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1976 - 2004

Edição Gabinete de Apoio Técnico de Torres Novas

Número de Exemplares: 1

Ano de Edição 2004

Autor (Os Resistentes)


Ao Nosso Amigo
António
Um grande Amigo... O Baptista Foi então para o Sec-Tec
Incapaz de dizer “não” Onde, até à aposentação
Tem Torres Novas e Luanda Continuou a trabalhar
Dentro do seu coração Muitas vezes até mais não

Oriundo do Ultramar Pregou-lhe uma partida


Com Angola na lembrança Entretanto o Coração
Foi colocado neste GAT E com certa relutância
Vindo cheio de confiança Foi pr’à operação

Profissionalmente falando Desde então com frequência Destes Vinte e Oito anos
Como ele não há nenhum O hospital vai visitar Vai ter muito que contar...
No desenho de estruturas Pra medir a Protrombina Não lhe puxem pela língua
Dá cartas a qualquer um E no GAT não trabalhar Pois não se irá calar!!!

Foi desenhador e chefe Com um feitio miudinho... Um “pequeno grande” homem


Tudo feito na perfeição Quer tudo sempre impecável Amigo do seu Amigo
Mas com a era dos PC’s Quando se põe a guardar coisas... Temos todos muita pena
Acabou o desenho à mão É de facto memorável De não estar ainda contigo.
É trabalhador
Tão dedicado à função
Que até come no estirador
Pra ter mais inspiração;

Raquetes, bolas e redes


Quer chova, quer faça frio
Se não desenha paredes
Vai jogar p’ro pé do rio.

(Luís Cordeiro)
Ás da Banda Desenhada
Fá-la sem uma só rasura
O pior é a trapalhada
Dos desenhos de arquitectura;

Se Uderzo e Gosciny
Soubessem que ele é gente
Diziam logo “anda prá aqui
Vem mas é desenhar c’gente”.

(Luís Maurício)
Maquetista e Fotógrafo
Desenhador e Sindicalista
É também Pintor de autógrafo
Só falta ser Alquimista;

Aos clássicos tem amor


E ao conjunto Maria Albertina
Mas só sabe tocar tambor
E botões de campaínha.

(Antero Inácio)
Desenhador nato na terra
Já tentou conquistar o espaço
Ele não sabe o que o espera
Pois lá não há bagaço;

Contudo é de explorar
Essa força espiritual
Anda agora a desenhar
Uma nave espacial.

(António Galvão)
Entre desenhos e maquetas
Está sempre a intervalar
Deve estar na engenharia
ou então já está no bar;

Desenhador bem informado


Em termos de Arquitectura
Não fica muito atrasado
Com respeito à agricultura.

(João Zuzarte)
Desenhador paciente
Amigo e camaradão
Já tem coluna dormente
De desenhar tanto betão;

Desde a sapata ao pilar


Da viga à laje de esteira
Ele faz isso a brincar
Numa amena cavaqueira.

(António Baptista)
Oriundo do Oriente
Tem uma história p’ra contar
Que é que seria da gente
Se não fosse o reprolar;

Mas o triste amoníaco


Que o pulmão vai sorvendo
Não é nada paradisíaco
P’ra quem quer ir vivendo.

(Abel Domingos)
Motorista despassarado
- Será que faltou o óleo?
- Talvez seja um pneu furado!
- Ou será que falta o gasóleo?;

Mas é bom camaradão


Gosta muito de brincar!
Quando usa o travão de mão
Aquilo é mesmo para parar.

(Damas Lopes)
Smof de gabarito
Com físico que mete medo
Cassyus Clay é periquito
E o Popey é um enredo;

Mas aquilo não é só força


De 5 cavalos – vapor
Não há orçamento que o torça
Ai credo, que pavor!

(Borralho)
Se não fosse a D. Maria
O bar era um cemitério
Voltava a velha alegria
De irmos todos à Império;

Croissant e arrufada,
Leite, cerveja e café
Quem quiser uma torrada
É só pedir, não é?

