Motores

A GUARDA
30 de Julho de 2009
15
Coordenação: Taça de Portugal de PTCC
Luis Celínio
João Oliveira Lopes F. Carvalho
Pinto Moreira perseguido pelo
Nuno Antunes
azar
Novos Audi R8 V10 e S4 Avant

Um sonho… Uma realidade

Às vezes há convites irrecusáveis. São
convites que até se confundem com uma
espécie de sonhos que valem só por si…
Foi o caso deste. Anualmente, a Audi
promove em Portugal uma experiência
única de condução dos seus modelos
desportivos.
O Escape Livre foi fazer o curso:
Este ano, os principais prota- me sentei no modelo.
gonistas foram o R8 com o novo O R8 continua a oferecer uma
motor V10 e a nova S4 com o atmosfera única que vai muito
motor V6 turbo. E nada melhor para além do perfil de um modelo
que um palco a condizer para assumidamente desportivo: fácil
colocar em destaque estes prota- acesso ao habitáculo, bancos con-
gonistas: o autódromo do Estoril. fortáveis, um equipamento de ex-
Estou certo que a impaciência cepção, qualidade inquestionável
não é inimiga da tranquilidade… enfim, tudo aquilo que afinal de
Foi assim que o Audi Sports contas estamos habituados quan-
Cars Experience começou. O bri- do nos sentamos num Audi. Mas
efing inicial com os técnicos da o “guião” desta descrição altera-
marca serviu para desvendar os se quando colocamos o motor em
pormenores do novo R8 V10. funcionamento. O V10 não rega-
Confesso que à medida que se teia emoções definidas por um
descobriam esses tais pormeno- arrepio!
res, que fazem desta nova ver- Antes das tão desejadas vol-
são um objecto de desejo, a tal tas completas ao autódromo do
tranquilidade começou a adensar- Estoril, os “candidatos” a pilotos
se. Para já, este seria o carro mais tiveram um conjunto de exercíci-
potente que até hoje peguei com os que lhes permitiram tomar o
as mãos (e o resto!); depois res- pulso ao R8: aceleração (brutal!)
taria saber até que ponto este travagem com contorno de obs-
modelo me poderia oferecer a táculos (irrepreensível) e slalon
tranquilidade - e o discernimento (aprumado sem nenhum Meco no
- necessários para poder sentar- chão) com a possibilidade de se
me ao volante e sentir-me de ca- experimentar o comportamento
pacete e de luvas… do sistema dinâmico de condução
A resposta foi dada assim que em modo sport e normal. Depois,
veio o resto da história.
Afinal de contas, o Audi R8 V10
gosta não só de ser tocado (bem
tocado!) como, também, conse-
gue oferecer, seja a quem for, uma
experiência única de condução
onde os níveis de segurança são
inquestionáveis. Muito para além
das sensações que os 525 cv e os
530 Nm de binário oferecem na
aceleração (para lá das 8 500 rpm)
e nas passagens de caixa (S-tro-
nic), sublinhe-se a capacidade e
o equilíbrio da travagem, a ma-
neira irrepreensível como dese-
nha as curvas (longas em apoio
ou aquelas mais fechadas) e a ca-
pacidade de tracção em qualquer
circunstância mercê do desempe-
nho do sistema quattro®. Agora,
o R8 V10 também não esconde
(nem pode!) os genes de um ver-
dadeiro desportivo… O carácter
incisivo, acutilante rebelde está
por detrás de um conjunto de
ajudas electrónicas que guiam os
nossos desejos sempre na medi-
da das nossas “aptidões” ao vo-
lante que, para mim, chegam… e
sobram!
A Audi S4 Avant
Paralelamente a esta experi-
ência com o Audi R8 V10, a Audi
possibilitou, igualmente, a condu-
ção da versão S4 Avant. Despin-
do o “fato amarelo” do modelo que
conduzimos, este carro consegue
elevar a postura aos limites não
só do desejo como, também, da
utilidade no segmento familiar.
Com o motor V6 Turbo a oferecer
333 cv e 440 Nm de binário (cons-
tante entre as 2 900 e as 5 300
rpm), um chassis potenciado com
o sistema Audi Drive Assist temos
uma “simples” A4 a oferecer o
melhor de dois mundos: o de um
familiar de todos os dias, que co-
loca em destaque a agradabilida-
de ao volante sempre com uma
reserva de potência e de binário
permanente que nos permite ir às
compras, levar os miúdos à esco-
la ou passar um fim-de-semana
descontraído em qualquer estra-
da nacional ou o de uma berlina
com contornos desportivos. Este
comportamento é o resultado do
funcionamento de um completo
sistema de gestão do amorteci-
mento, direcção e motor que per-
mitem um desempenho com to-
dos os predicados. Incisivo na
abordagem das curvas, perfeito
na correcção com que desenha as
trajectórias, ágil nas transferên-
cias de massa, não deixa, mes-
mo assim de oferecer uma atmos-
fera de qualidade aos ocupantes
que, de certo, pedirão que a via-
gem se prolongue… por mais meia
dúzia de curvas!
Depositando fortes esperan-
ças na Taça de Portugal de PTCC
e após um certo desaire no Cir-
cuito da Boavista, a 2ª jornada
desta prova (que este ano se
correu pela 1ª vez) decorreu no
passado fim-de-semana em Vila
Real. Francisco Carvalho - que
sempre se sentiu muito à vonta-
de neste circuito - depositava
enormes esperanças num bom
resultado (vitória em ambas as
provas que compunham o progra-
ma) de forma a poder discutir,
ainda, a vitória na geral desta
prova. No entanto o azar volta a
perseguir o piloto da Guarda, para
quem as coisas nem começaram
mal, já que F. Carvalho obteve o
melhor tempo na 1ª sessão de
treinos livres.
No entanto, na 2ª volta lança-
da da 1ª sessão de treinos crono-
metrados, soltou-se o tubo da
bomba de alta pressão da gasoli-
na, o que provocou um incêndio
no carro do piloto, que rapidamen-
te abandonou a viatura. Esta fi-
cou irremediavelmente perdida
para o restante da jornada: “ Estou
francamente desiludido com o que
aconteceu. Detinha enormes es-
peranças num circuito onde me
sinto à vontade, mas parece que
o azar me persegue. O incêndio
foi demasiado violento para po-
der recuperar o carro. Tudo aca-
bou ali, logo no sábado de manhã.
Agora resta pensar na Super Copa
e na jornada de Portimão, onde
espero ter um pouco mais de
sorte” diria, no final, um desiludi-
do Francisco Carvalho.
Na cidade transmontana Cé-
sar Campaniço obteve a «pole
position» e a vitória na 1ª prova
enquanto o vencedor da 2ª prova
foi João Pedro Figueiredo (Peugeot
407 S2000) que depois de uma
primeira corrida atribulada con-
seguiu de forma exemplar a sua
primeira vitória da época.

