Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 2
Distribuição: Portal Tributário® Editora e Maph Editora (garantimos a atualização por 12 meses)
Esta publicação é obra intelectual protegida pela Lei de Direitos Autorais (Lei
9.610/1998).
SUMÁRIO
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 3
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 4
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 5
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 6
6.7 Isenção
6.8 Suspensão
6.81 Suspensão – Regimes Aduaneiros Especiais
6.8.2 Importação de Imobilizado
6.8.3 Suspensão - Importação por Empresa Localizada na ZFM
6.8.4 Empresas Localizadas na Zona Franca de Manaus
6.8.5 Conversão da Suspensão em Alíquota Zero
6.9 Crédito das Contribuições
6.9.1 Vigência
6.9.2 Determinação do Crédito
6.9.3 Bens do Imobilizado
6.9.4 Critério Opcional Na Aquisição de Bens do Imobilizado
6.9.5 Direitos Autorais
6.9.6 Créditos na Importação Isenta
6.9.7 Vedação do Crédito
6.9.8 Importadores
6.9.9 Base do Crédito
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 7
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 8
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 9
PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
Paulo Henrique Teixeira é Contador e mora em Curitiba - PR. Auditor e Consultor Tributário de
várias empresas no Estado do Paraná e Santa Catarina, autor de várias obras, entre as quais:
Auditoria Tributária, Defesa do Contribuinte, Auditoria Contábil, Auditoria Gerencial,
Controladoria Empresarial, Contabilidade Introdutória, Auditoria Trabalhista, Contabilidade
Tributária e Gestão Tributária (as duas últimas, em co-autoria com Júlio César Zanluca).
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 10
O Executivo que encaminhou o projeto de lei para aprovação pelo Legislativo adotou dentre as
sistemáticas de não-comutatividade (neutralidade tributária) desenvolvidas pela doutrina, para o
caso da Contribuição para o PIS e da COFINS, de forma expressa, conforme Exposição de
Motivos da Medida Provisória nº 135, o Método Subtrativo Indireto.
Refere-se, assim, de uma sistemática diferente daquela adotada pela legislação do IPI e do
ICMS, para os quais se aplica o Método de Imposto contra Imposto, isto é, compensa-se o
montante devido na saída (vendas) com o valor efetivamente recolhido por ocasião da entrada
(compras).
Ives Gandra da Silva Martins, em sua obra intitulada Não-cumulatividade do PIS e da COFINS,
Quartier Latin, 2007, comenta “no caso do Método Subtrativo Indireto, adotado pela Lei nº
10.637, de 2003, e pela Lei nº 10.833, de 2004, com as alterações posteriores, para a concessão
do crédito fiscal não se exige qualquer vinculação com o montante recolhido na etapa anterior, a
ponto de ser indiferente se o fornecedor é optante pelo lucro presumido, pelo SIMPLES ou se
tem suas vendas isentas”.
Segundo Ives Gandra da Silva Martins, a doutrina internacional apresenta outras nomenclaturas
para os métodos de não-comutatividade (ou neutralidade). Porém cita as seguintes classificações
visto que o próprio Ministério da Fazenda a adota tais definições, a saber:
T = a x (R - C)
Na legislação brasileira vislumbramos uma experiência de opção por esse método no citado caso
do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS, referente aos serviços de construção
civil, em que o artigo 9º, § 2º do Decreto-lei nº 406, de 1968, permitia deduzir do preço do
serviço, para efeito de apuração da base de cálculo, os valores correspondentes aos materiais
empregados e às subempreitadas.
Semelhante a esse, temos o Método Direto Aditivo, pelo qual a alíquota do tributo é aplicada
sobre o valor efetivamente agregado pelo contribuinte, isto é, mão-de-obra (MO), outras
matérias-primas e insumos (MP), outras despesas (D) e a margem de lucro (L). Daí, o tributo
pode ser calculado da seguinte maneira:
T = a x (MO + MP + D + L)
Temos também o Método Indireto Aditivo, no qual o cálculo do tributo se faz por meio da
somatória da aplicação da alíquota a cada um dos elementos que compõem o valor agregado pelo
contribuinte:
T = (a x MO) + (a x MP) + (a x D) + (a x L)
Estes dois últimos métodos representam a aplicação clássica do imposto sobre o valor agregado -
IVA.
Por outro lado, há ainda o Método Indireto Subtrativo, que determina o valor devido por meio da
diferença entre a alíquota aplicada sobre as vendas (R) e a alíquota aplicada sobre as compras
(C), isto é:
T = (a x R) - (a x C)
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 12
Com a edição da Medida Provisória nº 66, convertida na Lei nº 10.637, de 2002, e da Medida
Provisória nº 135, convertida na Lei nº 10.833, de 2003, o Poder Executivo, cumprindo o
objetivo de reduzir a carga tributária sobre a produção, e, em decorrência, o chamado Custo
Brasil, extinguiu-se a comutatividade (efeito cascata) das contribuições sociais incidentes sobre o
faturamento, instituindo a neutralidade tributária para a Contribuição ao Programa de Integração
Social - PIS e para a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS.
Ives Gandra da Silva Martins, esclarece que há muita discussão na doutrina acerca de se a não-
comutatividade é um princípio constitucional ou uma mera técnica de apuração de tributos.
Anteriormente a essa discussão, gostaríamos de trazer ao debate o conceito de neutralidade,
porque ainda que a não-cumulatividade, embora constitucionalizada, seja apenas uma técnica, a
Constituição Federal, mesmo de maneira implícita, certamente previu o princípio da
neutralidade da tributação.
Sobre a neutralidade, esclarece Fernando Zilveti em sua obra Variações sobre o princípio da
neutralidade no direito tributário internacional. In COSTA, Alcides Jorge e outros. Direito
Tributário Atual nº 19, São Paulo: Dialética, 2005, p.24-25 apud Ives Gandra da Silva Martins
(2007, p.27),:
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 13
Os ensinamentos dos tributos incidentes sobre o consumo, bem como a experiência, inclusive
internacional, desenvolveram variados métodos para a eliminação do efeito cumulativo nesse
tipo de imposição, visando alcançar a sua neutralidade. Dentre esses métodos destaca-se os
principais, que envolvem desde o mero cálculo do tributo devido até o sistema de apropriação de
créditos fiscais.
1.3.2 Diferença entre não-cumulatividade “imposto contra imposto” e “base contra base”
Dentre os autores nacionais, salienta Ives Gandra da Silva Martins desenvolveu-se com mais
profundidade a classificação que distingue os métodos (ou as técnicas) de não-comutatividade
entre “imposto contra imposto” e “base contra base”. Em ambos os casos, considera-se a
repercussão da etapa anterior da cadeia de comercialização.
Bem assim, destaca o doutrinador que em linhas gerais, os métodos de “imposto contra imposto”
consiste na concessão de crédito fiscal decorrente das operações anteriores para compensar o
montante devido nas operações seguintes. É o que acontece no exemplo brasileiro inquestionável
do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI e no Imposto sobre Circulação de Mercadorias -
ICMS.
Assim, está claro que, embora o caput do artigo 3º das citadas leis faça referência a crédito, não
estamos diante do Método de Crédito de Imposto, tal como aplicado para o IPI e para o ICMS,
porque neste ultimo método, em decorrência de sua sistemática, o valor do tributo devido na
etapa anterior da cadeia vem informado no documento fiscal
Por outro lado, as técnicas de “base contra base” não prevêem a concessão de crédito de tributo,
por força das operações anteriores, mas a dedução da base de cálculo de valores referentes às
operações anteriores. Nesse caso, a não-comutatividade atuaria na apuração do montante do
tributo devido, e não no seu pagamento.
Como exemplos de utilização dos métodos de “base contra base”, temos, em primeiro lugar, a
apuração do Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas - IRPJ, em que os saldos negativos de
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 14
períodos anteriores são utilizados para reduzir a base de cálculo do imposto devido com relação a
períodos posteriores. Depois, fazendo referência a um imposto sobre o consumo, citamos a
composição da base de cálculo do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS, no caso
da construção civil, para a apuração do qual o artigo 12 do Decreto-lei nº 406, de 1968, permitiu
a dedução das subcontratações da receita dos serviços prestados.
Essa opção do legislador (em verdade, do Poder Executivo) encontra-se expressa na mesma
Exposição de Motivos da Medida Provisória nº 135, que assim esclarece:
Já naquele método (Indireto Subtrativo), eleito pelas Leis nºs 10.637, de 2002, e 10.833, de
2003, para ser aplicado às contribuições sociais, o próprio contribuinte deve apurar o valor a ser
debatido da aplicação da alíquota sobre o montante das vendas ou das prestações de serviço:
A legislação referente à Contribuição ao PIS e à COFINS, dessa forma, não adotou o mesmo
mecanismo do ICMS e do IPI. Portanto, não há o que se falar em discriminação na nota fiscal do
valor representativo desse encargo tributário. O que significa dizer, em nosso opinião: (i) não
haverá destaque da Contribuição ao PIS e da COFINS em nota fiscal; (ii) em decorrência, o
critério de registro contábil dos créditos fiscais não poderá (ou não deverá) ser aquele mesmo
adotado para o IPI e o ICMS.
Texto elaborado por Ives Gandra da Silva Martins e Edson Carlos Fernandes
Livro Não-cumulatividade do PIS e da COFINS- implicações contábil, societária e fiscal – São
Paulo: Quartier Latin, 2007,
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 15
Na mesma linha de entendimento parece seguir Heleno Tôrres apud Ives Gandra da Silva
Martins (2007, p.33), que assim apresenta os seus comentários sobre a sistemática de não-
comutatividade das referidas contribuições:
De maneira diversa, e talvez mais aprofundada, a análise do artigo 3º das Leis nºs 10.637, de
2002, e 10.833, de 2004 apresentada por Marco Aurélio Greco apud Ives Gandra da Silva
Martins (2007, p.34-35), conduz a duas observações, quais sejam, nas suas próprias palavras:
Essa opção do legislador (em verdade, do Poder Executivo) encontra-se expressa na mesma
Exposição de Motivos da Medida Provisória nº 135, que assim esclarece:
Assim, está claro que, embora o caput do artigo 3º das citadas leis faça referência a crédito, não
estamos diante do Método de Crédito de Imposto, tal como aplicado para o IPI e para o ICMS,
porque neste ultimo método, em decorrência de sua sistemática, o valor do tributo devido na
etapa anterior da cadeia vem informado no documento fiscal; já naquele método (Indireto
Subtrativo), eleito pelas Leis nºs 10.637, de 2002, e 10.833, de 2003, para ser aplicado às
contribuições sociais, o próprio contribuinte deve apurar o valor a ser debatido da aplicação da
alíquota sobre o montante das vendas ou das prestações de serviço:
A legislação referente à Contribuição ao PIS e à COFINS, dessa forma, não adotou o mesmo
mecanismo do ICMS e do IPI. Portanto, não há o que se falar em discriminação na nota fiscal do
valor representativo desse encargo tributário. O que significa dizer, em nosso opinião: (i) não
haverá destaque da Contribuição ao PIS e da COFINS em nota fiscal; (ii) em decorrência, o
critério de registro contábil dos créditos fiscais não poderá (ou não deverá) ser aquele mesmo
adotado para o IPI e o ICMS.
No mesmo sentido, o autor português José Guilherme Xavier de Basto apud Ives Gandra da Silva
Martins (2007, p.36-37), que assim esclarece:
“Todavia, e ainda que assim fosse sempre - e veremos que não é, só é em certas
condições - a alegada equivalência de resultados não deve obscurecer o facto, terctável
a uma análise mais aprofundada, de que o IVA, método do crédito de natureza
diferente do imposto sobre o valor acrescentado (que diríamos verdadeiro e próprio)
estruturado pelo método directo subtrativo. Na verdade, no IVÃ (método indirecto
subtrativo) [método adotado para a Contribuição para o PIS e para a COFINS], o
imposto não incide sobre o valor acrescentado, não resulta da aplicação da sua taxa ao
valor acrescentado. O algoritmo do imposto envolve, como ultima operação uma
subtração: ao imposto facturado nas vendas subtrai-se o imposto suportado nas
aquisições. O valor acrescentado não é matéria colectável, nem sequer é valor que
chegue a ser calculado. Dir-se-ia até que as vendas, e não o valor acrescentado,
estão mais próximas de ser matéria colectável: a taxa do imposto aplica-se às vendas,
para determinar o imposto a juzante, embora esta operação não seja ainda a ultima
operação do algoritmo. A natureza indirecta do tributo revela-se assim: o imposto está
modado de forma a ser transferido para os preços das mercadorias ou serviços vendidos
de um modo fácil e transparente, já que a respectiva taxa se aplica às vendas e
portanto pode integrar- se com clareza no preço dos bens.
( ... )
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 17
Na doutrina pátria, quem melhor identificou essa distinção foi Marco Aurélio Greco apud Ives
Gandra da Silva Martins (2007, p.37), para quem:
Corrobora essas conclusões, ainda, o fato de que as Leis nºs 10.637, de 2002, e 10.833, de 2003,
permitem que o crédito fiscal da Contribuição ao PIS e da COFINS seja tomado com base na
alíquota nova, isto é, respectivamente 1,65% e 7,6%, sem fazer restrição quanto ao fornecedor,
ou obrigação de que haja destaque em nota fiscal do valor recolhido a título desse tributo, apenas
exigindo que ele seja pessoa jurídica domiciliada no Brasil (a importação é tratada pela Lei nº
10.865, de 2004).
A recusa em se adotar o montante recolhido na etapa anterior a título dessas contribuições como
critério para a tomada do crédito fiscal, relativo aos mesmos tributos, ficou ainda mais clara com
a publicação da Lei nº 10.865, de 2004; isso porque, ao alterar a redação do artigo 3º, § 2º, II da
Lei 10.833, de 2003, foi prevista, expressamente, a possibilidade de tomada de crédito fiscal
inclusive no caso de a aquisição estar isenta das citadas contribuições sociais.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 18
Segue, ainda, comentando o mestre Ives Gandra da Silva Martins, de tudo o que escrevi até
agora pode-se concluir, pela variada forma possível de implantação do princípio, a existência de
duas grandes vertentes que lhe são pertinentes, a saber:
Na primeira vertente, própria do IPI e ICMS, que constitui inclusive princípio perfilado
na lei maior (153, § 3º, inciso I e 155, § 2º, inciso I), o crédito fiscal corresponde a instrumento
pelo qual se opera a compensação periódica do montante do imposto recolhido nas entradas de
insumos - bens de ativo fixo - e serviços com o imposto devido pela saída do bem final.
Considerando-se que bens de ativo fixo e insumos, são necessários à produção do bem final ou
serviço, devem gerar direito a crédito, nos termos das leis complementares.
6. A contribuição não-cumulativa que está sendo instituída tem como fato gerador o
faturamento mensal, assim entendido o total das receitas auferidas ela pessoa
jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação contábil.
Trata-se, portanto, como se verifica, de técnica absolutamente diversa da adotada pelo princípio
constitucional da não-cumulatividade para o IPI e o ICMS.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 19
O aspecto mais relevante desta técnica reside no fato - ao contrário daquela adotada pelo
princípio da não-cumulatividade concernente ao IPI e ao ICMS - de seu mecanismo ser de tipo
aberto - e não desenhado, como princípio, na Constituição -, em que a concessão do crédito fiscal
não impõe nenhuma vinculação com o “quantum” recolhido nas etapas anteriores.
Por esta metodologia de cálculo, é absolutamente irrelevante que o fornecedor esteja sujeito ao
regime jurídico do lucro presumido, adote a disciplina legal do simples ou suas operações sejam
isentas.
As Leis nºs 10.637, de 2002, e 10.833, de 2003, controversoras das Ms. Ps. nº 66 e 135, em
verdade criaram uma forma de não-cumulatividade correspondente a autêntica subvenção
pública, que é forma de atender aos reclamos de política tributária estimuladora de setores
empresariais, muito embora muitas vezes haja mais estímulo em alíquotas menores, do que em
alíquotas maiores com técnicas mais sofisticadas de incentivos.
a) COFINS
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e
indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições
sociais:
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei,
incidentes sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
b) a receita ou o faturamento; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
(...)
IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
(...)
§ 12. A lei definirá os setores de atividade econômica para os quais as contribuições
incidentes na forma dos incisos I, b; e IV do caput, serão não-cumulativas. (Incluído
pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
§ 13. Aplica-se o disposto no § 12 inclusive na hipótese de substituição gradual, total
ou parcial, da contribuição incidente na forma do inciso I, a, pela incidente sobre a
receita ou o faturamento. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 20
A seguridade social, representada pela COFINS, em nosso estudo, incide sobre o faturamento e
poderá ser não-cumulativa. A própria constituição menciona que a lei definirá quais setores da
atividade econômica serão abrangidas.
b)IPI
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
§ 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 3, de 1993)
O imposto (IPI) é não-cumulativo, dispondo a lei de forma que o montante devido resulte da
diferença a maior, em determinado período, entre o imposto referente aos produtos saídos do
estabelecimento e o pago relativamente aos produtos nele entrados.
No artigo 25 dispõe:
A importância a recolher será o montante do imposto relativo aos produtos saídos do
estabelecimento, em cada mês, diminuído do montante do imposto relativo aos produtos
nele entrados, no mesmo período, obedecidas as especificações e normas que o regulamento
estabelecer.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 21
§ 1o Para efeito do disposto neste artigo, o total das receitas compreende a receita bruta
da venda de bens e serviços nas operações em conta própria ou alheia e todas as demais receitas
auferidas pela pessoa jurídica.
Art. 2o Para determinação do valor da COFINS aplicar-se-á, sobre a base de cálculo apurada
conforme o disposto no art. 1o, a alíquota de 7,6% (sete inteiros e seis décimos por cento).
Art. 3o Do valor apurado na forma do art. 2o a pessoa jurídica poderá descontar créditos
calculados em relação a:
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 22
A aquisição de bens de consumo eventual, cujo valor não exceda a cinco por cento do custo total
dos produtos vendidos no período de apuração anterior, poderá ser registrada diretamente como
custo (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 13, § 2º).
Nota: para fins contábeis, é necessário separar, por contas distintas, os respectivos gastos, a fim
de determinar a composição dos custos de produção. A contabilização de gastos em contas de
despesas operacionais, por exemplo, irá se refletir na composição dos custos dos produtos
vendidos e dos estoques de produtos em elaboração e acabados.
A Mão-de-Obra Direta (MO) é representada pelos salários devidos ao pessoal que trabalha
diretamente no produto.
Uma equação bastante simples que visualiza o custo de produção unitário, poderia ser assim
obtida:Custo de produção = (MP + MO + GGF) : número de unidades produzidas
1.5.6 Ausência de determinação legal e lei não pode alterar definição de conceitos – Art.
108 e 110 CTN
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 23
Art. 108 - CTN Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a
legislação tributária utilizará sucessivamente, na ordem indicada:
I - a analogia
II - os princípios gerais de direito tributário;
III - os princípios gerais de direito público; IV - a eqüidade.
§ 1º O emprego da analogia não poderá resultar na exigência de tributo não previsto em lei.
b) Art. 110 CTN – a lei tributária não pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de
institutos, conceitos e formas de direito privado
Art. 110- CTN A lei tributária não pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos,
conceitos e formas de direito privado.
Por este princípio para criar ou aumentar um tributo é necessária uma lei anterior (editada
anteriormente). Tal princípio não é somente aplicado em normas tributárias, mas sobre todos os
domínios do Direto, conforme enunciado no artigo 5, II, CF “Art. 5 (...): II – Ninguém será
obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”.
Art. 5º- CF/88 Todos são iguais perante a lei, garantindo-se a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de
lei – PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
obrigatório apenas para os subordinados a uma autoridade. Editadas pelo Secretário da Receita
Federal.
Art. 5º- CF/88 Todos são iguais perante a lei, garantindo-se a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, - à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de
lei – PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
1.5.9 Instrução normativa está em hierarquia inferior à Lei e não tem força legal de
estabelecer posição contrária ou inovar conceito não existente em lei
Conforme Art. 5º- CF/88, inciso II, somos obrigados a fazer ou deixar de fazer apenas o que
consta em lei.
Conforme art. 84, inciso I , CF/88 cabe ao Presidente da República nomear Ministros de Estado.
Também no art. 84, inciso IV, CF/88, o Presidente expede DECRETOS para fiel execução da
Lei, não podendo inovar.
As Instruções normativas não poderão legislar, ou seja, não poderão inovar disposições não
constantes na lei – Princípio da legalidade
Vejamos em uma discussão judicial ou administrativa (CARF), o julgador utilizar uma instrução
normativa para interpretar uma lei, não haveria imparcialidade nem jurisdição, aceitar
unilateralmente um conceito. A Lei tem um processo legislativo próprio, passa para aprovação
de Câmara Federal e pelo Senado Federal, todos representantes do povo e devem seguir
regimentos, discussões, viabilidade, acordos, etc. Enquanto que a Instrução Normativa depende
apenas de um “canetaço” do Ministro da Fazenda, para satisfazer os interesses da arrecadação.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 25
Seguindo o raciocínio do exemplo acima , em uma separação conjugal, o juiz deveria acatar uma
norma escrita pelo que marido, que é parte, a qual determina que ele fica com os bens e o
cônjuge com as obrigações.
1.5.10 Art. 8º - IN 404/2004 –traz definição para insumos que não consta na lei
Em momento algum a Lei conceitua insumo é aquele que tem ação diretamente exercida sobre
o produto em fabricação.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 26
Para quem permitia apenas o desgaste com o contato direto com o produto, conforme art.8º, § 4º
inciso I, IN 404/2004, já permite o crédito de partes e peças de reposição empregados em
máquinas.
É tão ridículo o art. 8º da IN 404/2004, que a própria Receita Federal está decidindo contra ela
própria, pois fere o princípio da não-cumulativade ou neutralidade, o conceito de insumos não
consta de Lei, fere o princípio da legalidade. O governo quando decidiu pela não-
cumulatividade, conforme Lei 10.833 e 10.637 aprovadas pelo Congresso Nacional, majorou as
respectivas alíquotas, em mais de 153%, de PIS e COFINS de 0,65% e 3,0% para os atuais
1,65% e 7,60% respectivamente, consciente do que significa a não cumulatividade e, ainda,
através de Instrução Normativa, que é totalmente ilegal, restringir os créditos que constam nas
respectivas Leis.
Para não esquecer a definição de insumo, a qual esta atrelada ao Regulamento do IR (art.290), ao
art. 13 do Decreto Lei 1598/77, às Leis da S/A, à doutrina contábil pátria e internacional, não há
como interpretar o mesmo conceito de custo de formas diferentes: IRPJ e CSSL um conceito e
para PIS e COFINS, definição diversa para o mesmo conteúdo fere o art. 110 do CTN:
A lei tributária não pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e
formas de direito privado.
Nem Lei pode alterar a definição muito menos Instrução Normativa. Então definição do custo de
produção dos bens ou serviços vendidos constante no Regulamento do Imposto de Renda (art.
290 do RIR/99 – art. 13 - Decreto-Lei nº 1.598, de 1977):
A aquisição de bens de consumo eventual, cujo valor não exceda a cinco por cento do custo total
dos produtos vendidos no período de apuração anterior, poderá ser registrada diretamente como
custo (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 13, § 2º).
Nota: para fins contábeis, é necessário separar, por contas distintas, os respectivos gastos, a fim
de determinar a composição dos custos de produção. A contabilização de gastos em contas de
despesas operacionais, por exemplo, irá se refletir na composição dos custos dos produtos
vendidos e dos estoques de produtos em elaboração e acabados.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 27
A Mão-de-Obra Direta (MO) é representada pelos salários devidos ao pessoal que trabalha
diretamente no produto.
