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Sumário

1.INTRODUÇÃO (Proteínas totais).........................................................4, 5

2.FUNÇÕES DAS PROTEÍNAS TOTAIS...................................................6

3. REAGENTES / 4. PRINCIPIOS DO TESTE DE PROTEÍNAS


TOTAIS.........................................................................................................7

5. APARELHOS E MATERIAS/ 6. CUIDADOS E PRECAUÇÕES COM


O USO DOS REAGENTES..........................................................................8

7. REFERÊNCIAS........................................................................................9
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1. Introdução

Proteínas Totais

As proteínas plasmáticas são componentes das células e dos tecidos e exercem funções
vitais como enzimas, anticorpos, na coagulação, no transporte de oxigênio, entre outras.
São sintetizadas, sobretudo no fígado, células plasmáticas, gânglios linfáticos, baço e
medula óssea. No decorrer da doença, tanto a concentração de proteínas totais como a
percentagem representada por frações individuais pode apresentar desvios significativos
dos valores normais.

As proteínas séricas são separadas em albuminas e globulinas, ou seja, a proteína total é


uma soma das albuminas com as globulinas. A albumina é a proteína de maior
concentração no soro (o plasma é o soro mais o fibrinogênio). A albumina transporta
muitas células pequenas, mas também é de suma importância que a pressão osmótica do
sangue seja mantida (ou seja, que não se deixe o sangue vazar para os tecidos). As
globulinas são divididas, de forma grosseira, em glóbulos alfa-1, alfa-2, beta e gama.

A hipoproteinemia pode ser causada por doenças e perturbações como perda de sangue,
caquexia aftosa, síndrome nefrótico, queimaduras graves, síndrome de retenção de sal e
Kwashiorkor (deficiência protéica aguda).

Pode observar-se hiperproteinemia em casos de desidratação grave e doenças como o


mieloma múltiplo. As alterações da percentagem relativa de proteínas plasmáticas
podem ser provocadas por uma modificação da percentagem de uma fração protéica
plasmática.
Muitas vezes, nestes casos, a quantidade de proteínas totais não sofre qualquer tipo de
alteração. O rácio A/G é vulgarmente utilizado como índice da distribuição das frações
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de albumina e globulina. Podem observar-se alterações marcadas deste rácio no caso de


cirrose hepática, glomerulonefrite, síndrome nefrótico, hepatite aguda, lúpus
eritematoso e ainda em determinadas inflamações agudas e crônicas.
As determinações das proteínas totais são utilizadas no diagnóstico e tratamento de uma
série de doenças que envolvem o fígado, os rins ou a medula óssea, bem como outras
perturbações metabólicas ou nutricionais.
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2. Funções das Proteínas Totais

- transporte;
- manutenção da pressão coloidosmótica;
- tamponamento de Δph;
- imunidade humoral;
- atividade enzimática;
- coagulação;
- resposta da fase aguda.

A concentração das proteínas plasmáticas é determinada por três fatores:


- Velocidade de síntese: A maioria produzida no fígado. Cerca de 25g/dia num
indivíduo de 70kgs.
- Volume de líquido: Cerca de 250g de proteínas são encontradas no compartimento
vascular de um homem de 70kgs, dando uma concentração ao redor de 7,0g/dl.

- Velocidade do catabolismo: As proteínas totais são degradadas, liberando aminoácidos


para a síntese de proteínas celulares.
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3. Reagentes

Reagente de biureto (solução concentrada): cada frasco contém a seguinte solução:


Citrato Trissódico, Carbonato de Sódio e Sulfato de Cobre.
Hidróxido de Sódio 6M: solução aquosa de Hidróxido de Sódio 6M.
Solução padrão 4g/dL: solução de albumina.

4. Princípios do Teste de Proteínas Totais

Esse teste é utilizado para determinação quantitativa in vitro de proteínas totais em


amostras de soro e plasma, utilizando analisadores automáticos. A metodologia
aplicada é de Biureto que é específica para determinação de proteínas no soro/ plasma.
Existem outros métodos que podem ser utilizados, o Método de Lowry, Método de
Bradford, Método de Smith.

O princípio do teste é através do ensaio colorimétrico onde o reagente do Biureto, uma


solução de Sulfato de Cobre, Citrato trissódico, Carbonato de Sódio e Hidróxido de
Sódio, reage com as proteínas da amostra, formando um complexo corado de cor
violeta, que é proporcional à concentração protéica da amostra.
O reagente de biureto modificado, isoladamente, não reage com as proteínas. Só após
sua alcalinização dá-se o desenvolvimento de reação corada. Esse detalhe permite a
dosagem em série de inúmeros soros. Particularidades na formulação do reagente de
biureto permitem que a reação corada se desenvolva integralmente em 5 minutos.
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5. Aparelhos e materias

 Frasco plástico com capacidade volumétrica de 500 ml;


 Água destilada ou deionizada;
 Espectrofotômetro ou fotocolorímetro para medir absorbância;
 Tubos de ensaio;
 Pipetas graduadas;
 Pipeta;
 Ponteiras descartáveis;
 Cronômetro;
 Balão volumétrico.

6. Cuidados e Precauções com uso de reagentes

Todos os reagentes são somente para uso diagnóstico in vitro. Seu manuseio deve ser
cuidadoso, evitando-se contato direto com pele e mucosas. Em caso de contaminação
acidental, lavar a área afetada em água corrente. O descarte do material utilizado deverá
ser feito obedecendo-se aos critérios de biossegurança estabelecidos pelo laboratório, de
acordo com as normas locais, estaduais ou federais.
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7. Referências

http://www.didaticasp.com.br/manuais/proteinas_32857

http://www.goldanalisa.com.br/produtos/PROTEINAS_TOTAIS_PP.p
df

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