Chega em Novembro enorme luminosidade e vi-

Citroën “mostra” o novoC3

No passado dia 7 de
Julho comemoraram-se
90 anos sobre o dia em
que a CITROËN entregou
o seu primeiro Type A.
Coincidindo, praticamen-
te, com esta data, a
marca revelou as primei-
ras imagens oficiais do
novo C3. Com o início de
comercialização agendada
para Novembro, o novo
modelo tem um objectivo
ambicioso: substituir um
«best-seller» com mais de
dois milhões de unidades
vendidas!
A Fórmula escolhida foi
manter o melhor do C3 e ir
um pouco mais além. Deste
modo, este novo C3 contém
todos os argumentos para
seduzir: um estilo mais apu-
rado, um elevado nível de
acabamento, uma arquitec-
tura inteligente, uma habi-
tabilidade fora do comum -
sendo, ainda assim um dos
mais compactos veículos do
mercado – um bem-estar a
bordo e um comportamen-
to dignos de registo, tanto
em estrada como em cida-
de. Estas prestações, ao
melhor nível do segmento,
permitem ao novo Citroën
C3 assumir o papel de pri-
meira escolha, ou de “cora-
ção” da frota. Porém, o novo
C3 propõe mais. Graças ao
pára-brisas Zenith, torna-
se único. Para além da
sibilidade que proporciona,
este pára-brisas permite
aos passageiros do Visiodri-
ve uma experiência inédi-
ta. Trata-se de uma proeza
tecnológica, já que, graças
ao seu comprimento fora do
comum, ele aumenta o cam-
po de visão dos passagei-
ros da frente para cerca de
80 graus. Por outro lado,
com os pilares reduzidos, dá
uma sensação de visão em
alta definição, sem limite, a
todos os ocupantes. O novo
C3 torna-se na mais peque-
na berlina com o maior
pára-brisas de todo o mer-
cado, inaugurando novas
sensações a bordo de um
automóvel.
No novo C3 haverá lu-
gar a novos motores (com
reduzidas emissões e con-
sumos) que incluirão o sis-
tema Stop & Start de segun-
da geração, associados a
caixas de velocidades de
manuais pilotadas, de cin-
co e seis velocidades. Um
tema a que contamos vol-
tar, aqui, em pormenor.