Para José Geraldo Brito Filomeno: „consumidor‟qualquer pessoa física ou jurídica que, isolada
ou coletivamente, contrate para consumo final, em benefício próprio ou de outrem,”.
O a art. 3º - Lei nº 8.078/90 - Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada,
nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de
produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição
ou comercialização de produtos ou prestação de serviços”.
Através dos conceitos fornecidos pela Lei, a empresa pode ser tanto fornecedora como
consumidora, ou seja:
- na aquisição dos produtos destinos à cadeira produtiva, esses produtos serão empregados para a
fabricação ou comercialização, assim sendo os produtos adquiridos e destinados ao processo
produtivo, como: MP + MO + Gastos gerais de fabricação, conforme conceito contábil, que
formarão o processo de produção do produto.
- na aquisição de produtos utilizados como usuário final a pessoa jurídica será consumidora,
como exemplo: matérias e produtos utilizados com a contabilidade, administração, auditoria,
RH, informática, etc.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 28
Com a Lei 10.833/2003, para as empresas optantes pelo lucro real, a partir de 01.02.2004, com
exceções específicas, acaba a cumulatividade da COFINS sobre a receita bruta.
Com a Lei 10.637/2002, para as empresas optantes pelo lucro real, com exceções específicas, a
partir de 01.12.2002, acaba a cumulatividade do PIS sobre a receita bruta, descontando-se
créditos da contribuição.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 29
De acordo com o art. 3º da Lei 10.637/2002 e 10.833/2003, a pessoa jurídica poderá descontar
créditos calculados com relação a:
Não integram o valor das máquinas, equipamentos e outros bens fabricados para incorporação ao
ativo imobilizado:
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 30
Base: artigo 43 e 45 da Lei 11.196/2005, que altera a redação do inciso VI do art. 3 da Lei
10.833 e a redação do inciso VI e § 13 do art. 3 da Lei 10.637/2002.
O crédito será determinado mediante a aplicação da alíquota de 7,6% sobre o valor da soma:
dos itens mencionados em 1 e 2 acima, adquiridos no mês;
dos itens mencionados em 3 a 5 e 9, incorridos no mês;
dos encargos de depreciação e amortização dos bens mencionados em 6 e 7, incorridos no
mês;
dos bens mencionados em 8, devolvidos no mês.
Descrição Valor R$
Bens adquiridos para revenda 500.000,00
Bens e serviços utilizados 325.000,00
Aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos 59.000,00
Encargos de depreciação - máquinas e equipamentos 37.950,00
Amortizações de benfeitorias 9.400,00
Devoluções 125.620,00
SOMA 1.056.970,00
Crédito do COFINS 7,6% x soma 80.329,72
DEVOLUÇÃO DE VENDAS
As pessoas jurídicas devem manter, durante o prazo de 10 (dez) anos, em boa guarda, à
disposição da SRF, os registros contábeis ou planilhas que permitam a comprovação da
utilização dos créditos de depreciação.
Também por força da nova redação do artigo 3º da Lei 10.833/2003 e Lei 10.637/2002, dada
pelo art. 21 da Lei 10.865/2004, são vedados os créditos decorrentes de aquisição dos produtos:
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 32
Fica vedada a utilização de créditos, conforme, § 3º, do art. 1º, da IN SRF 457/2004:
2.4.3 Aluguel
É vedado, a partir de 01.05.2004, o crédito em relação ao pagamento de que trata o art. 2 o da Lei
10.485/2002, devido pelo fabricante ou importador, ao concessionário, pela intermediação ou
entrega dos veículos classificados nas posições 87.03 e 87.04 da TIPI.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 33
Base: inciso II do art. 3º da Lei 10.833/2003 e Lei 10.637/2002, com a redação dada pela Lei
10.865/2004, art. 21 e 37.
Sendo assim, entendia-se que as aquisições de pessoa jurídica optantes pelo regime Simples
Nacional (a partir de 01.07.2007) não geravam direito a crédito para descontado pelas empresas
sujeitas ao regime da incidência não-cumulativa do PIS e da COFINS.
Entretanto, o Ato Declaratório Interpretativo 15/2007 admitiu que as pessoas jurídicas sujeitas ao
regime de apuração não-cumulativa do PIS e da Cofins, observadas as vedações previstas e
demais disposições da legislação aplicável, podem descontar créditos calculados em relação às
aquisições de bens e serviços de pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional.
Deverá ser estornado o crédito da COFINS relativo a bens adquiridos para revenda ou utilizados
como insumos na prestação de serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos
destinados à venda, que tenham sido furtados ou roubados, inutilizados ou deteriorados,
destruídos em sinistro ou, ainda, empregados em outros produtos que tenham tido a mesma
destinação (art. 21 da Lei 10.865/2004).
O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente na aquisição, quando recuperável, não
integra o valor do custo dos bens.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 34
O ICMS, quando cobrado pelo vendedor dos bens ou prestador dos serviços na condição de
substituto tributário, não integra o custo dos bens ou serviços.
O disposto aplica-se somente nas hipóteses em que fosse admitido o desconto do crédito pela
pessoa jurídica fusionada, incorporada ou cindida.
V - referentes a:
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 35
A partir de 02.08.2004, por força do Decreto 5.164/2004, ficam reduzidas a zero as alíquotas do
PIS e COFINS incidentes sobre as receitas financeiras auferidas pelas pessoas jurídicas sujeitas
ao regime de incidência não-cumulativa das referidas contribuições.
O disposto não se aplica às receitas financeiras oriundas de juros sobre capital próprio e as
decorrentes de operações de hedge, estas até 31.03.2005.
E, a partir de 01.04.2005, por força do Decreto 5.442/2005, ficam reduzidas a zero as alíquotas
do PIS e da COFINS incidentes sobre as receitas financeiras, inclusive decorrentes de operações
realizadas para fins de hedge.
Observe-se que permanece a incidência do PIS e COFINS sobre os juros sobre o capital próprio.
O disposto aplica-se, também, às pessoas jurídicas que tenham apenas parte de suas receitas
submetidas ao regime de incidência não-cumulativa.
Nota: nos termos da Medida Provisória nº 315/2006, art. 10, a não-incidência do PIS e
da Cofins, relativamente aos recebimentos de exportações de serviços para o exterior, no
caso de a pessoa jurídica manter recursos em instituição financeira no exterior
(observados os limites fixados pelo Conselho Monetário Nacional), independe do efetivo
ingresso de divisas no País.
O crédito não aproveitado em determinado mês poderá sê-lo nos meses subseqüentes.
a) Crédito na exportação
A pessoa jurídica exportadora poderá utilizar o crédito da COFINS apurado para fins de:
b) Ressarcimento
A pessoa jurídica que, até o final de cada trimestre do ano civil, não conseguir utilizar o crédito
apurados em relação a custos, despesas e encargos vinculados á receita de exportação, por
qualquer das formas previstas anteriormente, poderá solicitar o seu ressarcimento em dinheiro.
O direito de utilizar o crédito não beneficia a empresa comercial exportadora que tenha adquirido
mercadorias com o fim específico de exportação, ficando vedada, nesta hipótese, a apuração de
créditos vinculados à receita de exportação.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 37
Notas:
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 38
A Lei 10.865/2004, em seu artigo 21 – com vigência a partir de 01.05.2004, acrescentou que as
seguintes atividades continuam sujeitas às normas da legislação da contribuição para a COFINS,
vigentes anteriormente a Lei 10.833/2003, não se lhes aplicando as novas disposições para:
as receitas decorrentes de vendas de mercadorias realizadas pelas pessoas jurídicas
referidas no art. 15 do Decreto-Lei 1.455, de 7 de abril de 1976 (lojas francas para venda
de mercadoria nacional ou estrangeira a passageiros de viagens internacionais, saindo do
País ou em trânsito, contra pagamento em cheque de viagem ou moeda estrangeira
conversível);
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 39
Empresas de Informática
A partir de 30.12.2004, por força do artigo 25 da Lei 11.051/2004, estão excluídas do regime de
não cumulatividade as receitas auferidas por empresas de serviços de informática, decorrentes
das atividades de desenvolvimento de software e o seu licenciamento ou cessão de direito de uso,
bem como de análise, programação, instalação, configuração, assessoria, consultoria, suporte
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 40
Sobre as receitas das vendas de alguns produtos ou mercadorias a incidência de PIS e COFINS
sobre as receitas das vendas de alguns produtos ou mercadorias é feita por regime misto, isto é, a
matéria-prima pode estar no regime cumulativo ou não-cumulativo, isenta ou alíquota zero. Na
venda de produto acabado pela indústria ou de mercadoria pela importadora, as alíquotas são
maiores porque nas revendas pelas distribuidoras ou varejistas não há tributação, seja por isenção
ou alíquota zero.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 41
a)álcool carburante;
b)gasolinas e suas correntes, exceto gasolina de aviação, óleo diesel e suas correntes, gás
liquefeito de petróleo (GLP), querosene de aviação e biodiesel;
A redução das alíquotas para zero foi a solução encontrada. No regime monofásico, na fase
posterior de comercialização é utilizada a alíquota zero porque as duas contribuições foram
pagas com alíquotas elevadas pelas empresas industriais, como ocorre com os combustíveis,
veículos, remédios etc.
Com exceção das reduções de alíquotas do regime semi-monofásico que são muitas, a seguir são
mencionados alguns decretos e leis que reduziram para zero as alíquotas de PIS e COFINS,
algumas reduções aplicáveis somente para o regime não-cumulativo. Para verificar se o bem está
enquadrado na redução é necessário verificar a lei ou o decreto porque, na maioria das reduções,
depende da classificação fiscal da NCM ou TIPI. As reduções das alíquotas para zero:
I - Lei nº 10.865, de 2004, arts. 8º e 38, alterados pelas Leis nºs 10.925, de 2004,
11.033, de 2004, 11.196, de 2005, e 11.727, de 2008, art. 6º: importação e
comercialização de livros, comercialização de produtos hortículas, frutas e ovos
etc.;
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 42
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 43
III - Lei nº 11.196, de 2005, art. 49, Decreto nº 6.127, de 2007 e IN nº 773, de 28-
08-07: material de embalagem para exportação;
VII - Lei nº 11.488, de 2007, art. 3º e Decretos nºs 6.144 e 6.167, de 2007:
venda ou importação de máquinas e equipamentos e materiais de construção
utilizados em obras de infra-estrutura (incentivo para o REIDI);
VIII - Lei n º 11.488, de 2007, art. 4º e Decretos nºs 6.144 e 6.167, de 2007:
venda ou importação de serviços destinados a obras de infra-estrutura
(incentivo para o REIDI);
X - Lei nº 10.865, de 2004, art. 40, e Lei nº 11.488, de 2007, art. 31: receitas
de frete contratado nas condições elencadas;
XI - Lei nº 11.033, de 2004, art. 14 e Lei nº 11.726 , de 2008, art. 1º: venda de
máquinas e outros bens para beneficiária do REPORTO ou importação por
esta;
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 44
XII - Lei nº 11.727, de 2008, art. 11: venda de cana-de-açúcar para produtora
de álcool no regime não-cumulativo;
XIII - Lei nº 11.732, de 2008, art. 1º: importação e aquisição de bens e serviços
por empresa autorizada a operar em ZPE;
XVI - Lei 11.774/2008, art. 5º: receita de venda, quando adquiridos pelos
beneficiários do REPORTO, em relação aos bens utilizados na execução de
serviços de transporte de mercadorias em ferrovias e aos trilhos e demais
elementos de vias férreas, relacionados ao Poder Executivo. O art. 5º estendeu
os benefícios do REPORTO.
IN SRF 660/2006, de 17-07-06, dispõe sobre a suspensão da incidência de PIS e COFINS sobre
a receita da venda de produtos agropecuários. Instrução Normativa SRF 675/2006, de 14-09-06,
dispõe sobre a suspensão de PIS e COFINS de que trata o art. 55 da Lei nº 11.196, de 2005.
A pessoa jurídica, submetida à apuração do valor da COFINS não cumulativa, terá direito a
desconto correspondente ao estoque de abertura dos bens adquiridos para revenda e de bens e
serviços utilizados como insumos na fabricação, adquiridos de pessoa jurídica domiciliada no
País, existentes em 1º de FEVEREIRO de 2004.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 45
O crédito presumido dos estoques será utilizado em doze parcelas mensais, iguais e sucessivas, a
partir de fevereiro/2004 (inclusive).
Exemplo:
A pessoa jurídica que, tributada com base no lucro presumido ou optante pelo SIMPLES, passar
a ser tributada com base no lucro real, na hipótese de sujeitar-se à incidência não-cumulativa da
COFINS, terá direito ao aproveitamento do crédito presumido, calculado sobre o estoque de
abertura, devidamente comprovado, na data da mudança do regime de tributação adotado para
fins do imposto de renda.
As pessoas jurídicas ou a elas equiparadas nos termos do inciso III do art. 150, do Regulamento
do IR, que adquirirem imóvel para venda ou promover empreendimento de desmembramento ou
loteamento de terrenos, incorporação imobiliária ou construção de prédio destinado à venda,
apurarão o PIS e a COFINS, nas modalidades não-cumulativas, em conformidade com a IN SRF
nº 458 de 18.10.2004.
1. apropriação direta, inclusive em relação aos custos, por meio de sistema de contabilidade
de custos integrada e coordenada com a escrituração; ou
2. rateio proporcional, aplicando-se aos custos, despesas e encargos comuns a relação
percentual existente entre a receita bruta sujeita à incidência não-cumulativa e a receita
bruta total, auferidas em cada mês.
Exemplo:
RECEITAS Valor R$ %
Tributadas pelo COFINS não Cumulativo 10.000.000,00 66,67%
Tributadas no Regime Monofásico 5.000.000,00 33,33%
TOTAL 15.000.000,00 100,00%
CUSTOS/DESPESAS (CRÉDITOS
ADMISSÍVEIS)
Produtos Tributados pelo Novo COFINS 5.250.000,00 57,38%
Produtos Tributados no Regime Monofásico 3.900.000,00 42,62%
TOTAL 9.150.000,00 100,00%
O método eleito pela pessoa jurídica para determinação do crédito, será aplicado
consistentemente por todo o ano-calendário e, igualmente, adotado na apuração do crédito
relativo à contribuição para o PIS não-cumulativo, observadas as normas a serem editadas pela
Secretaria da Receita Federal.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 47
A partir de 24.06.2008, por força do artigo 24 da Lei 11.727/2008, a pessoa jurídica sujeita ao
regime de apuração não cumulativa do PIS e da Cofins, produtora ou fabricante dos produtos
relacionados no § 1 do art. 2 da Lei 10.833/2003, pode descontar créditos relativos à aquisição
desses produtos de outra pessoa jurídica importadora, produtora ou fabricante, para revenda no
mercado interno ou para exportação.
I - com base na relação entre os custos incorridos no período de apuração e o custo total
estimado da execução da empreitada ou da produção; ou
II - com base em laudo técnico de profissional habilitado, segundo a natureza da
empreitada ou dos bens ou serviços, que certifique a percentagem executada em função
do progresso físico da empreitada ou produção.
O disposto aplica-se ao PIS não-cumulativo de que trata a Lei nº 10.637, de 2002, a partir de 1º
de fevereiro de 2004.
Esta possibilidade de crédito foi revogada, a partir de 01.04.2005, pelo artigo 35 da Lei
11.051/2004.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 48
I - mensalmente, no caso de operações realizadas nos mercados futuro e a termo com ajuste de
posições;
II - por ocasião da liquidação, antecipada ou no vencimento do contrato, no caso dos demais
mercados de liquidação futura.
Os resultados positivos ou negativos contabilizados desta forma serão considerados para efeito
de apuração da contribuição ou do crédito ora comentado, sendo que o crédito não aproveitado
em determinado mês poderá sê-lo nos meses subseqüentes.
Além disso, para comprovar que a operação realizada nos mercados financeiro ou de liquidação
futura atende aos requisitos da IN, o contribuinte deverá manter à disposição da SRF controles
extracontábeis, identificando os bens, direitos ou obrigações que estão sendo objeto de hedge.
No caso de operação de hedge realizada no mercado de balcão, o crédito presumido somente será
admitido se a operação estiver registrada no BACEN, na Bolsa de Mercadorias & Futuros
(BM&F), na Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (Cetip), no Sistema
Especial de Liquidação e Custódia de Títulos (Selic) e demais entidades autorizadas nos termos
da legislação vigente.
Outros detalhamentos a tais operações foram estipuladas pelo art. 17 e 18 da IN SRF 404/2004.
Observe-se, ainda, que o valor dos créditos apurados da COFINS de acordo com a Lei
10.833/2003 e do PIS de acordo com a Lei 10.637/2002 não constitui receita bruta da pessoa
jurídica, servindo somente para dedução do valor devido da contribuição.
O crédito será determinado mediante a aplicação da alíquota de 7,60% na situação de que trata a
alínea b do inciso II do § 5 do art. 2 da Lei 10.833/2003, a partir de 22.05.2006.
Bases: artigo 4º da Lei 10.996/2004, que incluiu o § 17 no artigo 3º da Lei 10.833/2003, e Lei
11.307/2006, artigo 4º, que alterou o respectivo parágrafo a partir de 22.05.2006.
O crédito, na hipótese de aquisição, para revenda, de papel imune a impostos de que trata o art.
150, inciso VI, alínea d da Constituição Federal, quando destinado à impressão de periódicos,
será determinado mediante a aplicação da alíquota prevista no § 2 o do art. 2o da Lei 10.833/2003,
ou seja, de 3,2% (conforme art. 21 da Lei 10.865/2004).
O crédito, na hipótese de aquisição, para revenda de papel imune a impostos de que trata o art.
150, inciso VI, alínea d, da Constituição Federal, quando destinado à impressão de periódicos,
será determinado mediante a aplicação da alíquota prevista no § 2 o do art. 2o da Lei 10.637/2002,
ou seja, que fica sujeita à alíquota de 0,8% (oito décimos por cento), (conforme art. 37 da Lei
10.865/2004).
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 50
Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço
como destinatário final”.
Para José Geraldo Brito Filomeno: “„consumidor‟ qualquer pessoa física ou jurídica que, isolada
ou coletivamente, contrate para consumo final, em benefício próprio ou de outrem,”.
Através dos conceitos fornecidos pela Lei, a empresa pode ser tanto fornecedora como
consumidora, ou seja:
- na aquisição dos produtos destinos à cadeia produtiva industrial, esses produtos serão
empregados para a fabricação ou comercialização, assim sendo os produtos adquiridos e
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 51
- na aquisição de produtos utilizados como usuário final a pessoa jurídica será consumidora,
como exemplo: matérias e produtos utilizados com a contabilidade, administração, auditoria,
RH, informática, etc.
Os bens e serviços aplicados na cadeia produtiva industrial, ou seja, aqueles definidos pela
CONTABILIDADE COMO CUSTOS, uma equação que representa o custo de produção
unitário, poderia ser assim obtida: Custo unitário de produção = (MP + MO + GGF): número
de unidades produzidas, de acordo com o Decreto-Lei 1.598/77:
Portanto, os bens e serviços adquiridos para compor o custo do produto, conforme Decreto-Lei
e normas Contábeis vigentes em nosso país e aceitas e vigorantes internacionalmente, face a
unificação, são os bens e serviços integrantes do produto industrial. Nesse diapasão, são os
chamados insumos que compõem a cadeia produtiva da empresa empregados para fabricação de
produtos, ou seja, nesta fase a sociedade industrial é uma fornecedora, aplicando-se definição
legal de FORNECEDOR, conforme art. 3º da Lei 8.070/98.
No mesmo sentido, o REsp 915599/SP, Rel. Ministra Nancy Andrighi, 3ª turma do STJ, julgado
em 21/08/2008, DJe 05/09/2008, traz a definição de insumo, o qual a pessoa física ou jurídica
aplica em na cadeia produtiva, configurando-se um fornecedor e não consumidor:
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 52
3.1.2 Bens e serviços aplicados nos setores contábil, administrativo e recursos humanos –
destinatário final (consumidor)
Também, conforme o REsp 915599/SP, Rel. Ministra Nancy Andrighi, 3ª turma do STJ, julgado
em 21/08/2008, DJe 05/09/2008, traz a diferenciação entre insumo e bem de consumo,
caracterizando a empresa como consumidora final ou fornecedora em função se a aquisição é
destinada à cadeia produtiva ou ao consumo final:
3.1.3 Conclusão
A companhia industrial, conforme apregoado em seus estatutos constitutivos, tem uma divisão
clara e concisa, pode assumir o pólo de consumidor final ou fornecedor dependendo da
destinação do bens e serviços adquiridos, por exemplo, na aquisição de um material de limpeza a
ser aplicado na atividade fabril é uma relação de fornecimento e será considerado um insumo e
quando adquirido aplicação no setor administrativo será uma relação de consumo final ou seja
será um bem de consumo.
Por mais, que seja uma divisão imaginária, ela deve estar presente e bem clara nas decisões
diretivas da firma industrial, pois será de suma importância com relação aos créditos de PIS e
COFINS a serem tomados pela empresa. Tal divisão se concretiza na formação do custo contábil
adotado pela empresa.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 53
Pelo que vimos, conforme art. 110 do CTN: “a lei tributária não pode alterar a definição, o
conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e formas de direito privado”. Assim sendo, não
podemos ter uma definição de custo para fins de formação o produto pela legislação do Imposto
de Renda (art. 13, Decreto 1.598/77, art. 290 do RIR/99) e outra definição de custos (insumos)
para formação de produtos para fins de crédito do PIS e da COFINS.
Portanto, não é este autor e nem a Receita Federal que vai definir o que é custo (insumo), mas
sim os conceitos já consagrados na Lei Tributária (art. 13, Decreto 1.598/77, art. 290 do RIR/99),
na Doutrina Contábil e principalmente, a classificação contábil de custo adotada pela empresa
industrial, até porque pode existir divergência entre ponderação de empresas quanto à definição,
desde que inseridas em seu registro contábil como custo.
ÁREA DE PRODUÇÃO DA INDÚSTRIA (Inc. II, art. 3º, Lei. 10.833) e (Inc. II, art. 3º,
Lei. 10.637):
II - bens e serviços, utilizados como insumo na prestação de serviços e na produção
ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda, inclusive combustíveis e
o o
lubrificantes, exceto em relação ao pagamento de que trata o art. 2 da Lei n 10.485,
de 3 de julho de 2002, devido pelo fabricante ou importador, ao concessionário, pela
intermediação ou entrega dos veículos classificados nas posições 87.03 e 87.04 da
Tipi; (Redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004)
Bens e serviços, utilizados como INSUMOS na produção ou fabricação de bens (inciso II, art.
3º, Lei 10.833):
- MATÉRIA-PRIMA
- Matéria-prima usada na fabricação do produto
- Material de Embalagem nos produtos acabados
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 55
No mesmo sentido, a própria Receita Federal, que é parte contrária (ver comentário), por que tem
interesse em restringir o direito ao crédito, admite o desconto desde que esse serviço se revele
necessário no processo produtivo, integrando o custo de produção, conforme Solução de
Consulta nº 09, de 20/05/2006, 5ª RF, DOU 07.07.2006:
DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10637/2002, art. 3º, inciso II, parágrafo 1º, inciso I,
parágrafo 3º, incisos I e III e parágrafo 7º; Instrução Normativa SRF nº 247 de
21.11.2002, e alterações, arts. 66 e 67. Lei nº 10833/2003, art. 3º, inciso II, parágrafo
1º, inciso I, parágrafo 3º, incisos I e III, e parágrafo 7º; 6º, II; Instrução
Normativa SRF nº 404, de 12.03.2004, arts. 7º e8º.
