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Curso de Pós-graduação
2008
Débora Oliveira Cerazza Ferreira: Enfermeira. Graduada pela Universidade
Bandeirante (UNIBAN-SP). Pós-graduada em Administração Hospitalar pela
Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP). Responsável Técnica e Coordenadora
de Enfermagem na Santa Casa de Misericórdia de Francisco Morato – Lar
Assistencial São Benedito. Docente do Curso de Auxiliar Técnico em Enfermagem
da Escola NUPRAS – Núcleo Profissionalizante na área de Saúde.
Ao meu esposo Sinuê e minhas filhas Ivana e Isabella, pelo apoio e paciência;
Muito Obrigado,
Mª Mônica
“Nada lhe posso dar que já não exista em você mesmo.
Não posso abrir-lhe outro mundo de imagens, além
daquele que há em sua própria alma. Nada lhe posso
dar a não ser a oportunidade, o impulso, a chave. Eu o
ajudarei a tornar visível o seu próprio mundo, e isso é
tudo.” –
Hermann Hesse
Resumo
Introdução ..................................................................................................................08
Referências ...............................................................................................................17
Introdução
Isto nos leva a refletir que a dimensão moral das ações implica em um
posicionamento em relação aos valores, aos deveres. A elaboração de critérios que
classifiquem as ações como boas ou más, corretas ou inadequadas e, que orientem
e justifiquem a escolha, que se configura como uma resposta diante das prescrições
da sociedade. A responsabilidade é, portanto, o núcleo da ação moral. As pessoas
não nascem boas ou más; é a sociedade, quer queira, quer não, que educa
moralmente seus membros: a família, os meios de comunicação, o convívio com
outras pessoas tem influência marcante no comportamento de crianças, jovens e
adolescentes. (Não tem referencia?)
No âmbito da filosofia, hoje, faz-se uma distinção entre eles, definindo a moral
como o conjunto de princípios, crenças, regras que orientam o comportamento dos
indivíduos nas diversas sociedades, e a ética como uma reflexão crítica sobre a
moral.
É preciso deixar claro que a escola não deve ser considerada onipotente,
única instituição social capaz de educar moralmente; na verdade, seu poder é
limitado, mesmo com limitações, a escola participa da formação moral de seus
alunos. Valores e regras são transmitidos pelos professores, pelos livros didáticos,
pela organização institucional, pela forma de avaliação, pelos comportamentos dos
próprios alunos.
Dentro das concepções de Fernandes (2007), a educação não é algo
acabado e absoluto, porém é complexa, uma vez que envolve conhecimentos,
valores, crenças e atitudes. Tem o compromisso de incentivar o aluno a manter uma
formação contínua, como responsável pela qualidade do cuidar e também orientá-lo
em suas escolhas e decisões com base nos princípios éticos.
De acordo com uma enquete sobre ... publicada na Revista COREN, n. 70,
Julho-Agosto de 2007, com a pergunta “O professor é responsável pela conduta
ética do futuro profissional?”, obteve o seguinte resultado:
Sim – 32%
Não – 68%