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Monografia parasitologia

Tema:

medicamentos sinteticos de P. falciparum

temas Plasmodium falciparum

O plasmodium falciparum, é um dos protozoários causadores da malária no homem.

A malária é uma doença causado por vetores, cujos principais agentes são os insetos
anopheles, averiguar.

A cloroquina, 6-cloro-4-(4-dietil-amino -1-metilbutilamino)-quinolina,

Segundo Brasil, (2005), A malária é uma doença infecciosa febril aguda, causada por
protozoários transmitidos por vetores. É responsável por consideráveis perdas sociais e
econômicas na população sob risco, no Brasil, especialmente a região amazônica. Ainda
conforme Brasil, (2005), os agentes etiológicos são protozoários do gênero
Plasmodium. No Brasil, três espécies causam a malária em seres Humanos: P. vivax,
P. falciparum e P. malariae. Uma quarta espécie, o P. ovale, só é encontrado em áreas
restritas do continente africano.

“Atualmente, no Brasil, são utilizados como medicamentos para o combate à malária a


Cloroquina, a primaquina, a quinina, a mefloquina, a doxiclina, a clindamicina ou a
artemisina” (NASCIMENTO, 2009, p. 1). Aos poucos os parasitas vem adquirindo
resistência aos medicamentos, e é cada vez mais comum o uso de combinações de
drogas com a finalidade de tratar a doença, visando interromper o ciclo biológico do
parasita e combatendo as manifestações clínicas da infecção.

Fármacos antimaláricos clássicos eficazes contra as formas eritrocitárias do Parasitas do


gênero Plasmodium: Quinolinometanóis (quinina, mefloquina); 4-amninoquinolínicos
(Cloroquina); fenatr4eno (halofantrina), agentes que interferem na síntese ou na ação do ácido
fólico (sulfadoxina, dapsona, pirimetamina) e os endoperóxidos( artemisina e derivados)
(TARANTO, 2006).
A cloroquina é uma droga antimalárica muito usada ao redor do mundo, no tratamento tanto
no P. falciparum quanto no P. vivax, devido a sua alta eficácia rápida ação e baixo custo
(ANDRADE,1992). Embora tem sido registrada resistencia do P. falciparum à cloroquina ela
ainda é altamente recomendada por programas de controle em algumas regiões tropicais.

Um estudo de intervenção, duplo-


cego realizado por Andrade (1992)
aponta a eficácia de cura para a
malária (causada pelo P. falciparum)
usando a cloroquina como
tratamento. Foi dividido dois grupos
que receberam acompanhamento ao
longo de 30 dias, que distinguiam-se
basicamente pelo uso de cloroquina
25mg/kg e 50mg/kg. O estudo foi
realizado entre agosto de 1989 e
abril de 1991 com um total de 124
pacientes, selecionados
aleatoriamente. As cracterísticas dos
pacientes estão dispostos na tabela
1.

A tabela 2, mostra os índices de cura,


não cura e evasão ao longo do período
analisado. Onde o maior índice de cura
foi obtido com o tratamento de 50mg/kg
na primeira semana com 89,4%
enquanto que 25mg/kg alcançou também na primeira semana apenas 44,8%. Os menores
índices de cura foi obtido pelo gruo C25 (25mg/kg) com 3 e 4 semanas, ambos com 12,1 % de
eficácia, enquanto que o C50(50mg/kg) alcançou respectivamente 40,9 e 31,8%.

A tabela 3 mostra o quadro de


resistência do p. falciparum ao
tratamento com cloroquina. Os dados
foram classificados como:

Resitencia a cloroquina – RI, se o


parasita assexuado disaparece pelo
menos 2 dias consecutivos emas
retornam e permanecem presentes no
dia 7.

Rresistencia precoce – RI early, se o


parasita reaparecer, ou agravar-se com 30 dias.

Resistencia retardada – RI delayed, quando o parasita não for removido até o nível RII, mas
sofrer uma redução menor que 25% durante as primeiras 48 horas do tratamento.

RIII – se o parasita permanecer acima de 25% depois do pretratamento durante as primeiras


48 horas.

Cloroquina é um dos medicamentos sintéticos no tratamento da malária, entretanto o


plasmodim falciparum apresenta extensa resistência a esse medicamento.

Antimaláricos endoperóxidos (?)

Antimaláricos clássicos (cloroquina)

Referencias:
1)

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de vigilância epidemiológica. 6. ed. Brasília, 2005.


Disponível em: < http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/malaria_gve.pdf>. Acesso em:
14 nov. 2010.

2)

NASCIMENTO, Viviane do. Caracterização eletroforética e espectrométrica de extratos de


Chinchona de uso fitoterápico e cosmético. 2009. Dissertação (obtenção de mestrado em
Química Analítica) – Universidade de São Paulo. 08 dez. 2009. Disponível em: < http://www.
teses.usp.br/teses/disponiveis/46/46133/tde-26042010-100610/publico/DissertVivianedo
Nascimento.pdf>. Acesso em: 14 nov. 2010.

3) Referencia não utilizada

http://www.rollbackmalaria.org/cmc_upload/0/000/015/364/infosheet9_p.pdf

4) manual de terapêutica da malária - MS (possível uso)

5) TARANTO, A. G. et AL. Estudos Sobre o mecanismo de ação da artemisina e dos


endoperóxidos, a mais nova classe de agentes antimaláricos – parte 1. Sittientibus, Feira de
Santana, n. 34. Jan./jun. 2006. Disponível em: < http://www.uefs.br/sitientibus/pdf/34/
estudos_sobre_o_mecanismo_de_acao_da_artemisinina.pdf>. Acesso em : 15 nov.20

ANDRADE, João Guimarães de et al. A randomized clinical trial with high dose of chloroquine
for treatment of Plasmodium falciparum malaria in Brazil. Rev. Inst. Med. trop. São Paulo, v.
34, n. 5, 1992. Disponível em:< http://www.scielo.br/pdf/rimtsp/v34n5/a15v34n5.pdf>.
Acesso em: 15 nov. 2010.

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