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YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY YY
Y
?Y YYY
YY
Y
Y
X Ô Y Para firar as idéias, admitamos f crescente. Outro caso é tratado
igualmente. Temos f(1 = f(1.1 = f(1 Ñ f(1 , logo f(1 = 0. Provemos o teorema inicialmente
supondo que erista a · ºÑ tal que f(a = 1. Depois mostraremos que isto sempre acontece, logo
não é uma hipótese adicional. Como f é crescente e f(a = 1 > 0 = f(1 , tem-se a > 1. Para todo m
· vale
f (im = f( a . a. ... a
= f(a Ñ f(a Ñ ... Ñ f(a
= 1 Ñ 1 Ñ ... Ñ 1 = m,
m
logo f(i-m = ±m. Se r ù com m · e n · então rn = m, portanto
n
m
e daí f (ir = = r. Se r · º é irracional então, para r, s racionais tem-se
n
r < r < s ir < ir < is = f(ir < f(ir < f(is r < f(ir < s.
Assim todo número racional r, menor do que r, é também menor do que f(ir e todo
número s maior do que r é também maior do que f(ir . Segue-se que f(ir = r para todo r
· º. Portanto f(y = loga y para todo y > 0.
Consideramos agora o caso geral, em que se tem uma função crescente g: ºÑ º,
tal que
g(ry = g(r Ñ g(y ,
sem mais nenhuma hipótese. Então g(1 = 0 e, como 1 < 2, devemos ter g(2 = b > 0. A
g(r
nova função f: ºÑ º, definida por f(r = , é crescente, transforma somas em
b
produtos e cumpre f(2 = 1. Logo, pela primeira parte da demonstração, tem-se f(r = log2 r
para todo r > 0. Isto significa que, para todo r > 0, vale
g (r 1
f(r g(r
r=2 = 2 b
= (2 b
= ag(r ,
2 Î
1 Î Î
Î
0 2 4 6 8
Os pontos não representam vértices de um retângulo.
c Para cada número real k > 0, definimos a transformação (= função T = Tk: º2 º2 , que
y
associa a cada ponto (r, y º2 o ponto T(r,y = (kr, , obtido de (r,y multiplicando a
k
abscissa por k e dividindo a ordenada pelo mesmo k.
Um retângulo X de lados paralelos aos eiros, com base medindo b e altura medindo
a, é transformado por T num retângulo X¶ = T(X , ainda com lados paralelos aos eiros,
a
porém com base kb e altura . Portanto X e seu transformado X¶ = T(X têm áreas iguais.
k
Mais geralmente, T transforma toda figura F do plano numa figura F¶ = T(F , cujas
1
dimensões em relação a F são alteradas pelo fator k na horizontal e na vertical. à
YYY
k
$YYYY Y
d Seja
1
H = {(r, r > 0}
r
H ab
Î X
O a b
A transformação T = Tk: º2 º2 leva a faira H bb na faira H bk
ak .
Y H
H ba T
H bk
ak
Î X
O a b ak bk
mesma área.
Normalmente, a área de uma figura não é um número negativo. Mas às vezes é
conveniente usar ³áreas orientadas´, ou seja, providas de sinal Ñ ou ±. É o que faremos
agora.
Convencionaremos que a área da faira de hipérbole H ba será positiva quando a < b,
negativa quando b < a e zero quando a = b.
Para deirar mais clara esta convenção, escreveremos
ÁREA H ba ,
com letras maiúsculas, para indicar a área orientada (provida de sinal . A área usual, com
valores 0, será escrita como área H ba . Assim, temos
área H ba Ñ área H cb = H ca .
Î a X
O c b
Î X
O r¶ 1 r
Y!Y
Î Î Î Î X
OÎ 1 2 e 3
O número , base dos logaritmos naturais, é caracterizado pelo fato de que seu
logaritmo natural é igual a 1, ou seja ÁREA 1e = 1.
O número e é irracional. Um valor aprorimado dessa importância constante é =
2,718281828459.
1 n
e Usualmente, o número é apresentado como o limite da erpressão (1 quando
n
n tende ao infinito. Noutras palavras, costuma-se introduzir como o número real cujos
1 n
valores aprorimados por falta são os números racionais da forma (1 , n · . Essas
n
aprorimações são tanto melhores quanto maior for o número , que acabamos de
caracterizar pela propriedade ÁREA 1e =1, é mesmo o valor daquele limite.
O argumento que usaremos para dar essa prova se baseia na figura abairo, copiada da
capa do livro ³Logaritmos´, já citado antes.
1
1 r
X
OÎ 1 1Ñr
1
Nela temos um retângulo menor, cuja base mede r e cuja altura mede , contido
1 r
na faira H11 r e esta faira, por sua vez, contida no retângulo maior, com a mesma base de
medida r e altura igual a 1. Comparando as áreas dessas três figuras, podemos escrever,
para todo r > 0.
r
l n(1 r r.
1 r
Dividindo por r:
1 l n(1 r
1.
1 r r
1
Tomando r = :
n
n
n 1
l n 1 1,
n 1 n
portanto:
n n
1
e n 1
Y 1 Y e,
n
n
n
para todo n · . Quando n cresce indefinidamente, se aprorima de 1, logo e tende
n 1
n 1
a . Segue-se então destas últimas desigualdades que
n
1
lim 1 ù e
n n
n
1
A igualdade e ù lim 1 foi obtida a partir da desigualdade
n n
1 l n(1 r
(* 1,
1 r r
válida para todo r > 0. Se considerarmos ±1 < r < 0, teremos ±r > 0 e 1 Ñ r > 0. Portanto é
válido ainda falar de l n (1 Ñ r . Observamos que o retângulo cuja base mede ±r e cuja
altura mede 1 está contido na faira H11 r e esta, por sua vez, está contida no retângulo de
1
mesma base e altura . Comparando as áreas destas figuras, vem
(1 r
r
r
l n(1 r
.
1 r
l n(1 r 1
(** 1 .
r 1 r
1 1
1 1
l n(1 r r
1 ou 1 l n(1 r r
,
1 r 1 r
ou seja,
1 1 1 1
e1 r
Y (1 r r
Ye ou e Y (1 r r
Y e1 r ,
conforme seja r > 0 ou ±1 < r < 0. Em qualquer hipótese, daí se segue que
1
(*** lim (1 Ñ r r
=
n
1
Isto significa que é possível tornar o valor da erpressão (1 r tão prórimo de r
p
n n
p
p p p 1
p
lim 1 ù lim n1 ù lim n61 r r
ù e .
n n n
n
1 1
ù lim 1
.
e n n