(Maria dos Santos)


Delicado como uma Tâmara
Tem uma coisa no pensamento
Ser Presidente da Câmara
Da vila do Entroncamento;

Isso vinha em boa hora


Já lá está, já se vê
Se ele ainda não dorme agora
Lá tem o barulho da C.P.

(Gama Henriques)
Sabem que Isabel agora
Anda com um ar pouco em baixo?
Quando ela se quer ir embora,
Ainda lhe falta o despacho;

Mas é boa rapariga


Ninguém tem nada a apontar
Quando há alguma briga
Vai lá sempre conciliar.

(Isabel Antunes)
Engenheiro e Soberano
Da cena política actual
Vai proibir o propano
Da fábrica da Quimigal;

Defensor do meio ambiente


Contra o excesso poluidor
Vai deixar de ser Poluente
Agora como Vereador.

(Soberano)
Arquitecto e Diplomata
De fina sensibilidade
Só há uma coisa que o mata
Quando não há bacalhau
assado;

Gosta muito de comer


O seu queijo matinal
Não perde tempo a ler
Na casa de banho o jornal.

(Pedro Alvares)
Lesta e competente
Não era nenhum ornamento
Rápida no expediente
Que merecia estar em S. Bento;

Se há duvida, porque não?


Se trabalha rápido ou lento
É só ir ao balcão
Das finanças do Entroncamento.

(Lígia)
Engenheira de decisões
No estirador e nas obras
Só ausculta opiniões
Quando atrás tenha provas;

Mal disposta por vezes


Como outra pessoa qualquer
Enfim, há certos meses...
Não fosse ela uma mulher.

(Inês Correia)
Deixou-nos, mas tem saudade,
Dos colegas que deixou
O contrário são falsidades
Que algum boato criou;

Quem troca a Câmara pl’o G.A.T.


É pessoa de mau gosto
Foi erro de grande quilate
Que ainda hoje tem desgosto.

(Caetano)
Formou-se com sacrifício
Em Geografia Universal
Passa agora a ser patrício
Do Geográfico cadastral;

Sr. Doutor Coimbrão


Parece que não soa bem
Mas, um dia te verão
Na nave do vai -vem.

(Vítor Ferreira)
Muito amigo da família
No Natal mata o peru
Regado com chá de tília,
Lá das terras de Nerú;

Convidou Indira Ghandi


Prá solene reunião
Ela disse que não vinha
Tinha que passar no Irão.

(Sr. Almeida)
Topógrafo trabalhador
Dos sete mil levantamentos
Fê-los com arte e suor
Como mandam os mandamentos;

Ele não é nenhum fedelho


E se Moisés o sonda,
Levantava o Mar-Vermelho
E metia-o no Almonda;

(Sousa Dias)

Vou trabalhar?
Hoje não!
Apetece-me baldar
A farra ontem foi grande
Tenho que recuperar.
Engenheiro Técnico Agrário
Topógrafo de nomeada
Se não fosse o teodolito
Como é que ele se safava?

Velhinho cá na casa
Mas novo no pensamento
Já tem contrato com a Nasa
Pra Marte, um levantamento.

(Artur Esteves)
Fiscal irreverente
De concepção eclítica
Ainda chega a presidente
Com a mania da política;

De Vale Figueira a Torres Novas,


Está sempre a espingardar
Do Sporting ao Benfica,
É ementa a não falhar.

(Mouco Pereira)

Desenhador seguro no traço


E n’outras coisas mais
Anda sempre c’o embaraço
Das regalias sociais;

E se a secretaria falhar
Do que está legislado
Logo o D.R. vai buscar
Pra ali arrumar caso.

