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Periféricos do Computador : O Teclado

A origem dos teclados de hoje em dia veio da invenção da máquina de


escrever criada por Christopher Latham Sholes em setembro de 1867. A
máquina de escrever foi patenteada no ano seguinte. Começou a ser fabricada
pela Remington Company em 1877. No começo do século vinte a máquina de
escrever entrou no mundo dos negócios.

Christopher Latham Sholes

A História dos Teclados

Diversos dispositivos que imprimiam dados alfanuméricos eram usados no começo do


século vinte. Fitas de papeis perfurados foram testados usando o telégrafo antes de 1881. O
código Morse sonoro foi usado até meados de 1917 quando os circuitos principais,
especialmente aqueles que usavam cabos como a API e a UPI foram convertidos para usar
impressoras mecânicas. Sistemas de cartões perfurados, que eram usados há muitos anos para
controlar máquinas de confeccionar, além disso começaram a criar empregos para as pessoas que
guardavam os dados com as máquinas de tabulação.

No século vinte a máquina de teletipo se uniu com a máquina de


escrever, onde resultou em uma nova forma de comunicação
telegráfica, em 1930. Inicialmente essas máquinas imprimiam em uma
fita de papel estreita, mas no final dos anos 30 papeis maiores poderiam
ser usados. A tecnologia de cartões perfurados criada em 1881 ajudou a criar a guardar
mensagens e depois poderiam ler de novo com um leitor mecânico.
Sistemas de cartões perfurados similares foram ligados a máquinas de escrever como teclado,
isso facilitava a entrada de dados numéricos. Desta maneira o sistema de cartão perfurado, junto
com as perfuradoras, eram as bases das máquinas de calcular que a IBM estava vendendo a mais
de um milhão de unidades em 1931. Deste modo o que predominou na segunda guerra foram
essas tecnologias. A segunda grande guerra ajudou na criação de computadores para quebrar
códigos de mensagens criptografadas de guerra fazendo cálculos realmente rápidos para sua
época. Mesmo antes da guerra algumas companhias como a Bell Laboratories começavam a
trabalhar com computadores. Em setembro de 1940 G.R. Stibitiz demonstrou o MODEL 1 que
utilizava uma entrada de teclado do teletipo. Essa demonstração foi única porque foi feita através
de linhas telefônicas, algo que não seria repetido por mais de uma década.

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O famosoENIAC
Entretanto o próximo marco milionário foi o desenvolvimento
do computador ENIAC em 1946. Esse computador utilizava
um leitor de cartão perfurado que era lido pelo ENIAC. Essa
máquina foi seguida pelo BINAC em 1948 que utilizava um
teclado de máquina de escrever que escrevia dados diretamente nas fitas magnéticas. A fita era
lida pelo ENIAC e os cálculos eram feitos e depois os dados saiam em uma máquina de escrever
eletromecânica. Esses modos de operação eram conhecidos como modo de grupo, onde as coisas
eram feitas uma de cada vez.

Os anos 50 viram o começo da comercialização do computador. Computadores como o


UNIVAC, tinham um teclado que era usado para controlar o console, mas antes eles eram
apenas para calcular números de maneira mais fácil.

A entrada de dados era completa via modo de grupo, predominantemente com o uso dos
cartões perfurados. A saída de dados era feita via linhas de impressão como uso da máquina de
escrever para maior rapidez. O desenvolvimento comercial das máquinas de escrever
eletromecânicas semelhantes a IBM Selectric, contribuiu para a comercialização desses main
frames que eram bem mais “fáceis” de se mexer do que os computadores antigos como o
ENIAC. Esse foi um fator que fez a diferença para a comercialização dos main frames.

O aparecimento do VDT

Mais tarde o modo de grupo foi comercializado pelas as universidades como a MIT que
começou a experimentar sistema multi usuários, conhecido como a era de compartilhar sistemas,
onde cada usuário poderia compartilhar simultaneamente recursos de seus terminais de teletipo.

