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O famosoENIAC
Entretanto o próximo marco milionário foi o desenvolvimento
do computador ENIAC em 1946. Esse computador utilizava
um leitor de cartão perfurado que era lido pelo ENIAC. Essa
máquina foi seguida pelo BINAC em 1948 que utilizava um
teclado de máquina de escrever que escrevia dados diretamente nas fitas magnéticas. A fita era
lida pelo ENIAC e os cálculos eram feitos e depois os dados saiam em uma máquina de escrever
eletromecânica. Esses modos de operação eram conhecidos como modo de grupo, onde as coisas
eram feitas uma de cada vez.
A entrada de dados era completa via modo de grupo, predominantemente com o uso dos
cartões perfurados. A saída de dados era feita via linhas de impressão como uso da máquina de
escrever para maior rapidez. O desenvolvimento comercial das máquinas de escrever
eletromecânicas semelhantes a IBM Selectric, contribuiu para a comercialização desses main
frames que eram bem mais “fáceis” de se mexer do que os computadores antigos como o
ENIAC. Esse foi um fator que fez a diferença para a comercialização dos main frames.
O aparecimento do VDT
Mais tarde o modo de grupo foi comercializado pelas as universidades como a MIT que
começou a experimentar sistema multi usuários, conhecido como a era de compartilhar sistemas,
onde cada usuário poderia compartilhar simultaneamente recursos de seus terminais de teletipo.
Os experimentos antecederam esses começaram no final dos anos 50. Em 1964, a MIT,
Bell Laboratories e a General Eletric desenvolveram um tipo de sistema compartilhado chamado
de MULTICS. O desenvolvimento dos sistemas compartilhados criou uma nova necessidade de
se fazer uma interface melhor do que a atrapalhada interface do velho teletipo. Com isso a
desenvolvimento de vídeo terminais ( VDT de vídeo display terminals)aumentaram cada vez
mais no final dos anos 60. O VDT juntou a capacidade das máquinas de escrever com de se
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escrever na tela de uma tv, esses foram os primeiros teclados sem ter que usar a impressão em
algum papel, eles apareciam direto na tela, e assim fazendo o trabalho muito mais rápido.
Mais tarde em 1967 Control Data e Sanders estavam produzindo VDT’s. Harris estava
vendendo eles em 1969,e a Hewlett Packard (HP) em 1972. Com o desenvolvimento do VDT
usado em cooperação com o compartilhamento entre computadores representou uma grande
mudança para a utilização do teclado como um dispositivo de entrada. Antes do advento do
VDT, os teclados usados para acessar teletipos. Essas máquinas tinham a inerente limitação de
velocidade por causa do mecanismo eletromecânico. O VDT não tinha nenhuma limitação
quanto a isso. Os interruptores ligados nas teclas mandavam impulsos elétricos diretamente para
os computadores, onde não havia envolvimento mecânico que era sinônimo de lentidão. A única
limitação do VDT era a velocidade com que ela era escrita na tela, que no começo era
relativamente lenta para a capacidade humana de digitar. Mas isso tudo mudará com a revolução
do computador pessoal. Quase que simultaneamente com a comercialização do sistema de multi
usuário no fim dos anos 60 foi introduzido os minicomputadores pelas companhias como a Data
General, Prime Computer, Hewlett Packard e outras. Esses computadores eram pequenos e
geralmente utilizavam o console de máquina de escrever. Eles se tornaram mais populares
durante os anos 70, onde a interface de máquina de escrever foi abandonada a favor da
tecnologia VDT para essas pequenas máquinas
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A ergonomia QWERTY
A rápida expansão dos computadores não ajudou na prevenção das doenças que os
teclados causariam nas pessoas por movimento repetitivo. Quando em 1984 a IBM lançou o
PC/AT era muito popular e qualquer pessoa conseguia digitar nele, o grande problema foi esse,
quase que uma epidemia de pessoas com problemas nos braços por
movimentos repetitivos
Uma emissão que ainda não havia sido mencionada era o layout do
teclado. A industria de layout de teclados padrões possuía um
monopólio virtual nos computadores. O QWERTY (o seu teclado), é
diferente de quando foi criado o teclado em 1880, o de antigamente era
para se usar apenas com dois dedos e esse novo design é feito para se usar os dez dedos. E com
isso os problemas de movimentos repetitivos pioraram drasticamente.
Então ele reorganizou as teclas no teclado na caixa alta deixando as mais usadas em cima, e em
baixo ele colocava as letras mais usadas depois das de cima e por ai vai. Infelizmente esse layout
não pegou, tudo porque ele era menos eficiente que o outro. O layout QWERTY se tornou de
fato o padrão, e ele é o mesmo que se usava há um século atrás, isto porque os fabricantes não
queriam que os que já sabiam digitar nas máquinas de escrever tivessem que reaprender a digitar.
