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21.09.

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 Gregos foram um marco na filosofia


 Qualquer pensamento espontâneo não significa uma racionalidade no pensamento, existe uma linha de
pensamento
 7ac » 529dc quando em Atenas é destruída, na cultura há um alargamento do outro, da presença do outro
 Quando eu leio e descubro e falo do Platão, é a razão da cultura, o alargamento do outro, o campo alargado
dos outros
 PAIDEÍA grega (cultura grega)
 Centros de cultura, filosofia, economia, que perdem e ganham importância neste curto espaço de tempo
 Neste período dá-se o dialogo das culturas, onde estes discursos circulavam neste confronto
 Nos vários centros, encontra-se um modo de pensar, que se vai chamar filosofia.
 O pensar tem que ser materializar como? Com a comunicação entre várias pessoas, a escrita e a oralidade, e
os discípulos passando a mensagem
 Sem materialização não há mensagem, não há comunicação

22.09.2010

 Filosofia fala grego (como instituto de cultura


 PHILOSOPHIA (sabedoria, saber) o saber de pensar
 Sabedoria » ideia de cultura, investiga, procura do saber
 Sábio » hábil na cultura dos saberes, detentor do saber
 SAGE, o homem que tem o saber da condução da vida, o saber da vida dos homens, tem o poder de pensar
 Filosofia é o género de vido, nestes pensadores que dedicavam a vida á filosofia, com em outras áreas
 A ruptura das ideias quando a cidade de Atenas se destrói , surge a segregação
 Filosofia fala em grego mediada pela linguagem, exploração do grego enquanto língua, enquanto
capacidade enriquecedora de manusear a informação na linguagem
 Fenómeno aquilo que se mostra , que brilha
 mesmo que não sejam gregos, falam e escrevem grego
 todos os pensadores mesmo que longe da Grécia, mesmo no irão, expressam-se, divulgam e sabiam o grego,
mesmo em Roma, as pessoas escrevem e expressam-se em grego
 POLIS » cidade estado, terreno de discussão, o encontro, o debate, longe das cidades as discussões
passavam ao lado. Pois nas cidades, há uma convergência de pessoas, de culturas , de opiniões. Nas feiras
convergem as ideias, um espaço fundamental para eclodir as ideias, discussões.
 Este arranque da filosofia, dá-se pela existência do OCIO, pelas pessoas que não tinham que trabalhar, tendo
tempo para filosofar, pensar , discutir, este ócio disponibiliza tempo para os grandes pensadores na POLIS
grega
 OCIO » vem do grego scoli = escola
 Devemos aos gregos a peculiaridade de pensar, fazendo parte da memoria do povo grego, até as palavras, e
a maneira como as sociedades vivem e pensam
 Testemunho dos saberes/ sedimentação de saberes de um povo, um vinculo que une uma comunidade,
que une um povo
 ARISTOTELES » é preciso ir aos mitos fundadores, para poder conhecer, expressar essa experiencia
interpretada pela vida, este é o motor de arranque da filosofia na Grécia
 O que herdámos foi a junção da sargeja (cultura) e a filosofia, para os gregos, se queremos ter sabedoria, o
saber, não o podemos desassociar da filosofia
 Existe um vinculo da sargeja com a filosofia, amigo do saber
 Na Grécia a filosofia faz a critica da sabedoria tradicional, ela traz outras maneiras de chegar á sabedoria, e
não cruzar os braços e esperar, sendo esta sabedoria ancestral, a sargeja que se procura, o saber que se
precisa, fundamentado
 A transmissão de PAÍDEA é feita por poetas, cantores, os poetas ensinam, “Homero” canta a ILIADA sendo a
poesia usada para transmitir cultura, valores e a filosofia quer derrubar este papel da poesia
 O teatro era o veiculo de sabedoria das POLIS, o dramaturgo expunha os anseios, os problemas do povo, da
sargeja tradicional
 O saber tem que vir do pensar, do explanar, do tentar perceber, do descobrir, o questionar sobre a cultura
instalada

