afim f : x 7→ y = f (x) = a x + b é uma reta.

Demonstração. Basta verificarmos que três pontos quaisquer do gráfico de f são


colineares. Sejam, portanto,

P1 = (x1 , ax1 + b), P2 = (x2 , ax2 + b) e P3 = (x3 , ax3 + b).

Para verificar que P1 , P2 e P3 são colineares é necessário e suficiente que o maior dos
três números d(P1 , P2 ), d(P2 , P3 ) e d(P1 , P3 ) seja igual à soma dos outros dois.

Sem perda de generalidade, podemos supor que as abscissas x1 , x2 e x3 foram


ordenadas de modo que x1 < x2 < x3 . A fórmula da distância entre dois pontos nos dá:
q p
d(P1 , P2 ) = (x2 − x1 )2 + a2 (x2 − x1 )2 = (x2 − x1 ) 1 + a2 ,
p
d(P2 , P3 ) = (x3 − x2 ) 1 + a2 ,
p
d(P1 , P3 ) = (x3 − x1 ) 1 + a2 .

Daí se segue imediatamente que d(P1 , P3 ) = d(P1 , P2 ) + d(P2 , P3 ).

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Proposição

O gráfico de uma função afim f : x 7→ y = f (x) = a x + b é uma reta.

Demonstração. Basta verificarmos que três pontos quaisquer do gráfico de f são


colineares. Sejam, portanto,

P1 = (x1 , ax1 + b), P2 = (x2 , ax2 + b) e P3 = (x3 , ax3 + b).

Para verificar que P1 , P2 e P3 são colineares é necessário e suficiente que o maior dos
três números d(P1 , P2 ), d(P2 , P3 ) e d(P1 , P3 ) seja igual à soma dos outros dois.

Sem perda de generalidade, podemos supor que as abscissas x1 , x2 e x3 foram


ordenadas de modo que x1 < x2 < x3 . A fórmula da distância entre dois pontos nos dá:
q p
d(P1 , P2 ) = (x2 − x1 )2 + a2 (x2 − x1 )2 = (x2 − x1 ) 1 + a2 ,
p
d(P2 , P3 ) = (x3 − x2 ) 1 + a2 ,
p
d(P1 , P3 ) = (x3 − x1 ) 1 + a2 .

Daí se segue imediatamente que d(P1 , P3 ) = d(P1 , P2 ) + d(P2 , P3 ).

Aula 12 Pré-Cálculo 19
Cuidado!

Todo gráfico de uma função afim é uma reta no plano cartesiano, mas
nem toda reta no plano cartesiano é gráfico de uma função afim!

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Cuidado!

Todo gráfico de uma função afim é uma reta no plano cartesiano, mas
nem toda reta no plano cartesiano é gráfico de uma função afim!

Aula 12 Pré-Cálculo 21
Observações

y = f (x) = a · x + b

(1) O gráfico de uma função afim é uma reta: a é o coeficiente


angular (com relação ao eixo x) e b é o coeficiente linear da
reta.

(2) O coeficiente linear b é a ordenada do ponto de interseção da


reta com o eixo y .

(3) O coeficiente angular a mede a inclinação da reta: ele é igual


a tangente do ângulo entre a reta e o eixo x quando a mesma
escala foi usada nos dois eixos coordenados.

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Observações

y = f (x) = a · x + b

(1) O gráfico de uma função afim é uma reta: a é o coeficiente


angular (com relação ao eixo x) e b é o coeficiente linear da
reta.

(2) O coeficiente linear b é a ordenada do ponto de interseção da


reta com o eixo y .

(3) O coeficiente angular a mede a inclinação da reta: ele é igual


a tangente do ângulo entre a reta e o eixo x quando a mesma
escala foi usada nos dois eixos coordenados.

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Observações

y = f (x) = a · x + b

(1) O gráfico de uma função afim é uma reta: a é o coeficiente


angular (com relação ao eixo x) e b é o coeficiente linear da
reta.

(2) O coeficiente linear b é a ordenada do ponto de interseção da


reta com o eixo y .

(3) O coeficiente angular a mede a inclinação da reta: ele é igual


a tangente do ângulo entre a reta e o eixo x quando a mesma
escala foi usada nos dois eixos coordenados.

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Observações

y = f (x) = a · x + b

(1) O gráfico de uma função afim é uma reta: a é o coeficiente


angular (com relação ao eixo x) e b é o coeficiente linear da
reta.

(2) O coeficiente linear b é a ordenada do ponto de interseção da


reta com o eixo y .

(3) O coeficiente angular a mede a inclinação da reta: ele é igual


a tangente do ângulo entre a reta e o eixo x quando a mesma
escala foi usada nos dois eixos coordenados.

Aula 12 Pré-Cálculo 25
A função afim

Aula 12 Pré-Cálculo 26
Exercícios

y = f (x) = a · x + b

(1) f é crescente se, e somente se, a > 0. f é decrescente se, e


somente se, a < 0.

(2) Estude a equação ax + b = 0 (isto é, f (x) = 0). A resposta


dependerá dos sinais de a e b.

(3) Estude a inequação ax + b > 0 (isto é, f (x) > 0). A resposta


dependerá dos sinais de a e b.

Aula 12 Pré-Cálculo 27
Exercícios

y = f (x) = a · x + b

(1) f é crescente se, e somente se, a > 0. f é decrescente se, e


somente se, a < 0.

(2) Estude a equação ax + b = 0 (isto é, f (x) = 0). A resposta


dependerá dos sinais de a e b.

(3) Estude a inequação ax + b > 0 (isto é, f (x) > 0). A resposta


dependerá dos sinais de a e b.

Aula 12 Pré-Cálculo 28
Exercícios

y = f (x) = a · x + b

(1) f é crescente se, e somente se, a > 0. f é decrescente se, e


somente se, a < 0.

(2) Estude a equação ax + b = 0 (isto é, f (x) = 0). A resposta


dependerá dos sinais de a e b.

(3) Estude a inequação ax + b > 0 (isto é, f (x) > 0). A resposta


dependerá dos sinais de a e b.

Aula 12 Pré-Cálculo 29
Exercícios

y = f (x) = a · x + b

(1) f é crescente se, e somente se, a > 0. f é decrescente se, e


somente se, a < 0.

(2) Estude a equação ax + b = 0 (isto é, f (x) = 0). A resposta


dependerá dos sinais de a e b.

(3) Estude a inequação ax + b > 0 (isto é, f (x) > 0). A resposta


dependerá dos sinais de a e b.

Aula 12 Pré-Cálculo 30
Exercícios

y = f (x) = a · x + b

(1) f é crescente se, e somente se, a > 0. f é decrescente se, e


somente se, a < 0.

(2) Estude a equação ax + b = 0 (isto é, f (x) = 0). A resposta


dependerá dos sinais de a e b.

(3) Estude a inequação ax + b > 0 (isto é, f (x) > 0). A resposta


dependerá dos sinais de a e b.

Aula 12 Pré-Cálculo 31
Exercícios

y = f (x) = a · x + b

(1) f é crescente se, e somente se, a > 0. f é decrescente se, e


somente se, a < 0.

(2) Estude a equação ax + b = 0 (isto é, f (x) = 0). A resposta


dependerá dos sinais de a e b.

(3) Estude a inequação ax + b > 0 (isto é, f (x) > 0). A resposta


dependerá dos sinais de a e b.

Aula 12 Pré-Cálculo 32
Exercícios

y = f (x) = a · x + b

(1) f é crescente se, e somente se, a > 0. f é decrescente se, e


somente se, a < 0.

(2) Estude a equação ax + b = 0 (isto é, f (x) = 0). A resposta


dependerá dos sinais de a e b.

(3) Estude a inequação ax + b > 0 (isto é, f (x) > 0). A resposta


dependerá dos sinais de a e b.

Aula 12 Pré-Cálculo 33
Proposição

Dados arbitrariamente (x1 , y1 ), (x2 , y2 ) ∈ R2 , com x1 6= x2 , existe uma, e somente uma,


função afim f : R → R tal que

f (x1 ) = y1 e f (x2 ) = y2 .

Demonstração. Observe que:


 
f (x1 ) = y1 , a x1 + b = y1 ,

f (x2 ) = y2 , a x2 + b = y2 .

Assim, existe uma única função afim f : R → R tal que f (x1 ) = y1 e f (x2 ) = y2 se, e
somente se, o sistema linear nas variáveis a e b

a x1 + b = y1 ,
a x2 + b = y2 ,

possui uma única solução. Mas, como x1 6= x2 , este é o caso,


y2 − y1 x2 y1 − x1 y2
a= , b= .
x2 − x1 x2 − x1

Aula 12 Pré-Cálculo 34
Proposição

Dados arbitrariamente (x1 , y1 ), (x2 , y2 ) ∈ R2 , com x1 6= x2 , existe uma, e somente uma,


função afim f : R → R tal que

f (x1 ) = y1 e f (x2 ) = y2 .

Demonstração. Observe que:


 
f (x1 ) = y1 , a x1 + b = y1 ,

f (x2 ) = y2 , a x2 + b = y2 .

Assim, existe uma única função afim f : R → R tal que f (x1 ) = y1 e f (x2 ) = y2 se, e
somente se, o sistema linear nas variáveis a e b

a x1 + b = y1 ,
a x2 + b = y2 ,

possui uma única solução. Mas, como x1 6= x2 , este é o caso,


y2 − y1 x2 y1 − x1 y2
a= , b= .
x2 − x1 x2 − x1

Aula 12 Pré-Cálculo 35
Proposição

Dados arbitrariamente (x1 , y1 ), (x2 , y2 ) ∈ R2 , com x1 6= x2 , existe uma, e somente uma,


função afim f : R → R tal que

f (x1 ) = y1 e f (x2 ) = y2 .

Demonstração. Observe que:


 
f (x1 ) = y1 , a x1 + b = y1 ,

f (x2 ) = y2 , a x2 + b = y2 .

Assim, existe uma única função afim f : R → R tal que f (x1 ) = y1 e f (x2 ) = y2 se, e
somente se, o sistema linear nas variáveis a e b

a x1 + b = y1 ,
a x2 + b = y2 ,

possui uma única solução. Mas, como x1 6= x2 , este é o caso,


y2 − y1 x2 y1 − x1 y2
a= , b= .
x2 − x1 x2 − x1

Aula 12 Pré-Cálculo 36
Proposição

Dados arbitrariamente (x1 , y1 ), (x2 , y2 ) ∈ R2 , com x1 6= x2 , existe uma, e somente uma,


função afim f : R → R tal que

f (x1 ) = y1 e f (x2 ) = y2 .