Com essa ascensão do teclado no uso com o VDT surgiram outros dispositivos que
ajudariam muito os usuários de computador. Os dispositivos de ponteiros (dispositivos que
selecionasse alguma localização no VDT), o famoso mouse, inventado em 1968 por Douglas
Engelbart. O mouse não foi o primeiro dispositivo de ponteiro inventado. Canetas óticas, que
usavam um censor de luz para mandar sinais para o computador e mover o ponteiro.
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Com a introdução do Macintosh no meio dos anos 80 pela
Apple, começou a fazer computadores já terem o mouse como padrão
quando adquiridos. O Macintosh foi o primeiro computador feito em
grande escala com recursos gráficos usando o mouse..Antes do
Macintosh os PC IBM usavam linhas de instrução para executar
comandos, com o surgimento do Macintosh o usuário não precisaria
mais decorar linhas de comando para executar os programas, e isto
prova que não foi o Windows o primeiro sistema operacional que usava ponteiros.
E o tempo passou, e ainda temos QWERTY como o padrão de teclados no mundo. Mas
no futuro os computadores não terão mais teclado, será por reconhecimento de voz, e tudo que se
fala será “digitado” na tela. Enquanto esse tempo não chega teremos os problemas de
movimentos repetitivos por uso dos teclados QWERTY.
O formato mais conhecido dos teclados é o chamado QWERTY, baseado no teclado das
antigas máquinas de escrever. Ao longo dos anos os teclados
foram “crescendo” com a adição de teclas de cursor, das teclas
numéricas, de função, de menu; mais recentemente muitas
outras teclas foram adicionadas: teclas relacionadas com a
Internet, E-mail, teclas multimédia, teclas programadas para
executarem aplicações específicas, e inclusivamente para
substituição do rato; hoje em dia existem teclados com cerca de 150 teclas.
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Teclado
Periférico
Os periféricos são Aparelhos ou placas que enviam ou recebem informações do
Computador. Cada periférico tem sua função definida e executa ou envia tarefas ao Computador
de acordo com essa função. Dentre muitos Periféricos existentes podemos citar teclado (envia ao
Computador informações digitadas pelo Operador), Impressora (recebe informação do
Computador e imprime essas informações no Papel), Placa de Som (recebe informações de som
vindas do Processador e envia à caixa de som), etc.
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Os dois principais tipos de teclados para PC são:
O Teclado Numérico tem por finalidade facilitar a digitação de números e sinais de operação
aritmética. Ainda, acumula as mesmas funções de movimentos HOME, PgUp, PgDn, End, Ins e
Del.
Para acessar os Números, precisamos ligar a tecla NUMLOCK, que fixa o teclado para os
números. Com a tecla NUMLOCK desligada, as funções HOME, PgUp, PgDn, End, Ins e Del
são ativadas.
Alfanumérico: É utilizado como numa máquina de escrever comum, onde o caractere digitado é
aceito pelo computador como tal.
Funções especiais: Com a tecla SHIFT mantida apertada, as letras maiúsculas e os caracteres de
cima das teclas serão ativados.
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Tecla CAPS LOCK (Capitals Lock): Esta tecla quando ligada, fixa as letras em maiúsculas,
eliminando a necessidade da tecla SHIFT permanecer pressionada. Uma luz se acende no teclado
indicando o estado de ligado da tecla. As letras serão sempre maiúsculas até que se desligue a
tecla.
Tecla Back Space : Tem a função de apagar o caractere imediatamente à esquerda do cursor.
Utilizada para corrigir erros de digitação.
Tecla ENTER : Utilizada após digitarmos algo, para dizermos ao computador que a digitação foi
concluída.
Teclas de função F1 até F12: são teclas de uso geral determinado pelo programa que estiver
sendo executado no momento.
Tecla ALT : (ALTERNATE) - Utiliza-se combinada à outra tecla para exercer uma função
qualquer definida por programa. Aperta-se a tecla ALT e mantendo-a apertada, um breve toque
na outra tecla.
Tecla CTRL: Da mesma forma que ALT, a tecla CONTROL (CTRL) exerce sua função
combinada com outra tecla qualquer.
Teclas de movimentação: As teclas Home, End, PgUp e PgDn, são teclas utilizadas para
movimentação, principalmente do cursor.
Teclas Ins e Del (Insert e Delete) : teclas utilizadas para inserção e deleção de caracteres.
Todas as teclas do seu teclado podem ser programadas para exercerem as mais variadas funções,
de acordo com a necessidade do programa que estiver sendo executado.
