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Os escritos herméticos
O livro Caibalion foi escrito no final do século XIX por três iniciados que
registraram as Sete Leis do Hermetismo. Não é um livro oriundo da era pré-
cristã como se supõe.
Lei do Mentalismo
Lei da Correspondência
"O que está em cima é como o que está embaixo. E o que está embaixo é
como o que está em cima"
Lei da Polaridade
"Tudo é duplo, tudo tem dois pólos, tudo tem o seu oposto. O igual e o desigual
são a mesma coisa. Os extremos se tocam. Todas as verdades são meias-
verdades. Todos os paradoxos podem ser reconciliados "
Lei do Ritmo
"Tudo tem fluxo e refluxo, tudo tem suas marés, tudo sobe e desce, o ritmo é a
compensação"
É a expansão até chegar o ponto máximo, e depois que atingir sua maior força,
se torna massa inerte, recomeçando novamente um novo ciclo, dessa vez no
sentido inverso. A lei do ritmo assegura que cada ciclo busque sua
complementação.
Lei do Gênero
"O Gênero está em tudo: tudo tem seus princípios Masculino e Feminino, o
gênero se manifesta em todos os planos da criação"
Os princípios de atração e repulsão não existem por si só, mas somente um
dependendo do outro. Tudo tem um componente masculino e um feminino
independente do gênero físico. Nada é 100% masculino ou feminino, mas sim
um balanceamento desses gêneros.
"Toda causa tem seu efeito, todo o efeito tem sua causa, existem muitos
planos de causalidade mas nenhum escapa à Lei"
Nada acontece por acaso, pois não existe o acaso, já que acaso é
simplesmente um termo dado a um fenômeno existente e do qual não
conhecemos e a origem, ou seja, não reconhecemos nele a Lei à qual se
aplica.
Um esquema para melhor entender esse homem de Energia zero: A Elipse tem
abscissas e ordenadas iguais.
ALQUIMIA
ESOTERISMO
Esoterismo é o nome genérico que designa um conjunto de tradições e
interpretações filosóficas das doutrinas e religiões que buscam desvendar seu
sentido oculto. O esoterismo é o termo para as doutrinas cujos princípios e
conhecimentos não podem ou não devem ser "vulgarizados", sendo
comunicados a um restrito número de discípulos escolhidos.
MISTICISMO
"O místico é aquele que aspira a uma união pessoal ou a unidade com o
Absoluto, que ele pode chamar de Deus, Cósmico, Mente Universal, Ser
Supremo, etc. (Lewis, Ralph M) "
GNOSE
OCULTISMO
CABALA
A Kabbalah mostra em detalhes como navegar por este vasto campo, a fim de
eliminar toda forma de caos, dor e sofrimento.
Durante milhares de anos, os grandes sábios cabalistas têm nos ensinado que
cada ser humano nasce com o potencial para ser grande. A Kabbalah é o meio
para ativar este potencial.
Bibliografia:
Guimarães, João Francisco - Aprendiz Conhecimentos Básicos da Maçonaria
Anatalino, João – Conhecendo a Arte Real : A Maçonaria e suas Influências
Históricas e Filosóficas;
Mackey, Albert G. – O Simbolismo na Maçonaria;
Da Camino, Rizzardo – Simbolismo do Terceiro Grau;
Figueiredo, Joaquim Gervásio de – Diocionário de Maçonaria
Wikipédia (Internet)
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A escrita primitiva baseia-se em sinais que evocam ideias,
como a fonte das nossas cifras, que são lidas em qualquer
idioma, conservando sempre o mesmo significado…
Os símbolos, com efeito, estão destinados a despertar as ideias
adormecidas no nosso entendimento. Estimulam o pensamento por
via da sugestão e fazem-nos descobrir assim as verdades
enterradas nas profundezas do nosso espírito.
Por conseguinte, para que os símbolos possam falar, é
indispensável que exista em nós o germe das ideias que os
símbolos têm como missão fazer surgir. Nenhum surgimento seria
possível se o espírito estivesse vazio, inerte ou estéril.O
Hermetismo perpassa a Franco-Maçonaria, assim como esta
perpassa o Hermetismo, estabelecendo-se um corredor de
unidade.Logo no primeiro parágrafo do livro, Wirth apresenta o mote
do livro. A intenção é clara: demonstrar que o programa de iniciação
é idêntico tanto na série de operações da Grande Obra, como na
sequência de provas a que é submetido um Franco-Maçon. O
próprio Wirth escreve:” A iniciação é una, ainda que cada escola
iniciática use símbolos próprios. Apreendamos comparando,
transpondo-nos de um simbolismo para outro, e a luz far-se-á no
nosso espírito.”Mas o aspecto mais louvável desta obra é a
capacidade de Wirth empreender uma viagem ao âmago dos
símbolos e interligá-los de uma forma coerente. Um símbolo não é
nada se não for capaz de transmitir a sua essência. Obviamente
que aquele que se submete à prova de o sentir/entender tem de
cumprir condições fulcrais para que ele se abra diante de si.Porém,
Wirth consegue transpor todas as barreiras do mutismo que é
inerente a cada símbolo. Consegue perscrutá-lo pela metafísica e
entendê-lo para lá das formas que tem . Cada traço tem um sentido
e um significado. O símbolo é a força matriz da verdade inerente à
vida e ao pensamento que procura essa verdade.O primeiro
capítulo - A Ideografia Alquímica , é fundamental em toda a obra.