Os experimentos antecederam esses começaram no final dos anos 50. Em 1964, a MIT,
Bell Laboratories e a General Eletric desenvolveram um tipo de sistema compartilhado chamado
de MULTICS. O desenvolvimento dos sistemas compartilhados criou uma nova necessidade de
se fazer uma interface melhor do que a atrapalhada interface do velho teletipo. Com isso a
desenvolvimento de vídeo terminais ( VDT de vídeo display terminals)aumentaram cada vez
mais no final dos anos 60. O VDT juntou a capacidade das máquinas de escrever com de se

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escrever na tela de uma tv, esses foram os primeiros teclados sem ter que usar a impressão em
algum papel, eles apareciam direto na tela, e assim fazendo o trabalho muito mais rápido.

Mais tarde em 1967 Control Data e Sanders estavam produzindo VDT’s. Harris estava
vendendo eles em 1969,e a Hewlett Packard (HP) em 1972. Com o desenvolvimento do VDT
usado em cooperação com o compartilhamento entre computadores representou uma grande
mudança para a utilização do teclado como um dispositivo de entrada. Antes do advento do
VDT, os teclados usados para acessar teletipos. Essas máquinas tinham a inerente limitação de
velocidade por causa do mecanismo eletromecânico. O VDT não tinha nenhuma limitação
quanto a isso. Os interruptores ligados nas teclas mandavam impulsos elétricos diretamente para
os computadores, onde não havia envolvimento mecânico que era sinônimo de lentidão. A única
limitação do VDT era a velocidade com que ela era escrita na tela, que no começo era
relativamente lenta para a capacidade humana de digitar. Mas isso tudo mudará com a revolução
do computador pessoal. Quase que simultaneamente com a comercialização do sistema de multi
usuário no fim dos anos 60 foi introduzido os minicomputadores pelas companhias como a Data
General, Prime Computer, Hewlett Packard e outras. Esses computadores eram pequenos e
geralmente utilizavam o console de máquina de escrever. Eles se tornaram mais populares
durante os anos 70, onde a interface de máquina de escrever foi abandonada a favor da
tecnologia VDT para essas pequenas máquinas

Os anos 70 viram a rápida expansão do main frame e do sistema de compartilhamento nas


universidades e companhias privadas. Esses sistemas eram utilizados via modo de grupo para
main frames, ou por VDT para sistemas de compartilhamento. No final dos 70 e começo dos 80
de qualquer modo o uso de cartões perfurados parou quando a IBM, com o sucesso no comercio
dos main frames, trocou todas as antigas máquinas por main frames. Foi ai que o VDT alcançou
o paradigma do domínio da interface dos computadores.

No final dos anos 70 o uso dos computadores expandiu


significantemente porém ainda continuava sendo as universidades e
grandes empresas que gastavam com essas máquinas pesadas. A
expansão dos mini computadores contudo foi graças a um certo hobby
que alguns universitários. Assim muitos computadores vieram dessa época onde era “fácil”
montar computadores caseiros

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A ergonomia QWERTY

A rápida expansão dos computadores não ajudou na prevenção das doenças que os
teclados causariam nas pessoas por movimento repetitivo. Quando em 1984 a IBM lançou o
PC/AT era muito popular e qualquer pessoa conseguia digitar nele, o grande problema foi esse,
quase que uma epidemia de pessoas com problemas nos braços por
movimentos repetitivos

Uma emissão que ainda não havia sido mencionada era o layout do
teclado. A industria de layout de teclados padrões possuía um
monopólio virtual nos computadores. O QWERTY (o seu teclado), é
diferente de quando foi criado o teclado em 1880, o de antigamente era
para se usar apenas com dois dedos e esse novo design é feito para se usar os dez dedos. E com
isso os problemas de movimentos repetitivos pioraram drasticamente.

Outros layouts de teclado existiram. O mais notável


foi um que se chamava Dvorak, esse nome veio de
seu inventor o August Dvorak que era pesquisador
ergonomista na universidade de Washigton. Em 1936
ele analisou a língua inglesa e viram quais eram as letras mais usadas mais freqüentemente.

Então ele reorganizou as teclas no teclado na caixa alta deixando as mais usadas em cima, e em
baixo ele colocava as letras mais usadas depois das de cima e por ai vai. Infelizmente esse layout
não pegou, tudo porque ele era menos eficiente que o outro. O layout QWERTY se tornou de
fato o padrão, e ele é o mesmo que se usava há um século atrás, isto porque os fabricantes não
queriam que os que já sabiam digitar nas máquinas de escrever tivessem que reaprender a digitar.

Com essa ascensão do teclado no uso com o VDT surgiram outros dispositivos que
ajudariam muito os usuários de computador. Os dispositivos de ponteiros (dispositivos que
selecionasse alguma localização no VDT), o famoso mouse, inventado em 1968 por Douglas
Engelbart. O mouse não foi o primeiro dispositivo de ponteiro inventado. Canetas óticas, que
usavam um censor de luz para mandar sinais para o computador e mover o ponteiro.

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Com a introdução do Macintosh no meio dos anos 80 pela
Apple, começou a fazer computadores já terem o mouse como padrão
quando adquiridos. O Macintosh foi o primeiro computador feito em
grande escala com recursos gráficos usando o mouse..Antes do
Macintosh os PC IBM usavam linhas de instrução para executar
comandos, com o surgimento do Macintosh o usuário não precisaria
mais decorar linhas de comando para executar os programas, e isto
prova que não foi o Windows o primeiro sistema operacional que usava ponteiros.

E o tempo passou, e ainda temos QWERTY como o padrão de teclados no mundo. Mas
no futuro os computadores não terão mais teclado, será por reconhecimento de voz, e tudo que se
fala será “digitado” na tela. Enquanto esse tempo não chega teremos os problemas de
movimentos repetitivos por uso dos teclados QWERTY.

O Teclado é um periférico do computador utilizado para a entrada de dados. Possuem


teclas com letras, números, símbolos e outras funções.
Existem vários tipos de padrões de teclado, geralmente
variando conforme o idioma e o país. Teclados são peças
de computador que podem durar bastante sem se
tornarem desatualizados por modelos mais novos.

O formato mais conhecido dos teclados é o chamado QWERTY, baseado no teclado das
antigas máquinas de escrever. Ao longo dos anos os teclados
foram “crescendo” com a adição de teclas de cursor, das teclas
numéricas, de função, de menu; mais recentemente muitas
outras teclas foram adicionadas: teclas relacionadas com a
Internet, E-mail, teclas multimédia, teclas programadas para
executarem aplicações específicas, e inclusivamente para
substituição do rato; hoje em dia existem teclados com cerca de 150 teclas.

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Teclado

Apesar do grande desenvolvimento de outros aparelhos de introdução de dados, como o


rato, os monitores sensíveis ao toque, canetas digitais, e reconhecimento de voz, o teclado, que
entretanto também se começa a libertar da sua ligação física ao computador, (com a introdução
da tecnologia wireless), continua a ser o meio mais comum e versátil para a introdução de dados
directamente no computador.

Periférico
Os periféricos são Aparelhos ou placas que enviam ou recebem informações do
Computador. Cada periférico tem sua função definida e executa ou envia tarefas ao Computador
de acordo com essa função. Dentre muitos Periféricos existentes podemos citar teclado (envia ao
Computador informações digitadas pelo Operador), Impressora (recebe informação do
Computador e imprime essas informações no Papel), Placa de Som (recebe informações de som
vindas do Processador e envia à caixa de som), etc.

O '''Teclado''' é um [[periférico]] do [[computador]] utilizado para a entrada de dados.


Possuem teclas com letras, números, símbolos e outras funções. Existem vários tipos de padrões
de teclado, geralmente variando conforme o idioma e o país. Teclados são peças de computador
que podem durar bastante sem se tornarem desatualizados por modelos mais novos.
O formato mais conhecido dos teclados é o chamado [[QWERTY]], baseado no teclado
das antigas máquinas de escrever. Ao longo dos anos os teclados foram “crescendo” com a
adição de teclas de cursor, das teclas numéricas, de função, de menu; mais recentemente muitas
outras teclas foram adicionadas: teclas relacionadas com a [[Internet]], [[E-mail]], teclas
[[multimédia]], teclas programadas para executarem aplicações específicas, e inclusivamente
para substituição do [[rato]]; hoje em dia existem teclados com cerca de 150 teclas.
Apesar do grande desenvolvimento de outros aparelhos de introdução de dados, como o
rato, os monitores sensíveis ao toque, canetas digitais, e reconhecimento de voz, o teclado, que
entretanto também se começa a libertar da sua ligação física ao computador, (com a introdução
da tecnologia [[wireless]]), continua a ser o meio mais comum e versátil para a introdução de
dados directamente no computador. O princípio de funcionamento do teclado consiste em uma
interface que converte a seqüência de impulsos elétricos em sinais digitais e transfere os dados
para a memória. É o dispositivo de entrada mais comum. Os teclados dos microcomputadores
tipo PC podem ter mais de uma apresentação, variando de acordo com a distribuição das teclas.

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Os dois principais tipos de teclados para PC são:

• Teclado padrão XT, utilizado em computadores mais


antigos tipo PC-XT, onde as teclas F1 até F10 se
localizam no canto esquerdo do teclado.
• Teclado padrão AT, utilizado em computadores mais
modernos tipo PC-AT, onde as teclas F1 até F12 se
localizam no limite superior do teclado.

O teclado é dividido em três regiões principais: Numérico, Alfanumérico e as Funções Especiais

O Teclado Numérico tem por finalidade facilitar a digitação de números e sinais de operação
aritmética. Ainda, acumula as mesmas funções de movimentos HOME, PgUp, PgDn, End, Ins e
Del.

Para acessar os Números, precisamos ligar a tecla NUMLOCK, que fixa o teclado para os
números. Com a tecla NUMLOCK desligada, as funções HOME, PgUp, PgDn, End, Ins e Del
são ativadas.

Alfanumérico: É utilizado como numa máquina de escrever comum, onde o caractere digitado é
aceito pelo computador como tal.

Funções especiais: Com a tecla SHIFT mantida apertada, as letras maiúsculas e os caracteres de
cima das teclas serão ativados.

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Tecla CAPS LOCK (Capitals Lock): Esta tecla quando ligada, fixa as letras em maiúsculas,
eliminando a necessidade da tecla SHIFT permanecer pressionada. Uma luz se acende no teclado
indicando o estado de ligado da tecla. As letras serão sempre maiúsculas até que se desligue a
tecla.

Tecla Back Space : Tem a função de apagar o caractere imediatamente à esquerda do cursor.
Utilizada para corrigir erros de digitação.

Tecla ENTER : Utilizada após digitarmos algo, para dizermos ao computador que a digitação foi
concluída.

Teclas de função F1 até F12: são teclas de uso geral determinado pelo programa que estiver
sendo executado no momento.

Tecla ALT : (ALTERNATE) - Utiliza-se combinada à outra tecla para exercer uma função
qualquer definida por programa. Aperta-se a tecla ALT e mantendo-a apertada, um breve toque
na outra tecla.

Tecla CTRL: Da mesma forma que ALT, a tecla CONTROL (CTRL) exerce sua função
combinada com outra tecla qualquer.

Teclas de movimentação: As teclas Home, End, PgUp e PgDn, são teclas utilizadas para
movimentação, principalmente do cursor.

Teclas Ins e Del (Insert e Delete) : teclas utilizadas para inserção e deleção de caracteres.

Teclas de Setas ¯ ® ¬ : Movimentam o cursor no sentido da seta, como já vimos. Também,


como qualquer tecla do teclado, podem ser programadas para outros tipos de movimentos.

Todas as teclas do seu teclado podem ser programadas para exercerem as mais variadas funções,
de acordo com a necessidade do programa que estiver sendo executado.

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O computador é uma máquina capaz de armazenar e processar números, textos, sons e
imagens, codificando as informações em conjuntos numéricos formados pelos algarismos 1 e 0,
ou seja, em seqüência de bits.
Bit é a menor unidade lógica de um computador. Só existem dois tipos de bit, o bit 1 e o
bit 0, que, por serem unidades lógicas muito pequenas, se agrupam e formam conjuntos maiores,
de 8, 16 ou 32 bits.
Quando pressionamos a letra "A" no teclado do computador, essa simples informação é
armazenada em sua memória como uma seqüência numérica de oito bits: 01010100. Esse
conjunto de oito bits forma um byte.
Por exemplo, a palavra "mar" exige três bytes para ser armazenada. Todas as
informações que transitam dentro do computador utilizam esse sistema de transmissão.
O computador trata as imagens como se fossem matrizes de pontos, denominados pixels, de
"picture cells", ou células de figura. O pixel é a menor parte de uma imagem digitalizada, e cada
um desses pontos possuem a informação que determina a sua cor.
A imagem está subdividida em um grande número desses quadradinhos, os pixels, como
se fossem ladrilhos de um mosaico, que por serem muito pequenos e próximos, dificilmente são
percebidos pelo olho, o que faz a imagem parecer contínua.
Quanto maior o número de pontos da tela, mais nítidas são as imagens produzidas,
exigindo da máquina uma maior capacidade de armazenamento e processamento.
Uma interessante questão do vestibular Mauá-2003: "Fotografias coloridas são
armazenadas em formato digital como matrizes de pontos (pixels) cada qual composto por três
bytes. Seqüências de 24 fotografias estáticas por segundo podem constituir um filme. Quantos
bytes serão necessários para armazenar, em um computador, um filme de 30 segundos de
duração, se cada fotografia apresentar resolução de 200 por 200 pontos?".
Podemos inicialmente calcular o número de pontos que um grupo de 24 fotografias
ocupa: 24 x 200 x 200 = 960 mil pontos. Como o filme tem a duração de 30 segundos,
determinamos, então, o número total de pontos exigidos: 960 mil pontos x 30 = 28,8 milhões de
pontos. Lembrando que cada ponto é composto por três bytes, podemos concluir que a resposta
da questão é 86,4 milhões de bytes.

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Código ASCII
Antes de maio de 1961 a maioria dos sistemas de computadores tinha uma maneira
própria de representar os caracteres alfanuméricos.
Nessa época foi proposto o uso de um código comum, a fim de facilitar a comunicação
entre os mesmos, permitindo a troca de dados entre computadores de diferentes tipos e
fabricantes.
O "American National Standards Institute" aceitou na totalidade a proposta de Robert W.
Bemer e encarregou a sua equipe de desenvolver o "American Standard Code for Information
Interchange" (Código Padrão Norte-americano para Intercâmbio de Informações), conhecido
como código ASCII.
Assim, ASCII é um código numérico usado para representar caracteres, entendido por
quase todos os computadores, impressoras e programas de edição de texto, que usa a escala do
decimal 0 a 127.
É baseado no alfabeto romano, como é usado no idioma inglês moderno, e visa
padronizar a forma pela qual os computadores representam letras, números, acentos e sinais
diversos (por exemplo: <, {, ]) e alguns códigos de controle (Crtl) que é utilizado para converter
todos os símbolos em números binários, os quais efetivamente podem ser processados.
O código permite não só uma melhor compreensão sobre a lógica do funcionamento do
computador mas, também, possibilita a utilização de caracteres, cujos símbolos não aparecem no
teclado.
É importante notar que há apenas 95 caracteres que podem ser impressos. Eles são
numerados de 32 a 126. Os primeiros códigos (de 0 a 31) são reservados para caracteres de
controle, ou seja, que controlam funções ou equipamentos. Por exemplo:

- o caráter 27 representa a função "escape" determinada pela tecla ESC, encontrado


ao lado esquerdo superior nos teclados.
- o caráter 10 representa a função "LINE FEED", que faz com que uma impressora
avance seu papel.

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Tabela ASCII

Binário D H G Binário D H G Binário D H G


0010 0000 32 20 vazio 0100 0000 64 40 @ 0110 0000 96 60 `
0010 0001 33 21 ! 0100 0001 65 41 A 0110 0001 97 61 a
0010 0010 34 22 " 0100 0010 66 42 B 0110 0010 98 62 b
0010 0011 35 23 # 0100 0011 67 43 C 0110 0011 99 63 c
0010 0100 36 24 $ 0100 0100 68 44 D 0110 0100 100 64 d
0010 0101 37 25 % 0100 0101 69 45 E 0110 0101 101 65 e
0010 0110 38 26 & 0100 0110 70 46 F 0110 0110 102 66 f
0010 0111 39 27 ' 0100 0111 71 47 G 0110 0111 103 67 g
0010 1000 40 28 ( 0100 1000 72 48 H 0110 1000 104 68 h
0010 1001 41 29 ) 0100 1001 73 49 I 0110 1001 105 69 i
0010 1010 42 2A * 0100 1010 74 4A J 0110 1010 106 6A j
0010 1011 43 2B + 0100 1011 75 4B K 0110 1011 107 6B k
0010 1100 44 2C , 0100 1100 76 4C L 0110 1100 108 6C l
0010 1101 45 2D - 0100 1101 77 4D M 0110 1101 109 6D m
0010 1110 4% 2E . 0100 1110 78 4E N 0110 1110 110 6E n
0010 1111 47 2F / 0100 1111 79 4F O 0110 1111 111 6F o
0011 0000 48 30 0 0101 0000 80 50 P 0111 0000 112 70 p
0011 0001 49 31 1 0101 0001 81 51 Q 0111 0001 113 71 q
0011 0010 50 32 2 0101 0010 82 52 R 0111 0010 114 72 r
0011 0011 51 33 3 0101 0011 83 53 S 0111 0011 115 73 s
0011 0100 52 34 4 0101 0100 84 54 T 0111 0100 116 74 t
0011 0101 53 35 5 0101 0101 85 55 U 0111 0101 117 75 u
0011 0110 54 36 6 0101 0110 86 56 V 0111 0110 118 76 v
0011 0111 55 37 7 0101 0111 87 57 W 0111 0111 119 77 w
0011 1000 56 38 8 0101 1000 88 58 X 0111 1000 120 78 x
0011 1001 57 39 9 0101 1001 89 59 Y 0111 1001 121 79 y
0011 1010 58 3A : 0101 1010 90 5A Z 0111 1010 122 7A z
0011 1011 59 3B ; 0101 1011 91 5B [ 0111 1011 123 7B {
0011 1100 60 3C < 0101 1100 92 5C \ 0111 1100 124 7C |
0011 1101 61 3D = 0101 1101 93 5D ] 0111 1101 125 7D }
0011 1110 62 3E > 0101 1110 94 5E ^ 0111 1110 126 7E ~
0011 1111 63 3F ? 0101 1111 95 5F _

D: Decimal, H: Hexadecimal, G: Gráfico

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Conforme mais e mais pessoas começaram a usar computadores foi necessário adicionar
novos caracteres à tabela ASCII. A original usava 7 bits para cada caráter, o que permite chegar
a 128 caracteres. As tabelas com 8 bits permitem mais 128 caracteres adicionais, não ingleses,
símbolos gráficos e símbolos matemáticos.

O sistema operacional DOS usa um conjunto de ASCII chamado Tabela ASCII extendida.

Tabela ASCII extendida

Como conseguir um caractere que não está no teclado


Pressionando a tecla <ALT> e o número do caractere (D) aparecerá o dígito
correspondente em um processador de texto.
Faça uma experiência: abra o Metapad ou o Notepad, pressione <Alt> e o número 65 (no
teclado numérico). Levante os 2 dedos juntos. Deve surgir a letra A maiúscula na tela do
programa.

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Outras codificações
Há vários conjuntos de caracteres hoje em dia. Por exemplo há um conjunto de caracteres
denominado ISO, similar ao ASCII, que contém caracteres adicionais para as linguagens
européias.
Também há conjunto de caracteres que se constitui em um padrão mais universal
chamado ISO Latin 1, que é usado em muitos sistemas operacionais e em programas para
navegação na Internet.
Duas das mais importantes codificações atualmente utilizadas são:

. ISO: "International Standardization Organization". É o padrão ocidental, utilizado


também EM Portugal Brasil. Cada caractere só possui 1 byte ( 8 bits ), gerando um
máximo de 256 caracteres.

. UTF-8: "Unicode Transformation Format-8". É o padrão mundial, que pode ser


usado em quase todos os idiomas. Cada caractere possui 2 bytes ( 16 bits ), o que
permite um valor máximo bem maior que o anterior: 65.536 caracteres.

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