Demonstração. Observe que:


 
f (x1 ) = y1 , a x1 + b = y1 ,

f (x2 ) = y2 , a x2 + b = y2 .

Assim, existe uma única função afim f : R → R tal que f (x1 ) = y1 e f (x2 ) = y2 se, e
somente se, o sistema linear nas variáveis a e b

a x1 + b = y1 ,
a x2 + b = y2 ,

possui uma única solução. Mas, como x1 6= x2 , este é o caso,


y2 − y1 x2 y1 − x1 y2
a= , b= .
x2 − x1 x2 − x1

Aula 12 Pré-Cálculo 37
Proposição

Dados arbitrariamente (x1 , y1 ), (x2 , y2 ) ∈ R2 , com x1 6= x2 , existe uma, e somente uma,


função afim f : R → R tal que

f (x1 ) = y1 e f (x2 ) = y2 .

Demonstração. Observe que:


 
f (x1 ) = y1 , a x1 + b = y1 ,

f (x2 ) = y2 , a x2 + b = y2 .

Assim, existe uma única função afim f : R → R tal que f (x1 ) = y1 e f (x2 ) = y2 se, e
somente se, o sistema linear nas variáveis a e b

a x1 + b = y1 ,
a x2 + b = y2 ,

possui uma única solução. Mas, como x1 6= x2 , este é o caso,


y2 − y1 x2 y1 − x1 y2
a= , b= .
x2 − x1 x2 − x1

Aula 12 Pré-Cálculo 38
Proposição

Dados arbitrariamente (x1 , y1 ), (x2 , y2 ) ∈ R2 , com x1 6= x2 , existe uma, e somente uma,


função afim f : R → R tal que

f (x1 ) = y1 e f (x2 ) = y2 .

Demonstração. Observe que:


 
f (x1 ) = y1 , a x1 + b = y1 ,

f (x2 ) = y2 , a x2 + b = y2 .

Assim, existe uma única função afim f : R → R tal que f (x1 ) = y1 e f (x2 ) = y2 se, e
somente se, o sistema linear nas variáveis a e b

a x1 + b = y1 ,
a x2 + b = y2 ,

possui uma única solução. Mas, como x1 6= x2 , este é o caso,


y2 − y1 x2 y1 − x1 y2
a= , b= .
x2 − x1 x2 − x1

Aula 12 Pré-Cálculo 39
Proposição

Dados arbitrariamente (x1 , y1 ), (x2 , y2 ) ∈ R2 , com x1 6= x2 , existe uma, e somente uma,


função afim f : R → R tal que

f (x1 ) = y1 e f (x2 ) = y2 .

Demonstração. Observe que:


 
f (x1 ) = y1 , a x1 + b = y1 ,

f (x2 ) = y2 , a x2 + b = y2 .

Assim, existe uma única função afim f : R → R tal que f (x1 ) = y1 e f (x2 ) = y2 se, e
somente se, o sistema linear nas variáveis a e b

a x1 + b = y1 ,
a x2 + b = y2 ,

possui uma única solução. Mas, como x1 6= x2 , este é o caso,


y2 − y1 x2 y1 − x1 y2
a= , b= .
x2 − x1 x2 − x1

Aula 12 Pré-Cálculo 40
A taxa de variação de uma função afim

Definição

Dados, x1 , x2 ∈ R, com x1 6= x2 , o número

f (x2 ) − f (x1 )
a=
x2 − x1

é denominado taxa de variação da função f no intervalo de


extremos x1 e x2 .

Aula 12 Pré-Cálculo 41
A taxa de variação de uma função afim

Definição

Dados, x1 , x2 ∈ R, com x1 6= x2 , o número

f (x2 ) − f (x1 )
a=
x2 − x1

é denominado taxa de variação da função f no intervalo de


extremos x1 e x2 .

Trabalho (valendo 0.5, entrega dentro de uma semana):


http://www.uff.br/cdme/afim/ ou
http://www.cdme.im-uff.mat.br/afim/

Fazer a avaliação online e preencher o formulário de acompanhamento do aluno:

Aula 12 Pré-Cálculo 42
A função linear

Aula 12 Pré-Cálculo 43
A função linear

Definição

Uma função f : R → R chama-se linear se existe constante


a ∈ R tais que f (x) = a x para todo x ∈ R.

Exemplo de função afim:

f: R → R
.
x 7→ f (x) = 2x

Aula 12 Pré-Cálculo 44
A função linear

Definição

Uma função f : R → R chama-se linear se existe constante


a ∈ R tais que f (x) = a x para todo x ∈ R.

Exemplo de função afim:

f: R → R
.
x 7→ f (x) = 2x

Aula 12 Pré-Cálculo 45
A função linear

Definição

Uma função f : R → R chama-se linear se existe constante


a ∈ R tais que f (x) = a x para todo x ∈ R.

Exemplo de função afim:

f: R → R
.
x 7→ f (x) = 2x

Aula 12 Pré-Cálculo 46
Observações
(1) Se y = f (x) = a x é uma função linear, então f (x1 + x2 ) =
f (x1 ) + f (x2 ) para todo x1 , x2 ∈ R e f (cx) = c f (x) para todo
c, x ∈ R.

(2) A função linear é o modelo matemático para os problemas de


proporcionalidade. A proporcionalidade é, provavelmente, a
noção matemática mais difundida na cultura de todos os povos
e seu uso universal data de milênios.

(3) Uma proporcionalidade direta é uma função f : R → R tal que,


para quaisquer números reais c, x tem-se f (cx) = c f (x).

(4) Uma proporcionalidade inversa é uma função f : R∗ → R∗


(onde R∗ = R − {0}) tal que, para quaisquer números c, x ∈ R∗
tem-se f (cx) = f (x)/c.

Aula 12 Pré-Cálculo 47
Observações
(1) Se y = f (x) = a x é uma função linear, então f (x1 + x2 ) =
f (x1 ) + f (x2 ) para todo x1 , x2 ∈ R e f (cx) = c f (x) para todo
c, x ∈ R.

(2) A função linear é o modelo matemático para os problemas de


proporcionalidade. A proporcionalidade é, provavelmente, a
noção matemática mais difundida na cultura de todos os povos
e seu uso universal data de milênios.

(3) Uma proporcionalidade direta é uma função f : R → R tal que,


para quaisquer números reais c, x tem-se f (cx) = c f (x).

(4) Uma proporcionalidade inversa é uma função f : R∗ → R∗


(onde R∗ = R − {0}) tal que, para quaisquer números c, x ∈ R∗
tem-se f (cx) = f (x)/c.

Aula 12 Pré-Cálculo 48
Observações
(1) Se y = f (x) = a x é uma função linear, então f (x1 + x2 ) =
f (x1 ) + f (x2 ) para todo x1 , x2 ∈ R e f (cx) = c f (x) para todo
c, x ∈ R.

(2) A função linear é o modelo matemático para os problemas de


proporcionalidade. A proporcionalidade é, provavelmente, a
noção matemática mais difundida na cultura de todos os povos
e seu uso universal data de milênios.

(3) Uma proporcionalidade direta é uma função f : R → R tal que,


para quaisquer números reais c, x tem-se f (cx) = c f (x).

(4) Uma proporcionalidade inversa é uma função f : R∗ → R∗


(onde R∗ = R − {0}) tal que, para quaisquer números c, x ∈ R∗
tem-se f (cx) = f (x)/c.

Aula 12 Pré-Cálculo 49
Observações
(1) Se y = f (x) = a x é uma função linear, então f (x1 + x2 ) =
f (x1 ) + f (x2 ) para todo x1 , x2 ∈ R e f (cx) = c f (x) para todo
c, x ∈ R.

(2) A função linear é o modelo matemático para os problemas de


proporcionalidade. A proporcionalidade é, provavelmente, a
noção matemática mais difundida na cultura de todos os povos
e seu uso universal data de milênios.

(3) Uma proporcionalidade direta é uma função f : R → R tal que,


para quaisquer números reais c, x tem-se f (cx) = c f (x).

(4) Uma proporcionalidade inversa é uma função f : R∗ → R∗


(onde R∗ = R − {0}) tal que, para quaisquer números c, x ∈ R∗
tem-se f (cx) = f (x)/c.

Aula 12 Pré-Cálculo 50
Observações
(1) Se y = f (x) = a x é uma função linear, então f (x1 + x2 ) =
f (x1 ) + f (x2 ) para todo x1 , x2 ∈ R e f (cx) = c f (x) para todo
c, x ∈ R.

(2) A função linear é o modelo matemático para os problemas de


proporcionalidade. A proporcionalidade é, provavelmente, a
noção matemática mais difundida na cultura de todos os povos
e seu uso universal data de milênios.

(3) Uma proporcionalidade direta é uma função f : R → R tal que,


para quaisquer números reais c, x tem-se f (cx) = c f (x).

(4) Uma proporcionalidade inversa é uma função f : R∗ → R∗


(onde R∗ = R − {0}) tal que, para quaisquer números c, x ∈ R∗
tem-se f (cx) = f (x)/c.

Aula 12 Pré-Cálculo 51
O teorema fundamental da proporcionalidade

Seja f : R → R uma função crescente. As seguintes afirmações são equivalentes:


(1) f (k x) = k f (x) para todo k ∈ Z e todo x ∈ R.
(2) Pondo a = f (1), tem-se f (x) = a · x para todo x ∈ R.
(3) f (x1 + x2 ) = f (x1 ) + f (x2 ) para quaisquer x1 , x2 ∈ R.

Demonstração. Vamos mostrar primeiro que (1) ⇒ (2). Vamos dividir a demonstração
em dois casos: primeiro mostraremos que f (x) = a · x para todo x racional e, depois,
que f (x) = a · x para todo x irracional.

(Caso 1) Seja r um número racional. Logo, r = m/n, com m ∈ Z e n ∈ Z∗ . Usando (1)


temos que
n · f (r · x) = f (n · r · x) = f (m · x) = m · f (x),
logo
m
f (r · x) =
· f (x) = r · f (x).
n
Seja a = f (1). Temos que para todo r racional,

f (r ) = f (r · 1) = r · f (1) = r · a = a · r .

