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APOSTILA
SUMÁRIO
1. Fórmulas básicas
2. Roteiro para dimensionamento do SHP
3. Dimensionamento da Reserva Técnica de Incêndio
ANEXOS
A – Esquema isométrico
B – Tabelas de perda de carga
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1. FÓRMULAS BÁSICAS
1.1 Vazão :
Q = 0,2046 × d2 × H
Onde :
Q = Vazão (litros / min)
H = Pressão dinâmica mínima (mca) – Ver Art. 65, das NSCI/94.
d = Diâmetro do requinte (mm) – Ver Art. 73, das NSCI/94
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2. Outras fórmulas:
Onde:
PA = Pressão dinâmica no “Ponto A” (Ver esquema isométrico do sistema) –
(m.c.a.);
∆ht = Perda de carga total na tubulação, no trecho (no caso, trecho entre o
“Reservatório” e o “Ponto A”) – (m);
X = Desnível entre o fundo do reservatório e a tomada de água do hidrante mais
desfavorável hidraulicamente.
Onde:
H1 = pressão dinâmica mínima no hidrante nº 1 = 4 m.c.a. = medida no bocal do
esguicho (requinte) = 0,4 Kgf/cm² - Art 65
∆ht H1-A = perda de carga total no tubulação no trecho H1 até o ponto A;
∆ht m1 = perda de carga total na mangueira do hidrante nº 1.
Onde:
J1 = perda de carga unitária (perda de carga em cada metro de canalização)
– m/m – ver item 1.2.1 acima;
1.2.1 Para tubulação:
φ 2 ½ ” - J = 1065,88 x Q1,85
φ 3 ” - J = 455,98 x Q1,85
φ 4 ” - J = 112,33 x Q1,85
φ 5 ” - J = 37,89 x Q1,85
φ 6 ” - J = 15,59 x Q1,85
Lt = Lr + Leq
Onde:
Lr = comprimento real = o que realmente tenho em canalização (tubo) – m
Leq = comprimento equivalente em conexões (o que tenho em conexões e vou
“transformar” em canalização (“tubo”) – m
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∆ht m1 = Lm1 x Jm1 (m)
Onde:
Lm1 = comprimento total da mangueira nº 1– dado retirado do projeto (m);
Jm1 = perda de carga unitária (perda de carga em cada metro de mangueira) – m/m
Onde:
PA = Pressão dinâmica no “Ponto A” (Ver esquema isométrico do sistema) –
(m.c.a.);
∆htA-R = Perda de carga total na tubulação, no trecho (no caso, trecho entre o
“Reservatório” e o “Ponto A”) – (m);
X = Desnível entre o fundo do reservatório e a tomada de água do hidrante mais
desfavorável hidraulicamente.
Para que se possa determinar “X”, precisamos determinar primeiro, todas as perdas
de pressão (mais comumente denominada de “perda de carga”) no sistema, que é
devida a vários fatores.
Onde:
H1 = pressão dinâmica mínima no hidrante nº 1 = 4 m.c.a. = medida no bocal do
esguicho (requinte) = 0,4 Kgf/cm² - Art 65
∆ht H1-A = perda de carga total na tubulação no trecho H1 até o ponto A;
∆ht m1 = perda de carga total na mangueira do hidrante nº 1.
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1.1 Pressão dinâmica mínima no hidrante (nº 1) hidraulicamente mais
desfavorável = H1
Onde:
J1 = perda de carga unitária (perda de carga em cada metro de canalização) – m/m
Lt = comprimento total da tubulação no trecho – m
Lt = Lr + Leq
Onde:
Lr = comprimento real = o que realmente tenho em canalização (tubo) – m
Leq = comprimento equivalente em conexões (o que tenho em conexões e vou
“transformar” em canalização (“tubo”) – m
J1 = 1065,88 x Q1 1,85, esta é uma fórmula reduzida aplicada para tubulação de aço ou
ferro com diâmetro de 2 ½”;
Q1 = 0,2046 × d2 × H
Onde:
d = diâmetro do requinte = 13mm = Art 72;
H = pressão dinâmica mínima no hidrante nº 1 = 4 m.c.a = Art. 65
Jm1 = 9399,38 x Q1 1,85, esta é uma fórmula reduzida aplicada para mangueira com
diâmetro de 1 ½”;
Q1 = 0,2046 × d2 × H
Onde:
d = diâmetro do requinte = 13mm = Art 72;
H = pressão dinâmica mínima no hidrante nº 1 = 4 m.c.a = Art. 65
Vamos calcular tantas vazões quanto necessárias, de acordo com o previsto no Art.
66, ou seja:
– 1 Hidrante : quando instalado 1 hidrante ;
– 2 Hidrantes : quando instalados de 2 a 4 hidrantes ;
– 3 Hidrantes : quando instalados de 5 a 6 hidrantes ;
– 4 Hidrantes : quando instalados mais de 6 hidrantes.