ADALTO LACERDA DA SILVA - Superintendente
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 56
3.3 DEPRECIAÇÃO
As pessoas jurídicas devem manter, durante o prazo de 10 (dez) anos, em boa guarda, à
disposição da SRF, os registros contábeis ou planilhas que permitam a comprovação da
utilização dos créditos de depreciação.
Fica vedada a utilização de créditos, conforme, § 3º, do art. 1º, da IN SRF 457/2004:
Conforme artigo 1º da Lei 11.774/2008, as pessoas jurídicas poderão optar pelo desconto, no
prazo de 12 (doze) meses, dos créditos do PIS e da COFINS, na hipótese de aquisição de
máquinas e equipamentos destinados à produção de bens e serviços.
O disposto neste artigo aplica-se aos bens novos adquiridos ou recebidos a partir do mês de maio
de 2008.
Os créditos serão apurados mediante a aplicação, a cada mês, das alíquotas do PIS e COFINS,
sobre o valor correspondente a 1/12 do custo de aquisição do bem.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 58
Alternativamente, pelo fato, se assim não preferir, o crédito será utilizado em 120 meses, tempo
médio de depreciação das máquinas.
O controle deverá ser feito individualmente para cada bem, porém, certamente compensa manter
o controle em face do valor a ser antecipadamente creditado. Convém, lembrar, se a opção for
pelo creditamento em 12 meses, não haverá o direito ao crédito relativamente à depreciação
normal.
A partir de 22.01.2007, as pessoas jurídicas poderão optar pelo desconto, no prazo de vinte e
quatro meses, dos créditos do PIS e da COFINS na hipótese de edificações incorporadas ao ativo
imobilizado, adquiridas ou construídas para utilização na produção de bens destinados à venda
ou na prestação de serviços.
Os créditos serão apurados mediante a aplicação, a cada mês, das alíquotas sobre o valor
correspondente a um vinte e quatro avos do custo de aquisição ou de construção da edificação.
Para efeito do crédito, no custo de aquisição ou construção da edificação não se inclui o valor:
I - de terrenos;
Destaque Contábil
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 59
Os valores dos custos com mão-de-obra e com aquisições de bens ou serviços não sujeitos ao
pagamento do PIS e COFINS, deverão ser contabilizados em subcontas distintas.
O valor das edificações deve estar destacado do valor do custo de aquisição do terreno,
admitindo-se o destaque baseado em laudo pericial.
1 - mediante a aplicação dos percentuais de 1,65% para o PIS e 7,6% para a COFINS, sobre o
valor de aquisição do bem, no caso de aquisição no mercado interno; ou
II - mediante a aplicação dos percentuais de 1,65% para o PIS e 7,6% para a COFINS, sobre o
valor que serviu de base de cálculo das contribuições, acrescido do valor do IPI vinculado à
importação, quando integrante do custo de aquisição, no caso de importação.
A utilização dos créditos do PIS e COFINS na forma exposta impede a utilização subseqüente
dos créditos relativos à depreciação dos referidos bens.
Isto significa dizer, por exemplo, que a aquisição de bens de capital (máquinas, equipamentos,
outros) destinado à produção de Calçados, polainas e artefatos semelhantes, e suas partes (cap. 64 da
TIPI), o crédito poderá ser integral na data da aquisição, assim sendo:
Exemplo:
Aquisição de máquina no valor de R$ 2.000.000,00 a ser utilizada na indústria calçadista, o crédito será:
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 60
a) nos códigos 0801.3, 42.02, 50.04 a 50.07, 51.05 a 51.13, 52.03 a 52.12, 53.06 a 53.11;
b) nos Capítulos 54 a 64;
c) nos códigos 84.29, 84.32, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 87.01, 87.02, 87.03,
87.04, 87.05 e 87.06; e
d) nos códigos 94.01 e 94.03; e
42.02 Baús para viagem, malas e maletas, incluídas as de toucador e as maletas e pastas de documentos e para
estudantes, os estojos para óculos, binóculos, máquinas fotográficas e de filmar, instrumentos musicais, ou
armas e artefatos semelhantes; sacos de viagem, sacos isolantes para gêneros alimentícios e bebidas, bolsas
de toucador, mochilas, bolsas, sacolas, carteiras, porta-moedas, porta-cartões, cigarreiras, tabaqueiras,
estojos para ferramentas, bolsas e sacos para artigos esportivos, estojos para frascos ou garrafas, estojos para
jóias, caixas para pó-de-arroz, estojos para ourivesaria e artefatos semelhantes, de couro natural ou
reconstituído, de folhas de plásticos, de matérias têxteis, de fibra vulcanizada ou de cartão, ou recobertos, no
todo ou na maior parte, dessas mesmas matérias ou de papel.
5004.00.00 Fios de seda (exceto fios de desperdícios de seda) não acondicionados para venda a retalho.
5006.00.00 Fios de seda ou de desperdícios de seda, acondicionados para venda a retalho; pêlo de messina (crina de
Florença).
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 61
51.05 Lã, pêlos finos ou grosseiros, cardados ou penteados (incluída a “lã penteada a granel”).
5105.10.00 -Lã cardada
5105.2 -Lã penteada:
5105.21.00 --”Lã penteada a granel”
5105.29 --Outra
5105.29.10 “Tops”
5105.29.9 Outras
5105.29.91 De finura inferior a 22,5 micrômetros (mícrons)
5105.29.99 Outras
5105.3 -Pêlos finos, cardados ou penteados:
5105.31.00 --De cabra de Cachemira
5105.39.00 --Outros
5105.40.00 -Pêlos grosseiros, cardados ou penteados
51.08 Fios de pêlos finos, cardados ou penteados, não acondicionados para venda a retalho.
5108.10.00 -Cardados
5108.20.00 -Penteados
5110.00.00 Fios de pêlos grosseiros ou de crina (incluídos os fios de crina revestidos por enrolamento), mesmo
acondicionados para venda a retalho.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 62
5309.19.00 --Outros
5309.2 -Contendo menos de 85%, em peso, de linho:
5309.21.00 --Crus ou branqueados
5309.29.00 --Outros
Capítulos:
Capítulos:
64 Calçados, polainas e artefatos semelhantes, e suas partes.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 64
8429.19 --Outros
8429.19.10 “Bulldozers” de potência no volante superior ou igual a 234,90kW (315HP)
8429.19.90 Outros
8429.20 -Niveladores
8429.20.10 Motoniveladores articulados, de potência no volante superior ou igual a 205,07kW (275HP)
8429.20.90 Outros
8429.30.00 -Raspo-transportadores (“scrapers”)
8429.40.00 -Compactadores e rolos ou cilindros compressores
8429.5 -Pás mecânicas, escavadores, carregadoras e pás carregadoras:
8429.51 --Carregadoras e pás carregadoras, de carregamento frontal
8429.51.1 Carregadoras-transportadoras
8429.51.11 Do tipo das utilizadas em minas subterrâneas
8429.51.19 Outras
8429.51.2 Infraestruturas motoras, próprias para receber equipamentos do item 8430.69.1
8429.51.21 De potência no volante superior ou igual a 454,13kW (609HP)
8429.51.29 Outras
8429.51.9 Outras
8429.51.91 De potência no volante superior ou igual a 297,5kW (399HP)
8429.51.92 De potência no volante inferior ou igual a 43,99kW (59HP)
8429.51.99 Outras
8429.52 --Máquinas cuja superestrutura é capaz de efetuar uma rotação de 360°
8429.52.1 Escavadoras
8429.52.11 De potência no volante superior ou igual a 484,7kW (650HP)
8429.52.12 De potência no volante inferior ou igual a 40,3kW (54HP)
8429.52.19 Outras
8429.52.20 Infraestruturas motoras, próprias para receber equipamentos das subposições 8430.49, 8430.61 ou 8430.69,
mesmo com dispositivo de deslocamento sobre trilhos
8429.52.90 Outras
8429.59.00 --Outros
84.32 Máquinas e aparelhos de uso agrícola, hortícola ou florestal, para preparação ou trabalho do solo ou
para cultura; rolos para gramados, ou para campos de esporte.
8432.10.00 -Arados e charruas
8432.2 -Grades, escarificadores, cultivadores, extirpadores, enxadas e sachadores:
8432.21.00 --Grades de discos
8432.29.00 --Outros
8432.30 -Semeadores, plantadores e transplantadores
8432.30.10 Semeadores-adubadores
8432.30.90 Outros
8432.40.00 -Espalhadores de estrume e distribuidores de adubos (fertilizantes)
8432.80.00 -Outras máquinas e aparelhos
Ex 01- Rolos para gramados
8432.90.00 -Partes
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 65
87.02 Veículos automóveis para transporte de dez pessoas ou mais, incluído o motorista.
8702.10.00 -Com motor de pistão, de ignição por compressão (diesel ou semidiesel)
Ex 01 - Com volume interno de habitáculo, destinado a passageiros e motorista, superior a 6m³, mas inferior
a 9m³
Ex 02 - Com volume interno de habitáculo, destinado a passageiros e motorista, igual ou superior a 9m³
8702.90 -Outros
8702.90.10 Trólebus
8702.90.90 Outros
Ex 01 - Com volume interno de habitáculo, destinado a passageiros e motorista, superior a 6m³, mas inferior
a 9m³
Ex 02 - Com volume interno de habitáculo, destinado a passageiros e motorista, igual ou superior a 9m³
87.03 Automóveis de passageiros e outros veículos automóveis principalmente concebidos para transporte
de pessoas (exceto os da posição 87.02), incluídos os veículos de uso misto (“station wagons”) e os
automóveis de corrida.
8703.10.00 -Veículos especialmente concebidos para se deslocar sobre a neve; veículos especiais para transporte de
pessoas nos campos de golfe e veículos semelhantes
8703.2 -Outros veículos com motor de pistão alternativo, de ignição por centelha:
8703.21.00 --De cilindrada não superior a 1.000cm³
8703.22 --De cilindrada superior a 1.000cm³, mas não superior a 1.500cm³
8703.22.10 Com capacidade de transporte de pessoas sentadas inferior ou igual a seis, incluído o motorista
8703.22.90 Outros
8703.23 --De cilindrada superior a 1.500cm³, mas não superior a 3.000cm³
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 66
8703.23.10 Com capacidade de transporte de pessoas sentadas inferior ou igual a seis, incluído o motorista
Ex 01 – De cilindrada superior a 1.500 cm³, mas não superior a 2.000 cm³
8703.23.90 Outros
Ex 01 – De cilindrada superior a 1.500 cm³, mas não superior a 2.000 cm³
8703.24 --De cilindrada superior a 3.000cm³
8703.24.10 Com capacidade de transporte de pessoas sentadas inferior ou igual a seis, incluído o motorista
8703.24.90 Outros
8703.3 -Outros veículos, com motor de pistão, de ignição por compressão (diesel ou semidiesel):
8703.31 --De cilindrada não superior a 1.500cm³
8703.31.10 Com capacidade de transporte de pessoas sentadas inferior ou igual a seis, incluído o motorista
8703.31.90 Outros
8703.32 --De cilindrada superior a 1.500cm3 mas não superior a 2.500cm³
8703.32.10 Com capacidade de transporte de pessoas sentadas inferior ou igual a seis, incluído o motorista
8703.32.90 Outros
8703.33 --De cilindrada superior a 2.500cm³
8703.33.10 Com capacidade de transporte de pessoas sentadas inferior ou igual a seis, incluído o motorista
8703.33.90 Outros
8703.90.00 -Outros
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 67
8704.31.90 Outros
Ex 01 - Caminhão
8704.32 --De peso em carga máxima superior a 5 toneladas
8704.32.10 Chassis com motor e cabina
8704.32.20 Com caixa basculante
8704.32.30 Frigoríficos ou isotérmicos
8704.32.90 Outros
8704.90.00 -Outros
87.05 Veículos automóveis para usos especiais (por exemplo, auto-socorros, caminhões-guindastes, veículos
de combate a incêndio, caminhões-betoneiras, veículos para varrer, veículos para espalhar, veículos-
oficinas, veículos radiológicos), exceto os concebidos principalmente para transporte de pessoas ou de
mercadorias.
8705.10 -Caminhões-guindastes
8705.10.10 Com haste telescópica de altura máxima superior ou igual a 42m, capacidade máxima de elevação superior
ou igual a 60 toneladas, segundo a Norma DIN 15019, Parte 2, e com 2 ou mais eixos de rodas direcionáveis
8705.10.90 Outros
8705.20.00 -Torres (“derricks”) automóveis, para sondagem ou perfuração
8705.30.00 -Veículos de combate a incêndio
8705.40.00 -Caminhões-betoneiras
8705.90 -Outros
8705.90.10 Caminhões para a determinação de parâmetros físicos característicos (perfilagem) de poços petrolíferos
8705.90.90 Outros
8706.00 Chassis com motor para os veículos automóveis das posições 87.01 a 87.05.
8706.00.10 Dos veículos da posição 87.02
Ex 01 - De veículos dos Ex 01 e 02 dos códigos 8702.10.00 e 8702.90.90
8706.00.20 Dos veículos das subposições 8701.10, 8701.30, 8701.90 ou 8704.10
8706.00.90 Outros
Ex 01 - De caminhões
94.01 Assentos (exceto os da posição 94.02), mesmo transformáveis em camas, e suas partes.
9401.10 -Assentos dos tipos utilizados em veículos aéreos
9401.10.10 Ejetáveis
9401.10.90 Outros
9401.20.00 -Assentos dos tipos utilizados em veículos automóveis
Ex 01 - De ônibus
Ex 02 - De caminhões
Ex 03 - De tratores agrícolas ou de colheitadeiras
Ex 04 - De ferro ou aço, dos tipos usados em colheitadeiras
9401.30 -Assentos giratórios, de altura ajustável
9401.30.10 De madeira
9401.30.90 Outros
9401.40 -Assentos transformáveis em camas, exceto material de acampamento ou de jardim
9401.40.10 De madeira
9401.40.90 Outros
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 68
ANEXO I
CÓDIGO CÓDIGO
4016.10.10 8483.20.00
4016.99.90 Ex 03 e 05 8483.30
68.13 8483.40
7007.11.00 8483.50
7007.21.00 8505.20
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 69
7009.10.00 8507.10.00
7320.10.00 Ex 01 85.11
8301.20.00 8512.20
8302.30.00 8512.30.00
8407.33.90 8512.40
8407.34.90 8512.90.00
8408.20 8527.2
8409.91 8536.50.90 Ex 01
(Redação dada pelo Decreto nº 6.006, de
2006)
(Vide art. 3º §1)
8409.99 8539.10
8413.30 8544.30.00
8413.91.00 Ex 01 8706.00
8414.80.21 87.07
8414.80.22 87.08
8415.20 9029.20.10
8421.23.00 9029.90.10
8421.31.00 9030.39.21
8431.41.00 9031.80.40
8431.42.00 9032.89.2
8433.90.90 9104.00.00
8481.80.99 Ex 01 e 02 9401.20.00
8483.10
4016.10.10 Partes de veículos automóveis ou tratores e de máquinas ou aparelhos, não domésticos, dos Capítulos 84,
85 ou 90
4016.99.90 Outras
Ex 01 - Sapatas
Ex 02 - Partes dos produtos das posições 8608, 8710 e 8713
Ex 03 - Tapetes próprios para ônibus ou caminhões
Ex 04 - Viras para calçados
Ex 05 - Tapetes próprios para veículos automóveis, exceto ônibus ou caminhões
68.13 Guarnições de fricção (por exemplo, placas, rolos, tiras, segmentos, discos, anéis, pastilhas), não
montadas, para freios, embreagens ou qualquer outro mecanismo de fricção, à base de amianto, de
outras substâncias minerais ou de celulose, mesmo combinadas com têxteis ou outras matérias.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 70
7007.11.00 --De dimensões e formatos que permitam a sua aplicação em automóveis, veículos aéreos, barcos ou outros veículos
Ex 01 - Para ônibus ou caminhões, nas seguintes dimensões (admitida a tolerância de até 5%, para mais ou para menos):
1.693 x 575 x 6,75mm; 1.305 x 489 x 6mm; 728 x 489 x 6mm; 640 x 220 x 4,8mm; e 600 x 595 x 4,8mm
7007.21.00 --De dimensões e formatos que permitam a sua aplicação em automóveis, veículos aéreos, barcos ou outros veículos
Ex 01 - Para ônibus ou caminhões, nas seguintes dimensões (admitida a tolerância de até 5%, para mais ou para menos):
2.075 x 787 x 6,76mm; 1.950 x 800 x 6mm; 1.800 x 800 x 6mm; 1.693 x 575 x 6,75mm; e 1.300 x 1.235 x 6mm
7010.10.00 -Ampolas 0
8409.9 -Outras:
8409.91 --Reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinadas aos motores de pistão, de ignição por
centelha
8409.91.1 Bielas, blocos de cilindros, cabeçotes, cárteres, carburadores, válvulas de admissão ou de escape, coletores
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 71
85.11 Aparelhos e dispositivos elétricos de ignição ou de arranque para motores de ignição por centelha ou
por compressão (por exemplo, magnetos, dínamos-magnetos, bobinas de ignição, velas de ignição ou
de aquecimento, motores de arranque); geradores (dínamos e alternadores, por exemplo) e
conjuntores-disjuntores utilizados com estes motores.
8511.10.00 -Velas de ignição
8511.20 -Magnetos; dínamos-magnetos; volantes magnéticos
8511.20.10 Magnetos
8511.20.90 Outros
8511.30 -Distribuidores; bobinas de ignição
8511.30.10 Distribuidores
8511.30.20 Bobinas de ignição
8511.40.00 -Motores de arranque, mesmo funcionando como geradores
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 72
8544.30.00 -Jogos de fios para velas de ignição e outros jogos de fios dos tipos utilizados em quaisquer veículos
Ex 01- Para sistema elétrico em 24 V (conforme republicação no DOU de 07.03.2007)
8706.00 Chassis com motor para os veículos automóveis das posições 87.01 a 87.05.
8706.00.10 Dos veículos da posição 87.02
Ex 01 - De veículos dos Ex 01 e 02 dos códigos 8702.10.00 e 8702.90.90
8706.00.20 Dos veículos das subposições 8701.10, 8701.30, 8701.90 ou 8704.10
8706.00.90 Outros
Ex 01 - De caminhões
87.07 Carroçarias para os veículos automóveis das posições 87.01 a 87.05, incluídas as cabinas.
8707.10.00 -Para os veículos da posição 87.03
8707.90 -Outras
8707.90.10 Dos veículos das subposições 8701.10, 8701.30, 8701.90 ou 8704.10
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 73
8707.90.90 Outras
Ex 01 - De veículos dos Ex 01 e 02 dos códigos 8702.10.00 e 8702.90.90
87.08 Partes e acessórios dos veículos automóveis das posições 87.01 a 87.05.
8708.10.00 -Pára-choques e suas partes
8708.2 -Outras partes e acessórios de carroçarias (incluídas as de cabinas):
8708.21.00 --Cintos de segurança
8708.29 --Outros
8708.29.1 Dos veículos das subposições 8701.10, 8701.30, 8701.90 ou 8704.10
8708.29.11 Pára-lamas
8708.29.12 Grades de radiadores
8708.29.13 Portas
8708.29.14 Painéis de instrumentos
8708.29.19 Outros
8708.29.9 Outros
8708.29.91 Pára-lamas
8708.29.92 Grades de radiadores
8708.29.93 Portas
8708.29.94 Painéis de instrumentos
8708.29.95 Geradores de gás para acionar retratores de cintos de segurança
8708.29.99 Outros
8708.30 -Freios e servo-freios; suas partes
8708.30.1 --Guarnições de freios montadas
8708.30.11 Dos veículos das subposições 8701.10, 8701.30, 8701.90 ou 8704.10
8708.30.19 Outras
8708.30.90 Outros
8708.40 -Caixas de marchas e suas partes
8708.40.1 Dos veículos das subposições 8701.10, 8701.30, 8701.90 ou 8704.10
8708.40.11 Servo-assistidas, próprias para torques de entrada superiores ou iguais a 750Nm
8708.40.19 Outras
8708.40.90 Outras
8708.50 -Eixos de transmissão com diferencial, mesmo providos de outros órgãos de transmissão e eixos não
motores; suas partes
8708.50.1 Dos veículos das subposições 8701.10, 8701.30, 8701.90 ou 8704.10
8708.50.11 Eixos com diferencial com capacidade de suportar cargas superiores ou iguais a 14.000kg, redutores
planetários nos extremos e dispositivo de freio incorporado, do tipo dos utilizados em veículos da
subposição 8704.10
8708.50.12 Eixos não motores
8708.50.19 Outros
8708.50.80 Outros
8708.50.9 Partes
8708.50.91 De eixos não motores, dos veículos das subposições 8701.10, 8701.30, 8701.90 ou 8704.10
8708.50.99 Outras
8708.70 -Rodas, suas partes e acessórios
8708.70.10 De eixos propulsores dos veículos das subposições 8701.10, 8701.30, 8701.90 ou 8704.10
8708.70.90 Outros
8708.80.00 -Sistemas de suspensão e suas partes (incluídos os amortecedores de suspensão)
Ex 01 - Amortecedores de suspensão de veículos das posições 87.02, 87.04 (exceto a subposição 8704.10) e
87.05 e da subposição 8701.20
Ex 02 - Amortecedores de suspensão
8708.9 -Outras partes e acessórios:
8708.91.00 --Radiadores e suas partes
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 74
9104.00.00 Relógios para painéis de instrumentos e relógios semelhantes, para automóveis, veículos aéreos,
embarcações ou para outros veículos.
ANEXO II
1. Tubos de borracha vulcanizada não endurecida da posição 40.09, com acessórios, próprias
para máquinas e veículos autopropulsados das posições 84.29, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00,
8433.5, 87.01, 87.02, 87.03, 87.04, 87.05 e 87.06;
3. Motores do código 8408.90.90, próprios para máquinas dos códigos 84.29, 8433.20,
8433.30.00, 8433.40.00 e 8433.5;
4. Cilindros hidráulicos do código 8412.21.10, próprios para máquinas dos códigos 84.29,
8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00 e 8433.5;
6. Cilindros pneumáticos do código 8412.31.10, próprios para produtos dos códigos 8701.20.00,
87.02 e 87.04;
7. Bombas volumétricas rotativas do código 8413.60.19, próprias para produtos dos códigos
84.29, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 8701.20.00, 87.02 e 87.04;
11. Válvulas redutoras de pressão classificadas no código 8481.10.00, próprias para máquinas e
veículos autopropulsados dos códigos 84.29, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 87.01,
87.02, 87.03, 87.04, 87.05 e 87.06;
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 76
13. Válvulas solenóides classificadas no código 8481.80.92, próprias para máquinas e veículos
autopropulsados das posições 84.29, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 87.01, 87.02,
87.03, 87.04, 87.05 e 87.06;
14. Embreagens de fricção do código 8483.60.1, próprias para máquinas dos códigos 84.29,
8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00 e 8433.5;
Na data da opção facultativa, sobre os bens que estiverem parcialmente depreciados, devem ser
aplicadas as alíquotas sobre a parcela correspondente a 1/48 do seu valor residual.
O critério adotado para a recuperação dos créditos decorrentes da aquisição de bens do ativo
imobilizado deve ser o mesmo para o PIS e a Cofins.
Base: art. 21 da Lei 10.865/2004, que introduziu o parágrafo 14 ao artigo 3º da Lei 10.833/2003
e art. 3º, 4º e 7º da IN SRF 457/2004.