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O computador é uma máquina capaz de armazenar e processar números, textos, sons e
imagens, codificando as informações em conjuntos numéricos formados pelos algarismos 1 e 0,
ou seja, em seqüência de bits.
Bit é a menor unidade lógica de um computador. Só existem dois tipos de bit, o bit 1 e o
bit 0, que, por serem unidades lógicas muito pequenas, se agrupam e formam conjuntos maiores,
de 8, 16 ou 32 bits.
Quando pressionamos a letra "A" no teclado do computador, essa simples informação é
armazenada em sua memória como uma seqüência numérica de oito bits: 01010100. Esse
conjunto de oito bits forma um byte.
Por exemplo, a palavra "mar" exige três bytes para ser armazenada. Todas as
informações que transitam dentro do computador utilizam esse sistema de transmissão.
O computador trata as imagens como se fossem matrizes de pontos, denominados pixels, de
"picture cells", ou células de figura. O pixel é a menor parte de uma imagem digitalizada, e cada
um desses pontos possuem a informação que determina a sua cor.
A imagem está subdividida em um grande número desses quadradinhos, os pixels, como
se fossem ladrilhos de um mosaico, que por serem muito pequenos e próximos, dificilmente são
percebidos pelo olho, o que faz a imagem parecer contínua.
Quanto maior o número de pontos da tela, mais nítidas são as imagens produzidas,
exigindo da máquina uma maior capacidade de armazenamento e processamento.
Uma interessante questão do vestibular Mauá-2003: "Fotografias coloridas são
armazenadas em formato digital como matrizes de pontos (pixels) cada qual composto por três
bytes. Seqüências de 24 fotografias estáticas por segundo podem constituir um filme. Quantos
bytes serão necessários para armazenar, em um computador, um filme de 30 segundos de
duração, se cada fotografia apresentar resolução de 200 por 200 pontos?".
Podemos inicialmente calcular o número de pontos que um grupo de 24 fotografias
ocupa: 24 x 200 x 200 = 960 mil pontos. Como o filme tem a duração de 30 segundos,
determinamos, então, o número total de pontos exigidos: 960 mil pontos x 30 = 28,8 milhões de
pontos. Lembrando que cada ponto é composto por três bytes, podemos concluir que a resposta
da questão é 86,4 milhões de bytes.
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Código ASCII
Antes de maio de 1961 a maioria dos sistemas de computadores tinha uma maneira
própria de representar os caracteres alfanuméricos.
Nessa época foi proposto o uso de um código comum, a fim de facilitar a comunicação
entre os mesmos, permitindo a troca de dados entre computadores de diferentes tipos e
fabricantes.
O "American National Standards Institute" aceitou na totalidade a proposta de Robert W.
Bemer e encarregou a sua equipe de desenvolver o "American Standard Code for Information
Interchange" (Código Padrão Norte-americano para Intercâmbio de Informações), conhecido
como código ASCII.
Assim, ASCII é um código numérico usado para representar caracteres, entendido por
quase todos os computadores, impressoras e programas de edição de texto, que usa a escala do
decimal 0 a 127.
É baseado no alfabeto romano, como é usado no idioma inglês moderno, e visa
padronizar a forma pela qual os computadores representam letras, números, acentos e sinais
diversos (por exemplo: <, {, ]) e alguns códigos de controle (Crtl) que é utilizado para converter
todos os símbolos em números binários, os quais efetivamente podem ser processados.
O código permite não só uma melhor compreensão sobre a lógica do funcionamento do
computador mas, também, possibilita a utilização de caracteres, cujos símbolos não aparecem no
teclado.
É importante notar que há apenas 95 caracteres que podem ser impressos. Eles são
numerados de 32 a 126. Os primeiros códigos (de 0 a 31) são reservados para caracteres de
controle, ou seja, que controlam funções ou equipamentos. Por exemplo:
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Tabela ASCII
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Conforme mais e mais pessoas começaram a usar computadores foi necessário adicionar
novos caracteres à tabela ASCII. A original usava 7 bits para cada caráter, o que permite chegar
a 128 caracteres. As tabelas com 8 bits permitem mais 128 caracteres adicionais, não ingleses,
símbolos gráficos e símbolos matemáticos.
O sistema operacional DOS usa um conjunto de ASCII chamado Tabela ASCII extendida.
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Outras codificações
Há vários conjuntos de caracteres hoje em dia. Por exemplo há um conjunto de caracteres
denominado ISO, similar ao ASCII, que contém caracteres adicionais para as linguagens
européias.
Também há conjunto de caracteres que se constitui em um padrão mais universal
chamado ISO Latin 1, que é usado em muitos sistemas operacionais e em programas para
navegação na Internet.
Duas das mais importantes codificações atualmente utilizadas são:
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