Aula 12 Pré-Cálculo 52
O teorema fundamental da proporcionalidade

Seja f : R → R uma função crescente. As seguintes afirmações são equivalentes:


(1) f (k x) = k f (x) para todo k ∈ Z e todo x ∈ R.
(2) Pondo a = f (1), tem-se f (x) = a · x para todo x ∈ R.
(3) f (x1 + x2 ) = f (x1 ) + f (x2 ) para quaisquer x1 , x2 ∈ R.

Demonstração. Vamos mostrar primeiro que (1) ⇒ (2). Vamos dividir a demonstração
em dois casos: primeiro mostraremos que f (x) = a · x para todo x racional e, depois,
que f (x) = a · x para todo x irracional.

(Caso 1) Seja r um número racional. Logo, r = m/n, com m ∈ Z e n ∈ Z∗ . Usando (1)


temos que
n · f (r · x) = f (n · r · x) = f (m · x) = m · f (x),
logo
m
f (r · x) =
· f (x) = r · f (x).
n
Seja a = f (1). Temos que para todo r racional,

f (r ) = f (r · 1) = r · f (1) = r · a = a · r .

Aula 12 Pré-Cálculo 53
O teorema fundamental da proporcionalidade

Seja f : R → R uma função crescente. As seguintes afirmações são equivalentes:


(1) f (k x) = k f (x) para todo k ∈ Z e todo x ∈ R.
(2) Pondo a = f (1), tem-se f (x) = a · x para todo x ∈ R.
(3) f (x1 + x2 ) = f (x1 ) + f (x2 ) para quaisquer x1 , x2 ∈ R.

Demonstração. Vamos mostrar primeiro que (1) ⇒ (2). Vamos dividir a demonstração
em dois casos: primeiro mostraremos que f (x) = a · x para todo x racional e, depois,
que f (x) = a · x para todo x irracional.

(Caso 1) Seja r um número racional. Logo, r = m/n, com m ∈ Z e n ∈ Z∗ . Usando (1)


temos que
n · f (r · x) = f (n · r · x) = f (m · x) = m · f (x),
logo
m
f (r · x) =
· f (x) = r · f (x).
n
Seja a = f (1). Temos que para todo r racional,

f (r ) = f (r · 1) = r · f (1) = r · a = a · r .

Aula 12 Pré-Cálculo 54
O teorema fundamental da proporcionalidade

Seja f : R → R uma função crescente. As seguintes afirmações são equivalentes:


(1) f (k x) = k f (x) para todo k ∈ Z e todo x ∈ R.
(2) Pondo a = f (1), tem-se f (x) = a · x para todo x ∈ R.
(3) f (x1 + x2 ) = f (x1 ) + f (x2 ) para quaisquer x1 , x2 ∈ R.

Demonstração. Vamos mostrar primeiro que (1) ⇒ (2). Vamos dividir a demonstração
em dois casos: primeiro mostraremos que f (x) = a · x para todo x racional e, depois,
que f (x) = a · x para todo x irracional.

(Caso 1) Seja r um número racional. Logo, r = m/n, com m ∈ Z e n ∈ Z∗ . Usando (1)


temos que
n · f (r · x) = f (n · r · x) = f (m · x) = m · f (x),
logo
m
f (r · x) =
· f (x) = r · f (x).
n
Seja a = f (1). Temos que para todo r racional,

f (r ) = f (r · 1) = r · f (1) = r · a = a · r .

Aula 12 Pré-Cálculo 55
O teorema fundamental da proporcionalidade

Seja f : R → R uma função crescente. As seguintes afirmações são equivalentes:


(1) f (k x) = k f (x) para todo k ∈ Z e todo x ∈ R.
(2) Pondo a = f (1), tem-se f (x) = a · x para todo x ∈ R.
(3) f (x1 + x2 ) = f (x1 ) + f (x2 ) para quaisquer x1 , x2 ∈ R.

Demonstração. Vamos mostrar primeiro que (1) ⇒ (2). Vamos dividir a demonstração
em dois casos: primeiro mostraremos que f (x) = a · x para todo x racional e, depois,
que f (x) = a · x para todo x irracional.

(Caso 1) Seja r um número racional. Logo, r = m/n, com m ∈ Z e n ∈ Z∗ . Usando (1)


temos que
n · f (r · x) = f (n · r · x) = f (m · x) = m · f (x),
logo
m
f (r · x) =
· f (x) = r · f (x).
n
Seja a = f (1). Temos que para todo r racional,

f (r ) = f (r · 1) = r · f (1) = r · a = a · r .

Aula 12 Pré-Cálculo 56
O teorema fundamental da proporcionalidade

Seja f : R → R uma função crescente. As seguintes afirmações são equivalentes:


(1) f (k x) = k f (x) para todo k ∈ Z e todo x ∈ R.
(2) Pondo a = f (1), tem-se f (x) = a · x para todo x ∈ R.
(3) f (x1 + x2 ) = f (x1 ) + f (x2 ) para quaisquer x1 , x2 ∈ R.

Demonstração. Vamos mostrar primeiro que (1) ⇒ (2). Vamos dividir a demonstração
em dois casos: primeiro mostraremos que f (x) = a · x para todo x racional e, depois,
que f (x) = a · x para todo x irracional.

(Caso 1) Seja r um número racional. Logo, r = m/n, com m ∈ Z e n ∈ Z∗ . Usando (1)


temos que
n · f (r · x) = f (n · r · x) = f (m · x) = m · f (x),
logo
m
f (r · x) =
· f (x) = r · f (x).
n
Seja a = f (1). Temos que para todo r racional,

f (r ) = f (r · 1) = r · f (1) = r · a = a · r .

Aula 12 Pré-Cálculo 57
O teorema fundamental da proporcionalidade

Seja f : R → R uma função crescente. As seguintes afirmações são equivalentes:


(1) f (k x) = k f (x) para todo k ∈ Z e todo x ∈ R.
(2) Pondo a = f (1), tem-se f (x) = a · x para todo x ∈ R.
(3) f (x1 + x2 ) = f (x1 ) + f (x2 ) para quaisquer x1 , x2 ∈ R.

Demonstração. Vamos mostrar primeiro que (1) ⇒ (2). Vamos dividir a demonstração
em dois casos: primeiro mostraremos que f (x) = a · x para todo x racional e, depois,
que f (x) = a · x para todo x irracional.

(Caso 1) Seja r um número racional. Logo, r = m/n, com m ∈ Z e n ∈ Z∗ . Usando (1)


temos que
n · f (r · x) = f (n · r · x) = f (m · x) = m · f (x),
logo
m
f (r · x) =
· f (x) = r · f (x).
n
Seja a = f (1). Temos que para todo r racional,

f (r ) = f (r · 1) = r · f (1) = r · a = a · r .

Aula 12 Pré-Cálculo 58
O teorema fundamental da proporcionalidade

Seja f : R → R uma função crescente. As seguintes afirmações são equivalentes:


(1) f (k x) = k f (x) para todo k ∈ Z e todo x ∈ R.
(2) Pondo a = f (1), tem-se f (x) = a · x para todo x ∈ R.
(3) f (x1 + x2 ) = f (x1 ) + f (x2 ) para quaisquer x1 , x2 ∈ R.

Demonstração. Vamos mostrar primeiro que (1) ⇒ (2). Vamos dividir a demonstração
em dois casos: primeiro mostraremos que f (x) = a · x para todo x racional e, depois,
que f (x) = a · x para todo x irracional.

(Caso 1) Seja r um número racional. Logo, r = m/n, com m ∈ Z e n ∈ Z∗ . Usando (1)


temos que
n · f (r · x) = f (n · r · x) = f (m · x) = m · f (x),
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m
f (r · x) =
· f (x) = r · f (x).
n
Seja a = f (1). Temos que para todo r racional,

f (r ) = f (r · 1) = r · f (1) = r · a = a · r .

Aula 12 Pré-Cálculo 59
O teorema fundamental da proporcionalidade

Seja f : R → R uma função crescente. As seguintes afirmações são equivalentes:


(1) f (k x) = k f (x) para todo k ∈ Z e todo x ∈ R.
(2) Pondo a = f (1), tem-se f (x) = a · x para todo x ∈ R.
(3) f (x1 + x2 ) = f (x1 ) + f (x2 ) para quaisquer x1 , x2 ∈ R.

Demonstração. Vamos mostrar primeiro que (1) ⇒ (2). Vamos dividir a demonstração
em dois casos: primeiro mostraremos que f (x) = a · x para todo x racional e, depois,
que f (x) = a · x para todo x irracional.

(Caso 1) Seja r um número racional. Logo, r = m/n, com m ∈ Z e n ∈ Z∗ . Usando (1)


temos que
n · f (r · x) = f (n · r · x) = f (m · x) = m · f (x),
logo
m
f (r · x) =
· f (x) = r · f (x).
n
Seja a = f (1). Temos que para todo r racional,

f (r ) = f (r · 1) = r · f (1) = r · a = a · r .

Aula 12 Pré-Cálculo 60
O teorema fundamental da proporcionalidade

Seja f : R → R uma função crescente. As seguintes afirmações são equivalentes:


(1) f (k x) = k f (x) para todo k ∈ Z e todo x ∈ R.
(2) Pondo a = f (1), tem-se f (x) = a · x para todo x ∈ R.
(3) f (x1 + x2 ) = f (x1 ) + f (x2 ) para quaisquer x1 , x2 ∈ R.

Demonstração. Vamos mostrar primeiro que (1) ⇒ (2). Vamos dividir a demonstração
em dois casos: primeiro mostraremos que f (x) = a · x para todo x racional e, depois,
que f (x) = a · x para todo x irracional.

(Caso 1) Seja r um número racional. Logo, r = m/n, com m ∈ Z e n ∈ Z∗ . Usando (1)


temos que
n · f (r · x) = f (n · r · x) = f (m · x) = m · f (x),
logo
m
f (r · x) =
· f (x) = r · f (x).
n
Seja a = f (1). Temos que para todo r racional,

f (r ) = f (r · 1) = r · f (1) = r · a = a · r .