3.7 VASILHAMES
Na data da opção facultativa, sobre os bens que estiverem parcialmente depreciados, a alíquota
deve ser aplicada sobre a parcela correspondente a 1/12 do seu valor residual.
A partir de 01.01.2009, na hipótese de opção pelo regime especial instituído pelo art. 58-J da Lei
10.833/2003, o crédito pode ser apropriado no prazo de 6 (seis) meses, à razão de 1/6 (um sexto)
do valor da contribuição incidente, mediante alíquota específica, na aquisição dos vasilhames,
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 77
ficando o Poder Executivo autorizado a alterar o prazo e a razão estabelecidos para o cálculo dos
referidos créditos.
Base: art. 5 da Lei 10.925/2004, que introduziu o parágrafo 16 ao art. 3 da Lei 10.833/2003, art.
3º e 4º da IN SRF 457/2004 e artigo 36 da Lei 11.727/2008.
Base: artigo 8 da Lei 10.925/2004, na redação dada pelo artigo 29 da Lei 11.051/2004.
Nota: até 22.11.2005, data da publicação da Lei 11.196/2005, os créditos se aplicavam às aquisições
efetuadas de cerealista que exerça cumulativamente as atividades de secar, limpar, padronizar, armazenar e
comercializar os produtos in natura de origem vegetal, classificados nos códigos 09.01, 10.01 a 10.08,
exceto os dos códigos 1006.20 e 1006.30, 12.01 e 18.01, todos da NCM.
III - pessoa jurídica que exerça atividade agropecuária e cooperativa de produção agropecuária.
3.8.3 RESTRIÇÃO
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 78
O direito ao crédito presumido só se aplica aos bens adquiridos ou recebidos, no mesmo período
de apuração, de pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no País.
O montante do crédito presumido será determinado mediante aplicação, sobre o valor das
mencionadas aquisições, de alíquota correspondente a:
I - 60% (sessenta por cento) da alíquota do PIS e da COFINS, para os produtos de origem
animal classificados nos Capítulos 2 a 4, 16, e nos códigos 15.01 a 15.06, 1516.10, e as
misturas ou preparações de gorduras ou de óleos animais dos códigos 15.17 e 15.18; e
II - 35% (trinta e cinco por cento) da alíquota do PIS e da COFINS, para os demais
produtos.
-Energia Elétrica consumida nos estabelecimentos da empresa (inciso IX, art. 3º, Lei 10.637,
introduzida pelo artigo 25 da Lei 10.684), inciso III, art. 3º, Lei 10.833:
art. 3º - 10.833 - III - energia elétrica e energia térmica, inclusive sob a forma de
vapor, consumidas nos estabelecimentos da pessoa jurídica; (Redação dada pela Lei
nº 11.488, de 2007)
- Armazenagem e Fretes (art.3º, IX da Lei 10.833); (Inc. II, art. 15, Lei 10.833 – PIS PASEP)
Entrada tributada e saída sem tributação, o art. 17 da Lei 10.033/2004 garante expressamente que
as vendas efetuadas com suspensão, isenção, alíquota zero ou não incidência de PIS e COFINS
não impedem a manutenção, pelo vendedor, dos créditos vinculados a essas operações. Do
disposto neste preceito normativo, resta evidente o direito ao crédito no caso de compra de
mercadorias tributadas, mas com saídas não tributada, abaixo citada:
Art. 17. As vendas efetuadas com suspensão, isenção, alíquota 0 (zero) ou não
incidência da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS não impedem a manutenção,
pelo vendedor, dos créditos vinculados a essas operações.
A indústria deve tomar os créditos relativos ao PIS e COFINS na aquisição dos insumos
aplicados na fabricação de produtos e bens, bem como as despesas aplicadas permitidas pela
legislação, conforme mencionado neste trabalho.
Então, mesmo que os produtos sejam vendidos sem o pagamento do PIS e COFINS (isenção,
imunidade- exportação, alíquota zero, não incidência, suspensão) a indústria terá o direito de
tomar o crédito relativo às suas aquisições: insumos + despesas.
Como exemplo:
Venda de produtos isentos, no valor de R$ 20.000,00, não haverá débito relativo ao PIS e
COFINS.
Exceção
Somente não haverá o desconto ao crédito quando o insumo for adquirido com alíquota zero,
suspensão, isenção ou imunidade e empregado na fabricação de um produto também
vendido sem o pagamento ou incidência de PIS e COFINS.
Com relação à aquisição de bens ou serviços não sujeitos ao pagamento de PIS e COFINS
(alíquota zero, suspensão, não incidência, isenção, imunidade) entrados no estabelecimento
industrial e utilizados como insumos na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados
à venda, temos duas situações, como abaixo.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 80
Neste caso, quando se adquire insumo à alíquota zero os quais são aplicados na produção ou
fabricação de produtos vendidos também à alíquota zero, suspensão, não incidência,
isenção, imunidade NÃO geram direito ao desconto do crédito de PIS e COFINS, devida
expressa vedação contida no parágrafo 2º, do artigo 3º, das Leis 10.637/2002 e 10.833/2003:
o
2 Não dará direito a crédito o valor: (Redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004):
I – (...)
II - da aquisição de bens ou serviços não sujeitos ao pagamento da contribuição,
inclusive no caso de isenção, esse último quando revendidos ou utilizados como
insumo em produtos ou serviços sujeitos à alíquota 0 (zero), isentos ou não alcançados
pela contribuição. (Incluído pela Lei nº 10.865, de 2004)
Como exemplo:
A indústria adquire insumos à alíquota zero no valor de R$ 10.000,00, o qual será aplicado na
industrialização de produto vendido a R$ 20.000,00, não sujeito ao pagamento de PIS e COFINS
não terá direito ao crédito.
O método indireto subtrativo é representado, segundo Ives Gandra da Silva Martins e Edison
Carlos Fernandes, em sua obra Não-cumulatividade do PIS e da COFINS(2007, p.36, Quartier
Latin), pela fórmula:
Bem como, no referido método não há o destaque de PIS e COFINS nas notas fiscais de
aquisição nem nas notas fiscais de vendas.
O fator determinante para não haver o crédito na aquisição é venda sem a respectiva incidência,
situação em que é proibido tomar o crédito, conforme parágrafo 2º, do artigo 3º, das Leis
10.637/2002 e 10.833/2003.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 81
Neste caso, quando se adquire insumo à alíquota zero os quais são aplicados na produção ou
fabricação de produtos vendidos à alíquota normal do PIS e da COFINS GERAM direito
ao crédito de PIS e COFINS.
Como exemplo:
A indústria adquire insumos à alíquota zero no valor de R$ 10.000,00, o qual será aplicado na
industrialização no valor de R$ 760,00 de produto vendido a R$ 20.000,00, não sujeito à alíquota
normal de PIS e COFINS terá direito ao crédito.
O método indireto subtrativo é representado, segundo Ives Gandra da Silva Martins e Edison
Carlos Fernandes, em sua obra Não-cumulatividade do PIS e da COFINS(2007, p.36, Quartier
Latin), pela fórmula:
Bem como, no referido método não há o destaque de PIS e COFINS nas notas fiscais de
aquisição nem nas notas fiscais de vendas.
Assim, mesmo que o insumo tenha sido adquirido à alíquota zero, toma-se o crédito em alíquota
normal, face ao princípio da não-cumulatividade c.c. princípio da neutralidade da tributação,
apurado pelo método indireto subtrativo, haja vista manter a neutralidade das contribuições nas
compras (bens/serviços) e nas vendas (receitas).
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 82
No mesmo sentido, Hiromi Higuchi e outros, em sua obra Imposto de Renda das Empresas
(2009, p.849, IR Publicações ,34 ed. São Paulo), tem o seguinte entendimento:
Higuchi, como base, menciona a página XXIII-67 do livro de Perguntas e Respostas editado
pela Receita Federal em 2007, nota 4 e o parágrafo único do art. 16 da Lei 10.865/2004, sendo
que gera direito aos créditos a importação efetuada co isenção, exceto na hipótese de os produtos
serem revendidos ou utilizados como insumo em produtos os serviços sujeitos à alíquota zero,
isentos, ou não alcançados pela contribuição.
Leandro Paulsen, em sua obra Direito Tributário – Constituição e Código Tributário à luz da
Doutrina e da Jurisprudência ( 2006, p.571, Ed Do Advogado, 8 ed. Porto Alegre), com relação
ao direito de crédito nas entras e saídas isentas ou com alíquota zero de PIS e COFINS:
(...) b) quando comprar mercadorias isentas, não tributadas ou com alíquota zero,
abrem-se duas alternativas. Se as saídas forem tributadas, a Consulente deve tomar o
crédito como se tais mercadorias tivessem sido tributadas (crédito presumido pela
aplicação da alíquota de saída ao valor da entrada, como é da técnica não cumulativa
do PIS/COFINS) sob pena de não o fazendo, inserir-se no regime supercumulativo. (...)
Em havendo isenção ou alíquota zero, o crédito somente será mantido, o presumido,
se a saída for tributada, para que seja reconstituído o princípio da não-cumulatividade.
Se a saída das mercadorias for isenta (ou com alíquota zero) repita-se mais uma vez,
não há o que falar em crédito presumido.
( ) grifo nosso
A não-cumulatividade pelo método indireto subtrativo adotado pelo PIS e COFINS, permite-se o
desconto ao crédito tendo como referência a base das compras e aquisições não levando em
conta o crédito escritural constante na nota fiscal. Assim independe se a compra do bem ou
serviço tenha a incidência 0%, incidência reduzida em função de aquisições do Simples, 3,0%
(lucro presumido) e 7,60% lucro real, o que interessa é se a aquisição é pertencente à cadeia
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 83
produtiva da empresa ou permitida por lei, aplicando-se sempre a alíquota de 7,60% (COFINS).
Diferentemente da não-cumulatividade do IPI e ICMS, método de crédito do tributo, em que se
faz necessário o destaque do imposto na nota fiscal de compra e na nota fiscal de venda.
Dessa forma, face ao método indireto subtrativo ou o chamado “base sobre base”, eleito pelo
executivo e aprovado pelo legislador, conforme exposições nos itens 1.1, 1.2, 1.3 e 1.4,
combinado com a sistemática da não-cumulatividade que tem como objetivo a neutralidade
tributária, bem como a doutrina citada neste item e pelo fato de não existir impedimento legal.
Para finalizar, o parágrafo único, do art. 16 da Lei 10.865/2004, dispõe que gera direito aos
créditos relativos a importação efetuada com isenção, exceto na hipótese de os produtos serem
revendidos ou utilizados como insumo em produtos ou serviços sujeitos à alíquota 0 (zero),
isentos ou não alcançados pela contribuição. Por mais que se trate das importações, não há razão
para não permitir o desconto ao crédito das aquisições no mercado nacional.
A Lei Complementar 123/2006, prevê em seu art. 23 que as microempresas (ME) e as empresas
de pequeno porte (EPP) optantes pelo Simples Nacional não farão jus à apropriação nem
transferirão créditos relativos a impostos ou contribuições abrangidos pelo Simples Nacional.
Sendo assim, entendia-se que as aquisições de pessoa jurídica optantes pelo regime Simples
Nacional (a partir de 01.07.2007) não geravam direito a crédito para descontado pelas empresas
sujeitas ao regime da incidência não-cumulativa do PIS e da COFINS.
Entretanto, o Ato Declaratório Interpretativo 15/2007 admitiu que as pessoas jurídicas sujeitas ao
regime de apuração não-cumulativa do PIS e da Cofins, observadas as vedações previstas e
demais disposições da legislação aplicável, podem descontar créditos calculados em relação às
aquisições de bens e serviços de pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional.
Admite-se o crédito sobre aquisição de pessoa jurídica nacional, optante pelo Simples Federal,
conforme consulta abaixo:
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 84
Dispositivos Legais: Lei nº 9317, de 1996, art. 3º, parágrafo 1º; Lei nº
10833, de 2003, art. 3º, parágrafo 2º, II; Lei nº 10865, de 2004, art. 21.
HAMILTON FERNANDO CASTARDO – Chefe
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 85
Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço
como destinatário final”.
Para José Geraldo Brito Filomeno: “„consumidor‟ qualquer pessoa física ou jurídica que, isolada
ou coletivamente, contrate para consumo final, em benefício próprio ou de outrem,”.
Através dos conceitos fornecidos pela Lei, a empresa pode ser tanto fornecedora como
consumidora, ou seja:
- na aquisição dos produtos destinos à cadeia produtiva da prestação de serviços, esses produtos
serão empregados na prestação de serviços ou comercialização, assim sendo os produtos
adquiridos e destinados ao processo produtivo, como: MP + MO + Gastos gerais do serviço,
conforme conceito contábil, que formarão o processo de produção do produto.
- na aquisição de produtos utilizados como usuário final a pessoa jurídica será consumidora,
como exemplo: matérias e produtos utilizados com a contabilidade, administração, auditoria,
RH, informática, etc.
Portanto, os bens e serviços adquiridos e utilizados para compor o custo do serviço, conforme
Decreto-Lei e normas Contábeis vigentes em nosso país e aceitas e vigorantes
internacionalmente, face a unificação, são os bens e serviços integrantes do serviço. Nesse
diapasão, são os chamados insumos que compõem a cadeia produtiva da empresa empregados na
prestação de serviços, ou seja, nesta fase a sociedade prestadora de serviços é uma fornecedora,
aplicando-se definição legal de FORNECEDOR, conforme art. 3º da Lei 8.070/98.
No mesmo sentido, o REsp 915599/SP, Rel. Ministra Nancy Andrighi, 3ª turma do STJ, julgado
em 21/08/2008, DJe 05/09/2008, traz a definição de insumo, o qual a pessoa física ou jurídica
aplica em na cadeia produtiva, configurando-se um fornecedor e não consumidor:
4.1.2. Bens e serviços aplicados nos setores contábil, administrativo e recursos humanos –
destinatário final (consumidor)
Também, conforme o REsp 915599/SP, Rel. Ministra Nancy Andrighi, 3ª turma do STJ, julgado
em 21/08/2008, DJe 05/09/2008, traz a diferenciação entre insumo e bem de consumo,
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 87
4.1.3. Conclusão
A prestadora de serviços, conforme apregoado em seus estatutos constitutivos, tem uma divisão
clara e concisa, pode assumir o pólo de consumidor final ou fornecedor dependendo da
destinação do bens e serviços adquiridos, por exemplo, na aquisição de um material de limpeza a
ser aplicado na produção do serviço é uma relação de fornecimento e comporá o custo da
prestação e será considerado um insumo e quando adquirido aplicação no setor administrativo
será uma relação de consumo final, ou seja será um bem de consumo.
Por mais, que seja uma divisão imaginária, ela deve estar presente e bem clara nas decisões
diretivas da firma prestadora de serviços, pois será de suma importância com relação aos créditos
de PIS e COFINS a serem tomados pela empresa. Tal divisão se concretiza na formação do custo
contábil adotado pela empresa.
Pelo que vimos, conforme art. 110 do CTN: “a lei tributária não pode alterar a definição, o
conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e formas de direito privado”. Assim sendo, não
podemos ter uma definição de custo para fins de formação o produto pela legislação do Imposto
de Renda (art. 13, Decreto 1.598/77, art. 290 do RIR/99) e outra definição de custos (insumos)
para formação de produtos para fins de crédito do PIS e da COFINS.
Portanto, não é este autor e nem a Receita Federal que vai definir o que é custo (insumo), mas
sim os conceitos já consagrados na Lei Tributária (art. 13, Decreto 1.598/77, art. 290 do RIR/99),
na Doutrina Contábil e principalmente, a classificação contábil de custo adotada pela empresa
prestadora de serviços, até porque pode existir divergência entre ponderação de empresas quanto
à definição, desde que inseridas em seu registro contábil como custo.
Os conceitos legais, doutrinários e jurisprudenciais ora mencionados de forma que uma empresa
prestadora de serviços tanto é fornecedora como consumidora final, sendo relevante os bens e
serviços adquiridos ou não visando a PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 88
b) Bens e serviços, utilizados como INSUMOS na realização de SERVIÇOS (inciso II, art. 3º,
Lei 10.833):
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 89
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 90
No mesmo sentido, a própria Receita Federal, que é parte contrária (ver comentário), por que tem
interesse em restringir o direito ao crédito, admite o desconto desde que esse serviço se revele
necessário no processo produtivo, integrando o custo de produção, conforme Solução de
Consulta nº 09, de 20/05/2006, 5ª RF, DOU 07.07.2006:
DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10637/2002, art. 3º, inciso II, parágrafo 1º, inciso I,
parágrafo 3º, incisos I e III e parágrafo 7º; Instrução Normativa SRF nº 247 de
21.11.2002, e alterações, arts. 66 e 67. Lei nº 10833/2003, art. 3º, inciso II, parágrafo
1º, inciso I, parágrafo 3º, incisos I e III, e parágrafo 7º; 6º, II; Instrução
Normativa SRF nº 404, de 12.03.2004, arts. 7º e8º.
ADALTO LACERDA DA SILVA - Superintendente
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 91
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 92
4.3. DEPRECIAÇÃO
As pessoas jurídicas devem manter, durante o prazo de 10 (dez) anos, em boa guarda, à
disposição da SRF, os registros contábeis ou planilhas que permitam a comprovação da
utilização dos créditos de depreciação.
Fica vedada a utilização de créditos, conforme, § 3º, do art. 1º, da IN SRF 457/2004:
Conforme artigo 1º da Lei 11.774/2008, as pessoas jurídicas poderão optar pelo desconto, no
prazo de 12 (doze) meses, dos créditos do PIS e da COFINS, na hipótese de aquisição de
máquinas e equipamentos destinados à produção de bens e serviços.
O disposto neste artigo aplica-se aos bens novos adquiridos ou recebidos a partir do mês de maio
de 2008.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 94
Os créditos serão apurados mediante a aplicação, a cada mês, das alíquotas do PIS e COFINS,
sobre o valor correspondente a 1/12 do custo de aquisição do bem.
Alternativamente, pelo fato, se assim não preferir, o crédito será utilizado em 120 meses, tempo
médio de depreciação das máquinas.
O controle deverá ser feito individualmente para cada bem, porém, certamente compensa manter
o controle em face do valor a ser antecipadamente creditado. Convém, lembrar, se a opção for
pelo creditamento em 12 meses, não haverá o direito ao crédito relativamente à depreciação
normal.
A partir de 22.01.2007, as pessoas jurídicas poderão optar pelo desconto, no prazo de vinte e
quatro meses, dos créditos do PIS e da COFINS na hipótese de edificações incorporadas ao ativo
imobilizado, adquiridas ou construídas para utilização na produção de bens destinados à venda
ou na prestação de serviços.
Os créditos serão apurados mediante a aplicação, a cada mês, das alíquotas sobre o valor
correspondente a um vinte e quatro avos do custo de aquisição ou de construção da edificação.
Para efeito do crédito, no custo de aquisição ou construção da edificação não se inclui o valor:
I - de terrenos;
II - de mão-de-obra paga a pessoa física; e
III - da aquisição de bens ou serviços não sujeitos ao pagamento do PIS e da COFINS, em
decorrência de imunidade, não incidência, suspensão ou alíquota zero.
Destaque Contábil
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 95
Os valores dos custos com mão-de-obra e com aquisições de bens ou serviços não sujeitos ao
pagamento do PIS e COFINS, deverão ser contabilizados em subcontas distintas.
O valor das edificações deve estar destacado do valor do custo de aquisição do terreno,
admitindo-se o destaque baseado em laudo pericial.
Na data da opção facultativa, sobre os bens que estiverem parcialmente depreciados, devem ser
aplicadas as alíquotas sobre a parcela correspondente a 1/48 do seu valor residual.
O critério adotado para a recuperação dos créditos decorrentes da aquisição de bens do ativo
imobilizado deve ser o mesmo para o PIS e a Cofins.
Base: art. 21 da Lei 10.865/2004, que introduziu o parágrafo 14 ao artigo 3 da Lei 10.833/2003 e
art. 3º, 4º e 7º da IN SRF 457/2004.
- Devolução de Mercadorias vendidas (inciso VIII , art. 3º Lei 10.833) (Inc. IV, art. 3º, Lei
10.637)
-Energia Elétrica consumida nos estabelecimentos da empresa (inciso IX, art. 3º, Lei 10.637,
introduzida pelo artigo 25 da Lei 10.684), inciso III, art. 3º, Lei 10.833:
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 96
art.3º - 10.833 - III - energia elétrica e energia térmica, inclusive sob a forma de vapor,
consumidas nos estabelecimentos da pessoa jurídica; (Redação dada pela Lei nº
11.488, de 2007)
- Armazenagem e Fretes (art.3º, IX da Lei 10.833); (Inc. II, art. 15, Lei 10.833 – PIS PASEP)
I – pessoa física, transportador autônomo, poderá descontar, da Cofins devida em cada período
de apuração, crédito presumido calculado sobre o valor dos pagamentos efetuados por esses
serviços;
II - pessoa jurídica transportadora, optante pelo SIMPLES, poderá descontar, da Cofins devida
em cada período de apuração, crédito calculado sobre o valor dos pagamentos efetuados por
esses serviços.
Relativamente aos créditos referidos seu montante será determinado mediante aplicação, sobre o
valor dos mencionados pagamentos, de alíquota correspondente a 75% (setenta e cinco por
cento) da COFINS.
Entretanto, por força da redação do art. 24 da Lei 11.051/2004 (que estipulou o início da
vigência da aplicação do § 20 do artigo 3º da Lei 10.833/2003), no período de 30.12.2004 a
31.03.2005 o crédito da COFINS pelos pagamentos a pessoa jurídica transportadora, optante
pelo SIMPLES será de 100% (cem por cento) da respectiva alíquota. Isto porque não havia tal
restrição anterior, na legislação, para a tomada integral desses créditos.
A Lei Complementar 123/2006, prevê em seu art. 23 que as microempresas (ME) e as empresas
de pequeno porte (EPP) optantes pelo Simples Nacional não farão jus à apropriação nem
transferirão créditos relativos a impostos ou contribuições abrangidos pelo Simples Nacional.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 97
Sendo assim, entendia-se que as aquisições de pessoa jurídica optantes pelo regime Simples
Nacional (a partir de 01.07.2007) não geravam direito a crédito para descontado pelas empresas
sujeitas ao regime da incidência não-cumulativa do PIS e da COFINS.
Entretanto, o Ato Declaratório Interpretativo 15/2007 admitiu que as pessoas jurídicas sujeitas ao
regime de apuração não-cumulativa do PIS e da Cofins, observadas as vedações previstas e
demais disposições da legislação aplicável, podem descontar créditos calculados em relação às
aquisições de bens e serviços de pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional.
Admite-se o crédito sobre aquisição de pessoa jurídica nacional, optante pelo Simples Federal,
conforme consulta abaixo:
Dispositivos Legais: Lei nº 9317, de 1996, art. 3º, parágrafo 1º; Lei nº
10833, de 2003, art. 3º, parágrafo 2º, II; Lei nº 10865, de 2004, art. 21.
HAMILTON FERNANDO CASTARDO – Chefe
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 98
2. as pessoas jurídicas tributadas pelo imposto de renda com base no lucro presumido ou
arbitrado;
3. as pessoas jurídicas optantes pelo SIMPLES;
4. as pessoas jurídicas imunes a impostos;
5. os órgãos públicos, as autarquias e fundações públicas federais, estaduais e municipais, e
as fundações cuja criação tenha sido autorizada por lei, referidas no art. 61 do Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição de 1988;
6. as sociedades cooperativas, exceto as de produção agropecuária e as de consumo
(conforme art. 21 da Lei 10.865/2004);
7. as receitas decorrentes das operações:
até 31.07.2004 (conforme nova redação do inciso IV do § 3o do art. 1o da Lei
10.833/2003, dada pelo art. 21 da Lei 10.865/2004) da venda dos produtos de que tratam
as Leis nº 9.990, de 21 de julho de 2000, nº 10.147, de 21 de dezembro de 2000, e nº
10.485, de 3 de julho de 2002, ou quaisquer outras submetidas à incidência monofásica
da contribuição (exemplo: medicamentos);
8. sujeitas à substituição tributária da contribuição para a COFINS;
9. referidas no art. 5o da Lei no 9.716, de 26 de novembro de 1998 (compra e venda de
veículos automotores usados);
10. as receitas decorrentes de prestação de serviços de telecomunicações;
11. as receitas decorrentes de venda de jornais e periódicos e de prestação de serviços das
empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens (conforme art. 21 da
Lei 10.865/2004);
12. pessoa jurídica integrante do Mercado Atacadista de Energia Elétrica (MAE), submetidas
ao regime especial de tributação previsto no art. 47 da Lei n o 10.637.
13. as receitas relativas a contratos firmados anteriormente a 31 de outubro de 2003:
- com prazo superior a 1 (um) ano, de administradoras de planos de consórcios de bens
móveis e imóveis, regularmente autorizadas a funcionar pelo Banco Central;
- com prazo superior a 1 (um) ano, de construção por empreitada ou de fornecimento, a
preço predeterminado, de bens ou serviços;
- de construção por empreitada ou de fornecimento, a preço predeterminado, de bens ou
serviços contratados com pessoa jurídica de direito público, empresa pública, sociedade
de economia mista ou suas subsidiárias, bem como os contratos posteriormente firmados
decorrentes de propostas apresentadas, em processo licitatório, até aquela data;
Notas:
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 99
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 100
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 101
1) Mercadorias adquiridas para Revenda; (Inc. I, art. 3º, Lei. 10.833) e (Inc. I, art. 3º, Lei
10.637):
I - bens adquiridos para revenda, exceto em relação às mercadorias e aos produtos
referidos: (Redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004)
o o
a) nos incisos III e IV do § 3 do art. 1 desta Lei; e (Incluído pela Lei nº 10.865, de
2004)(Vide Medida Provisória nº 413, de 2008) (Vide Lei nº 11.727, de 2008).
o o
b) no § 1 do art. 2 desta Lei; (Incluído pela Lei nº 10.865, de 2004)
c) nos §§ 1 e 1 -A do art. 2o desta Lei; (Redação dada pela lei nº 11.787, de 2008)
o o
4) Devolução de Mercadorias vendidas (inciso VIII , art. 3º, Lei 10.833); (inciso VIII , art. 3º,
Lei 10.637);
VIII - bens recebidos em devolução cuja receita de venda tenha integrado faturamento
do mês ou de mês anterior, e tributada conforme o disposto nesta Lei
5) Energia Elétrica consumida nos estabelecimentos da empresa (inciso IX, art. 3º, Lei 10.637,
introduzida pelo artigo 25 da Lei 10.684), inciso III, art. 3º, Lei 10.833:
art.3º - 10.833 - III - energia elétrica e energia térmica, inclusive sob a forma de vapor,
consumidas nos estabelecimentos da pessoa jurídica; (Redação dada pela Lei nº
11.488, de 2007) (10.833)
IX - energia elétrica e energia térmica, inclusive sob a forma de vapor, consumidas nos
estabelecimentos da pessoa jurídica. (Redação dada pela Lei nº 11.488, de
2007)(10.637)
6) Armazenagem e Fretes (art.3º, IX da Lei 10.833). (Inc. II, art. 15, Lei 10.833 – PIS PASEP)
IX - armazenagem de mercadoria e frete na operação de venda, nos casos dos incisos I
e II, quando o ônus for suportado pelo vendedor. (10.833)
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 102
8) Arrendamento mercantil (Inc. V, art. 3º, Lei 10.833); (Inc. V, art. 3º, Lei 10.637)
Consumidor é toda pessoa ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como
destinatário final.
José Geraldo Brito Filomeno: „consumidor‟qualquer pessoa física ou jurídica que, isolada ou
coletivamente, contrate para consumo final, em benefício próprio ou de outrem,”.
De acordo com o art. 3º - Lei nº 8.078/90 – “Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública
ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem
atividades de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação,
distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços”.
Portanto nas atividades desenvolvidas pela empresa comercial que tem por objetivo a atividade
de comercialização, concretizada em seu contrato ou estatuto social, os gastos de
comercialização compreendidos como marketing e propaganda relacionados com a venda de
mercadorias, representação comercial fazem parte da atividade da empresa. Assim, como os
gastos de entrega, conservação e manutenção dos produtos.
Assim, os gastos necessários para a comercialização das mercadorias destinadas à revenda bens
fazem parte da atividade principal. Nesse diapasão, são os chamados gastos inerentes à
comercialização, sendo aplicado a definição legal de FORNECEDOR.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 103
Assim, a sociedade comercial conforme apregoado em seus estatutos constitutivos, tem uma
divisão clara e concisa, podendo assumir o pólo de consumidor e fornecedor, por exemplo, na
contratação de um seguro dos funcionários área comercial é uma relação de fornecimento e
quando contratado o mesmo seguro para os funcionários da área administrativa será uma relação
de consumo final.
Por mais, que seja uma divisão imaginária, ela deve estar presente e bem clara nas decisões
diretivas da sociedade comercial, pois será de suma importância com relação aos créditos de PIS
e COFINS a serem tomados pela empresa. Tal divisão se concretiza pela escrituração contábil
adotada pela empresa.
A compra de mercadorias adquiridas para revenda tem previsão do crédito de PIS e COFINS,
conforme determinam o inc. I, art. 3º, Lei. 10.833 e inc. I, art. 3º, Lei 10.637:
I - bens adquiridos para revenda, exceto em relação às mercadorias e aos produtos
referidos: (Redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004)
a) nos incisos III e IV do § 3o do art. 1o desta Lei; e (Incluído pela Lei nº 10.865, de
2004)(Vide Medida Provisória nº 413, de 2008) (Vide Lei nº 11.727, de 2008).
b) no § 1o do art. 2o desta Lei; (Incluído pela Lei nº 10.865, de 2004)
c) nos §§ 1o e 1o-A do art. 2o desta Lei; (Redação dada pela lei nº 11.787, de 2008)
Entenda as limitações do crédito previsto nas letras “a” a “c”do inciso I, do art. 3º:
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 104
Esses produtos não geram direito ao crédito pelo fato que têm a incidência monofásica ou
substituição tributária de PIS e COFINS, ou seja, o PIS e COFINS devidos em todas as etapas
até o consumidor final são recolhidos pela indústria e ou refinaria que os fabricou/processou
Por isso, não geram direito ao crédito, mas em contrapartida sobre o faturamento desses produtos
pela empresa comercial não há a incidência de PIS e COFINS. Assim, como exemplo, na venda
de combustíveis pelo posto não haverá o recolhimento dos tributos. Outro exemplo, são os as
farmácias, perfumarias e auto peças que não haverá a incidência, pois sobre esses produtos o PIS
e a COFINS foram pagos integramente na 1ª fase (monofásico e substituição tributária).
Porém, a empresa optante pelo lucro real (sistema não-cumulativo) de revenda de combustíveis,
perfumes, autopeças e as elencadas acima, poderão utilizar o crédito relativo a aluguéis de
prédios máquinas e equipamentos, utilizados na atividade da empresa, depreciação de
edificações e benfeitorias, energia elétrica, armazenagem e fretes, bem como as despesas de
comercialização e despesas financeiras, conforme tópicos a seguir.
Ainda, é importante destacar que somente, como exemplo, o posto de combustíveis não pode
tomar o crédito relativo ao combustível adquirido para revenda, mas a empresa que adquire o
combustível no processo industrial ou comercial como insumo poderá aproveitar normalmente o
crédito.
Miguel Reale conceitua o Direito como o fato social na forma que lhe dá uma norma
racionalmente promulgada por uma autoridade competente segundo uma ordem de valores.
Assim, temos que um fato econômico liga-se a um valor de garantia para se expressar através de
uma norma legal que atende às relações que devem existir entre aqueles dois.
Uma vez que temos conhecimento da norma, que é fruto do ato de vontade do Poder (legítimo),
e do fato, qual seja, o fato econômico de relevância jurídica (no caso específico, o fato gerador
da obrigação tributária), resta-nos aprendermos o valor. Tal valor, ou valores, deve ser “intuído”
do momento histórico-cultural da República Federativa do Brasil, que conduziu a escolha do
Poder legítimo por essa ou aquela proposição normativa.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 106
Segundo Ives Gandra da Silva Martins “para a identificação desse fim da lei (valor histórico-
cultural), a consulta à Exposição de Motivos da legislação analisada é um instrumento bastante
valioso”
Portanto, observando o conjunto normativo que rege essas contribuições, de uma maneira geral,
e a interpretação e a aplicação dessas normas no que diz respeito à cadeia produtiva da
comercialização em relação aos descontos de créditos, deve levar em consideração o valor
(finalidade) acima comentado.
Não obstante, a alíquota aplicável à base de cálculo no caso da COFINS passou de 3% para
7,6%, e no caso do PIS passou de 0,65% para 1,65%. Como se vê, em ambos os casos houve um
aumento de 253,33%.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 107
A cadeia produtiva da empresa comercial compreende os insumos, tanto bens como serviços,
aplicados na comercialização de mercadorias adquiridas para revenda, para tal comercialização
são necessárias, além da aquisição do produto para revenda, gastos com logística, as despesas de
propriamente ditas de comercialização:
A divulgação do produto
Representantes comerciais
Marketing
Despesas com viagens, hospedagens, refeições e locomoções dos representantes
Telemarketing, telefone, etc.
Muito simples, sem a viagem do representante, a divulgação do produto em rádio, internet, TV,
outdoors, telemarketing, para expor o seu produto, seu catálogo, simplesmente não existe a
comercialização, a empresa não tem razão de existir. Diferentemente do que ocorre com as
atividades enquadradas como consumidora final: contabilidade, informática, RH, administração
geral da companhia, as quais não compõem a cadeia produtiva da comercialização.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 108
- Energia Elétrica consumida nos estabelecimentos da empresa (inciso IX, art. 3º, Lei 10.637,
introduzida pelo artigo 25 da Lei 10.684), inciso III, art. 3º, Lei 10.833:
art.3º - 10.833 - III - energia elétrica e energia térmica, inclusive sob a forma de vapor,
consumidas nos estabelecimentos da pessoa jurídica; (Redação dada pela Lei nº
11.488, de 2007) (10.833)
IX - energia elétrica e energia térmica, inclusive sob a forma de vapor, consumidas nos
estabelecimentos da pessoa jurídica. (Redação dada pela Lei nº 11.488, de
2007)(10.637)
- Armazenagem e Fretes (art.3º, IX da Lei 10.833). (Inc. II, art. 15, Lei 10.833 – PIS PASEP)
- Arrendamento mercantil (Inc. V, art. 3º, Lei 10.833); (Inc. V, art. 3º, Lei 10.637)
Inicialmente, a Lei 10.833 e 10.637, art. 3º, no inciso V, configurava a previsão do crédito
integral sobre as despesas financeiras decorrentes de empréstimos e financiamentos. Porém, tal
texto foi retirado pela Lei 10.865/2004 e implementado o seguinte, agora no art. 27 da Lei
10.865/2004:
Art. 27 O Poder Executivo poderá autorizar o desconto de crédito nos percentuais que
estabelecer e para os fins referidos no art. 3o das Leis nos 10.637, de 30 de dezembro
de 2002, e 10.833, de 29 de dezembro de 2003, relativamente às despesas financeiras
decorrentes de empréstimos e financiamentos, inclusive pagos ou creditados a
residentes ou domiciliados no exterior.
Quando o art. 27 da Lei 10.865/2004 faz menção dos créditos que o poder Executivo poderá
autorizar são os relativos as despesas financeiras que não compõem a cadeira produtiva da
empresa comercial, ou seja, das atividades em que a sociedade é consumidora final, não
abrangida pela não-cumulatividade, a que podemos citar: as despesas financeiras inerentes ao
financiamento do lucro, das despesas setor contábeis, despesas setor administrativo, despesas do
setor de RH, do Imposto de Renda, da Contribuição Social, dos demais tributos.
Como separa as despesas financeiras que geram direito ao crédito das que não geram
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 110
Então como separar as despesas financeiras que reduzem a base de cálculo de PIS e COFINS,
das que não reduzem? Já que os empréstimos e financiamentos são tomados de forma global?
Não há vedação para a utilização de despesas financeiras, a única vedação expressa pelas Leis
10.637/2002 e 10.833/2003 é a prevista para a utilização de créditos oriundos de pessoas físicas,
portanto o crédito pode ser aproveitado normalmente nas proporções acima descritas.
Outra situação que gera dúvida com relação ao aproveitamento do crédito relativo às despesas
financeiras, é no sentido que sobre as receitas financeiras há a incidência há alíquota zero,
gerando o falso entendimento que sobre as despesas não há o direito ao crédito. A receita a
alíquota zero é, na verdade, uma forma do governo evitar uma enxurrada de ações de
inconstitucionalidade, haja vista, que o Supremo já definiu que as receitas financeiras não fazem
parte do faturamento. Por outro lado, as empresas, via de regra, assumem o custo financeiro
sobre a venda de seus produtos repassando-o ao faturamento. Mesmo assim, nós estudamos que
a sistemática da não-cumulatividade, mesmo que o produto seja vendido a alíquota zero, os
custos e gastos aplicados na cadeia produtiva adquiridos com alíquota normal dão direito ao
crédito conforme art. 17 da Lei 11.033/2004: “Art. 17. As vendas efetuadas com suspensão, isenção,
alíquota 0 (zero) ou não incidência da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS não impedem a
manutenção, pelo vendedor, dos créditos vinculados a essas operações.”. Caso em que as despesas
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 111
financeiras para a empresa e receita de empréstimos para as Instituições Financeiras são tributadas à
alíquota de 4%, no regime cumulativo.
É obvio, pela sistemática de não cumulatividade pelo método indireto subtrativo que as compras
de mercadorias para revenda com substituição tributária e monofásico não geram direito ao
crédito, até porque a revenda é a alíquota zero. Assim, toda a tributação do PIS e COFINS foi
recolhida na fase anterior, seja pela indústria ou na importação.
Como exemplo, postos de combustíveis, a aquisição do álcool, gasolina, diesel não dá direito ao
crédito, haja vista que na venda não há a tributação (alíquota zero). Mas a energia elétrica
consumida gera direito ao crédito do PIS e da COFINS.
PIS PASEP). Neste item, por entendimento, pode ser considerada a depreciação de
veículos que é usual na comercialização, até porque é admitido o crédito sobre fretes;
Energia Elétrica consumida nos estabelecimentos da empresa (inciso IX, art. 3º, Lei
10.637, introduzida pelo artigo 25 da Lei 10.684), inciso III, art. 3º, Lei 10.833
Armazenagem e Fretes (art.3º, IX da Lei 10.833). (Inc. II, art. 15, Lei 10.833 – PIS
PASEP)
Arrendamento mercantil (Inc. V, art. 3º, Lei 10.833); (Inc. V, art. 3º, Lei 10.637)
A mencionada Consulta, na primeira parte afirma que dá o direito ao crédito. Na segunda parte,
em face do art. 15 MP 413, que incluíra o § 22 ao art. 3º da Lei 10.833/2003 não permitia os
respectivos créditos.
NO ENTANTO, tal artigo da MP não foi convertido em LEI e foi excluído da Lei 11.727/2008
(que converteu a MP 413 em Lei). Dessa forma, o governo não logrou êxito em excluir os
demais créditos na revenda de produtos monofásico e substituição tributária, sendo assim,
permanecendo referido crédito justo e legal.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 113
6.1 INTRODUÇÃO
Os serviços tributáveis são os provenientes do exterior prestados por pessoa física ou pessoa
jurídica residente ou domiciliada no exterior, nas seguintes hipóteses:
I - executados no País; ou
II - executados no exterior, cujo resultado se verifique no País.
III - bens estrangeiros que tenham sido objeto de pena de perdimento, exceto nas hipóteses
em que não sejam localizados, tenham sido consumidos ou revendidos;
V - pescado capturado fora das águas territoriais do País, por empresa localizada no seu
território, desde que satisfeitas as exigências que regulam a atividade pesqueira;
VII - bens ou serviços importados pelas entidades beneficentes de assistência social, nos
termos do § 7º do art. 195 da Constituição, observado o disposto no art. 10 da Lei 10.865/2004;
IX - bens avariados ou que se revelem imprestáveis para os fins a que se destinavam, desde
que destruídos, sob controle aduaneiro, antes de despachados para consumo, sem ônus para a
Fazenda Nacional; e
Consideram-se entrados no território nacional os bens que constem como tendo sido importados
e cujo extravio venha a ser apurado pela administração aduaneira, exceto em relação:
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 116
6.3 CONTRIBUINTES
São contribuintes:
6.4.1 Bens
A base de cálculo será o valor aduaneiro, assim entendido, para os efeitos desta Lei, o valor que
servir ou que serviria de base para o cálculo do imposto de importação, acrescido do valor do
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 117
6.4.2 Serviços
A base de cálculo será o valor pago, creditado, entregue, empregado ou remetido para o exterior,
antes da retenção do imposto de renda, acrescido do Imposto sobre Serviços de qualquer
Natureza - ISS e do valor das próprias contribuições.
De 01.05.2004 a 15.06.2005
A Norma de Execução COANA 2/2005 adotou a planilha eletrônica auxiliar para determinação
do PIS e COFINS Importação, a partir de 27.06.2005. Para acessar a planilha, clique aqui.
Até 26.06.2005, a planilha de cálculo utilizada era a constante na Norma de Execução COANA
6/2004.
Prêmios de resseguro
A base de cálculo das contribuições incidentes sobre prêmios de resseguro cedidos ao exterior é
de 8% (oito por cento) do valor pago, creditado, entregue, empregado ou remetido.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 118
I - em 30,2% (trinta inteiros e dois décimos por cento), no caso de importação, para
revenda, de caminhões chassi com carga útil igual ou superior a 1.800 kg (mil e oitocentos
quilogramas) e caminhão monobloco com carga útil igual ou superior a 1.500 kg (mil e
quinhentos quilogramas), classificados na posição 87.04 da Tabela de Incidência do Imposto
sobre Produtos Industrializados - TIPI, observadas as especificações estabelecidas pela
Secretaria da Receita Federal; e
II - em 48,1% (quarenta e oito inteiros e um décimo por cento), no caso de importação, para
revenda, de máquinas e veículos classificados nos seguintes códigos e posições da TIPI: 84.29,
8432.40.00, 8432.80.00, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 87.01, 8702.10.00 Ex 02,
8702.90.90 Ex 02, 8704.10.00, 87.05 e 8706.00.10 Ex 01 (somente os destinados aos produtos
classificados nos Ex 02 dos códigos 8702.10.00 e 8702.90.90).
6.4.4 ICMS
O ICMS incidente comporá a base de cálculo das contribuições, mesmo que tenha seu
recolhimento diferido.
6.5 ALÍQUOTAS
As contribuições serão calculadas mediante aplicação, sobre a base de cálculo, das alíquotas de:
Para os produtos e situações seguintes, observar as diferentes alíquotas especificadas, sendo que
a vigência das mesmas será a partir de 01.08.2004 (conforme artigo 45 da Lei 10.865/2004),
exceto em relação àquelas alíquotas já anteriormente previstas pela MP 164/2004:
Produtos farmacêuticos
Produtos de perfumaria
Máquinas e veículos
Pneus e câmaras de ar
Na importação dos produtos classificados nas posições 40.11 (pneus novos de borracha) e 40.13
(câmaras-de-ar de borracha), da NCM, as alíquotas são de:
E a partir de 01.11.2004 até 31.12.2008 (conforme artigo 42, IV da Lei 11.727/2008), por força
do artigo 6 da Lei 10.925/2004 (que alterou o parágrafo 7 do artigo 8 da Lei 10.865/2004), a
importação de água, refrigerante, cerveja e preparações compostas (art. 49 da Lei 10.833/2003),
fica sujeita à incidência de PIS e COFINS - importação, fixada por unidade de produto, às
alíquotas previstas no art. 52 da Lei 10.833/2003, independentemente de o importador haver
optado pelo regime especial de apuração e pagamento ali referido.
A importação de gasolinas e suas correntes, exceto de aviação e óleo diesel e suas correntes, gás
liquefeito de petróleo (GLP) derivado de petróleo e gás natural e querosene de aviação fica
sujeita à incidência da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS, fixadas por unidade de
volume do produto, às alíquotas previstas no art. 23 da Lei 10.865/2004, independentemente de o
importador haver optado pelo regime especial de apuração e pagamento ali referido.
Autopeças
Papel imune
Na importação de papel imune a impostos de que trata o art. 150, inciso VI, alínea d, da
Constituição Federal, ressalvados os referidos no inciso IV do § 12 do artigo 8 da Lei
10.865/2004, quando destinado à impressão de periódicos, as alíquotas são de:
Biodiesel
Álcool
Nafta Petroquímica
Ficam reduzidas a 0 (zero) as alíquotas das contribuições, nas hipóteses de importação de:
III - papel destinado à impressão de jornais, até 30.04.2012 (prazo fixado pelo artigo 18 da Lei
11.727/2008), ou até que a produção nacional atenda 80% (oitenta por cento) do consumo
interno;
Nota: o Decreto 5.171/2004 dispôs que a isenção somente se aplica às mercadorias sem
similar nacional, conforme disposto nos arts. 190 a 209 do Decreto no 4.543, de 26 de
dezembro de 2002 - Regulamento Aduaneiro.
VII – até 25.07.2004, das partes e peças da posição 88.03 destinadas aos veículos e aparelhos da
posição 88.02 da NCM;
Nota: o Decreto 5.171/2004 , em seu artigo 7º, III, fixou o prazo de vigência de
01.05.2004 a 25.07.2004 da alíquota zero para tais produtos.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 123
Nota: dispositivo revogado, com efeitos a partir de 01.03.2006, pelo inciso VI do artigo
133 da Lei 11.196/2005.
E, a partir de 26.07.2004, por força do artigo 6 da Lei 10.925/2004, que alterou o artigo 8 da
Lei 10.865/2004, ficam também reduzidos a zero as alíquotas do PIS e COFINS importação de:
- valor pago, creditado, entregue, empregado ou remetido à pessoa física ou jurídica residente ou
domiciliada no exterior, referente a aluguéis e contraprestações de arrendamento mercantil de
máquinas e equipamentos, embarcações e aeronaves utilizados na atividade da empresa.
Nota: A partir de 01.05.2008, a alíquota zero não se aplicará aos valores pagos, creditados, entregues,
empregados ou remetidos, por fonte situada no País, à pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada
no exterior, em decorrência da prestação de serviços de frete, afretamento, arrendamento ou aluguel de
embarcações marítimas ou fluviais destinadas ao transporte de pessoas para fins turísticos. Também não
se aplica à hipótese de contratação ou utilização da embarcação em atividade mista de transporte de
cargas e de pessoas para fins turísticos, independentemente da preponderância da atividade. Base: art. 3º
da Lei 11.727/2008, que alterou o art. 8º da Lei 10.865/2004.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 124
E, a partir de 22.11.2005, por força do artigo 44 da Lei 11.196/2005, ficam reduzidas a 0 (zero)
as alíquotas das contribuições, nas hipóteses de importação de preparações compostas não
alcoólicas, classificadas no código 2106.90.10 Ex 01 da TIPI, destinadas à elaboração de bebidas
pelas pessoas jurídicas industriais dos produtos referidos no art. 49 da Lei 10.833/2003.
