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Universidade Católica de Petrópolis

Centro de Engenharias e Informática


Química Geral e Experimental
Professor: Andre Simões
Turma: 11210A4
Alunos/RGU: – Renata Tavares RGU 09100483
Felipe Xavier RGU 09100113
Diogo Carvalho RGU 08100474
Volumetria – Verificação do volume com vidraçarias diferentes.

Data da entrega: 20/08/2010

2. Resumo

Este experimento foi desenvolvido no laboratório de química da Universidade Católica de Petrópolis, onde buscávamos
conhecer os tipos de vidraria, e a perceber qual instrumento deve ser utilizado dependendo do tipo de precisão que buscamos. A
escolha da vidrarias volumétricas é um fator determinante para a exatidão da medição de volumes, podendo gerar erros
significativos caso estejam descalibradas. Utilizamos de varias medições feitas por diferentes alunos para que fossem
comparados os resultados obtidos.

3. Introdução

Em química experimental devemos manipular os equipamentos de medida da forma mais cuidadosa possível, ou seja, de forma a
minimizar os erros para obtermos dados os mais precisos possíveis. O trabalho laboratorial está sujeito a erros instrumentais,
causados por instrumentos sem calibração ou mal calibrados, e erros aleatórios (indeterminados).
Para obter resultados os mais próximos possíveis dos valores verdadeiros é necessário o conhecimento da química envolvida no
processo e das possíveis interferências.
Um instrumento preciso é aquele com capacidade de obter resultados de medidas com pequenas variações ao fazer
determinações repetidas de um mesmo objeto e um instrumento exato é aquele com capacidade de obter resultados de medidas
próximos do valor real da grandeza que se pretende mensurar.
Os números obtidos a partir de medidas são sempre inexatos. Existem sempre erros que devem ser levados em conta, erro de
equipamentos, erro humano.
Em relação aos erros instrumentais podem ser citados como exemplo os materiais volumétricos tais como buretas e frascos
volumétricos que podem liberar ou conter quantidades diferentes das indicadas em suas graduações o que pode ocasionar o
fornecimento de resultados imprecisos.
Devido à existência desses erros, a determinação da vidraria a ser utilizada é essencial para a garantia de medições de volumes
mais exatos. Caso os instrumentos não cumpram uma série de regras e normas de construção, não é possível a obtenção de
resultados com uma boa exatidão e repetibilidade.
A maior fonte de erro experimental relacionado com a utilização da vidraria volumétrica é precisamente o ajuste do menisco,
também chamado de erro de paralaxe, este depende da dimensão da secção transversal do instrumento volumétrico na zona de
medição. Sendo assim, estudos comprovam que quanto maior a secção transversal do instrumento, maior será o erro associado.
Logo nestes casos é recomendável que o analista volte uma maior atenção para esse tipo de ajuste, de modo a obter resultados
mais exatos e reprodutíveis

4. Materiais e Métodos

Materiais Provetas - uma de 10 ml e outra de 100ml, bequer-50ml, bureta-25ml, balão volumétrico de 100ml,suporte
universal,garra para bureta, água,papel,pisset
Para montar o experimento pegamos um suporte universal e colocamos nele a garra para bureta.
Primeiro comparamos o béquer de 50 ml com a proveta de 10 ml. No béquer colocamos, com o pisset, 10 ml de água no béquer,
depois passamos esse volume de água para a proveta e comparamos.
Segundo comparamos a bureta com a proveta.Com o pisset preenchemos a bureta com água ate que ela fosse zerada colocando
água ate o zero da escala, depois esvaziamos até o valor de 7,6ml derramando a água já dentro da proveta para poder comparar o
volume.
Terceiro comparamos a proveta de 100 ml com o balão volumétrico de 100 ml. Com o pisset enchemos a proveta com 100 ml de
água e passamos para o balão volumétrico para comparar a precisão.
Medimos três vezes cada instrumento com três alunos diferentes para poder calcular o erro humano. Entre a troca de vidrarias
secamos com o papel e com o auxilio de um bastão de vidro, para não haver alteração no volume
5. Resultados e Discussão

Comparando a proveta de 10 ml com o bequer de 50 ml, concluímos baseados nos resultados a seguir obtidos por trêsalunos, que
para obtermos medidas mais precisas devemos usar a proveta. Nas medições feitas no laboratório foi constatado que houve erros
na execução da tarefa para medir volumes em diferentes vidrarias.

  M1 M2 M3 Média Erro Erro %


Renata 6,8 7,2 5,7 6,6 3,4 52,4%
Natasha 7,2 7,8 8,7 7,9 2,1 26,6%
Felipe 7,4 9,3 8,8 8,5 1,5 17,6%
8
4 Medição 1
0 Medição 2
Medição
ta ha lip
e
ena tas Fe
R Na

Ao passar o liquido para a proveta observamos que houve uma variação na medida, sendo assim vimos que Renata e Natasha
foram as que tiveram o maior erro e Felipe foi quem chegou mais próximo do valor verdadeiro. Por fatores diversos como:
melhor ângulo de visão, por não secar corretamente as vidrarias utilizadas, falta de precisão, entre outros não mencionados que
possam ter influenciado nas medições do respectivo volume. Desta forma as médias nos mostram quanto se chegou próximo do
valor verdadeiro.

Comparando a proveta de 10 ml com a bureta de 25 ml, concluímos baseados nos resultados a seguir que para obtermos medidas
mais precisas devemos usar a bureta.
7.6 M M
7.56  
M1 Média Erro Erro %
7.52 Medição 1 Natasha 7,6 7,5 7,6 7,6 0,03 0,40%
7.48 Medição 2 Diogo 7,5 7,5 7,5 7,5 0,1 1,33%
7.44 Medição 3
ha go
tas Dio
Na
Ao passar o liquido para a proveta observamos que as medidas estavam bem parecidas. Assim verificamos um erro menor, com
uma melhor precisão nas medidas
Comparando a proveta de 100 ml com o balão volumétrico de 100 ml, concluímos baseados no resultado a seguir que para
obtermos medidas mais precisas devemos usar a balão volumétrico.

6. Conclusões (Questões Resolvidas)

a)Proveta, Bureta, Balão Volumétrico


b)Pipeta Volumétrica, porque tem mais escala do que o béquer

c)
d) É utilizado para mexer soluções
A partir do experimento podem ser analisadas quais vidraçarias são mais precisas, quais são as melhores opções para cada tipo
de atividade.

7. Bibliografia

BROWN; LEMAY; BURSTEN – Química A ciência central, 9° edição,PEARSON, São Paul, 2005.
SKOOG, D.A.; WEST, D.M.; HOLLER, F.J; STANLEY, R.C. - Princípios de Química Analítica, 1ª Ed., Thomson, São Paulo,
2006.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vidraria

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