Aula 12 Pré-Cálculo 61
O teorema fundamental da proporcionalidade

Seja f : R → R uma função crescente. As seguintes afirmações são equivalentes:


(1) f (k x) = k f (x) para todo k ∈ Z e todo x ∈ R.
(2) Pondo a = f (1), tem-se f (x) = a · x para todo x ∈ R.
(3) f (x1 + x2 ) = f (x1 ) + f (x2 ) para quaisquer x1 , x2 ∈ R.

Demonstração. Vamos mostrar primeiro que (1) ⇒ (2). Vamos dividir a demonstração
em dois casos: primeiro mostraremos que f (x) = a · x para todo x racional e, depois,
que f (x) = a · x para todo x irracional.

(Caso 1) Seja r um número racional. Logo, r = m/n, com m ∈ Z e n ∈ Z∗ . Usando (1)


temos que
n · f (r · x) = f (n · r · x) = f (m · x) = m · f (x),
logo
m
f (r · x) =
· f (x) = r · f (x).
n
Seja a = f (1). Temos que para todo r racional,

f (r ) = f (r · 1) = r · f (1) = r · a = a · r .

Aula 12 Pré-Cálculo 62
O teorema fundamental da proporcionalidade

Seja f : R → R uma função crescente. As seguintes afirmações são equivalentes:


(1) f (k x) = k f (x) para todo k ∈ Z e todo x ∈ R.
(2) Pondo a = f (1), tem-se f (x) = a · x para todo x ∈ R.
(3) f (x1 + x2 ) = f (x1 ) + f (x2 ) para quaisquer x1 , x2 ∈ R.

Demonstração. Vamos mostrar primeiro que (1) ⇒ (2). Vamos dividir a demonstração
em dois casos: primeiro mostraremos que f (x) = a · x para todo x racional e, depois,
que f (x) = a · x para todo x irracional.

(Caso 1) Seja r um número racional. Logo, r = m/n, com m ∈ Z e n ∈ Z∗ . Usando (1)


temos que
n · f (r · x) = f (n · r · x) = f (m · x) = m · f (x),
logo
m
f (r · x) =
· f (x) = r · f (x).
n
Seja a = f (1). Temos que para todo r racional,

f (r ) = f (r · 1) = r · f (1) = r · a = a · r .

Aula 12 Pré-Cálculo 63
O teorema fundamental da proporcionalidade

Seja f : R → R uma função crescente. As seguintes afirmações são equivalentes:


(1) f (k x) = k f (x) para todo k ∈ Z e todo x ∈ R.
(2) Pondo a = f (1), tem-se f (x) = a · x para todo x ∈ R.
(3) f (x1 + x2 ) = f (x1 ) + f (x2 ) para quaisquer x1 , x2 ∈ R.

Demonstração. Vamos mostrar primeiro que (1) ⇒ (2). Vamos dividir a demonstração
em dois casos: primeiro mostraremos que f (x) = a · x para todo x racional e, depois,
que f (x) = a · x para todo x irracional.

(Caso 1) Seja r um número racional. Logo, r = m/n, com m ∈ Z e n ∈ Z∗ . Usando (1)


temos que
n · f (r · x) = f (n · r · x) = f (m · x) = m · f (x),
logo
m
f (r · x) =
· f (x) = r · f (x).
n
Seja a = f (1). Temos que para todo r racional,

f (r ) = f (r · 1) = r · f (1) = r · a = a · r .

Aula 12 Pré-Cálculo 64
O teorema fundamental da proporcionalidade

Seja f : R → R uma função crescente. As seguintes afirmações são equivalentes:


(1) f (k x) = k f (x) para todo k ∈ Z e todo x ∈ R.
(2) Pondo a = f (1), tem-se f (x) = a · x para todo x ∈ R.
(3) f (x1 + x2 ) = f (x1 ) + f (x2 ) para quaisquer x1 , x2 ∈ R.

Demonstração. Vamos mostrar primeiro que (1) ⇒ (2). Vamos dividir a demonstração
em dois casos: primeiro mostraremos que f (x) = a · x para todo x racional e, depois,
que f (x) = a · x para todo x irracional.

(Caso 1) Seja r um número racional. Logo, r = m/n, com m ∈ Z e n ∈ Z∗ . Usando (1)


temos que
n · f (r · x) = f (n · r · x) = f (m · x) = m · f (x),
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m
f (r · x) =
· f (x) = r · f (x).
n
Seja a = f (1). Temos que para todo r racional,

f (r ) = f (r · 1) = r · f (1) = r · a = a · r .

Aula 12 Pré-Cálculo 65
O teorema fundamental da proporcionalidade

Seja f : R → R uma função crescente. As seguintes afirmações são equivalentes:


(1) f (k x) = k f (x) para todo k ∈ Z e todo x ∈ R.
(2) Pondo a = f (1), tem-se f (x) = a · x para todo x ∈ R.
(3) f (x1 + x2 ) = f (x1 ) + f (x2 ) para quaisquer x1 , x2 ∈ R.

Demonstração. Vamos mostrar primeiro que (1) ⇒ (2). Vamos dividir a demonstração
em dois casos: primeiro mostraremos que f (x) = a · x para todo x racional e, depois,
que f (x) = a · x para todo x irracional.

(Caso 1) Seja r um número racional. Logo, r = m/n, com m ∈ Z e n ∈ Z∗ . Usando (1)


temos que
n · f (r · x) = f (n · r · x) = f (m · x) = m · f (x),
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m
f (r · x) =
· f (x) = r · f (x).
n
Seja a = f (1). Temos que para todo r racional,

f (r ) = f (r · 1) = r · f (1) = r · a = a · r .

Aula 12 Pré-Cálculo 66
O teorema fundamental da proporcionalidade

Seja f : R → R uma função crescente. As seguintes afirmações são equivalentes:


(1) f (k x) = k f (x) para todo k ∈ Z e todo x ∈ R.
(2) Pondo a = f (1), tem-se f (x) = a · x para todo x ∈ R.
(3) f (x1 + x2 ) = f (x1 ) + f (x2 ) para quaisquer x1 , x2 ∈ R.

Demonstração. Vamos mostrar primeiro que (1) ⇒ (2). Vamos dividir a demonstração
em dois casos: primeiro mostraremos que f (x) = a · x para todo x racional e, depois,
que f (x) = a · x para todo x irracional.

(Caso 1) Seja r um número racional. Logo, r = m/n, com m ∈ Z e n ∈ Z∗ . Usando (1)


temos que
n · f (r · x) = f (n · r · x) = f (m · x) = m · f (x),
logo
m
f (r · x) =
· f (x) = r · f (x).
n
Seja a = f (1). Temos que para todo r racional,

f (r ) = f (r · 1) = r · f (1) = r · a = a · r .

Aula 12 Pré-Cálculo 67
O teorema fundamental da proporcionalidade

Seja f : R → R uma função crescente. As seguintes afirmações são equivalentes:


(1) f (k x) = k f (x) para todo k ∈ Z e todo x ∈ R.
(2) Pondo a = f (1), tem-se f (x) = a · x para todo x ∈ R.
(3) f (x1 + x2 ) = f (x1 ) + f (x2 ) para quaisquer x1 , x2 ∈ R.

Demonstração. Vamos mostrar primeiro que (1) ⇒ (2). Vamos dividir a demonstração
em dois casos: primeiro mostraremos que f (x) = a · x para todo x racional e, depois,
que f (x) = a · x para todo x irracional.

(Caso 1) Seja r um número racional. Logo, r = m/n, com m ∈ Z e n ∈ Z∗ . Usando (1)


temos que
n · f (r · x) = f (n · r · x) = f (m · x) = m · f (x),
logo
m
f (r · x) =
· f (x) = r · f (x).
n
Seja a = f (1). Temos que para todo r racional,

f (r ) = f (r · 1) = r · f (1) = r · a = a · r .

Aula 12 Pré-Cálculo 68
O teorema fundamental da proporcionalidade

Seja f : R → R uma função crescente. As seguintes afirmações são equivalentes:


(1) f (k x) = k f (x) para todo k ∈ Z e todo x ∈ R.
(2) Pondo a = f (1), tem-se f (x) = a · x para todo x ∈ R.
(3) f (x1 + x2 ) = f (x1 ) + f (x2 ) para quaisquer x1 , x2 ∈ R.

Demonstração. Vamos mostrar primeiro que (1) ⇒ (2). Vamos dividir a demonstração
em dois casos: primeiro mostraremos que f (x) = a · x para todo x racional e, depois,
que f (x) = a · x para todo x irracional.

(Caso 1) Seja r um número racional. Logo, r = m/n, com m ∈ Z e n ∈ Z∗ . Usando (1)


temos que
n · f (r · x) = f (n · r · x) = f (m · x) = m · f (x),
logo
m
f (r · x) =
· f (x) = r · f (x).
n
Seja a = f (1). Temos que para todo r racional,

f (r ) = f (r · 1) = r · f (1) = r · a = a · r .

Aula 12 Pré-Cálculo 69
O teorema fundamental da proporcionalidade

Seja f : R → R uma função crescente. As seguintes afirmações são equivalentes:


(1) f (k x) = k f (x) para todo k ∈ Z e todo x ∈ R.
(2) Pondo a = f (1), tem-se f (x) = a · x para todo x ∈ R.
(3) f (x1 + x2 ) = f (x1 ) + f (x2 ) para quaisquer x1 , x2 ∈ R.

Demonstração. Vamos mostrar primeiro que (1) ⇒ (2). Vamos dividir a demonstração
em dois casos: primeiro mostraremos que f (x) = a · x para todo x racional e, depois,
que f (x) = a · x para todo x irracional.

(Caso 1) Seja r um número racional. Logo, r = m/n, com m ∈ Z e n ∈ Z∗ . Usando (1)


temos que
n · f (r · x) = f (n · r · x) = f (m · x) = m · f (x),
logo
m
f (r · x) =
· f (x) = r · f (x).
n
Seja a = f (1). Temos que para todo r racional,

f (r ) = f (r · 1) = r · f (1) = r · a = a · r .

Aula 12 Pré-Cálculo 70
O teorema fundamental da proporcionalidade

Seja f : R → R uma função crescente. As seguintes afirmações são equivalentes:


(1) f (k x) = k f (x) para todo k ∈ Z e todo x ∈ R.
(2) Pondo a = f (1), tem-se f (x) = a · x para todo x ∈ R.
(3) f (x1 + x2 ) = f (x1 ) + f (x2 ) para quaisquer x1 , x2 ∈ R.

