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Emily Müller
Prof. Eduardo Dettmer
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Administração/ RH (RH-15) Legislação Social e Trabalhista
16/06/08
RESUMO
A área de Recursos de Recursos Humanos tem extrema responsabilidade de repassar aos seus
colaboradores, todas as técnicas bem como informações necessárias para que haja
eficácia na organização no que se diz respeito à prevenção de riscos e ações
trabalhistas. Para que este programa funcione adequadamente, é imprescindível
primeiramente capacitar os gestores de recursos humanos, para que estes saibam
executar na prática os procedimentos de acordo com a Legislação Trabalhista,
minimizando desta forma as reclamações trabalhistas.
1 INTRODUÇÃO
Conforme a Legislação Brasileira, toda organização tem como regra e dever adotar medidas
de segurança/prevenção ao combate de acidentes de trabalho, e surgimento de doenças
ocupacionais.
Dar-se-á neste trabalho, mais ênfase para a Periculosidade, esta considerada de alto risco em
diversas áreas/funções nas organizações.
Foi com o passar dos anos que o Estado começou a intervir nos ambientes de trabalho,
visando à causalidade das doenças, surgindo deste modo o médico do trabalho, este que irá isolar
riscos específicos e suas conseqüências, e até diagnosticando assim que necessário.
3 ADICIONAL DE PERICULOSIDADE
Tem direito de receber um adicional de 30% sobre o salário contratual, sem os acréscimos
resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa, todo empregado que
exerça atividade em condições de periculosidade. Para aqueles que exercem atividade no ramo de
energia elétrica em condições de periculosidade, tem direito de 30% de adicional sobre o salário que
perceberem.
Ressalta-se, portanto que, o adicional de periculosidade será concedido para todo e qualquer
empregado que exerça atividade permanente e/ou intermitente, porém não será devido quando tratar
de contrato eventual. Este direito de adicional cessará com a eliminação total do risco à saúde, bem
como integridade física.
“Pouco importa o tempo em que o trabalhador permaneça no local, o adicional será sempre
integral. Isto porque o risco que ronda o ambiente de trabalho poderá ser letal em frações de
segundo. Poderá não ser acidentado em dezenas de horas, podendo sê-lo no segundo seguinte.
Assim, não deve prevalecer a normatização contida no inciso II do art. 1º do Decreto nº 93.412/86,
posto que extrapola a própria lei para prejudicar o trabalhador”. (Acórdão, por maioria de votos, da
2a Turma do TRT da 6a Região - RO nº 6.770/96 – Rel. Juíza Josélia Morais da Costa – DJ PE de
13.12.96, pág. 35)
5 CONCLUSÃO
Este adicional tem o intuito de compensar o empregado por sua exposição ao risco ao qual
está inserido. Salienta-se que não há necessidade de ser certo o fato danoso, mas sim, pelo fato de
possivelmente ocorrer mero acidente.
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Conclui-se portanto que, o adicional de periculosidade é um direito a todo trabalhador
submetido à atividades perigosas, estas que o colocarem em risco a vida, visando proteger esta, que
sem sombra de dúvida é de grande valor para todo ser humano. Não trata-se de gratificação, mas
sim, uma garantia de que o risco que ele se submete, terá um compensação.
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS