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INTRODUÇÃO:
Descrever apenas um módulo do curso, realmente é uma tarefa difícil, em função da gama de
conhecimentos adquiridos. O dia a dia de um profissional ligado à área de Projetos sempre é
marcado, principalmente, por debates e discussões, no que se refere ao custo, ao prazo, ao escopo
e à qualidade dos mesmos.
Em uma das minhas rotineiras viagens de volta para casa, deparei-me lendo um artigo de jornal de
página inteira: tratava-se de uma grande empresa, conceituada mundialmente, que estava
relatando à sociedade e aos acionistas, suas atitudes e ações com relação a sua atuação na
América Latina.
O texto estava formatado de tal forma, que pude identificar claramente as nove áreas de
conhecimento (Escopo, Prazo, Custo, Qualidade, Recursos Humanos, Integração, Riscos,
Aquisição e Comunicação) e fiquei muito satisfeito por ter tido esse foco numa leitura que, em
outros tempos, passaria despercebida.
Além disto, o texto demonstrava saber a que público atingir, o que realmente interessava abordar e
eu, tendo agora um pouco de conhecimento sobre o assunto, pude notar que, a princípio, o que
parecia ser uma tarefa não muito fácil, tornou-se de fácil leitura e compreensão.
Pretendo nesse artigo descrever sob um novo foco de visão que, agora com certeza tenho, a
importância da Análise de Viabilidade Econômico-Financeira de um projeto.
A maior parte das pessoas, hoje em dia, concordaria que a rentabilidade a longo prazo é o objetivo
principal das empresas. Também indicaria rapidamente que a oferta de produtos de alta qualidade
e com preços competitivos é essencial para atingir esse objetivo.
Estes produtos devem ser fabricados de maneira econômica e em quantidades consistentes com a
demanda. A coordenação e a comunicação para realizar esta complexa tarefa são muito difíceis.
Por isso, os níveis gerenciais aprenderam que, envolvendo a totalidade da organização no
processo de tomada de decisões e comprometendo a organização com um objetivo, podem-se
obter melhorias significativas.
A gestão da mudança que é necessária para competir constitui desafio difícil. No entanto, quanto
mais bem sucedidos nos tornamos na gestão da mudança, mais capazes nos tornamos de atender
às necessidades dos clientes, de reduzir o desperdício e as ineficiências, e de controlar os custos.
Hoje em dia, essas mudanças não resultam somente em lucros melhorados, mas continuam a
pagar dividendos nos anos vincendos. No ambiente econômico de nossos dias, o controle de
custos, qualidade, eficiências operacionais crescentes são atributos chave da rentabilidade de
longo prazo em qualquer organização.
Uma decisão que melhore a qualidade mais que aumente o custo a um ponto que deixe de ser
economicamente viável, é tão inaceitável quanto uma decisão que diminua o custo às expensas da
qualidade ou do desempenho.
Após o exame das alternativas, as conclusões podem ser apresentadas aos tomadores de decisão
do projeto e às partes envolvidas, identificadas pelo condutor da análise econômico-financeira do
projeto. A apresentação deve ser factual e breve, e deve conter lista das alternativas de análise da
viabilidade, o potencial de economias identificado e os comentários mais importantes.
A ação final da viabilidade econômico-financeira será elaborar um Relatório sumário deste estudo.
Para isso, cada conjunto de uma ou mais alternativas que tiverem sido aceitas para implementação,
bem como as alternativas condicionalmente aceitas, são documentadas para o seguinte fim:
. Economias iniciais de custos;
. Economias subseqüentes de custos;
. Economias de custos no ciclo de vida do projeto;
. Melhorias de desempenho do projeto.