Demonstração. Vamos mostrar primeiro que (1) ⇒ (2). Vamos dividir a demonstração
em dois casos: primeiro mostraremos que f (x) = a · x para todo x racional e, depois,
que f (x) = a · x para todo x irracional.

(Caso 1) Seja r um número racional. Logo, r = m/n, com m ∈ Z e n ∈ Z∗ . Usando (1)


temos que
n · f (r · x) = f (n · r · x) = f (m · x) = m · f (x),
logo
m
f (r · x) =
· f (x) = r · f (x).
n
Seja a = f (1). Temos que para todo r racional,

f (r ) = f (r · 1) = r · f (1) = r · a = a · r .

Aula 12 Pré-Cálculo 71
O teorema fundamental da proporcionalidade

Seja f : R → R uma função crescente. As seguintes afirmações são equivalentes:


(1) f (k x) = k f (x) para todo k ∈ Z e todo x ∈ R.
(2) Pondo a = f (1), tem-se f (x) = a · x para todo x ∈ R.
(3) f (x1 + x2 ) = f (x1 ) + f (x2 ) para quaisquer x1 , x2 ∈ R.

Demonstração (continuação).

(Caso 2) Como f (0) = f (0 · 0) = 0 · f (0) = 0, o fato de f ser crescente nos dá que


a = f (1) > f (0) = 0. Assim, a é positivo. Suponha, por absurdo, que exista algum
número irracional x tal que f (x) 6= a · x. Para fixar ideias, admitamos que f (x) < a · x
(o caso f (x) > a · x seria tratado de modo análogo). Temos então que f (x)/a < x.
Tomemos um número racional r entre f (x)/a e x:

f (x)
< r < x.
a
Então f (x) < a · r < a · x, ou seja, f (x) < f (r ) < a · x. Mas isto é absurdo, pois f é
crescente logo, como r < x, deveríamos ter f (r ) < f (x). Esta contradição completa a
prova de que (1) ⇒ (2).

Aula 12 Pré-Cálculo 72
O teorema fundamental da proporcionalidade

Seja f : R → R uma função crescente. As seguintes afirmações são equivalentes:


(1) f (k x) = k f (x) para todo k ∈ Z e todo x ∈ R.
(2) Pondo a = f (1), tem-se f (x) = a · x para todo x ∈ R.
(3) f (x1 + x2 ) = f (x1 ) + f (x2 ) para quaisquer x1 , x2 ∈ R.

Demonstração (continuação).

(Caso 2) Como f (0) = f (0 · 0) = 0 · f (0) = 0, o fato de f ser crescente nos dá que


a = f (1) > f (0) = 0. Assim, a é positivo. Suponha, por absurdo, que exista algum
número irracional x tal que f (x) 6= a · x. Para fixar ideias, admitamos que f (x) < a · x
(o caso f (x) > a · x seria tratado de modo análogo). Temos então que f (x)/a < x.
Tomemos um número racional r entre f (x)/a e x:

f (x)
< r < x.
a
Então f (x) < a · r < a · x, ou seja, f (x) < f (r ) < a · x. Mas isto é absurdo, pois f é
crescente logo, como r < x, deveríamos ter f (r ) < f (x). Esta contradição completa a
prova de que (1) ⇒ (2).

Aula 12 Pré-Cálculo 73
O teorema fundamental da proporcionalidade

Seja f : R → R uma função crescente. As seguintes afirmações são equivalentes:


(1) f (k x) = k f (x) para todo k ∈ Z e todo x ∈ R.
(2) Pondo a = f (1), tem-se f (x) = a · x para todo x ∈ R.
(3) f (x1 + x2 ) = f (x1 ) + f (x2 ) para quaisquer x1 , x2 ∈ R.

Demonstração (continuação).

(Caso 2) Como f (0) = f (0 · 0) = 0 · f (0) = 0, o fato de f ser crescente nos dá que


a = f (1) > f (0) = 0. Assim, a é positivo. Suponha, por absurdo, que exista algum
número irracional x tal que f (x) 6= a · x. Para fixar ideias, admitamos que f (x) < a · x
(o caso f (x) > a · x seria tratado de modo análogo). Temos então que f (x)/a < x.
Tomemos um número racional r entre f (x)/a e x:

f (x)
< r < x.
a
Então f (x) < a · r < a · x, ou seja, f (x) < f (r ) < a · x. Mas isto é absurdo, pois f é
crescente logo, como r < x, deveríamos ter f (r ) < f (x). Esta contradição completa a
prova de que (1) ⇒ (2).

Aula 12 Pré-Cálculo 74
O teorema fundamental da proporcionalidade

Seja f : R → R uma função crescente. As seguintes afirmações são equivalentes:


(1) f (k x) = k f (x) para todo k ∈ Z e todo x ∈ R.
(2) Pondo a = f (1), tem-se f (x) = a · x para todo x ∈ R.
(3) f (x1 + x2 ) = f (x1 ) + f (x2 ) para quaisquer x1 , x2 ∈ R.

Demonstração (continuação).

(Caso 2) Como f (0) = f (0 · 0) = 0 · f (0) = 0, o fato de f ser crescente nos dá que


a = f (1) > f (0) = 0. Assim, a é positivo. Suponha, por absurdo, que exista algum
número irracional x tal que f (x) 6= a · x. Para fixar ideias, admitamos que f (x) < a · x
(o caso f (x) > a · x seria tratado de modo análogo). Temos então que f (x)/a < x.
Tomemos um número racional r entre f (x)/a e x:

f (x)
< r < x.
a
Então f (x) < a · r < a · x, ou seja, f (x) < f (r ) < a · x. Mas isto é absurdo, pois f é
crescente logo, como r < x, deveríamos ter f (r ) < f (x). Esta contradição completa a
prova de que (1) ⇒ (2).

Aula 12 Pré-Cálculo 75
O teorema fundamental da proporcionalidade

Seja f : R → R uma função crescente. As seguintes afirmações são equivalentes:


(1) f (k x) = k f (x) para todo k ∈ Z e todo x ∈ R.
(2) Pondo a = f (1), tem-se f (x) = a · x para todo x ∈ R.
(3) f (x1 + x2 ) = f (x1 ) + f (x2 ) para quaisquer x1 , x2 ∈ R.

Demonstração (continuação).

(Caso 2) Como f (0) = f (0 · 0) = 0 · f (0) = 0, o fato de f ser crescente nos dá que


a = f (1) > f (0) = 0. Assim, a é positivo. Suponha, por absurdo, que exista algum
número irracional x tal que f (x) 6= a · x. Para fixar ideias, admitamos que f (x) < a · x
(o caso f (x) > a · x seria tratado de modo análogo). Temos então que f (x)/a < x.
Tomemos um número racional r entre f (x)/a e x:

f (x)
< r < x.
a
Então f (x) < a · r < a · x, ou seja, f (x) < f (r ) < a · x. Mas isto é absurdo, pois f é
crescente logo, como r < x, deveríamos ter f (r ) < f (x). Esta contradição completa a
prova de que (1) ⇒ (2).

Aula 12 Pré-Cálculo 76
O teorema fundamental da proporcionalidade

Seja f : R → R uma função crescente. As seguintes afirmações são equivalentes:


(1) f (k x) = k f (x) para todo k ∈ Z e todo x ∈ R.
(2) Pondo a = f (1), tem-se f (x) = a · x para todo x ∈ R.
(3) f (x1 + x2 ) = f (x1 ) + f (x2 ) para quaisquer x1 , x2 ∈ R.

Demonstração (continuação).

(Caso 2) Como f (0) = f (0 · 0) = 0 · f (0) = 0, o fato de f ser crescente nos dá que


a = f (1) > f (0) = 0. Assim, a é positivo. Suponha, por absurdo, que exista algum
número irracional x tal que f (x) 6= a · x. Para fixar ideias, admitamos que f (x) < a · x
(o caso f (x) > a · x seria tratado de modo análogo). Temos então que f (x)/a < x.
Tomemos um número racional r entre f (x)/a e x:

f (x)
< r < x.
a
Então f (x) < a · r < a · x, ou seja, f (x) < f (r ) < a · x. Mas isto é absurdo, pois f é
crescente logo, como r < x, deveríamos ter f (r ) < f (x). Esta contradição completa a
prova de que (1) ⇒ (2).

Aula 12 Pré-Cálculo 77
O teorema fundamental da proporcionalidade

Seja f : R → R uma função crescente. As seguintes afirmações são equivalentes:


(1) f (k x) = k f (x) para todo k ∈ Z e todo x ∈ R.
(2) Pondo a = f (1), tem-se f (x) = a · x para todo x ∈ R.
(3) f (x1 + x2 ) = f (x1 ) + f (x2 ) para quaisquer x1 , x2 ∈ R.

Demonstração (continuação).

(Caso 2) Como f (0) = f (0 · 0) = 0 · f (0) = 0, o fato de f ser crescente nos dá que


a = f (1) > f (0) = 0. Assim, a é positivo. Suponha, por absurdo, que exista algum
número irracional x tal que f (x) 6= a · x. Para fixar ideias, admitamos que f (x) < a · x
(o caso f (x) > a · x seria tratado de modo análogo). Temos então que f (x)/a < x.
Tomemos um número racional r entre f (x)/a e x:

f (x)
< r < x.
a
Então f (x) < a · r < a · x, ou seja, f (x) < f (r ) < a · x. Mas isto é absurdo, pois f é
crescente logo, como r < x, deveríamos ter f (r ) < f (x). Esta contradição completa a
prova de que (1) ⇒ (2).

Aula 12 Pré-Cálculo 78
O teorema fundamental da proporcionalidade

Seja f : R → R uma função crescente. As seguintes afirmações são equivalentes:


(1) f (k x) = k f (x) para todo k ∈ Z e todo x ∈ R.
(2) Pondo a = f (1), tem-se f (x) = a · x para todo x ∈ R.
(3) f (x1 + x2 ) = f (x1 ) + f (x2 ) para quaisquer x1 , x2 ∈ R.

Demonstração (continuação).