23.09.2010

 Sabedoria – pensar filosófico


 Existia a filosofia dos mais velhos, sendo uma figura com um papel social, sendo ele o mais sábio, sendo a
experiencia dele uma mais valia, sabedoria tradicional
 Sabedoria passada pela PAIDEIA a cultura
 Nunca poderemos adquirir o saber sozinhos
 Domínios dos gregos (casa = domus=oikos), âmbito domestico, âmbito de casa, no âmbito de uma
comunidade, onde começou o domínio da filosofia
 SARGEJA = SABEDORIA
 Uma grande ética do patriarcado, do pai, do chefe da casa, da legitimidade, era a estrutura da “DOMUS”.
Assentava no patriarcado, claro que este regime resulta e existe quando o pai manda na “zona”
 Sabedoria no âmbito dos costumes, da moral, da religiosidade, do culto dos deuses, no além, é um vinculo
para com a sociedade, tb tem o aspecto religioso mas constrói um vinculo entre as sociedades, a partilha de
algo superior
 Latim “PIETAS” o culto dos heróis, antepassados
 “EUSEBIO” aquele que presta culto
 Existência de acusações de impiedade, pessoas que não veneram os deuses e os punham em causa, assim
não seguiam o vinculo que os unia á sociedade
 A guerra tb era necessária para recrutar braços = escravos
 Esta sargeja tradicional que vai ser confrontada com a critica e novas ideias
 Desde o principio que todas as pessoas aprendem com as poesias do Homero » Xenófanes frag 10b
 Xenófanes frag 11b » Homero e Isildo atribuíram aos deuses todas aquelas coisas que entre os homens sºao
vergonhosas e censuráveis
 Xenófanes frag 18b » “voltamos ao principio, os deuses não revelaram aos mortais todas as coisas, mas com
o tempo , procurando eles descobriram o melhor caminho (o tempo usado na procura), isto quer dizer que a
sabedoria não é só vinda dos deuses
 Ereclito » “homero era digno de ser expluso dos jogos e verdascado”, porque assumiam que o que homero
dizia não era conhecimento, não era filosofia. Dos poetas , do tradicional, não vem a sabedoria, não se
procura
 Demócrito frag 183b » “a vetarania só não chega, o tempo não ensina a pensar bem, mas sim alimenta na
altura certa da vida(educação), e a natureza tb ensina.
 Demócrito frag b 33 » “a natureza e o ensino são algo de parecido, porque a educação transforma o homem,
transformando o homem, transformamos a natureza” A natureza é a educação, a educação vem da natureza
 Demócrito frag b2 » “pensar bem, dizer bem, e praticar aquelas coisas que se deve”, falar bem, porque é a
através da palavra que se socializa na cidade(polis)
 Aristóteles / Platão 155D Teeteto “ é próprio do fisosofo, este sentimento de admirar-se”, “não há nenhum
começo como este”, “ que a íris é filha do espanto” íris é a divindade que faz a ligação entre os deuses e o
homem
 Espanto entre aqueles que querem saber
 Aristóteles » “agora tal como primeiro, os homens começam a filosofar, através da admiração
 O espanto significa o ter consciência, o despertar pelas coisas mundanas que temos e passamos no dia a dia,
onde notamos que as coisas existem, o espanto dá-se pelo fascínio pelas coisas que existem, pela desocberta
das coisas que nos rodeiam
 A filosofia é a ruptura, o espanto pelas coisas que existem, a admiração pelo o que nos rodeia, o espanto
leva-nos a nos questionarmos , ou carece de ser questionado, e no agir que isso provoca
 Este perguntar que vem do espanto, não se satisfaz com o roll de questões que isso provoca, temos que ir ás
respostas, pondo em questão de novo

28.09.2010

 Sete sábios (sofoi=sábio)


 Uma sargeja que não é dos poetas, cortando a raiz cultural dos poemas
 Ainda não são filósofos, mas são pessoas que pensam, ficando no tempo o seu nome
 Tales de Mileto aparece na tradição como o 1º sábio, a ideia de sabedoria está na listagem do
filósofo
 Bías de Priane (Ásia menor) sec 7/6 AC
 Pítaco de Lesbos (ilha ao pé de Jonias) sec 6
 Sólon de Solonia
 O discurso foi transformado em sentença, em sabedoria gnómicas (vem de sentença) vertida em
regras e expressões curtas
 Esta forma sintética chamaram de discurso curto, condensado, lacónico
 Os lacedonios eram pessoas de frases curtas e pensamentos directos
 Estas formulas lapidares (inscritas na pedra), devem as afirmações curtas, deixando as frases curtas,
pela dificuldade de preservar as afirmações
 Expressões em sentenças curtas
 Platão, Protágoras, referencias aos 1ºs sábios
 É o condensado de um pensamento onde se expõe traços dessa sabedoria
 Tema da medida, como momento da guerra,ideologia, politica anglo-saxónica, com a revolução
francesa, adoptou-se as medidas , pesos e medidas decimais
 A medida permite medir, tornar inteligível, qualquer tipo de percepção , de tempo e espaço. Uma
expressão de unidade, introduz linhas de consideração, medição, até de tempo, mas nas
comunidades as estações, as colheitas e as festas religiosas, medem o tempo.
 a medida

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