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Podemos ter:
Onde
d = diâmetro do requinte = 13mm = Art 72;
H = pressão dinâmica mínima no hidrante nº 1 = 4 m.c.a = Art. 65
X = PA + ∆ht A - R (m),
∆ht A-R = Perda de carga total na tubulação, no trecho (no caso, trecho entre o “Ponto
A” e o “reservatório ”) – (m);
Onde:
J A-R = perda de carga unitária (perda de carga em cada metro de canalização) – m/m;
Lt A-R = comprimento total da tubulação no trecho – m;
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Lt = Lr + Leq
Onde:
Lr = comprimento real = o que realmente tenho em canalização (tubo) – m, e neste
trecho, inclui o “X” que eu quero calcular e os trechos horizontais se houverem.
Leq = comprimento equivalente em conexões (o que tenho em conexões e vou
“transformar” em canalização (“tubo”) – m).
Esta é uma fórmula reduzida aplicada para tubulação de aço ou ferro com diâmetro
de 3”, devendo ser verificado o diâmetro do trecho, que “geralmente” é um diâmetro
maior que o restante da canalização.
Qt = Q1 + Q2 + Q3 + Q4
X = PA + ∆ht (m)
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4 – Cálculo do volume da Reserva Técnica de Incêndio
“Art. 81 - A reserva técnica de incêndio será dimensionada de tal forma que forneça ao
sistema uma autonomia mínima de 30 minutos.
§ 1º - No dimensionamento da reserva técnica de incêndio, deverão ser consideradas as
seguintes vazões:
a) Risco Leve - A vazão no hidrante mais favorável, acrescido de 2 minutos por hidrante
excedente a quatro:
b) Risco Médio e Risco Elevado - As vazões nos hidrantes mais desfavoráveis,
considerando em uso simultâneo:
1) 1 Hidrante : quando instalado 1 hidrante;
2) 2 Hidrantes: quando instalados de 2 a 4 hidrantes;
3) 3 Hidrantes: quando instalados 5 ou 6 hidrantes;
4) 4 Hidrantes: quando instalados mais de 6 hidrantes; e acrescer 2 minutos por hidrantes
excedente a quatro.
§ 2º - Em edificações de risco leve, a RTI mínima deve ser de 5000 L.
§ 3º - A RTI, quando em reservatório subterrâneo, será o dobro da previsão para a do
reservatório elevado, para todas as classes de risco.”
VRTI = Qn x ∆ T
Onde:
VRTI = Volume de água para a Reserva Técnica de Incêndio
Q = Vazão no hidrante hidraulicamente mais favorável (nº “n”) – l/min
∆ T = Tempo de funcionamento do sistema (ver Art 81)
Onde
d = diâmetro do requinte = 13 mm
Y = altura estática entre o fundo do reservatório e o hidrante hidraulicamente mais
favorável.
V=A.h → h=V÷ A
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EXEMPLO – VER ANEXO A
Dados:
Onde:
PA = Pressão dinâmica no “Ponto A” (Ver esquema isométrico do sistema) –
(m.c.a.);
∆htA-R = Perda de carga total na tubulação, no trecho (no caso, trecho entre o
“Reservatório” e o “Ponto A”) – (m);
X = Desnível entre o fundo do reservatório e a tomada de água do hidrante mais
desfavorável hidraulicamente.
Para que se possa determinar “X”, precisamos determinar primeiro, todas as perdas
de pressão (mais comumente denominada de “perda de carga”) no sistema, que é
devida a vários fatores.
Onde:
H1 = pressão dinâmica mínima no hidrante nº 1 = 4 m.c.a. = medida no bocal do
esguicho (requinte) = 0,4 Kgf/cm² - Art 65
∆ht H1-A = perda de carga total na tubulação no trecho H1 até o ponto A;
∆ht m1 = perda de carga total na mangueira do hidrante nº 1.
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∆ht H1-A = Lt x J1 (m)
Onde:
J1 = perda de carga unitária (perda de carga em cada metro de canalização) – m/m
Lt = comprimento total da tubulação no trecho – m
Lt = Lr + Leq
Onde:
Lr = comprimento real = o que realmente tenho em canalização (tubo) – m
Leq = comprimento equivalente em conexões (o que tenho em conexões e vou
“transformar” em canalização (“tubo”) – m
Lr = 0,20m
Leq = 1 redução de 63 x 38mm = 0,60m
1 registro de ângulo aberto (2 ½”) = 10,00
1 tê bilateral (2 ½”) = 4,30
Leq = 14,90m
J1 = 1065,88 x Q1 1,85, esta é uma fórmula reduzida aplicada para tubulação de aço ou
ferro com diâmetro de 2 ½”;
Q1 = 0,2046 × d2 × H
Onde:
d = diâmetro do requinte = 13mm = Art 72;
H = pressão dinâmica mínima no hidrante nº 1 = 4 m.c.a = Art. 65
Q1 = 0,2046 × 132 × 4
Q1 = 0,2046 x 169 x 2 = 69,15 l/min = 0,0011525 m3/s
Substituindo novamente,
∆ht H1-A = Lt x J1 (m)
Onde:
Lm1 = comprimento total da mangueira nº 1– dado retirado do projeto (m);
Jm1 = perda de carga unitária (perda de carga em cada metro de mangueira) – m/m
Lm1 = 30 metros
Jm1 = 9399,38 x Q1 1,85, esta é uma fórmula reduzida aplicada para mangueira com
diâmetro de 1 ½”;
Q1 = 0,2046 × d2 × H
Onde:
d = diâmetro do requinte = 13mm = Art 72;
H = pressão dinâmica mínima no hidrante nº 1 = 4 m.c.a = Art. 65
Q1 = 0,2046 × 132 × 4
Q1 = 0,2046 x 169 x 2 = 69,15 l/min = 0,0011525 m3/s
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Substituindo novamente,
Onde,
Onde
d = diâmetro do requinte = 13mm = Art 72;
H = pressão dinâmica mínima no hidrante nº 1 = 4 m.c.a = Art. 65
Vamos calcular tantas vazões quanto necessárias, de acordo com o previsto no Art.
