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Plasmou-se num grande número de campos: artes plásticas, literatura, música, cinema,
teatro, dança, fotografia, etc. Mais que um estilo com características próprias comuns
foi um movimento heterogéneo, uma atitude e uma forma de entender a arte que
aglomerou diversos artistas de tendências diversas e diferente formação e nível
intelectual.
Fauvismo
Segundo Henry Matisse em "Notes d'un Peintre" pretendia-se com o Fauvismo "uma
arte do equilíbrio, da pureza e da serenidade, destituída de temas perturbadores ou
deprimentes".
Cubismo
O Cubismo é um movimento artístico que ocorreu entre 1907 e 1914, segundo o qual,
o quadro (ou escultura) devem ser considerados como factos plásticos independentes
da imitação directa das formas da Natureza.
A denominação de Cubisme tem origem numa observação feita por Matisse junto de
um quadro de uma paisagem de Georges Braque no Salão de Outono de 1908.
Cézanne, que nunca renunciara completamente ao uso da perspectiva tradicional, nem
a pintar de outro modo que não fosse a partir da Natureza, tinha como princípio que
tudo na Natureza podia ser traduzido (abstraído) pelas formas geométricas básicas,
como o cilindro, a esfera e o cone. Georges Braque inspirara-se neste princípio, para se
exprimir no seu quadro, através de planos fortemente acusados e sem recorrer à
técnica do modelado. Matisse referira-se a “petits cubes”, junto ao crítico de arte Louis
Vauxcelles, que, viria a utilizar num artigo o termo Cubisme, pela primeira vez.
As letras e os números, quer pintados sobre a tela, quer impressos, bem como as
texturas, aparecem como elementos meramente estéticos ou formais, ou ainda como
evocadores de outras realidades, literárias, jornalísticas, sociais, etc.
Abstracionismo
O abstracionismo é geralmente entendido como uma forma de arte (especialmente
nas artes visuais) que não representa objectos próprios da nossa realidade concreta
exterior. Invés disso, usa as relações formais entre cores, linhas e superfícies para
compor a realidade da obra, de uma maneira "não representacional". Surge a partir
das experiências das vanguardas europeias, que recusam a herança renascentista das
academias de arte. A expressão também pode ser usada para se referir
especificamente à arte produzida no início do século XX por determinados movimentos
e escolas que genericamente encaixam-se na arte moderna.
Para alguns autores, o abstraccionismo informal seria uma revolta do espírito contra a
precisão mecânica da vida moderna, contra o culto do racionalismo e da exactidão da
civilização industrial. Seria uma espécie de romantismo moderno. Alguns abstractos
puros entendem que, embora não partindo ou não se inspirando na natureza, o artista
pode encontrá-la, quando expressa e comunica ritmos de vitalidade. Em defesa do
abstraccionismo informal também se alega que o quadro figurativo reproduz o mundo
exterior; o quadro abstracto, o mundo interior do artista - as linhas e cores adquirem
virtudes poéticas, verdadeiramente musicais, porque não representam as qualidades
materiais da realidade física, mas as realidades do mundo psíquico do artista.
Futurismo
Características fundamentais:
Surrealismo
“O sonho não pode ser também aplicado à solução das questões fundamentais da
vida?” (fragmento do Manifesto do Surrealismo de André Breton, francês que lançou o
movimento).
Dadaísmo
Um dos Manifestos Dadá, de 1918, afirma que a arte é uma imbecilidade e tudo o que
se vê é falso, por isso atribui valor artístico aos objectos que estariam desprovidos
dele.