A partir de 08.04.2008 foi a vez do Decreto 5.821/2006 ser revogado, dando lugar ao Decreto
6.426/2008 que reduz a zero as alíquotas do PIS-Importação e da COFINS-Importação dos
produtos farmacêuticos que menciona (art.2º).
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 125
O artigo 29 da Lei 11.051/2004 incluiu os seguintes produtos no alcance da alíquota zero, com
vigência a partir de 30.12.2004:
E, a partir de 01.03.2006, por força do artigo 51 da Lei 11.196/2005, a alíquota zero é estendida
à:
- leite em pó, integral ou desnatado, destinados ao consumo humano;
- queijos tipo mussarela, minas, prato, queijo de coalho, ricota e requeijão.
A Lei 11.727/2008, através dos artigos 26 e 37, ampliou ou alterou a redução a zero, para os
seguintes produtos:
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 126
Bebidas
A partir de 01.10.2008, por força do artigo 32 da Lei 11.727/2008, o PIS, a COFINS, o PIS-
Importação e a Cofins-Importação devidos pelos importadores e pelas pessoas jurídicas que
procedam à industrialização dos produtos classificados nos códigos 21.06.90.10 Ex 02, 22.01,
22.02, exceto os Ex 01 e Ex 02 do código 22.02.90.00, e 22.03, da TIPI, serão exigidos na forma
dos arts. 58-B a 58-U da Lei 10.833/2003 nos demais dispositivos pertinentes da legislação em
vigor.
6.7 ISENÇÃO
I - as importações realizadas:
a) pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, suas autarquias e fundações
instituídas e mantidas pelo poder público;
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 127
Não se obriga ao prévio pagamento das contribuições aos bens transferidos ou cedidos:
I - a pessoa ou a entidade que goze de igual tratamento tributário, mediante prévia decisão
da autoridade administrativa da Secretaria da Receita Federal;
II - após o decurso do prazo de 3 (três) anos, contado da data do registro da declaração de
importação; e
III - a entidades beneficentes, reconhecidas como de utilidade pública, para serem vendidos
em feiras, bazares e eventos semelhantes, desde que recebidos em doação de representações
diplomáticas estrangeiras sediadas no País.
A isenção das contribuições, quando vinculada à destinação dos bens, ficará condicionada à
comprovação posterior do seu efetivo emprego nas finalidades que motivaram a concessão.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 128
Desde que mantidas as finalidades que motivaram a concessão e mediante prévia decisão da
autoridade administrativa da Secretaria da Receita Federal, poderá ser transferida a propriedade
ou cedido o uso dos bens antes de decorrido o prazo de 3 (três) anos a que se refere no item II do
tópico anterior, contado da data do registro da correspondente declaração de importação.
6.8 SUSPENSÃO
A pessoa jurídica importadora que não incorporar o bem ao seu ativo imobilizado ou revender o
bem antes do prazo de 18 meses recolherá o PIS e a Cofins-Importação, acrescidas de juros e
multa de mora, na forma da lei, contados a partir do registro da Declaração de Importação.
A partir de 26.07.2004, fica suspensa a exigência do PIS e COFINS nas importações efetuadas
por empresas localizadas na Zona Franca de Manaus de matérias-primas, produtos intermediários
e materiais de embalagem para emprego em processo de industrialização por estabelecimentos
industriais instalados na Zona Franca de Manaus e consoante projetos aprovados pelo Conselho
de Administração da Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA.
Base: art. 14-A da Lei 10.865/2004, incluída pelo artigo 6 da Lei 10.925/2004.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 129
As empresas localizadas na Zona Franca de Manaus (ZFM) poderão importar, com suspensão do
pagamento do PIS-Importação e da Cofins-Importação, bens a serem empregados, pelo
importador, na elaboração de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de
embalagem destinados a emprego em processo de industrialização por estabelecimentos ali
instalados, consoante projeto aprovado pelo Conselho de Administração da Superintendência da
Zona Franca de Manaus (Suframa), de que trata o art. 5oA da Lei 10.637/2002.
As pessoas jurídicas sujeitas à apuração da contribuição para o PIS e COFINS não cumulativos
poderão descontar crédito, para fins de determinação dessas contribuições, em relação às
importações sujeitas ao pagamento do PIS e COFINS/Importação, nas seguintes hipóteses:
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 130
A partir de 01.12.2005, por força do artigo 44 da Lei 11.196/2005 (que alterou o artigo 15 da Lei
10.865/2004), é admissível o crédito em relação às importações sujeitas ao pagamento das
contribuições na importação de máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo
imobilizado, adquiridos para locação a terceiros ou para utilização na produção de bens
destinados à venda ou na prestação de serviços.
6.9.1 Vigência
O crédito não aproveitado em determinado mês poderá sê-lo nos meses subseqüentes.
O crédito será apurado mediante a aplicação das alíquotas de 1,65% para o PIS e 7,6% para a
COFINS, sobre o valor que serviu de base de cálculo das contribuições, na forma do 7o da Lei
10.865/2004, acrescido do valor do IPI vinculado à importação, quando integrante do custo de
aquisição.
fonográfica desde que esses direitos tenham se sujeitado ao pagamento do PIS e COFINS na
importação.
Gera direito aos créditos do PIS e COFINS a importação efetuada com isenção, exceto na
hipótese de os produtos serem revendidos ou utilizados como insumo em produtos ou serviços
sujeitos à alíquota 0 (zero), isentos ou não alcançados pela contribuição.
6.9.8 Importadores
As pessoas jurídicas importadoras dos produtos referidos nos §§ 1º a 3º, 5º a 10, 17 e 19 do art.
8o da Lei 10.865/2004 e no art. 58-A da Lei 10.833/2003 poderão descontar crédito, para fins de
determinação da contribuição para o PIS e COFINS não cumulativo, em relação à importação
desses produtos, nas hipóteses:
Os créditos aos importadores serão apurados mediante a aplicação das alíquotas da contribuição
para o PIS e da COFINS incidentes sobre a receita decorrente da venda, no mercado interno, dos
respectivos produtos, na forma da legislação específica, sobre o valor que serviu de base de
cálculo das contribuições na importação.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 132
No caso da importação por conta e ordem de terceiros, os créditos serão aproveitados pelo
encomendante.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 133
Por força do artigo 21 da Lei 10.865/2004 (que alterou os artigos 10 e 15 da Lei 10.833/2003), a
partir de 01.08.2004 sujeitam-se às regras de apuração do PIS e COFINS não cumulativos (Leis
10.637/2002 e 10.833/2003) as cooperativas de produção agropecuária e as de consumo.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 134
Conforme art. 11 da IN SRF 635/2006, a base de cálculo do PIS e da Cofins, apurada pelas
sociedades cooperativas de produção agropecuária, pode ser ajustada, além das deduções
normais acima mencionadas, pela:
V - dedução dos custos agregados ao produto agropecuário dos associados, quando da sua
comercialização;
Para os fins do disposto no item II, a exclusão alcançará somente as receitas decorrentes da
venda de bens e mercadorias vinculadas diretamente à atividade econômica desenvolvida pelo
associado e que seja objeto da cooperativa, e serão contabilizadas destacadamente pela
cooperativa, sujeitas à comprovação mediante documentação hábil e idônea, com a identificação
do associado, do valor da operação, da espécie e quantidade dos bens ou mercadorias vendidos.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 135
O disposto no item VII aplica-se aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de novembro de
1999.
As sobras líquidas, apuradas após a destinação para constituição dos fundos a que se refere o
item VII, somente serão computadas na receita bruta da atividade rural do cooperado quando a
ele creditadas, distribuídas ou capitalizadas.
A sociedade cooperativa de produção agropecuária, nos meses em que fizer uso de qualquer das
exclusões ou deduções de que tratam os itens I a VII, deverá, também, efetuar o pagamento do
PIS incidente sobre a folha de salários.
A dedução de que trata o item VII poderá ser efetivada a partir do mês de sua formação, devendo
o excesso ser aproveitado nos meses subseqüentes.
Base: artigo 8 da Lei 10.925/2004, na redação dada pelo artigo 29 da Lei 11.051/2004.
Montante do Crédito
O montante do crédito presumido será determinado mediante aplicação, sobre o valor das
mencionadas aquisições, de alíquota correspondente a:
I - 60% (sessenta por cento) da alíquota do PIS e da COFINS, para os produtos de origem
animal classificados nos Capítulos 2 a 4, 16, e nos códigos 15.01 a 15.06, 1516.10, e as
misturas ou preparações de gorduras ou de óleos animais dos códigos 15.17 e 15.18; e
II - 35% (trinta e cinco por cento) da alíquota do PIS e da COFINS, para os demais
produtos.
Os créditos foram normatizados pela IN SRF 660/2006, artigos 5º a 11.
No mesmo sentido, consta no art. 26 da IN SRF 635/2006, sem prejuízo do aproveitamento dos
créditos apurados na forma do art. 23, as cooperativas de produção agropecuária que exerçam
atividade agroindustrial podem descontar da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins não-
cumulativos, devidas em cada período de apuração, crédito presumido relativo aos insumos
adquiridos de pessoa física ou jurídica ou recebidos de cooperados, pessoa física ou jurídica,
calculado na forma dos arts. 8º e 15 da Lei nº 10.925, de 2004, observadas as disposições que
disciplinam a matéria.
A partir de 01.04.2005, o direito ao crédito presumido das agroindústrias de que tratam os arts. 8º
e 15 da Lei 10.925/2004, no tocante às cooperativas, inclusive as vinícolas, e em relação aos
insumos recebidos de cooperados, fica limitado para as operações de mercado interno, em cada
período de apuração, ao valor do PIS e COFINS devidos em relação à receita bruta decorrente da
venda de bens e de produtos deles derivados, após efetuadas as exclusões previstas no art. 15 da
Medida Provisória 2.158-35/2001.
A cooperativa de produção agropecuária com relação à sua produção agroindustrial, além das
exclusões constantes no art. 9º, dos ajustes na base de cálculo previstos no art. 11, do crédito
presumido relativo aos insumos adquiridos de pessoa física ou jurídica ou recebidos de
cooperados, pessoa física ou jurídica previstos na IN SRF 635/2006, poderá ter os seguintes
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 137
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 138
635/2006, poderá ter os seguintes créditos mencionados no item 5.1 a 5.5,deste trabalho, todos
relacionados à indústria e adquiridos de não cooperados, conforme abaixo:
É vedado o aproveitamento de crédito pela pessoa jurídica que exerça atividade rural e pela
cooperativa de produção agropecuária, em relação às receitas de vendas efetuadas com
suspensão às pessoas jurídicas que produzam mercadorias de origem vegetal, classificadas no
código 22.04, da NCM.
II - de leite in natura, quando efetuada por pessoa jurídica que exerça cumulativamente as
atividades de transporte, resfriamento e venda a granel de leite in natura;
III - de insumos destinados à produção das mercadorias referidas no art. 8 o da Lei 10.925/2004,
quando efetuada por pessoa jurídica que exerça atividade agropecuária e cooperativa de
produção agropecuária.
Restrições
A suspensão:
I - aplica-se somente na hipótese de vendas efetuadas à pessoa jurídica tributada com base
no lucro real; e
II - não se aplica nas vendas efetuadas pelas pessoas jurídicas de que tratam os §§ 6 o e 7o
do art. 8o da Lei 10.925/2004, adiante reproduzidos:
o o
§ 7 O disposto no § 6 deste artigo aplica-se também às cooperativas que exerçam as
atividades nele previstas.
A suspensão aplicar-se-á nos termos e condições estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal
- SRF.
Base: artigo 29 da Lei 11.051/2004, que deu nova redação ao artigo 9 da Lei 10.925/2004.
Conforme inciso VI, do art. 10 das Lei 10.833/2003 e 10.637/2002, somente as sociedades
cooperativas de produção agropecuária e de consumo estão sujeitas ao PIS e COFINS não-
cumulativos.
Portanto, não há o que falar em créditos, haja vista que estão sujeitas ao sistema cumulativo.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 141
Base: artigo 8 da Lei 10.925/2004, na redação dada pelo artigo 29 da Lei 11.051/2004.
Nota: até 22.11.2005, data da publicação da Lei 11.196/2005, os créditos se aplicavam às aquisições
efetuadas de cerealista que exerça cumulativamente as atividades de secar, limpar, padronizar, armazenar
e comercializar os produtos in natura de origem vegetal, classificados nos códigos 09.01, 10.01 a 10.08,
exceto os dos códigos 1006.20 e 1006.30, 12.01 e 18.01, todos da NCM.
III - pessoa jurídica que exerça atividade agropecuária e cooperativa de produção agropecuária.
8.3 RESTRIÇÃO
O direito ao crédito presumido só se aplica aos bens adquiridos ou recebidos, no mesmo período
de apuração, de pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no País.
O montante do crédito presumido será determinado mediante aplicação, sobre o valor das
mencionadas aquisições, de alíquota correspondente a:
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 142
I - 60% (sessenta por cento) da alíquota do PIS e da COFINS, para os produtos de origem animal
classificados nos Capítulos 2 a 4, 16, e nos códigos 15.01 a 15.06, 1516.10, e as misturas ou
preparações de gorduras ou de óleos animais dos códigos 15.17 e 15.18; e
II - 35% (trinta e cinco por cento) da alíquota do PIS e da COFINS, para os demais produtos.
8.5 VEDAÇÃO
I - do crédito presumido;
Relativamente ao crédito presumido, o valor das aquisições não poderá ser superior ao que vier a
ser fixado, por espécie de bem, pela Secretaria da Receita Federal. A IN SRF 660/2006, em seu
artigo 8º, § 2º, determinou que, para efeito do cálculo do crédito presumido, o custo de aquisição,
por espécie de bem, não poderá ser superior ao valor de mercado.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 143
O direito ao crédito presumido só se aplica aos bens adquiridos ou recebidos, no mesmo período
de apuração, de pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no País.
O montante do crédito presumido será determinado mediante aplicação, sobre o valor das
aquisições, de alíquota correspondente a 35% (trinta e cinco por cento) daquela prevista para o
PIS e COFINS não cumulativos.
Relativamente ao crédito presumido, o valor das aquisições não poderá ser superior ao que vier a
ser fixado, por espécie de bem, pela Secretaria da Receita Federal. A IN SRF 660/2006, em seu
artigo 8º, § 2º, determinou que, para efeito do cálculo do crédito presumido, o custo de aquisição,
por espécie de bem, não poderá ser superior ao valor de mercado.
A pessoa jurídica que utilizar os créditos presumidos deve contabilizar os bens adquiridos de
pessoas físicas residentes no País, separadamente daqueles adquiridos de pessoas físicas
residentes no exterior.
O crédito presumido deve ser apurado de forma segregada e seu saldo deve ser controlado
durante todo o período de sua utilização.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 144
A suspensão:
O disposto aplica-se também às aquisições de pessoa jurídica que exercer atividade agropecuária
ou cooperativa de produção agropecuária.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 145
O direito ao crédito presumido só se aplica aos bens adquiridos ou recebidos, no mesmo período
de apuração, de pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no País, observado o disposto
no § 4o do art. 3o da Lei no 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e no § 4o do art. 3o da Lei no
10.833, de 29 de dezembro de 2003.
O montante do crédito artigo será determinado mediante aplicação, sobre o valor das
mencionadas aquisições, de percentual correspondente a 50% (cinquenta por cento) das alíquotas
previstas no caput do art. 2º da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e no caput do art. 2º
da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003.
O crédito apurado deverá ser utilizado para desconto do valor da Contribuição para o PIS/Pasep
e da Cofins a recolher, decorrente das demais operações no mercado interno.
A pessoa jurídica que, até o final de cada trimestre-calendário, não conseguir utilizar o crédito
poderá:
O disposto acima aplica-se somente à parcela dos créditos presumidos determinada com base no
resultado da aplicação, sobre o valor da aquisição de bens classificados na posição 01.02 da
NCM, da relação percentual existente entre a receita de exportação e a receita bruta total,
auferidas em cada mês.
O disposto aplica-se também no caso de vendas a empresa comercial exportadora com o fim
específico de exportação.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 146
A pessoa jurídica, tributada com base no lucro real, que adquirir para industrialização ou revenda
as mercadorias classificadas nos códigos 02.01, 02.02, 02.06.10.00, 02.06.20, 02.06.21,
02.06.29, 05.06.90.00, 05.10.00.10, 15.02.00.1, 41.01.20.10, 41.04.11.24 e 41.04.41.30 da NCM
poderá descontar da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS, devidas em cada período de
apuração, crédito presumido, determinado mediante a aplicação, sobre o valor das aquisições, de
percentual correspondente a 40% (quarenta por cento) das alíquotas previstas no caput do art. 2º
da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e no caput do art. 2º da Lei nº 10.833, de 29 de
dezembro de 2003. (Produção de efeito)
É vedada a apuração do crédito de que trata o caput deste artigo nas aquisições realizadas pelas
pessoas jurídicas mencionadas no inciso II do caput do art. 32 da Lei nº 12.058/ 2009.
O direito ao crédito presumido somente se aplica às mercadorias de que trata o caput deste
artigo, adquiridas com suspensão das contribuições, no mesmo período de apuração, de pessoa
jurídica residente ou domiciliada no País, observado o disposto no § 4º do art. 3º da Lei nº
10.637, de 30 de dezembro de 2002, e no § 4º do art. 3º da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de
2003.
Aplicam-se neste artigo, no que couber, as disposições previstas nos §§ 8º e 9º do art. 3º da Lei
nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e nos §§ 8º e 9º do art. 3º da Lei nº 10.833, de 29 de
dezembro de 2003.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 147
I – insumos de origem vegetal, classificados nas posições 10.01 a 10.08(trigo, centeio, cevada,
aveia, milho, arroz, sorgo, trigo mourisco) , exceto os dos códigos 1006.20 (arroz descacado) e
1006.30 (arroz semi-branqueado), e nas posições 12.01 (soja), 23.04(tortas/resíduos soja) e
23.06(resíduos de óleos vegetais) da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), quando
efetuada por pessoa jurídica, inclusive cooperativa, vendidos:
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 148
II – preparações dos tipos utilizados na alimentação de animais vivos classificados nas posições
01.03- Animais vivos da espécie suína - e 01.05 - Galos, galinhas, patos, gansos, perus,
peruas e galinhas-d'angola, das espécies domésticas, vivos -, classificadas no código 2309.90 -
da NCM - Preparações dos tipos utilizados na alimentação de animais;
III – animais vivos classificados nas posições 01.03 - Animais vivos da espécie suína e 01.05 -
Galos, galinhas, patos, gansos, perus, peruas e galinhas-d'angola, das espécies domésticas,
vivos, da NCM, quando efetuada por pessoa jurídica, inclusive cooperativa, vendidos para
pessoas jurídicas que produzam mercadorias classificadas nos códigos 02.03 , 0206.30.00,
0206.4, 02.07 e 0210.1 da NCM;
IV – produtos classificados nos códigos 02.03, 0206.30.00, 0206.4, 02.07 e 0210.1 da NCM,
quando efetuada por pessoa jurídica que industrialize ou revenda bens e produtos classificados
nas posições 01.03 e 01.05 da NCM.
Observação:
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 149
Não haverá a suspensão, quando essas preparações contiverem dois ou mais dos produtos
acima mencionados ou acima de 20% e enchidos, incluem-se na posição do Capítulo 16
da tabela NCM, correspondente ao componente predominante em peso. Estas
disposições não se aplicam aos produtos recheados da posição 19.02, nem às preparações
das posições 21.03 ou 21.04.
Capítulo 16 - NCM
Preparações de carne, de peixes ou de crustáceos,
de moluscos ou de outros invertebrados aquáticos
Notas.
Quando essas preparações contiverem dois ou mais dos produtos acima mencionados,
incluem-se na posição do Capítulo 16 correspondente ao componente predominante em
peso. Estas disposições não se aplicam aos produtos recheados da posição 19.02, nem
às preparações das posições 21.03 ou 21.04.
Notas de Subposições.
2.- Os peixes e crustáceos designados nas subposições das posições 16.04 ou 16.05
unicamente pelo nome vulgar pertencem às mesmas espécies mencionadas no Capítulo
3 sob as mesmas denominações.
ALÍQUO
NCM DESCRIÇÃO
TA (%)
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 150
Art. 55. As pessoas jurídicas sujeitas ao regime de apuração não cumulativa da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins, inclusive cooperativas, que produzam mercadorias classificadas
nos códigos 02.03, 0206.30.00, 0206.4, 02.07 e 0210.1 da NCM, destinadas a exportação,
poderão descontar da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins devidas em cada período de
apuração crédito presumido, calculado sobre:
I – o valor dos bens classificados nas posições 10.01 a 10.08, exceto os dos códigos 1006.20 e
1006.30, e nas posições 12.01, 23.04 e 23.06 da NCM, adquiridos de pessoa física ou recebidos
de cooperado pessoa física;
II – o valor das preparações dos tipos utilizados na alimentação de animais vivos classificados
nas posições 01.03 e 01.05, classificadas no código 2309.90 da NCM, adquiridos de pessoa física
ou recebidos de cooperado pessoa física;
III – o valor dos bens classificados nas posições 01.03 e 01.05 da NCM, adquiridos de pessoa
física ou recebidos de cooperado pessoa física.
§ 1o O disposto nos incisos I a III do caput deste artigo aplica-se também às aquisições de
pessoa jurídica.
§ 2o O direito ao crédito presumido de que tratam o caput e o § 1 o deste artigo só se aplica aos
bens adquiridos ou recebidos, no mesmo período de apuração, de pessoa física ou jurídica
residente ou domiciliada no País, observado o disposto no § 4o do art. 3o da Lei no 10.637, de 30
de dezembro de 2002, e no § 4o do art. 3o da Lei no 10.833, de 29 de dezembro de 2003.
§ 3o O montante do crédito a que se referem os incisos I e II do caput e o § 1 o deste artigo será
determinado mediante aplicação, sobre o valor das mencionadas aquisições, de percentual
correspondente a 30% (trinta por cento) das alíquotas previstas no caput do art. 2º da Lei nº
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 151
A pessoa jurídica, tributada com base no lucro real, que adquirir para industrialização ou venda a
varejo as mercadorias classificadas nos códigos 02.03, 0206.30.00, 0206.4, 02.07 e 0210.1 da
NCM poderá descontar da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, devidas em cada período
de apuração, crédito presumido, determinado mediante a aplicação, sobre o valor das aquisições,
de percentual correspondente a 12% (doze por cento) das alíquotas previstas no caput do art. 2º
da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e no caput do art. 2º da Lei nº 10.833, de 29 de
dezembro de 2003.
§ 1o É vedada a apuração do crédito de que trata o caput deste artigo nas aquisições realizadas
pelas pessoas jurídicas mencionadas no inciso IV do caput do art. 54 desta Lei.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 152
§ 2o O direito ao crédito presumido somente se aplica às mercadorias de que trata o caput deste
artigo, adquiridas com suspensão das contribuições, no mesmo período de apuração, de pessoa
jurídica residente ou domiciliada no País, observado o disposto no § 4º do art. 3º da Lei nº
10.637, de 30 de dezembro de 2002, e no § 4º do art. 3º da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de
2003.