(Caso 2) Como f (0) = f (0 · 0) = 0 · f (0) = 0, o fato de f ser crescente nos dá que


a = f (1) > f (0) = 0. Assim, a é positivo. Suponha, por absurdo, que exista algum
número irracional x tal que f (x) 6= a · x. Para fixar ideias, admitamos que f (x) < a · x
(o caso f (x) > a · x seria tratado de modo análogo). Temos então que f (x)/a < x.
Tomemos um número racional r entre f (x)/a e x:

f (x)
< r < x.
a
Então f (x) < a · r < a · x, ou seja, f (x) < f (r ) < a · x. Mas isto é absurdo, pois f é
crescente logo, como r < x, deveríamos ter f (r ) < f (x). Esta contradição completa a
prova de que (1) ⇒ (2).

Aula 12 Pré-Cálculo 79
O teorema fundamental da proporcionalidade

Seja f : R → R uma função crescente. As seguintes afirmações são equivalentes:


(1) f (k x) = k f (x) para todo k ∈ Z e todo x ∈ R.
(2) Pondo a = f (1), tem-se f (x) = a · x para todo x ∈ R.
(3) f (x1 + x2 ) = f (x1 ) + f (x2 ) para quaisquer x1 , x2 ∈ R.

Demonstração (continuação).

(Caso 2) Como f (0) = f (0 · 0) = 0 · f (0) = 0, o fato de f ser crescente nos dá que


a = f (1) > f (0) = 0. Assim, a é positivo. Suponha, por absurdo, que exista algum
número irracional x tal que f (x) 6= a · x. Para fixar ideias, admitamos que f (x) < a · x
(o caso f (x) > a · x seria tratado de modo análogo). Temos então que f (x)/a < x.
Tomemos um número racional r entre f (x)/a e x:

f (x)
< r < x.
a
Então f (x) < a · r < a · x, ou seja, f (x) < f (r ) < a · x. Mas isto é absurdo, pois f é
crescente logo, como r < x, deveríamos ter f (r ) < f (x). Esta contradição completa a
prova de que (1) ⇒ (2).

Aula 12 Pré-Cálculo 80
O teorema fundamental da proporcionalidade

Seja f : R → R uma função crescente. As seguintes afirmações são equivalentes:


(1) f (k x) = k f (x) para todo k ∈ Z e todo x ∈ R.
(2) Pondo a = f (1), tem-se f (x) = a · x para todo x ∈ R.
(3) f (x1 + x2 ) = f (x1 ) + f (x2 ) para quaisquer x1 , x2 ∈ R.

Demonstração (continuação).

(Caso 2) Como f (0) = f (0 · 0) = 0 · f (0) = 0, o fato de f ser crescente nos dá que


a = f (1) > f (0) = 0. Assim, a é positivo. Suponha, por absurdo, que exista algum
número irracional x tal que f (x) 6= a · x. Para fixar ideias, admitamos que f (x) < a · x
(o caso f (x) > a · x seria tratado de modo análogo). Temos então que f (x)/a < x.
Tomemos um número racional r entre f (x)/a e x:

f (x)
< r < x.
a
Então f (x) < a · r < a · x, ou seja, f (x) < f (r ) < a · x. Mas isto é absurdo, pois f é
crescente logo, como r < x, deveríamos ter f (r ) < f (x). Esta contradição completa a
prova de que (1) ⇒ (2).

Aula 12 Pré-Cálculo 81
O teorema fundamental da proporcionalidade

Seja f : R → R uma função crescente. As seguintes afirmações são equivalentes:


(1) f (k x) = k f (x) para todo k ∈ Z e todo x ∈ R.
(2) Pondo a = f (1), tem-se f (x) = a · x para todo x ∈ R.
(3) f (x1 + x2 ) = f (x1 ) + f (x2 ) para quaisquer x1 , x2 ∈ R.

Demonstração (continuação).

(Caso 2) Como f (0) = f (0 · 0) = 0 · f (0) = 0, o fato de f ser crescente nos dá que


a = f (1) > f (0) = 0. Assim, a é positivo. Suponha, por absurdo, que exista algum
número irracional x tal que f (x) 6= a · x. Para fixar ideias, admitamos que f (x) < a · x
(o caso f (x) > a · x seria tratado de modo análogo). Temos então que f (x)/a < x.
Tomemos um número racional r entre f (x)/a e x:

f (x)
< r < x.
a
Então f (x) < a · r < a · x, ou seja, f (x) < f (r ) < a · x. Mas isto é absurdo, pois f é
crescente logo, como r < x, deveríamos ter f (r ) < f (x). Esta contradição completa a
prova de que (1) ⇒ (2).

Aula 12 Pré-Cálculo 82
O teorema fundamental da proporcionalidade

Seja f : R → R uma função crescente. As seguintes afirmações são equivalentes:


(1) f (k x) = k f (x) para todo k ∈ Z e todo x ∈ R.
(2) Pondo a = f (1), tem-se f (x) = a · x para todo x ∈ R.
(3) f (x1 + x2 ) = f (x1 ) + f (x2 ) para quaisquer x1 , x2 ∈ R.

Demonstração (continuação).

(Caso 2) Como f (0) = f (0 · 0) = 0 · f (0) = 0, o fato de f ser crescente nos dá que


a = f (1) > f (0) = 0. Assim, a é positivo. Suponha, por absurdo, que exista algum
número irracional x tal que f (x) 6= a · x. Para fixar ideias, admitamos que f (x) < a · x
(o caso f (x) > a · x seria tratado de modo análogo). Temos então que f (x)/a < x.
Tomemos um número racional r entre f (x)/a e x:

f (x)
< r < x.
a
Então f (x) < a · r < a · x, ou seja, f (x) < f (r ) < a · x. Mas isto é absurdo, pois f é
crescente logo, como r < x, deveríamos ter f (r ) < f (x). Esta contradição completa a
prova de que (1) ⇒ (2).

Aula 12 Pré-Cálculo 83
O teorema fundamental da proporcionalidade

Seja f : R → R uma função crescente. As seguintes afirmações são equivalentes:


(1) f (k x) = k f (x) para todo k ∈ Z e todo x ∈ R.
(2) Pondo a = f (1), tem-se f (x) = a · x para todo x ∈ R.
(3) f (x1 + x2 ) = f (x1 ) + f (x2 ) para quaisquer x1 , x2 ∈ R.

Demonstração (continuação).

(Caso 2) Como f (0) = f (0 · 0) = 0 · f (0) = 0, o fato de f ser crescente nos dá que


a = f (1) > f (0) = 0. Assim, a é positivo. Suponha, por absurdo, que exista algum
número irracional x tal que f (x) 6= a · x. Para fixar ideias, admitamos que f (x) < a · x
(o caso f (x) > a · x seria tratado de modo análogo). Temos então que f (x)/a < x.
Tomemos um número racional r entre f (x)/a e x:

f (x)
< r < x.
a
Então f (x) < a · r < a · x, ou seja, f (x) < f (r ) < a · x. Mas isto é absurdo, pois f é
crescente logo, como r < x, deveríamos ter f (r ) < f (x). Esta contradição completa a
prova de que (1) ⇒ (2).

Aula 12 Pré-Cálculo 84
O teorema fundamental da proporcionalidade

Seja f : R → R uma função crescente. As seguintes afirmações são equivalentes:


(1) f (k x) = k f (x) para todo k ∈ Z e todo x ∈ R.
(2) Pondo a = f (1), tem-se f (x) = a · x para todo x ∈ R.
(3) f (x1 + x2 ) = f (x1 ) + f (x2 ) para quaisquer x1 , x2 ∈ R.

Demonstração (continuação).

(Caso 2) Como f (0) = f (0 · 0) = 0 · f (0) = 0, o fato de f ser crescente nos dá que


a = f (1) > f (0) = 0. Assim, a é positivo. Suponha, por absurdo, que exista algum
número irracional x tal que f (x) 6= a · x. Para fixar ideias, admitamos que f (x) < a · x
(o caso f (x) > a · x seria tratado de modo análogo). Temos então que f (x)/a < x.
Tomemos um número racional r entre f (x)/a e x:

f (x)
< r < x.
a
Então f (x) < a · r < a · x, ou seja, f (x) < f (r ) < a · x. Mas isto é absurdo, pois f é
crescente logo, como r < x, deveríamos ter f (r ) < f (x). Esta contradição completa a
prova de que (1) ⇒ (2).

Aula 12 Pré-Cálculo 85
O teorema fundamental da proporcionalidade

Seja f : R → R uma função crescente. As seguintes afirmações são equivalentes:


(1) f (k x) = k f (x) para todo k ∈ Z e todo x ∈ R.
(2) Pondo a = f (1), tem-se f (x) = a · x para todo x ∈ R.
(3) f (x1 + x2 ) = f (x1 ) + f (x2 ) para quaisquer x1 , x2 ∈ R.

Demonstração (continuação).

(Caso 2) Como f (0) = f (0 · 0) = 0 · f (0) = 0, o fato de f ser crescente nos dá que


a = f (1) > f (0) = 0. Assim, a é positivo. Suponha, por absurdo, que exista algum
número irracional x tal que f (x) 6= a · x. Para fixar ideias, admitamos que f (x) < a · x
(o caso f (x) > a · x seria tratado de modo análogo). Temos então que f (x)/a < x.
Tomemos um número racional r entre f (x)/a e x:

f (x)
< r < x.
a
Então f (x) < a · r < a · x, ou seja, f (x) < f (r ) < a · x. Mas isto é absurdo, pois f é
crescente logo, como r < x, deveríamos ter f (r ) < f (x). Esta contradição completa a
prova de que (1) ⇒ (2).

Aula 12 Pré-Cálculo 86
O teorema fundamental da proporcionalidade

Seja f : R → R uma função crescente. As seguintes afirmações são equivalentes:


(1) f (k x) = k f (x) para todo k ∈ Z e todo x ∈ R.
(2) Pondo a = f (1), tem-se f (x) = a · x para todo x ∈ R.
(3) f (x1 + x2 ) = f (x1 ) + f (x2 ) para quaisquer x1 , x2 ∈ R.

Demonstração (continuação).

(Caso 2) Como f (0) = f (0 · 0) = 0 · f (0) = 0, o fato de f ser crescente nos dá que


a = f (1) > f (0) = 0. Assim, a é positivo. Suponha, por absurdo, que exista algum
número irracional x tal que f (x) 6= a · x. Para fixar ideias, admitamos que f (x) < a · x
(o caso f (x) > a · x seria tratado de modo análogo). Temos então que f (x)/a < x.
Tomemos um número racional r entre f (x)/a e x:

f (x)
< r < x.
a
Então f (x) < a · r < a · x, ou seja, f (x) < f (r ) < a · x. Mas isto é absurdo, pois f é
crescente logo, como r < x, deveríamos ter f (r ) < f (x). Esta contradição completa a
prova de que (1) ⇒ (2).