66, ou seja:
– 1 Hidrante : quando instalado 1 hidrante ;
– 2 Hidrantes : quando instalados de 2 a 4 hidrantes ;
– 3 Hidrantes : quando instalados de 5 a 6 hidrantes ;
– 4 Hidrantes : quando instalados mais de 6 hidrantes.
Podemos ter:
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Q4 = 0,2046 × d2 × 4 +(2,80 +2,80 +2,80)
Qt = Q1 + Q2 + Q3 + Q4
Qt + 69,15 + 90,25 + 107,13 = 121,76
Qt = 388,29 l/min = 0,0064715 + 0,0065 m3/s
X = PA + ∆ht A - R (m),
∆ht A-R = Perda de carga total na tubulação, no trecho (no caso, trecho entre o “Ponto
A” e o “reservatório ”) – (m);
Onde:
J A-R = perda de carga unitária (perda de carga em cada metro de canalização) – m/m;
Lt A-R = comprimento total da tubulação no trecho – m;
Lt = Lr + Leq
Onde:
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Lr = comprimento real = o que realmente tenho em canalização (tubo) – m, e neste
trecho, inclui o “X” que eu quero calcular e os trechos horizontais se houverem.
Leq = comprimento equivalente em conexões (o que tenho em conexões e vou
“transformar” em canalização (“tubo”) – m).
Lr = 6,0 + X
Leq = 1 entrada normal (3”) = 1,10
1 cotovelo 90º (3”) = 2,50
1 Tê bilateral (3”) = 5,20
2 Registro de gaveta (3”) = (0,50) = 1,00
1 Válvula de retenção do tipo pesada (3”) = 9,70
1 redução 75 x 63 mm = 0,90
Leq = 20,40 m
Substituindo:
Lt = Lr + Leq
Esta é uma fórmula reduzida aplicada para tubulação de aço ou ferro com diâmetro
de 3”, devendo ser verificado o diâmetro do trecho, que “geralmente” é um diâmetro
maior que o restante da canalização.
Qt = Q1 + Q2 + Q3 + Q4
Substituindo:
Qt + 69,15 + 90,25 + 107,13 = 121,76
Qt = 388,29 l/min = 0,0064715 + 0,0065 m3/s
Então:
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Substituindo:
∆ht A-R = Lt A-R x J A-R (m)
∆ht A-R = (26,40 + X) x 0,0410 (m)
X = PA + ∆ht (m)
X = 6,43 m
VRTI = Qn x ∆ T
Onde:
VRTI = Volume de água para a Reserva Técnica de Incêndio
Q = Vazão no hidrante hidraulicamente mais favorável (nº “n”) – l/min
∆ T = Tempo de funcionamento do sistema (ver Art 81)
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Q”n”= 0,2046 x d2 \/¯y
Onde
d = diâmetro do requinte = 13 mm
Y = 31,61m = altura estática entre o fundo do reservatório e o hidrante
hidraulicamente mais favorável - ( y = 9 x 2,80 + 6,43 = 31,63).
∆ T = 30 + 2 x 6
∆ T = 42 min
VRTI = Qn x ∆ T
VRTI= 194,47 x 42
VRTI= 8167,74 l/min
Adotaremos:
V = 8200 litros ou 8,2m³
V=A.h → h=V÷ A
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Reservatório de forma retangular → VOLUME = ÁREA X ALTURA
V=A.h → h=V÷ A
h = 8,2 ÷ 10
h = 0,82 metros
V = ( ( Π x h) ÷ 3 ) x (R² + r² + R x r))
8,2 x 3 = (Π x h) x 5,88
________________________________________________________♦
ANEXOS
18/23
ANEXO A
ESQUEMA ISOMÉTRICO - EXEMPLO DE DIMENSIONAMENTO
19/23
ANEXO B
TABELAS DE PERDA DE CARGA
20/23
ANEXO C
CANALIZAÇÃO EM FERRO GALVANIZADO
21/23
ANEXO D
22/23
ANEXO E
GRÁFICO (REDUÇÕES)
23/23