(Seguro)
Arquitecto e Director
É desportista nato
Aquilo que mais tem amor
É jogar ténis no prato;

Também gosta do bom cálice


De branco e tinto ancestrais
De vez em quando faz análises
A ver se pode beber mais;

(Solano D’ Almeida)

Meus senhores muita atenção!


Venham para baixo agora
A estadia no bar
É só de um quarto de hora!
Arquitecta e muito fria
Não tem nada de banal
E com a fisioterapia
É quase Miss Portugal;

E merece que se diga


que perdeu alguns pneus
Até perdeu barriga
Parece milagre de Deus;

(Manuela Fazenda)
Boina preta à Che guevara
Fica-lhe mesmo a matar
Mas o pior é no GAT
Que a temos que aturar.
Pedro Lobo é Arquitecto
De larga reputação
Será que ele é neto
Da ínclita geração?

Por sinal não terão


“Lúpus” de nome na graça
Ou será que D. João
Fez mais alguma graça.

(Pedro Lobo Antunes)

(Miguel Lobo
Antunes)
Não sendo novo é dos novos
Foi dos últimos a chegar
Não está na topografia?
Está no Jeep a acelerar.

(Sr. João)
Os homens não se medem
Aos palmos como diz o povo.
Por isso é que lhe pedem
Que acelere no carro novo;

Ele acelera muito mal


Porque nesse momento
Num tamanho esforço tal
Cai-lhe o rabo do assento.

(Serra Alves)
É exímio condutor
Trata o carro com bons tratos
Quando leva o Director
Até contorna os buracos;

Sempre a velocidade normal


Que p’ra ele é “prego a fundo”
Já é o ás do pedal
Aos olhos de todo o mundo.

(Graça Santos)
Perita em contabilidade
E nos casos da comissão
Está sempre na ansiedade
De saber que horas são;

Com duas filhas em casa


E que lindas que elas são
Eu também a imitava
Marimbava-me p’ró patrão.

(Ana Botelho)
Sec-tec competente
De espírito muito absorto
Às vezes irrita a gente
Com a história do arquivo morto;

Porque andar a subir espaldar


É coisa que não se faz
Muito menos a violar
Uma coisa que já jaz;

É risonha e bem disposta


Tem humor e inteligência
O pior é quando lhe pedem
Fotocópias com urgência.

(Teresa Simões)
Está lá, está lá, quem fala?
Um momento por favor
O telefone que não se cala
Todo o dia é um horror;

Esse tal Bell de nome


Que inventou o referido
Devia estar com um trombone
Todo o dia no ouvido.

(Eduarda)
Sobe escadas, desce escadas
No Smof tudo arquiva
Bem disposta e sorridente
Leva a vida na desportiva.

(Susana Simões)
Funcionária exemplar
Liga aos esgotos a banheira
Volta e meia vai ao ar
Se lhe falam no Oliveira.

(Inês Correia)
Entre estimativas e custos
Lá vai cumprindo o horário
Quando menos espera
Eis que lhe surge o inventário.

(Isabel Ribeiro)
O nosso avô cantigas
Ama a sua profissão
Mas por favor,
não lhe falem em trabalho
durante a digestão.

(Vítor Santana)

Máximas:

- Vai-te embora mês de Agosto;

- Mónica, Móniquinha!
Dos cigarros aos palitos
Lá foi arquitectando
Agora é vê-lo contente
No ginásio transpirando.

(Vítor Santana)
Passa o dia a refilar...
Por o tempo não passar
O que ela queria mesmo, era
Ir para casa descansar!....

É um pouco despassarada
Mas isso todos o são
Só lhe falta projectar
Baseando-se no Alcorão.

(Fernanda Caseiro)
Não há projecto do GAT
Completo sem electricidade
Enche de lâmpadas os tectos-mate
E as ruas da cidade.

(Aurora M. Rosa)
P’ró projecto de estruturas
É muito solicitado
Às quatro e meia no bar
Temos o caldo entornado.