A pessoa jurídica que, até o final de cada trimestre-calendário, não conseguir utilizar os créditos
presumidos apurados na forma do inciso II do § 3o do art. 8o da Lei no 10.925, de 2004, poderá:
(Incluído pela Medida Provisória nº 517, de 2010).
I - efetuar sua compensação com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a tributos
administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, observada a legislação específica
aplicável à matéria; (Incluído pela Medida Provisória nº 517, de 2010).
II - solicitar seu ressarcimento em dinheiro, observada a legislação específica aplicável à matéria.
(Incluído pela Medida Provisória nº 517, de 2010).
Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se aos créditos presumidos que tenham sido
apurados em relação a custos, despesas e encargos vinculados à receita auferida com a venda no
mercado interno ou com a exportação de farelo de soja classificado na posição 23.04 da NCM,
observado o disposto nos §§ 8o e 9o do art. 3o da Lei no 10.637, de 2002, e nos §§ 8o e 9o do art.
3o da Lei no 10.833, de 2003. (Incluído pela Medida Provisória nº 517, de 2010).
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 153
A partir do primeiro dia do mês subsequente ao de publicação desta Lei, não mais se aplica o
disposto nos arts. 8o e 9o da Lei no 10.925, de 23 de julho de 2004:
I – às mercadorias ou aos produtos classificados nos códigos 02.03, 0206.30.00, 0206.4, 02.07,
0210.1 e 23.09.90 da NCM;
II – às mercadorias ou aos produtos classificados nas posições 10.01 a 10.08, exceto os dos
códigos 1006.20 e 1006.30, e nas posições 12.01, 23.04 e 23.06 da NCM, no que for contrário ao
disposto nos arts. 54 a 56.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 154
Pra fins de aprovação e concessão dos incentivos fiscais relacionados ao programa, os projetos
devem seguir as instruções de apresentação da Portaria Interministerial 290/2008.
9.1.1 Benefícios – reduz a zero as alíquotas do PIS e da COFINS incidentes nas compras de
máquinas, aparelhos e equipamentos
Além de tais reduções do PIS e COFINS, reduzirá a zero o IPI e a CIDE, na forma prevista no
respectivo regulamento do Programa.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 155
Não haverá o desconto ao crédito nas aquisições do ativo imobilizado PADIS quando o
produto produzido seja vendido sem o pagamento de PIS e COFINS (alíquota zero, isenção,
suspensão, imunidade, não incidência), conforme mencionado no item: 3.11 Créditos à Alíquota
1,65% e 7,60% Admitidos na Aquisição de Insumos à Alíquota Zero
9.2.1 Benefícios
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 156
Além de tais reduções do PIS e COFINS, reduzirá a zero o IPI e a CIDE, na forma prevista no
respectivo regulamento do Programa.
Para fins de aprovação e concessão dos incentivos fiscais relacionados ao programa, os projetos
devem seguir as instruções de apresentação da Portaria Interministerial 291/2008.
Não haverá o desconto ao crédito nas aquisições do ativo imobilizado PATVD quando o
produto produzido seja vendido sem o pagamento de PIS e COFINS (alíquota zero, isenção,
suspensão, imunidade, não incidência), conforme mencionado no item 3.11 Créditos à Alíquota
1,65% e 7,60% Admitidos na Aquisição de Insumos à Alíquota Zero
cento) de sua receita bruta total de venda de bens e serviços no período e que assuma
compromisso de manter esse percentual de exportação durante o período de 2 (dois) anos-
calendário.
A receita bruta de que trata este regime será considerada após excluídos os impostos e
contribuições incidentes sobre a venda.
Até 12.05.2008, a pessoa jurídica em início de atividade, ou que não tenha atingido no ano
anterior o percentual de receita de exportação, poderia se habilitar ao RECAP desde que assuma
compromisso de auferir, no período de três anos-calendário, receita bruta decorrente de
exportação para o exterior de, no mínimo, 80% de sua receita bruta total de venda de bens e
serviços. A partir de 13.05.2008, por força da MP 428/2008 (convertida na Lei 11.774/2008),
este percentual caiu para 70%.
Para as pessoas jurídicas que fabricam os produtos relacionados no art. 1º da Lei 11.529, de 22
de outubro de 2007, os percentuais de exportação exigidos ficam reduzidos para 60% (sessenta
por cento), por força da MP 428/2008 (convertida na Lei 11.774/2008).
No caso de aquisição de bens no mercado interno com o benefício do RECAP, a pessoa jurídica
vendedora deve fazer constar na nota fiscal de venda a expressão "Venda efetuada com
suspensão da exigência da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS", com especificação do
dispositivo legal correspondente, bem assim o número do ato que concedeu a habilitação ao
adquirente.
- que tenham suas receitas, no todo ou em parte, submetidas ao regime de incidência cumulativa
do PIS e COFINS;
- que esteja irregular em relação aos tributos e contribuições administrados pela Secretaria da
Receita Federal e Secretaria da Receita Previdenciária.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 158
I - do PIS e da COFINS incidentes sobre a receita bruta da venda no mercado interno, quando os
referidos bens forem adquiridos por pessoa jurídica beneficiária do RECAP para incorporação ao
seu ativo imobilizado;
A partir de 29.09.2008
De 26.05.2006 a 28.09.2008
O Decreto 5.789/2006 estipulava, em seu anexo, a lista de bens de capital com suspensão na
venda ou de importação, a partir de 26.05.2006, com a relação dada pelo Decreto 5.908/2006 (até
28.09.2008).
Até 25.05.2006
Até 25.05.2006, a lista de bens de capital com suspensão era determinada pelo Decreto
5.629/2005, que fixava que as máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, são os
relacionados no inciso I do parágrafo único do art. 1º e no Anexo do Decreto nº 4.955, de 15 de
janeiro de 2004.
Estaleiros Navais
O Decreto 5.788/2006 estipula, em seu anexo, a lista de bens de capital com suspensão na venda
ou de importação de bens de capital, aplicáveis sobre os bens adquiridos ou importados por
estaleiro naval brasileiro.
Observe-se que a suspensão aplica-se somente quando os referidos bens forem destinados às
atividades de construção, conservação, modernização, conversão e reparo de embarcações pré-
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 159
registradas ou registradas no Registro Especial Brasileiro - REB, instituído pela Lei 9.432, de 8
de janeiro de 1997.
O prazo de início de utilização dos bens adquiridos no âmbito do Recap não poderá ser superior
a 3 (três) anos.
A pessoa jurídica que não incorporar o bem ao ativo imobilizado, revender o bem antes da
conversão da alíquota a 0 (zero), na forma do § 8o do artigo 14, da Lei 11.196/2005 , ou não
atender às demais condições de que trata o art. 13 da mesma Lei fica obrigada a recolher juros e
multa de mora, na forma da lei, contados a partir da data da aquisição ou do registro da
Declaração de Importação – DI, referentes às contribuições não pagas em decorrência da
suspensão, na condição:
Na hipótese de não ser efetuado o recolhimento, caberá lançamento de ofício, com aplicação de
juros e da multa de que trata o caput do art. 44 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996.
Nas notas fiscais relativas à venda deverá constar a expressão "Venda efetuada com suspensão
da exigência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins", com a especificação do dispositivo
legal correspondente.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 160
cumpridas as condições de que trata o caput do art. 13, da Lei 11.196/2005 observado o
prazo a que se refere o inciso I do § 2o do art. 14, da mesma Lei;
cumpridas as condições de que trata o § 2o do art. 13 da Lei 11.196/2005, observado o
prazo a que se refere o inciso II do § 2o do artigo 14 da mesma Lei;
transcorrido o prazo de 18 (dezoito) meses, contado da data da aquisição, no caso do
beneficiário de que trata o inciso II do § 3o do art. 13 da Lei 11.196/2005.
A pessoa jurídica que efetuar o compromisso de que trata o § 2o do art. 13 da Lei 11.196/2005
poderá, ainda, observadas as mesmas condições ali estabelecidas, utilizar o benefício de
suspensão de que trata o art. 40 da Lei 10.865, de 30 de abril de 2004, conforme abaixo:
........
Art. 40.
A incidência da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS ficará suspensa no caso de venda de
matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem destinados a pessoa
jurídica preponderantemente exportadora. (Redação dada pela Lei nº 10.925, de 2004).
§ 1o Para fins do disposto no caput deste artigo, considera-se pessoa jurídica
preponderantemente exportadora aquela cuja receita bruta decorrente de exportação para o
exterior, no ano-calendário imediatamente anterior ao da aquisição, houver sido superior a 80%
(oitenta por cento) de sua receita bruta total no mesmo período. (Vide Medida Provisória nº
252, de 2005)
§ 2o Nas notas fiscais relativas à venda de que trata o caput deste artigo, deverá constar a
expressão "Saída com suspensão da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS", com a
especificação do dispositivo legal correspondente.
§ 3o A suspensão das contribuições não impede a manutenção e a utilização dos créditos
pelo respectivo estabelecimento industrial, fabricante das referidas matérias-primas, produtos
intermediários e materiais de embalagem.
§ 4o Para os fins do disposto neste artigo, as empresas adquirentes deverão:
I - atender aos termos e às condições estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal; e
II - declarar ao vendedor, de forma expressa e sob as penas da lei, que atende a todos os
requisitos estabelecidos.
§ 5o A pessoa jurídica que, após adquirir matérias-primas, produtos intermediários e
materiais de embalagem com o benefício da suspensão de que trata este artigo, der-lhes
destinação diversa de exportação, fica obrigada a recolher as contribuições não pagas pelo
fornecedor, acrescidas de juros e multa de mora, ou de ofício, conforme o caso, contados a
partir da data da aquisição. (Incluído pela Lei nº 11.051, de 2004)
Apenas a pessoa jurídica previamente habilitada pela Secretaria da Receita Federal é beneficiária
do RECAP.
a) que tenha suas receitas, no todo ou em parte, submetidas ao regime de incidência cumulativa
da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS;
c) que esteja irregular em relação aos tributos e contribuições administrados pela Secretaria da
Receita Federal e Secretaria da Receita Previdenciária.
A adesão ao RECAP fica condicionada à regularidade fiscal da pessoa jurídica em relação aos
tributos e contribuições federais.
I - a pedido; ou
A pessoa jurídica que tiver a habilitação cancelada não poderá efetuar importação ou aquisição
no mercado interno com suspensão da exigibilidade do PIS e COFINS (art.8º, do Decreto
5.649/2005).
A aquisição de bens de capital com o benefício do RECAP não gera, para o adquirente, direito ao
desconto de créditos apurados na forma do art. 3 da Lei 10.637/2002 e do art. 3 da Lei
10.833/2003 (créditos da não cumulatividade).
A suspensão da exigência do PIS e da COFINS incidentes sobre a venda de bens de capital para
pessoa jurídica habilitada no RECAP não impede a manutenção e a utilização dos créditos pela
pessoa jurídica vendedora, no caso de esta ser tributada pelo regime de incidência não-
cumulativa dessas contribuições.
Não há o referido direito ao crédito pelo fato que as aquisições pelos beneficiários RECAP são à
alíquota zero e as vendas de seus produtos/mercadorias são imunes (exportação), conforme
descrito no item 3.11 Créditos à Alíquota 1,65% e 7,60% Admitidos na Aquisição de Insumos à
Alíquota Zero
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 162
9.3.11Bases Legais
É beneficiária do REIDI a pessoa jurídica que tenha projeto aprovado para implantação de obras
de infra-estrutura nos setores de transportes, portos, energia, saneamento básico e irrigação.
BENEFÍCIOS
b) venda de materiais de construção, quando adquiridos por pessoa jurídica habilitada ao regime,
para utilização ou incorporação em obras de infra-estrutura destinadas ao seu ativo imobilizado;
e
c) prestação de serviços, por pessoa jurídica estabelecida no País, à pessoa jurídica habilitada ao
regime, quando aplicados em obras de infra-estrutura destinadas ao ativo imobilizado.
Nos casos de suspensão citados, a pessoa jurídica vendedora ou prestadora de serviços deve fazer
constar na nota fiscal o número da portaria que aprovou o projeto, o número do ato que concedeu
a habilitação ou a co-habilitação ao REIDI à pessoa jurídica adquirente e, conforme o caso, a
expressão:
A suspensão do PIS e COFINS pode ser usufruída nas aquisições e importações de bens e
serviços vinculadas ao projeto aprovado, realizadas no período de cinco anos contados da data da
aprovação do projeto de infra-estrutura.
A aquisição de bens ou de serviços com a suspensão prevista no REIDI não gera, para o
adquirente, direito ao desconto de créditos apurados no regime não cumulativo do PIS e
COFINS, conforme art. 13 Decreto 6.144/2007. Portanto, tal previsão não está inserida na Lei
11.488/2007, pelas normas de interpretação um Decreto Presidencial não pode inovar uma lei,
principalmente no sentido de aumentar tributo, ferindo o princípio da legalidade. Assim, ao
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 164
nosso ver, salvo entendimento contrário, essas aquisições geram direito ao crédito, até porque,
as receitas com obras de infra-estrutura nos setores de transportes, portos, energia, saneamento
básico e irrigação terá a incidência de PIS e COFINS. Não há o direito ao desconto do crédito
nas situações em que as referidas receitas não sejam tributadas (alíquota zero, não incidência,
suspensão, imunidade, isenção), conforme citado no item 3.11 CRÉDITOS À ALÍQUOTA
1,65% E 7,60% ADMITIDOS NA AQUISIÇÃO DE INSUMOS À ALÍQUOTA ZERO. Sendo
prudente a utilização da alíquota normal de depreciação e não a depreciação acelerada.
O disposto não se aplica quando a pessoa jurídica habilitada ou co-habilitada optar por efetuar
aquisições e importações fora do REIDI, sem a suspensão prevista neste regime.
Na hipótese de não ser efetuada a incorporação ou utilização, na obra de infra-estrutura, dos bens
ou dos serviços adquiridos ou importados com o regime do REIDI, a pessoa jurídica beneficiária
do REIDI fica obrigada a recolher as contribuições não pagas em função da suspensão,
acrescidas de juros e multa de mora ou de ofício, na forma da lei, contados a partir da data de
aquisição ou do registro da Declaração de Importação - DI, na condição de:
9.4.8 Habilitação
A habilitação somente poderá ser requerida por pessoa jurídica de direito privado titular de
projeto para implantação de obras de infra-estrutura nos setores de:
IV - irrigação.
Considera-se titular a pessoa jurídica que executar o projeto, incorporando a obra de infra-
estrutura ao seu ativo imobilizado.
As normas para habilitação foram tratadas pela IN RFB 758/2007 e pelo Decreto 6.416/2008.
9.4.9 Vedação
II - que esteja irregular em relação aos impostos e às contribuições administrados pela Secretaria
da Receita Federal do Brasil.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 166
Para fins deste item, o percentual de exportações de que se refere o art. 2º, da Lei 11.196/2005,
será apurado considerando-se a média obtida, a partir do ano-calendário subseqüente ao do início
de utilização dos bens adquiridos no âmbito do REPES, durante o período de 3 (três) anos-
calendário.
O prazo de início de utilização não poderá ser superior a 1 (um) ano, contado a partir da
aquisição.
a) da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita bruta auferida pela
prestadora de serviços, quando tomados por pessoa jurídica beneficiária do REPES;
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 167
Para fins deste item, o percentual de exportação a que se refere o art. 2º, da Lei 11.196/2005, será
apurado considerando as vendas efetuadas no ano-calendário subseqüente ao da prestação do
serviço adquirido com suspensão.
9.5.3 Beneficiários
A receita bruta será considerada após excluídos os impostos e contribuições incidentes sobre a
venda.
Obrigatoriedade Da Habilitação
Somente poderá efetuar aquisição de bens e serviços com o benefício do REPES a pessoa
jurídica previamente habilitada pela Secretaria da Receita Federal.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 168
A habilitação ao REPES somente pode ser requerida por pessoa jurídica que exerça
exclusivamente as atividades de desenvolvimento de software ou de prestação de serviços de
tecnologia da informação, cumulativamente ou não, e que, por ocasião da sua opção pelo
REPES, assuma compromisso de exportação igual ou superior a oitenta por cento de sua receita
bruta anual de venda de bens e serviços.
Habilitação Vedada
- que esteja irregular em relação aos tributos e contribuições administrados pela Secretaria da
Receita Federal e Secretaria da Receita Previdenciária.
Até 13.05.2008, não se aplicavam à pessoa jurídica optante pelo REPES as disposições do inciso
XXV do art. 10 da Lei 10.833/2003 (apuração do PIS e COFINS pelo sistema cumulativo). A
partir de 13.05.2008, esta vedação foi revogada pela MP 428/2008.
Requerimento Da Habilitação
A habilitação ao REPES deve ser requerida por meio do formulário constante do Anexo Único
da IN SRF 630/2006, a ser apresentado à Delegacia da Receita Federal (DRF) ou à Delegacia da
Receita Federal de Administração Tributária (Derat) com jurisdição sobre o estabelecimento
matriz da pessoa jurídica, acompanhado de:
II - indicação do titular da empresa ou relação dos sócios, pessoas físicas, bem assim dos
diretores, gerentes, administradores e procuradores, com indicação do número de inscrição no
Cadastro de Pessoa Física (CPF) e respectivos endereços;
III - relação das pessoas jurídicas sócias, com indicação do número de inscrição no Cadastro
Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), bem assim de seus respectivos sócios, pessoas físicas,
diretores, gerentes, administradores e procuradores, com indicação do número de inscrição no
CPF e respectivos endereços;
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 169
A habilitação será concedida por meio de Ato Declaratório Executivo (ADE) emitido pelo
Delegado da DRF ou da Derat e publicado no Diário Oficial da União.
O ADE referido será emitido para o número do CNPJ do estabelecimento matriz e aplica-se a
todos os estabelecimentos da pessoa jurídica requerente.
O recurso deve ser protocolizado junto à DRF ou à Derat com jurisdição sobre o estabelecimento
matriz da pessoa jurídica que, após o devido saneamento, o encaminhará à respectiva SRRF.
Proferida a decisão do recurso, o processo será encaminhado à DRF ou à Derat de origem para as
providências cabíveis e ciência ao interessado.
A relação das pessoas jurídicas habilitadas a operar o regime de suspensão deverá ser
disponibilizado na página da SRF na internet, no endereço <http://www.receita.fazenda.gov.br>.
9.5.5 Controle
A Receita Federal terá acesso on line, pela internet, às informações e ao programa, para fins de
auditoria, com controle de acesso mediante certificação digital.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 170
No caso de aquisições efetuadas no País com o benefício do REPES, a pessoa jurídica vendedora
deve fazer constar na nota fiscal de venda o número do ato que concedeu a habilitação à
adquirente e, conforme o caso, a expressão:
A adesão ao REPES fica condicionada à regularidade fiscal da pessoa jurídica em relação aos
tributos e contribuições administrados pela Receita Federal do Brasil.
III) a pedido.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 171
Na hipótese de não ser efetuado o recolhimento das obrigações não pagas em decorrência da
suspensão, caberá lançamento de ofício, com aplicação de juros e da multa de que trata o caput
do art. 44 da Lei 9.430, de 27 de dezembro de 1996.
II - isoladamente, no caso:
A pessoa jurídica excluída do REPES somente poderá efetuar nova adesão após o decurso do
prazo de 2 (dois) anos, contado da data do cancelamento.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 172
Na hipótese de não ser efetuado o recolhimento na forma acima citada, caberá lançamento de
ofício, com aplicação de juros e da multa de que trata o caput do art. 44 da Lei 9.430/1996.
Os juros e multa, de mora ou de ofício, de que trata este artigo serão exigidos
Portanto, tal previsão não está inserida na Lei 11.196/2005, mas no art. 9º do Decreto 5.712/2006
pelas normas de interpretação um Decreto Presidencial não pode inovar uma lei, principalmente
no sentido de aumentar tributo, ferindo o princípio da legalidade. Assim, ao nosso ver, salvo
entendimento contrário, essas aquisições geram direito ao crédito proporcionalmente às
vendas no mercado interno, até porque, essa receitas terá a incidência de PIS e COFINS. Não
há o direito ao desconto do crédito nas situações e proporcionalmente em que as referidas
receitas sejam exportadas, conforme citado no item 3.11 CRÉDITOS À ALÍQUOTA 1,65% E
7,60% ADMITIDOS NA AQUISIÇÃO DE INSUMOS À ALÍQUOTA ZERO. Sendo prudente
a utilização proporcional relativo às vendas internas e ainda à alíquota normal de depreciação e
não a depreciação acelerada.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 173
A receita bruta auferida por pessoa jurídica industrial estabelecida na Zona Franca de Manaus,
decorrente da venda de produção própria, consoante projeto aprovado pelo Conselho de
Administração da Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA, que fica sujeita,
às alíquotas de:
Também, se aplica à receita bruta auferida por pessoa jurídica industrial ou comercial
estabelecida nas Áreas de Livre Comércio de que tratam as Leis n os 7.965, de 22 de dezembro de
1989, 8.210, de 19 de julho de 1991, e 8.256, de 25 de novembro de 1991, o art. 11 da Lei no
8.387, de 30 de dezembro de 1991, e a Lei no 8.857, de 8 de março de 1994. (Incluído pela Lei nº
11.945, de 2009).
A exigência relativa ao projeto aprovado não se aplica às pessoas jurídicas comerciais
referidas nas Áreas de Livre Comércio. (Incluído pela Lei nº 11.945, de 2009).
CRÉDITOS COFINS
CRÉDITOS PIS
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 175
PESQUISA BIBLIOGRÁFICA:
ANDRADE FILHO, Edmar Oliveira. Imposto de Renda das Empresas. São Paulo: Atlas,
2008.
HIGUCHI, Hiromi. Imposto de Renda das Empresas Interpretação e Prática. São Paulo: Editora
IR Publicações, 2009.
MARTINS, Ives Gandra da Silva. Curso de Direito Tributário. 9 ed. São Paulo: Editora
Saraiva, 2006.
MELLO, Celso Antônio Bandeira. Curso de Direito Administrativo. 22 ed. São Paulo: Editora
Malheiros, 2008.
REALE, Miguel. Lições Preliminares de Direito. 27 ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2002.
REALE, Miguel. Teoria Tridimensional de Direito. 5ed. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 1994,
p. 124.
TEIXEIRA, Paulo Henrique. Apostila Curso Planejamento Tributário. Curitiba: Maph Editora,
2009.
TORRES, Ricardo Lobo. Tratado de Direito Constitucional Financeiro e Tributário. Volume II.
Rio de Janeiro: Renovar, 2005, p.333
VELLOSO, Andrei Pitten. Constituição Tributária Interpretada. São Paulo: Atlas, 2007.
ZANLUCA, Júlio César. PIS e COFINS – obra eletrônica atualizável. Curitiba: Portal Tributário
Editora, 2009.
