Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Número de Exemplares: 1
Profissionalmente falando Desde então com frequência Destes Vinte e Oito anos
Como ele não há nenhum O hospital vai visitar Vai ter muito que contar...
No desenho de estruturas Pra medir a Protrombina Não lhe puxem pela língua
Dá cartas a qualquer um E no GAT não trabalhar Pois não se irá calar!!!
(Luís Cordeiro)
Ás da Banda Desenhada
Fá-la sem uma só rasura
O pior é a trapalhada
Dos desenhos de arquitectura;
Se Uderzo e Gosciny
Soubessem que ele é gente
Diziam logo “anda prá aqui
Vem mas é desenhar c’gente”.
(Luís Maurício)
Maquetista e Fotógrafo
Desenhador e Sindicalista
É também Pintor de autógrafo
Só falta ser Alquimista;
(Antero Inácio)
Desenhador nato na terra
Já tentou conquistar o espaço
Ele não sabe o que o espera
Pois lá não há bagaço;
Contudo é de explorar
Essa força espiritual
Anda agora a desenhar
Uma nave espacial.
(António Galvão)
Entre desenhos e maquetas
Está sempre a intervalar
Deve estar na engenharia
ou então já está no bar;
(João Zuzarte)
Desenhador paciente
Amigo e camaradão
Já tem coluna dormente
De desenhar tanto betão;
(António Baptista)
Oriundo do Oriente
Tem uma história p’ra contar
Que é que seria da gente
Se não fosse o reprolar;
(Abel Domingos)
Motorista despassarado
- Será que faltou o óleo?
- Talvez seja um pneu furado!
- Ou será que falta o gasóleo?;
(Damas Lopes)
Smof de gabarito
Com físico que mete medo
Cassyus Clay é periquito
E o Popey é um enredo;
(Borralho)
Se não fosse a D. Maria
O bar era um cemitério
Voltava a velha alegria
De irmos todos à Império;
Croissant e arrufada,
Leite, cerveja e café
Quem quiser uma torrada
É só pedir, não é?
(Gama Henriques)
Sabem que Isabel agora
Anda com um ar pouco em baixo?
Quando ela se quer ir embora,
Ainda lhe falta o despacho;
(Isabel Antunes)
Engenheiro e Soberano
Da cena política actual
Vai proibir o propano
Da fábrica da Quimigal;
(Soberano)
Arquitecto e Diplomata
De fina sensibilidade
Só há uma coisa que o mata
Quando não há bacalhau
assado;
(Pedro Alvares)
Lesta e competente
Não era nenhum ornamento
Rápida no expediente
Que merecia estar em S. Bento;
(Lígia)
Engenheira de decisões
No estirador e nas obras
Só ausculta opiniões
Quando atrás tenha provas;
(Inês Correia)
Deixou-nos, mas tem saudade,
Dos colegas que deixou
O contrário são falsidades
Que algum boato criou;
(Caetano)
Formou-se com sacrifício
Em Geografia Universal
Passa agora a ser patrício
Do Geográfico cadastral;
(Vítor Ferreira)
Muito amigo da família
No Natal mata o peru
Regado com chá de tília,
Lá das terras de Nerú;
(Sr. Almeida)
Topógrafo trabalhador
Dos sete mil levantamentos
Fê-los com arte e suor
Como mandam os mandamentos;
(Sousa Dias)
Vou trabalhar?
Hoje não!
Apetece-me baldar
A farra ontem foi grande
Tenho que recuperar.
Engenheiro Técnico Agrário
Topógrafo de nomeada
Se não fosse o teodolito
Como é que ele se safava?
Velhinho cá na casa
Mas novo no pensamento
Já tem contrato com a Nasa
Pra Marte, um levantamento.
(Artur Esteves)
Fiscal irreverente
De concepção eclítica
Ainda chega a presidente
Com a mania da política;
(Mouco Pereira)
E se a secretaria falhar
Do que está legislado
Logo o D.R. vai buscar
Pra ali arrumar caso.
(Seguro)
Arquitecto e Director
É desportista nato
Aquilo que mais tem amor
É jogar ténis no prato;
(Solano D’ Almeida)
(Manuela Fazenda)
Boina preta à Che guevara
Fica-lhe mesmo a matar
Mas o pior é no GAT
Que a temos que aturar.
Pedro Lobo é Arquitecto
De larga reputação
Será que ele é neto
Da ínclita geração?
(Miguel Lobo
Antunes)
Não sendo novo é dos novos
Foi dos últimos a chegar
Não está na topografia?