Nele, explicita-se todo o nexo dos símbolos alquímicos, nexo que
permitirá, posteriormente, altercar sobre uma alegada pintura
maçónica. O nexo dos símbolos alquímicos será a chave silenciosa
para se abrir o portão do Hermetismo: “deter-nos-emos,
especialmente, na análise dos símbolos alquímicos, pois neles se
expressa a chave do Hermetismo.”E porquê a importância dos
símbolos? Wirth mais uma vez responde: “ O símbolo, pelo
contrário, favorece a independência em detrimento das ortodoxias
despóticas. Portanto, não é de estranhar que todas as iniciações os
tenham utilizado, porque apenas os símbolos permitem escapar à
escravidão das palavras e das fórmulas para chegar a uma
libertação real do pensamento. E não poderia ser de outra forma se
quisermos penetrar os mistérios, isto é, as verdades rodeadas de
obscuridades, que se transformam muito facilmente em
monstruosos erros, quando se procura expressá-las numa
linguagem que não seja a de alegorias simbólicas. Justificando-se
assim o silêncio imposto aos iniciados.A linguagem muda dos
símbolos conduz-nos à verdade escondida. Essa linguagem fala-
nos no silêncio espiritual - os símbolos transbordam de significado e
a vida passa a ser mais do que uma mera sombra numa qualquer
caverna da ilusão, onde o ouro do iniciado, segundo Wirth, “é só um
símbolo da perfeição”. Com o fantástico prólogo de S. Franclim,
este é um livro a não perder!
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INTRODUÇÃO AOS RITOS E RITUAIS
HERMÉTICOS E ALQUÍMICOS DO SÉCULO XVIII
JOSÉ MANUEL ANES
1 -Verdadeiro Maçon
2 -Verdadeiro Maçon na via recta
4- Cavaleiro da Iris
-O Cavaleiro do Sol
Conclusão
Por falta de tempo não nos foi possível referir os Ritos da " Rosa
Cruz de Ouro" (Alemanha, 1777) e da "Rosa Cruz de Ouro do
Antigo Sistema" (Alemanha, 1781), ambos de natureza hermética e
alquirnica, o que ficará para uma segunda parte desta introdução.
NOTAS
BIBLIOGRAFIA
-La Sainte Parole des Illuminés d' Avignon, in "Le Fil d' Ariane"
no.43-44 (Été-Automne 1991), Walhain-St-Paul, Belgique, pp.19-51.
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O Hermetismo e a Maçonaria - Frederico
Gonzalez
Hermetismo é o estudo e prática da filosofia oculta e da magia
associados a escritos atribuídos a Hermes Trismegisto, "Hermes
Três-Vezes-Grande", uma deidade sincrética que combina aspectos
do deus grego Hermes e do deus egípcio Thoth. Estas crenças
tiveram influência na sabedoria oculta europeia, desde a
Renascença, quando foram reavivadas por figuras como Giordano
Bruno e Marsilio Ficino. A magia hermética passou por um
renascimento no século XIX na Europa Ocidental, onde foi praticada
por nomes como os envolvidos na Ordem Hermética do Amanhecer
Dourado e Eliphas Levi. No século XX foi estudada por Franz
Bardon.
O livro Caibalion foi escrito no final do século XIX por três iniciados
que registraram as Sete Leis do Hermetismo. Não é um livro
oriundo da era pré-cristã como se supõe.
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Legatus Fiat Lux
Certa vez há muito tempo um nobre rico, orgulhoso e poderoso,
contudo profundamente amargurado estava em seu leito de morte,
e mandou que chamassem o seu único filho para junto de si, pois
que este há muito tempo havia sido enviado por ele para que fosse
educado na condição de leigo em uma respeitável ordem monástica
e de armas.
Minha hora está próxima filho meu. Vou-me embora breve, mas
antes preciso lhe falar sobre o que jamais conversamos.
Pai não faças esforços! - respondeu o filho preocupado.
Nunca erre meu filho, pois tantas forem às vezes que tiverem
oportunidade os inimigos farão comentários maldosos a teu
respeito, usarão vossos tropeços como faltas impagáveis, dirão a
todos o quanto foste mal, quantificarão em proporções infinitas a
menor das tuas falhas, de uma ruga diagnosticar-te-ão como se
leproso fosses e da sua retratação para com aqueles a que venhas
errar falarão ser dissimulação.
Jamais confie em alguém, pois é na confiança que tens em outros é
que nasce a traição, são aqueles que se sentam a tua mesa para
tomar de tua ceia que o apunhalam como salteadores, confiar
significa soltar o cabo da espada e dá vosso pescoço de própria
vontade ao carrasco, ou seja, ser credo para com os homens é
desejar tua própria ruína.
Depois que disse tudo isso o pai, fitou o rosto do seu filho
esperando dele o agradecimento por aquela lição, que pensava ele
seria a de maior relevância que poderia ter dado a ele.
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