Aula 12 Pré-Cálculo 87
O teorema fundamental da proporcionalidade

Seja f : R → R uma função crescente. As seguintes afirmações são equivalentes:


(1) f (k x) = k f (x) para todo k ∈ Z e todo x ∈ R.
(2) Pondo a = f (1), tem-se f (x) = a · x para todo x ∈ R.
(3) f (x1 + x2 ) = f (x1 ) + f (x2 ) para quaisquer x1 , x2 ∈ R.

Demonstração (continuação).

(Caso 2) Como f (0) = f (0 · 0) = 0 · f (0) = 0, o fato de f ser crescente nos dá que


a = f (1) > f (0) = 0. Assim, a é positivo. Suponha, por absurdo, que exista algum
número irracional x tal que f (x) 6= a · x. Para fixar ideias, admitamos que f (x) < a · x
(o caso f (x) > a · x seria tratado de modo análogo). Temos então que f (x)/a < x.
Tomemos um número racional r entre f (x)/a e x:

f (x)
< r < x.
a
Então f (x) < a · r < a · x, ou seja, f (x) < f (r ) < a · x. Mas isto é absurdo, pois f é
crescente logo, como r < x, deveríamos ter f (r ) < f (x). Esta contradição completa a
prova de que (1) ⇒ (2).

Aula 12 Pré-Cálculo 88
O teorema fundamental da proporcionalidade

Seja f : R → R uma função crescente. As seguintes afirmações são equivalentes:


(1) f (k x) = k f (x) para todo k ∈ Z e todo x ∈ R.
(2) Pondo a = f (1), tem-se f (x) = a · x para todo x ∈ R.
(3) f (x1 + x2 ) = f (x1 ) + f (x2 ) para quaisquer x1 , x2 ∈ R.

Demonstração (continuação).

As implicações (2) ⇒ (3) e (3) ⇒ (1) são mais fáceis de se demonstrar e ficam como
exercício.

Aula 12 Pré-Cálculo 89
O teorema fundamental da proporcionalidade

Seja f : R → R uma função crescente. As seguintes afirmações são equivalentes:


(1) f (k x) = k f (x) para todo k ∈ Z e todo x ∈ R.
(2) Pondo a = f (1), tem-se f (x) = a · x para todo x ∈ R.
(3) f (x1 + x2 ) = f (x1 ) + f (x2 ) para quaisquer x1 , x2 ∈ R.

Demonstração (continuação).

As implicações (2) ⇒ (3) e (3) ⇒ (1) são mais fáceis de se demonstrar e ficam como
exercício.

Aula 12 Pré-Cálculo 90
O teorema fundamental da proporcionalidade

Seja f : R → R uma função crescente. As seguintes afirmações são equivalentes:


(1) f (k x) = k f (x) para todo k ∈ Z e todo x ∈ R.
(2) Pondo a = f (1), tem-se f (x) = a · x para todo x ∈ R.
(3) f (x1 + x2 ) = f (x1 ) + f (x2 ) para quaisquer x1 , x2 ∈ R.

Demonstração (continuação).

As implicações (2) ⇒ (3) e (3) ⇒ (1) são mais fáceis de se demonstrar e ficam como
exercício.

Aula 12 Pré-Cálculo 91
Versão para ser aplicada em grandezas positivas

Seja f : R+ → R+ uma função crescente, onde R+ = {x ∈ R | x > 0}. As seguintes


afirmações são equivalentes:
(1+ ) f (n x) = n f (x) para todo n ∈ N e todo x ∈ R+ .
(2+ ) Pondo a = f (1), tem-se f (x) = a · x para todo x ∈ R+ .
(3+ ) f (x1 + x2 ) = f (x1 ) + f (x2 ) para quaisquer x1 , x2 ∈ R+ .

Demonstração. Defina F : R → R por



 f (x), se x > 0,
F (x) = 0, se x = 0,
−f (−x), se x < 0.

Cada uma das afirmações (1+ ), (2+ ) e (3+ ) para f equivale a umas das afirmações (1),
(2) e (3) do teorema fundamental da proporcionalidade para f .

Aula 12 Pré-Cálculo 92
Versão para ser aplicada em grandezas positivas

Seja f : R+ → R+ uma função crescente, onde R+ = {x ∈ R | x > 0}. As seguintes


afirmações são equivalentes:
(1+ ) f (n x) = n f (x) para todo n ∈ N e todo x ∈ R+ .
(2+ ) Pondo a = f (1), tem-se f (x) = a · x para todo x ∈ R+ .
(3+ ) f (x1 + x2 ) = f (x1 ) + f (x2 ) para quaisquer x1 , x2 ∈ R+ .

Demonstração. Defina F : R → R por



 f (x), se x > 0,
F (x) = 0, se x = 0,
−f (−x), se x < 0.

Cada uma das afirmações (1+ ), (2+ ) e (3+ ) para f equivale a umas das afirmações (1),
(2) e (3) do teorema fundamental da proporcionalidade para f .

Aula 12 Pré-Cálculo 93
Versão para ser aplicada em grandezas positivas

Seja f : R+ → R+ uma função crescente, onde R+ = {x ∈ R | x > 0}. As seguintes


afirmações são equivalentes:
(1+ ) f (n x) = n f (x) para todo n ∈ N e todo x ∈ R+ .
(2+ ) Pondo a = f (1), tem-se f (x) = a · x para todo x ∈ R+ .
(3+ ) f (x1 + x2 ) = f (x1 ) + f (x2 ) para quaisquer x1 , x2 ∈ R+ .

Demonstração. Defina F : R → R por



 f (x), se x > 0,
F (x) = 0, se x = 0,
−f (−x), se x < 0.

Cada uma das afirmações (1+ ), (2+ ) e (3+ ) para f equivale a umas das afirmações (1),
(2) e (3) do teorema fundamental da proporcionalidade para f .

Aula 12 Pré-Cálculo 94
Versão para ser aplicada em grandezas positivas

Seja f : R+ → R+ uma função crescente, onde R+ = {x ∈ R | x > 0}. As seguintes


afirmações são equivalentes:
(1+ ) f (n x) = n f (x) para todo n ∈ N e todo x ∈ R+ .
(2+ ) Pondo a = f (1), tem-se f (x) = a · x para todo x ∈ R+ .
(3+ ) f (x1 + x2 ) = f (x1 ) + f (x2 ) para quaisquer x1 , x2 ∈ R+ .

Demonstração. Defina F : R → R por



 f (x), se x > 0,
F (x) = 0, se x = 0,
−f (−x), se x < 0.

Cada uma das afirmações (1+ ), (2+ ) e (3+ ) para f equivale a umas das afirmações (1),
(2) e (3) do teorema fundamental da proporcionalidade para f .

Aula 12 Pré-Cálculo 95
Versão para ser aplicada em grandezas positivas

Seja f : R+ → R+ uma função crescente, onde R+ = {x ∈ R | x > 0}. As seguintes


afirmações são equivalentes:
(1+ ) f (n x) = n f (x) para todo n ∈ N e todo x ∈ R+ .
(2+ ) Pondo a = f (1), tem-se f (x) = a · x para todo x ∈ R+ .
(3+ ) f (x1 + x2 ) = f (x1 ) + f (x2 ) para quaisquer x1 , x2 ∈ R+ .

Demonstração. Defina F : R → R por



 f (x), se x > 0,
F (x) = 0, se x = 0,
−f (−x), se x < 0.

Cada uma das afirmações (1+ ), (2+ ) e (3+ ) para f equivale a umas das afirmações (1),
(2) e (3) do teorema fundamental da proporcionalidade para f .

Aula 12 Pré-Cálculo 96
Aplicação

A área de um retângulo de altura a e base x é igual a a · x.

Demonstração. Seja f (x) a área do retângulo de altura a e base x. É claro que f é uma
função crescente de x. Além disso, é claro que um retângulo de altura a e base n · x
pode ser decomposto em n retângulos de mesma altura a, com um com base x.

x x x x

Logo, f (n · x) = n · f (x). Assim, pelo teorema fundamental da proporcionalidade, temos


que
f (x) = c · x,
onde c = f (1) é a área do retângulo de base 1 e altura a. Vamos mostrar que c = a.
O mesmo argumento aplicado aos retângulos de mesma base 1 e altura variável mostra
que f (1) = a · u, onde u é área do quadrado de lado 1a qual, por definição, é igual a 1.
Logo, c = f (1) = a.

Aula 12 Pré-Cálculo 97
Aplicação

A área de um retângulo de altura a e base x é igual a a · x.

Demonstração. Seja f (x) a área do retângulo de altura a e base x. É claro que f é uma
função crescente de x. Além disso, é claro que um retângulo de altura a e base n · x
pode ser decomposto em n retângulos de mesma altura a, com um com base x.

x x x x

Logo, f (n · x) = n · f (x). Assim, pelo teorema fundamental da proporcionalidade, temos


que
f (x) = c · x,
onde c = f (1) é a área do retângulo de base 1 e altura a. Vamos mostrar que c = a.
O mesmo argumento aplicado aos retângulos de mesma base 1 e altura variável mostra
que f (1) = a · u, onde u é área do quadrado de lado 1a qual, por definição, é igual a 1.
Logo, c = f (1) = a.

Aula 12 Pré-Cálculo 98
Aplicação

A área de um retângulo de altura a e base x é igual a a · x.

Demonstração. Seja f (x) a área do retângulo de altura a e base x. É claro que f é uma
função crescente de x. Além disso, é claro que um retângulo de altura a e base n · x
pode ser decomposto em n retângulos de mesma altura a, com um com base x.

x x x x

Logo, f (n · x) = n · f (x). Assim, pelo teorema fundamental da proporcionalidade, temos


que
f (x) = c · x,
onde c = f (1) é a área do retângulo de base 1 e altura a. Vamos mostrar que c = a.
O mesmo argumento aplicado aos retângulos de mesma base 1 e altura variável mostra
que f (1) = a · u, onde u é área do quadrado de lado 1a qual, por definição, é igual a 1.
Logo, c = f (1) = a.

Aula 12 Pré-Cálculo 99
Aplicação

A área de um retângulo de altura a e base x é igual a a · x.