Está no Jeep a acelerar.
(Sr. João)
Os homens não se medem
Aos palmos como diz o povo.
Por isso é que lhe pedem
Que acelere no carro novo;
(Serra Alves)
É exímio condutor
Trata o carro com bons tratos
Quando leva o Director
Até contorna os buracos;
(Graça Santos)
Perita em contabilidade
E nos casos da comissão
Está sempre na ansiedade
De saber que horas são;
(Ana Botelho)
Sec-tec competente
De espírito muito absorto
Às vezes irrita a gente
Com a história do arquivo morto;
(Teresa Simões)
Está lá, está lá, quem fala?
Um momento por favor
O telefone que não se cala
Todo o dia é um horror;
(Eduarda)
Sobe escadas, desce escadas
No Smof tudo arquiva
Bem disposta e sorridente
Leva a vida na desportiva.
(Susana Simões)
Funcionária exemplar
Liga aos esgotos a banheira
Volta e meia vai ao ar
Se lhe falam no Oliveira.
(Inês Correia)
Entre estimativas e custos
Lá vai cumprindo o horário
Quando menos espera
Eis que lhe surge o inventário.
(Isabel Ribeiro)
O nosso avô cantigas
Ama a sua profissão
Mas por favor,
não lhe falem em trabalho
durante a digestão.
(Vítor Santana)
Máximas:
- Mónica, Móniquinha!
Dos cigarros aos palitos
Lá foi arquitectando
Agora é vê-lo contente
No ginásio transpirando.
(Vítor Santana)
Passa o dia a refilar...
Por o tempo não passar
O que ela queria mesmo, era
Ir para casa descansar!....
É um pouco despassarada
Mas isso todos o são
Só lhe falta projectar
Baseando-se no Alcorão.
(Fernanda Caseiro)
Não há projecto do GAT
Completo sem electricidade
Enche de lâmpadas os tectos-mate
E as ruas da cidade.
(Aurora M. Rosa)
P’ró projecto de estruturas
É muito solicitado
Às quatro e meia no bar
Temos o caldo entornado.
(João Durão)
De Arquitecta genuína
A professora qualificada
Fez o estágio e foi-se embora
Aturar a garotada.
(Margarida Belchior)
Abre a porta de madrugada
E atende o telefone com jeito
Sai do GAT já cansada
Deixando tudo a preceito.
(Maria da Luz)
1º Curso de Desenho (1988)
Na idade certa
lá foi aprender
E logo desperta
o gosto de saber;
(Isabel Samouco)
Verdadeira mãe galinha
O SIG é seu poleiro
Quando a querem procurar
Vejam ao pé da Caseiro.
(Margarida Silva)
2º Curso de Desenho (1989)
Moçambique a viu nascer Os estudos foram correndo,
Lutadora que nem igual Em São Francisco seu lugar,
Depois da independência Mas a vida complicou-se
Veio parar a Portugal; Por Lisboa atravessar!
De mudanças em mudanças E lá foi tirando o curso
No GAT veio atracar Em Monsanto a transpirar
Para não ter mais inseguranças Comboios, carros, barcos e autocarros
E aprender a desenhar; desespera por tanto esperar!...
(Ana Freitas)
Candidata a enfermagem,
Á Arquitectura foi parar
Não lhe falem em gorduras
Que fica logo a vomitar;
Arquitecta em construção
Padece de algumas manias,
Após lipoaspiração
Não lhe falem em calorias.
(Ana Freitas)
(João Pedro )
(Cecília)
Foi dos últimos a entrar,
Rapaz mui arrumadinho!
É Engenheiro de Estruturas,
Pena ser tão magrinho!
(João Bracons)
O trabalho dá saúde
Diz o dito popular
Desde que chegou ao GAT,
Não pára engordar;
(Francisco Varanda)
Engenheiro e com sorte
Merece uma boa nota
Esforçou-se até á morte
Para se safar á tropa;
(Carlos Ribeiro)
Arquitecto peculiar
Com certo estilo e afã
Ou será que está a pensar
Como é que vai pr’à Golegã;
(Carlos Mendes)
De vez em quando avaria
Para alegria do pessoal
Vejam lá se haveria
Melhor prenda de Natal?
(Relógio de ponto)
Almoço de Natal 2004
Restaurante O Malho no Malhou
JANTAR DE DESPEDIDA
AMIGO BAPTISTA
JANEIRO 2005
DISCURSO DO
AMIGO
BAPTISTA
SÃO SÓ SETE FOLHAS
NOVEMBRO 2005