(João Durão)
De Arquitecta genuína
A professora qualificada
Fez o estágio e foi-se embora
Aturar a garotada.

(Margarida Belchior)
Abre a porta de madrugada
E atende o telefone com jeito
Sai do GAT já cansada
Deixando tudo a preceito.

(Maria da Luz)
1º Curso de Desenho (1988)
Na idade certa
lá foi aprender
E logo desperta
o gosto de saber;

Acabou o liceu Torres Novas seria


sempre a brilhar O seu próximo lugar
Mas ali não morreu Mais perto estaria
O querer avançar; De poder sonhar;

Gosta de Arte E dali p’ra Lisboa


Uma escolha serena Com muita abelidura
É um mundo à parte Lá foi numa boa
Que não tem em Alcanena; Estudar Arquitectura.

(Isabel Samouco)
Verdadeira mãe galinha
O SIG é seu poleiro
Quando a querem procurar
Vejam ao pé da Caseiro.

(Margarida Silva)
2º Curso de Desenho (1989)
Moçambique a viu nascer Os estudos foram correndo,
Lutadora que nem igual Em São Francisco seu lugar,
Depois da independência Mas a vida complicou-se
Veio parar a Portugal; Por Lisboa atravessar!
De mudanças em mudanças E lá foi tirando o curso
No GAT veio atracar Em Monsanto a transpirar
Para não ter mais inseguranças Comboios, carros, barcos e autocarros
E aprender a desenhar; desespera por tanto esperar!...

Baptista seu mestre foi, E, ao fim de alguns anos,


Dela, e de outras mais A trabalhar e a estudar
O rigor e o preceito Compensou o tempo negativo
Serão qualidades reais! Pode agora respirar!

(Ana Freitas)
Candidata a enfermagem,
Á Arquitectura foi parar
Não lhe falem em gorduras
Que fica logo a vomitar;

Arquitecta em construção
Padece de algumas manias,
Após lipoaspiração
Não lhe falem em calorias.

(Ana Freitas)
(João Pedro )

(Cecília)
Foi dos últimos a entrar,
Rapaz mui arrumadinho!
É Engenheiro de Estruturas,
Pena ser tão magrinho!

(João Bracons)
O trabalho dá saúde
Diz o dito popular
Desde que chegou ao GAT,
Não pára engordar;

Bem disposto e sorridente


É vê-lo trabalhar
Dá apoio a toda a gente
E chega atrasado ao bar.

(Francisco Varanda)
Engenheiro e com sorte
Merece uma boa nota
Esforçou-se até á morte
Para se safar á tropa;

Mas já se ouviu dizer


Que passou por surdo mudo
Digam lá o que disserem
Não deixa de ser sortudo.

(Carlos Ribeiro)
Arquitecto peculiar
Com certo estilo e afã
Ou será que está a pensar
Como é que vai pr’à Golegã;

Dos projectos que ele vê


Faz crítica incondicional
Parece Le Corbusier
Com a mania do funcional.

(Carlos Mendes)
De vez em quando avaria
Para alegria do pessoal
Vejam lá se haveria
Melhor prenda de Natal?

(Relógio de ponto)
Almoço de Natal 2004
Restaurante O Malho no Malhou
JANTAR DE DESPEDIDA
AMIGO BAPTISTA

JANEIRO 2005
DISCURSO DO
AMIGO
BAPTISTA
SÃO SÓ SETE FOLHAS

VALE A PENA LER :-)


JANTAR DE DESPEDIDA
ARQ.ta Manuela Fazenda
2005
Comissão de Serviço na Câmara Municipal de Torres Novas
JANTAR DE DESPEDIDA DA SUSANA
Ida para a Câmara Municipal Torres Novas

NOVEMBRO 2005

NOTA: VEJAM OS FILMES NO FINAL


GABINETE DE APOIO TÉCNICO DE TORRES NOVAS

JANTAR DE NATAL 2006


O ÚLTIMO

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