Demonstração. Seja f (x) a área do retângulo de altura a e base x. É claro que f é uma
função crescente de x. Além disso, é claro que um retângulo de altura a e base n · x
pode ser decomposto em n retângulos de mesma altura a, com um com base x.

x x x x

Logo, f (n · x) = n · f (x). Assim, pelo teorema fundamental da proporcionalidade, temos


que
f (x) = c · x,
onde c = f (1) é a área do retângulo de base 1 e altura a. Vamos mostrar que c = a.
O mesmo argumento aplicado aos retângulos de mesma base 1 e altura variável mostra
que f (1) = a · u, onde u é área do quadrado de lado 1a qual, por definição, é igual a 1.
Logo, c = f (1) = a.

Aula 12 Pré-Cálculo 100


Aplicação

A área de um retângulo de altura a e base x é igual a a · x.

Demonstração. Seja f (x) a área do retângulo de altura a e base x. É claro que f é uma
função crescente de x. Além disso, é claro que um retângulo de altura a e base n · x
pode ser decomposto em n retângulos de mesma altura a, com um com base x.

x x x x

Logo, f (n · x) = n · f (x). Assim, pelo teorema fundamental da proporcionalidade, temos


que
f (x) = c · x,
onde c = f (1) é a área do retângulo de base 1 e altura a. Vamos mostrar que c = a.
O mesmo argumento aplicado aos retângulos de mesma base 1 e altura variável mostra
que f (1) = a · u, onde u é área do quadrado de lado 1a qual, por definição, é igual a 1.
Logo, c = f (1) = a.

Aula 12 Pré-Cálculo 101


Aplicação

A área de um retângulo de altura a e base x é igual a a · x.

Demonstração. Seja f (x) a área do retângulo de altura a e base x. É claro que f é uma
função crescente de x. Além disso, é claro que um retângulo de altura a e base n · x
pode ser decomposto em n retângulos de mesma altura a, com um com base x.

x x x x

Logo, f (n · x) = n · f (x). Assim, pelo teorema fundamental da proporcionalidade, temos


que
f (x) = c · x,
onde c = f (1) é a área do retângulo de base 1 e altura a. Vamos mostrar que c = a.
O mesmo argumento aplicado aos retângulos de mesma base 1 e altura variável mostra
que f (1) = a · u, onde u é área do quadrado de lado 1a qual, por definição, é igual a 1.
Logo, c = f (1) = a.

Aula 12 Pré-Cálculo 102


Aplicação

A área de um retângulo de altura a e base x é igual a a · x.

Demonstração. Seja f (x) a área do retângulo de altura a e base x. É claro que f é uma
função crescente de x. Além disso, é claro que um retângulo de altura a e base n · x
pode ser decomposto em n retângulos de mesma altura a, com um com base x.

x x x x

Logo, f (n · x) = n · f (x). Assim, pelo teorema fundamental da proporcionalidade, temos


que
f (x) = c · x,
onde c = f (1) é a área do retângulo de base 1 e altura a. Vamos mostrar que c = a.
O mesmo argumento aplicado aos retângulos de mesma base 1 e altura variável mostra
que f (1) = a · u, onde u é área do quadrado de lado 1a qual, por definição, é igual a 1.
Logo, c = f (1) = a.

Aula 12 Pré-Cálculo 103


Aplicação

A área de um retângulo de altura a e base x é igual a a · x.

Demonstração. Seja f (x) a área do retângulo de altura a e base x. É claro que f é uma
função crescente de x. Além disso, é claro que um retângulo de altura a e base n · x
pode ser decomposto em n retângulos de mesma altura a, com um com base x.

x x x x

Logo, f (n · x) = n · f (x). Assim, pelo teorema fundamental da proporcionalidade, temos


que
f (x) = c · x,
onde c = f (1) é a área do retângulo de base 1 e altura a. Vamos mostrar que c = a.
O mesmo argumento aplicado aos retângulos de mesma base 1 e altura variável mostra
que f (1) = a · u, onde u é área do quadrado de lado 1a qual, por definição, é igual a 1.
Logo, c = f (1) = a.

Aula 12 Pré-Cálculo 104


Aplicação

A área de um retângulo de altura a e base x é igual a a · x.

Demonstração. Seja f (x) a área do retângulo de altura a e base x. É claro que f é uma
função crescente de x. Além disso, é claro que um retângulo de altura a e base n · x
pode ser decomposto em n retângulos de mesma altura a, com um com base x.

x x x x

Logo, f (n · x) = n · f (x). Assim, pelo teorema fundamental da proporcionalidade, temos


que
f (x) = c · x,
onde c = f (1) é a área do retângulo de base 1 e altura a. Vamos mostrar que c = a.
O mesmo argumento aplicado aos retângulos de mesma base 1 e altura variável mostra
que f (1) = a · u, onde u é área do quadrado de lado 1a qual, por definição, é igual a 1.
Logo, c = f (1) = a.

Aula 12 Pré-Cálculo 105


Aplicação

A área de um retângulo de altura a e base x é igual a a · x.

Demonstração. Seja f (x) a área do retângulo de altura a e base x. É claro que f é uma
função crescente de x. Além disso, é claro que um retângulo de altura a e base n · x
pode ser decomposto em n retângulos de mesma altura a, com um com base x.

x x x x

Logo, f (n · x) = n · f (x). Assim, pelo teorema fundamental da proporcionalidade, temos


que
f (x) = c · x,
onde c = f (1) é a área do retângulo de base 1 e altura a. Vamos mostrar que c = a.
O mesmo argumento aplicado aos retângulos de mesma base 1 e altura variável mostra
que f (1) = a · u, onde u é área do quadrado de lado 1a qual, por definição, é igual a 1.
Logo, c = f (1) = a.

Aula 12 Pré-Cálculo 106


Aplicação

A área de um retângulo de altura a e base x é igual a a · x.

Demonstração. Seja f (x) a área do retângulo de altura a e base x. É claro que f é uma
função crescente de x. Além disso, é claro que um retângulo de altura a e base n · x
pode ser decomposto em n retângulos de mesma altura a, com um com base x.

x x x x

Logo, f (n · x) = n · f (x). Assim, pelo teorema fundamental da proporcionalidade, temos


que
f (x) = c · x,
onde c = f (1) é a área do retângulo de base 1 e altura a. Vamos mostrar que c = a.
O mesmo argumento aplicado aos retângulos de mesma base 1 e altura variável mostra
que f (1) = a · u, onde u é área do quadrado de lado 1a qual, por definição, é igual a 1.
Logo, c = f (1) = a.

Aula 12 Pré-Cálculo 107


Aplicação

A área de um retângulo de altura a e base x é igual a a · x.

Demonstração. Seja f (x) a área do retângulo de altura a e base x. É claro que f é uma
função crescente de x. Além disso, é claro que um retângulo de altura a e base n · x
pode ser decomposto em n retângulos de mesma altura a, com um com base x.

x x x x

Logo, f (n · x) = n · f (x). Assim, pelo teorema fundamental da proporcionalidade, temos


que
f (x) = c · x,
onde c = f (1) é a área do retângulo de base 1 e altura a. Vamos mostrar que c = a.
O mesmo argumento aplicado aos retângulos de mesma base 1 e altura variável mostra
que f (1) = a · u, onde u é área do quadrado de lado 1a qual, por definição, é igual a 1.
Logo, c = f (1) = a.

Aula 12 Pré-Cálculo 108


Aplicação

A área de um retângulo de altura a e base x é igual a a · x.

Demonstração. Seja f (x) a área do retângulo de altura a e base x. É claro que f é uma
função crescente de x. Além disso, é claro que um retângulo de altura a e base n · x
pode ser decomposto em n retângulos de mesma altura a, com um com base x.

x x x x

Logo, f (n · x) = n · f (x). Assim, pelo teorema fundamental da proporcionalidade, temos


que
f (x) = c · x,
onde c = f (1) é a área do retângulo de base 1 e altura a. Vamos mostrar que c = a.
O mesmo argumento aplicado aos retângulos de mesma base 1 e altura variável mostra
que f (1) = a · u, onde u é área do quadrado de lado 1a qual, por definição, é igual a 1.
Logo, c = f (1) = a.

Aula 12 Pré-Cálculo 109


Aplicação

A área de um retângulo de altura a e base x é igual a a · x.

Demonstração. Seja f (x) a área do retângulo de altura a e base x. É claro que f é uma
função crescente de x. Além disso, é claro que um retângulo de altura a e base n · x
pode ser decomposto em n retângulos de mesma altura a, com um com base x.

x x x x

Logo, f (n · x) = n · f (x). Assim, pelo teorema fundamental da proporcionalidade, temos


que
f (x) = c · x,
onde c = f (1) é a área do retângulo de base 1 e altura a. Vamos mostrar que c = a.
O mesmo argumento aplicado aos retângulos de mesma base 1 e altura variável mostra
que f (1) = a · u, onde u é área do quadrado de lado 1a qual, por definição, é igual a 1.
Logo, c = f (1) = a.

Aula 12 Pré-Cálculo 110


Aplicação

A área de um retângulo de altura a e base x é igual a a · x.

Demonstração. Seja f (x) a área do retângulo de altura a e base x. É claro que f é uma
função crescente de x. Além disso, é claro que um retângulo de altura a e base n · x
pode ser decomposto em n retângulos de mesma altura a, com um com base x.

x x x x

Logo, f (n · x) = n · f (x). Assim, pelo teorema fundamental da proporcionalidade, temos


que
f (x) = c · x,
onde c = f (1) é a área do retângulo de base 1 e altura a. Vamos mostrar que c = a.
O mesmo argumento aplicado aos retângulos de mesma base 1 e altura variável mostra
que f (1) = a · u, onde u é área do quadrado de lado 1a qual, por definição, é igual a 1.
Logo, c = f (1) = a.

Aula 12 Pré-Cálculo 111


O gráfico da função modular

Aula 12 Pré-Cálculo 112


O gráfico da função modular

Definição

x, se x ≥ 0,
f (x) = |x| =
−x, se x < 0.

Aula 12 Pré-Cálculo 113


O gráfico da função modular

Definição

x, se x ≥ 0,
f (x) = |x| =
−x, se x < 0.

Aula 12 Pré-Cálculo 114


Gráfico da função modular

Aula 12 Pré-Cálculo 115

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