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 176
DE MATÉRIAS TÊXTEIS
Capítulo 63 OUTROS ARTEFATOS TÊXTEIS CONFECCIONADOS
6303 CORTINADOS, CORTINAS E ESTORES; SANEFAS E ARTIGOS SEMELHANTES PARA 5 20 %
CAMAS PARA USO EM HOTÉIS E HOSPITAIS
6305 SACOS DE QUAISQUER DIMENSÕES, PARA EMBALAGEM 5 20 %
6306 ENCERADOS E TOLDOS; TENDAS; VELAS PARA EMBARCAÇÕES, PARA PRANCHAS À 4 25 %
VELA OU PARA CARROS À VELA; ARTIGOS PARA ACAMPAMENTO
Capítulo 69 PRODUTOS CERÂMICOS
6909 APARELHOS E ARTEFATOS PARA USOS QUÍMICOS OU PARA OUTROS USOS 5 20 %
TÉCNICOS, DE CERÂMICA; ALGUIDARES, GAMELAS E OUTROS RECIPIENTES
SEMELHANTES PARA USOS RURAIS, DE CERÂMICA; BILHAS E OUTRAS VASILHAS
PRÓPRIAS PARA TRANSPORTE OU EMBALAGEM, DE CERÂMICA
Capítulo 70 OBRAS DE VIDRO
7010 GARRAFÕES, GARRAFAS, FRASCOS, BOIÕES, VASOS, EMBALAGENS TUBULARES, 5 20 %
AMPOLAS E OUTROS RECIPIENTES, DE VIDRO, PRÓPRIOS PARA TRANSPORTE OU
EMBALAGEM; BOIÕES DE VIDRO PARA CONSERVA
Capítulo 73 OBRAS DE FERRO FUNDIDO, FERRO OU AÇO
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 177
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 178
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 179
10 10 %
8426 CÁBREAS; GUINDASTES, INCLUÍDOS OS DE CABO; PONTES ROLANTES, PÓRTICOS DE 10 10 %
DESCARGA OU DE MOVIMENTAÇÃO, PONTES-GUINDASTES, CARROS-PÓRTICOS E
CARROS-GUINDASTES
8427 EMPILHADEIRAS; OUTROS VEÍCULOS PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA E 10 10 %
SEMELHANTES, EQUIPADOS COM DISPOSITIVOS DE ELEVAÇÃO
8428 OUTRAS MÁQUINAS E APARELHOS DE ELEVAÇÃO, DE CARGA, DE DESCARGA OU DE 10 10 %
MOVIMENTAÇÃO (POR EXEMPLO: ELEVADORES OU ASCENSORES, ESCADAS
ROLANTES, TRANSPORTADORES, TELEFÉRICOS)
8429 "BULLDOZERS", "ANGLEDOZERS", NIVELADORES, RASPO-TRANSPORTADORES 4 25 %
("SCRAPERS"), PÁS MECÂNICAS, ESCAVADORES, CARREGADORAS E PÁS
CARREGADORAS, COMPACTADORES E ROLOS OU CILINDROS COMPRESSORES,
AUTOPROPULSORES
8430 OUTRAS MÁQUINAS E APARELHOS DE TERRAPLENAGEM, NIVELAMENTO, RASPAGEM, 10 10 %
ESCAVAÇÃO, COMPACTAÇÃO, EXTRAÇÃO OU PERFURAÇÃO DA TERRA, DE MINERAIS
OU MINÉRIOS; BATE-ESTACAS E ARRANCA-ESTACAS; LIMPA-NEVES
8432 MÁQUINAS E APARELHOS DE USO AGRÍCOLA, HORTÍCOLA OU FLORESTAL, PARA 10 10 %
PREPARAÇÃO OU TRABALHO DO SOLO OU PARA CULTURA; ROLOS PARA GRAMADOS
(RELVADOS), OU PARA CAMPOS DE ESPORTE
8433 MÁQUINAS E APARELHOS PARA COLHEITA OU DEBULHA DE PRODUTOS AGRÍCOLAS, 10 10 %
INCLUÍDAS AS ENFARDADORAS DE PALHA OU FORRAGEM; CORTADORES DE GRAMA
(RELVA) E CEIFEIRAS; MÁQUINAS PARA LIMPAR OU SELECIONAR OVOS, FRUTAS OU
OUTROS PRODUTOS AGRÍCOLAS, EXCETO AS DA POSIÇÃO 8437
8434 MÁQUINAS DE ORDENHAR E MÁQUINAS E APARELHOS PARA A INDÚSTRIA DE 10 10 %
LATICÍNIOS
8435 PRENSAS, ESMAGADORES E MÁQUINAS E APARELHOS SEMELHANTES, PARA 10 10 %
FABRICAÇÃO DE VINHO, SIDRA, SUCO DE FRUTAS OU BEBIDAS SEMELHANTES
8436 OUTRAS MÁQUINAS E APARELHOS PARA AGRICULTURA, HORTICULTURA, 10 10 %
SILVICULTURA, AVICULTURA OU APICULTURA, INCLUÍDOS OS GERMINADORES
EQUIPADOS COM DISPOSITIVOS MECÂNICOS OU TÉRMICOS E AS CHOCADEIRAS E
CRIADEIRAS PARA AVICULTURA
8437 MÁQUINAS PARA LIMPEZA, SELEÇÃO OU PENEIRAÇÃO DE GRÃOS OU DE PRODUTOS 10 10 %
HORTÍCOLAS SECOS; MÁQUINAS E APARELHOS PARA A INDÚSTRIA DE MOAGEM OU
TRATAMENTO DE CEREAIS OU DE PRODUTOS HORTÍCOLAS SECOS, EXCETO DOS
TIPOS UTILIZADOS EM FAZENDAS
8438 MÁQUINAS E APARELHOS NÃO ESPECIFICADOS NEM COMPREENDIDOS EM OUTRAS 10 10 %
POSIÇÕES DO PRESENTE CAPÍTULO, PARA PREPARAÇÃO OU FABRICAÇÃO
INDUSTRIAIS DE ALIMENTOS OU DE BEBIDAS, EXCETO AS MÁQUINAS E APARELHOS
PARA EXTRAÇÃO OU PREPARAÇÃO DE ÓLEOS OU GORDURAS VEGETAIS FIXOS OU
DE ÓLEOS OU GORDURAS ANIMAIS
8439 MÁQUINAS E APARELHOS PARA FABRICAÇÃO DE PASTA DE MATÉRIAS FIBROSAS 10 10 %
CELULÓSICAS OU PARA FABRICAÇÃO OU ACABAMENTO DE PAPEL OU CARTÃO
8440 MÁQUINAS E APARELHOS PARA BROCHURA OU ENCADERNAÇÃO, INCLUÍDAS AS 10 10 %
MÁQUINAS DE COSTURAR CADERNOS
8441 OUTRAS MÁQUINAS E APARELHOS PARA O TRABALHO DA PASTA DE PAPEL, DO 10 10 %
PAPEL OU CARTÃO, INCLUÍDAS AS CORTADEIRAS DE TODOS OS TIPOS
8442 MÁQUINAS, APARELHOS E MATERIAL (EXCETO AS MÁQUINAS-FERRAMENTAS DAS 10 10 %
POSIÇÕES 8456 A 8465), PARA FUNDIR OU COMPOR CARACTERES TIPOGRÁFICOS OU
PARA PREPARAÇÃO OU FABRICAÇÃO DE CLICHÊS, BLOCOS, CILINDROS OU OUTROS
ELEMENTOS DE IMPRESSÃO; CARACTERES TIPOGRÁFICOS, CLICHÊS, BLOCOS,
CILINDROS OU OUTROS ELEMENTOS DE IMPRESSÃO; PEDRAS LITOGRÁFICAS,
BLOCOS, PLACAS E CILINDROS, PREPARADOS PARA IMPRESSÃO (POR EXEMPLO:
APLAINADOS, GRANULADOS OU POLIDOS)
8443 MÁQUINAS E APARELHOS DE IMPRESSÃO, INCLUÍDAS AS MÁQUINAS DE IMPRESSÃO 10 10 %
DE JATO DE TINTA, EXCETO AS DA POSIÇÃO 8471; MÁQUINAS AUXILIARES PARA
IMPRESSÃO
8444 MÁQUINAS PARA EXTRUDAR, ESTIRAR, TEXTURIZAR OU CORTAR MATÉRIAS TÊXTEIS 10 10 %
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 180
SINTÉTICAS OU ARTIFICIAIS
8445 MÁQUINAS PARA PREPARAÇÃO DE MATÉRIAS TÊXTEIS; MÁQUINAS PARA FIAÇÃO, 10 10 %
DOBRAGEM OU TORÇÃO, DE MATÉRIAS TÊXTEIS E OUTRAS MÁQUINAS E APARELHOS
PARA FABRICAÇÃO DE FIOS TÊXTEIS; MÁQUINAS DE BOBINAR (INCLUÍDAS AS
BOBINADEIRAS DE TRAMA) OU DE DOBAR MATÉRIAS TÊXTEIS E MÁQUINAS PARA
PREPARAÇÃO DE FIOS TÊXTEIS PARA SUA UTILIZAÇÃO NAS MÁQUINAS DAS
POSIÇÕES 8446 OU 8447
8446 TEARES PARA TECIDOS 10 10 %
8447 TEARES PARA FABRICAR MALHAS, MÁQUINAS DE COSTURA POR ENTRELAÇAMENTO 10 10 %
("COUTURE-TRICOTAGE"), MÁQUINAS PARA FABRICAR GUIPURAS, TULES, RENDAS,
BORDADOS, PASSAMANARIAS, GALÕES OU REDES; MÁQUINAS PARA INSERIR TUFOS
8448 MÁQUINAS E APARELHOS AUXILIARES PARA AS MÁQUINAS DAS POSIÇÕES 8444, 8445, 10 10 %
8446 OU 8447 (POR EXEMPLO: RATIERAS, MECANISMOS "JACQUARD", QUEBRA-
URDIDURAS E QUEBRA-TRAMAS, MECANISMOS TROCA-LANÇADEIRAS)
8449 MÁQUINAS E APARELHOS PARA FABRICAÇÃO OU ACABAMENTO DE FELTRO OU DE 10 10 %
FALSOS TECIDOS, EM PEÇA OU EM FORMAS DETERMINADAS, INCLUÍDAS AS
MÁQUINAS E APARELHOS PARA FABRICAÇÃO DE CHAPÉUS DE FELTRO; FORMAS
PARA CHAPÉUS E PARA ARTEFATOS DE USO SEMELHANTE
8450 MÁQUINAS DE LAVAR ROUPA, MESMO COM DISPOSITIVOS DE SECAGEM 10 10 %
8451 MÁQUINAS E APARELHOS (EXCETO AS MÁQUINAS DA POSIÇÃO 8450) PARA LAVAR, 10 10 %
LIMPAR, ESPREMER, SECAR, PASSAR, PRENSAR (INCLUÍDAS AS PRENSAS
FIXADORAS), BRANQUEAR, TINGIR, PARA APRESTO E ACABAMENTO, PARA REVESTIR
OU IMPREGNAR FIOS, TECIDOS OU OBRAS DE MATÉRIAS TÊXTEIS E MÁQUINAS PARA
REVESTIR TECIDOS-BASE OU OUTROS SUPORTES UTILIZADOS NA FABRICAÇÃO DE
REVESTIMENTOS PARA PAVIMENTOS, TAIS COMO LINÓLEO; MÁQUINAS PARA
ENROLAR, DESENROLAR, DOBRAR, CORTAR OU DENTEAR TECIDOS
8452 MÁQUINAS DE COSTURA, EXCETO AS DE COSTURAR CADERNOS DA POSIÇÃO 8440; 10 10 %
MÓVEIS, BASES E TAMPAS, PRÓPRIOS PARA MÁQUINAS DE COSTURA; AGULHAS
PARA MÁQUINAS DE COSTURA
8453 MÁQUINAS E APARELHOS PARA PREPARAR, CURTIR OU TRABALHAR COUROS OU 10 10 %
PELES, OU PARA FABRICAR OU CONSERTAR CALÇADOS E OUTRAS OBRAS DE COURO
OU DE PELE, EXCETO MÁQUINAS DE COSTURA
8454 CONVERSORES, CADINHOS OU COLHERES DE FUNDIÇÃO, LINGOTEIRAS E MÁQUINAS 10 10 %
DE VAZAR (MOLDAR), PARA METALURGIA, ACIARIA OU FUNDIÇÃO
8455 LAMINADORES DE METAIS E SEUS CILINDROS 10 10 %
8456 MÁQUINAS-FERRAMENTAS QUE TRABALHEM POR ELIMINAÇÃO DE QUALQUER 10 10 %
MATÉRIA, OPERANDO POR "LASER" OU POR OUTROS FEIXES DE LUZ OU DE FÓTONS,
POR ULTRA-SOM, ELETRO-EROSÃO, PROCESSOS ELETROQUÍMICOS, FEIXES DE
ELÉTRONS, FEIXES IÔNICOS OU POR JATO DE PLASMA
8457 CENTROS DE USINAGEM (CENTROS DE MAQUINAGEM*), MÁQUINAS DE SISTEMA 10 10 %
MONOSTÁTICO ("SINGLE STATION") E MÁQUINAS DE ESTAÇÕES MÚLTIPLAS, PARA
TRABALHAR METAIS
8458 TORNOS (INCLUÍDOS OS CENTROS DE TORNEAMENTO) PARA METAIS. 10 10 %
8459 MÁQUINAS-FERRAMENTAS (INCLUÍDAS AS UNIDADES COM CABEÇA DESLIZANTE) 10 10 %
PARA FURAR, MANDRILAR, FRESAR OU ROSCAR INTERIOR E EXTERIORMENTE
METAIS, POR ELIMINAÇÃO DE MATÉRIA, EXCETO OS TORNOS (INCLUÍDOS OS
CENTROS DE TORNEAMENTO) DA POSIÇÃO 8458
8460 MÁQUINAS-FERRAMENTAS PARA REBARBAR, AFIAR, AMOLAR, RETIFICAR, BRUNIR, 10 10 %
POLIR OU REALIZAR OUTRAS OPERAÇÕES DE ACABAMENTO EM METAIS OU
CERAMAIS ("CERMETS") POR MEIO DE MÓS, DE ABRASIVOS OU DE PRODUTOS
POLIDORES, EXCETO AS MÁQUINAS DE CORTAR OU ACABAR ENGRENAGENS DA
POSIÇÃO 8461
8461 MÁQUINAS-FERRAMENTAS PARA APLAINAR, PLAINAS-LIMADORAS, MÁQUINAS- 10 10 %
FERRAMENTAS PARA ESCATELAR, BROCHAR, CORTAR OU ACABAR ENGRENAGENS,
SERRAR, SECCIONAR E OUTRAS MÁQUINAS-FERRAMENTAS QUE TRABALHEM POR
ELIMINAÇÃO DE METAL OU DE CERAMAIS ("CERMETS"), NÃO ESPECIFICADAS NEM
COMPREENDIDAS EM OUTRAS POSIÇÕES
8462 MÁQUINAS-FERRAMENTAS (INCLUÍDAS AS PRENSAS) PARA FORJAR OU ESTAMPAR, 10 10 %
MARTELOS, MARTELOS-PILÕES E MARTINETES, PARA TRABALHAR METAIS;
MÁQUINAS-FERRAMENTAS (INCLUÍDAS AS PRENSAS) PARA ENROLAR, ARQUEAR,
DOBRAR, ENDIREITAR, APLANAR, CISALHAR, PUNCIONAR OU CHANFRAR METAIS;
PRENSAS PARA TRABALHAR METAIS OU CARBONETOS METÁLICOS, NÃO
ESPECIFICADAS ACIMA
8463 OUTRAS MÁQUINAS-FERRAMENTAS PARA TRABALHAR METAIS OU CERAMAIS 10 10 %
("CERMETS"), QUE TRABALHEM SEM ELIMINAÇÃO DE MATÉRIA
8464 MÁQUINAS-FERRAMENTAS PARA TRABALHAR PEDRA, PRODUTOS CERÂMICOS, 10 10 %
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 181
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 182
8479.82 --Para misturar, amassar, esmagar, moer, separar, peneirar, homogeneizar, emulsionar ou 10 10 %
agitar
8479.89 --Outros 10 10 %
8480 CAIXAS DE FUNDIÇÃO; PLACAS DE FUNDO PARA MOLDES; MODELOS PARA MOLDES; 3 33,3 %
MOLDES PARA METAIS (EXCETO LINGOTEIRAS), CARBONETOS METÁLICOS, VIDRO,
MATÉRIAS MINERAIS, BORRACHA OU PLÁSTICOS
Capítulo 85 MÁQUINAS, APARELHOS E MATERIAIS ELÉTRICOS, APARELHOS DE GRAVAÇÃO OU DE
REPRODUÇÃO DE SOM, APARELHOS DE GRAVAÇÃO OU DE REPRODUÇÃO DE
IMAGENS E DE SOM EM TELEVISÃO
8501 MOTORES E GERADORES, ELÉTRICOS, EXCETO OS GRUPOS ELETROGÊNEOS 10 10 %
8502 GRUPOS ELETROGÊNEOS E CONVERSORES ROTATIVOS, ELÉTRICOS 10 10 %
8504 TRANSFORMADORES ELÉTRICOS, CONVERSORES ELÉTRICOS ESTÁTICOS 10 10 %
(RETIFICADORES, POR EXEMPLO), BOBINAS DE REATÂNCIA E DE AUTO-INDUÇÃO
8508 FERRAMENTAS ELETROMECÂNICAS DE MOTOR ELÉTRICO INCORPORADO, DE USO 5 20 %
MANUAL
8510 APARELHOS OU MÁQUINAS DE TOSQUIAR DE MOTOR ELÉTRICO INCORPORADO 5 20 %
8514 FORNOS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS OU DE LABORATÓRIO, INCLUÍDOS OS QUE 10 10 %
FUNCIONAM POR INDUÇÃO OU POR PERDAS DIELÉTRICAS; OUTROS APARELHOS
INDUSTRIAIS OU DE LABORATÓRIO PARA TRATAMENTO TÉRMICO DE MATÉRIAS POR
INDUÇÃO OU POR PERDAS DIELÉTRICAS
8515 MÁQUINAS E APARELHOS PARA SOLDAR (MESMO DE CORTE) ELÉTRICOS (INCLUÍDOS 10 10 %
OS A GÁS AQUECIDO ELETRICAMENTE), A "LASER" OU OUTROS FEIXES DE LUZ OU DE
FÓTONS, A ULTRA-SOM, A FEIXES DE ELÉTRONS, A IMPULSOS MAGNÉTICOS OU A
JATO DE PLASMA; MÁQUINAS E APARELHOS ELÉTRICOS PARA PROJEÇÃO A QUENTE
DE METAIS OU DE CERAMAIS ("CERMETS")
8516 APARELHOS ELÉTRICOS PARA AQUECIMENTO DE AMBIENTES, DO SOLO OU PARA 10 10 %
USOS SEMELHANTES
8517 APARELHOS ELÉTRICOS PARA TELEFONIA OU TELEGRAFIA, POR FIO, INCLUÍDOS OS 5 0%
APARELHOS TELEFÔNICOS POR FIO CONJUGADO COM UM APARELHO TELEFÔNICO
PORTÁTIL SEM FIO E OS APARELHOS DE TELECOMUNICAÇÃO POR CORRENTE
PORTADORA OU DE TELECOMUNICAÇÃO DIGITAL; VIDEOFONES
8520 GRAVADORES DE DADOS DE VÔO 5 20 %
8521 APARELHOS VIDEOFÔNICOS DE GRAVAÇÃO OU DE REPRODUÇÃO, MESMO
INCORPORANDO UM RECEPTOR DE SINAIS VIDEOFÔNICOS
8521.10 Gravador-reprodutor de fita magnética, sem sintonizador 5 20 %
8521.90 Gravador-reprodutor e editor de imagem e som, em discos, por meio magnético, óptico ou opto- 5 20 %
magnético
8524 DISCOS, FITAS E OUTROS SUPORTES GRAVADOS, COM EXCLUSÃO DOS PRODUTOS
DO CAPÍTULO 37
8524.3 -Discos para sistemas de leitura por raio "laser": 3 33,3 %
8524.40 -Fitas magnéticas para reprodução de fenômenos diferentes do som e da imagem 3 33,3 %
8524.5 -Outras fitas magnéticas 3 33,3 %
8524.60 -Cartões magnéticos 3 33,3 %
8525 APARELHOS TRANSMISSORES (EMISSORES) PARA RADIOTELEFONIA, 5 20 %
RADIOTELEGRAFIA, RADIODIFUSÃO OU TELEVISÃO, MESMO INCORPORANDO UM
APARELHO DE RECEPÇÃO OU UM APARELHO DE GRAVAÇÃO OU DE REPRODUÇÃO DE
SOM; CÂMERAS DE TELEVISÃO; CÂMERAS DE VÍDEO DE IMAGENS FIXAS E OUTRAS
CÂMERAS ("CAMCORDERS")
8526 APARELHOS DE RADIODETECÇÃO E DE RADIOSSONDAGEM (RADAR), APARELHOS DE 5 20 %
RADIONAVEGAÇÃO E APARELHOS DE RADIOTELECOMANDO
8527 APARELHOS RECEPTORES PARA RADIOTELEFONIA, RADIOTELEGRAFIA OU 5 20 %
RADIODIFUSÃO, EXCETO DE USO DOMÉSTICO
8543 MÁQUINAS E APARELHOS ELÉTRICOS COM FUNÇÃO PRÓPRIA, NÃO ESPECIFICADOS 10 10 %
NEM COMPREENDIDOS EM OUTRAS POSIÇÕES DO PRESENTE CAPÍTULO
Capítulo 86 VEÍCULOS E MATERIAL PARA VIAS FÉRREAS OU SEMELHANTES, APARELHOS
MECÂNICOS (INCLUÍDOS OS ELETROMECÂNICOS) DE SINALIZAÇÃO PARA VIAS DE
COMUNICAÇÃO
8601 LOCOMOTIVAS E LOCOTRATORES, DE FONTE EXTERNA DE ELETRICIDADE OU DE 10 10 %
ACUMULADORES ELÉTRICOS
8602 OUTRAS LOCOMOTIVAS E LOCOTRATORES; TÊNDERES 10 10 %
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 183
VEÍCULOS TERRESTRES
8701 TRATORES (EXCETO OS CARROS-TRATORES DA POSIÇÃO 8709) 4 25 %
8702 VEÍCULOS AUTOMÓVEIS PARA TRANSPORTE DE 10 PESSOAS OU MAIS, INCLUINDO O 4 25 %
MOTORISTA
8703 AUTOMÓVEIS DE PASSAGEIROS E OUTROS VEÍCULOS AUTOMÓVEIS 5 20 %
PRINCIPALMENTE CONCEBIDOS PARA TRANSPORTE DE PESSOAS (EXCETO OS DA
POSIÇÃO 8702), INCLUÍDOS OS VEÍCULOS DE USO MISTO ("STATION WAGONS") E OS
AUTOMÓVEIS DE CORRIDA
8704 VEÍCULOS AUTOMÓVEIS PARA TRANSPORTE DE MERCADORIAS 4 25 %
8705 VEÍCULOS AUTOMÓVEIS PARA USOS ESPECIAIS (POR EXEMPLO: AUTO-SOCORROS, 4 25 %
CAMINHÕES-GUINDASTES, VEÍCULOS DE COMBATE A INCÊNDIOS, CAMINHÕES-
BETONEIRAS, VEÍCULOS PARA VARRER, VEÍCULOS PARA ESPALHAR, VEÍCULOS-
OFICINAS, VEÍCULOS RADIOLÓGICOS), EXCETO OS CONCEBIDOS PRINCIPALMENTE
PARA TRANSPORTE DE PESSOAS OU DE MERCADORIAS
8709 VEÍCULOS AUTOMÓVEIS SEM DISPOSITIVO DE ELEVAÇÃO, DOS TIPOS UTILIZADOS EM 10 10 %
FÁBRICAS, ARMAZÉNS, PORTOS OU AEROPORTOS, PARA TRANSPORTE DE
MERCADORIAS A CURTAS DISTÂNCIAS; CARROS-TRATORES DOS TIPOS UTILIZADOS
NAS ESTAÇÕES FERROVIÁRIAS
8711 MOTOCICLETAS (INCLUÍDOS OS CICLOMOTORES) E OUTROS CICLOS EQUIPADOS 4 25 %
COM MOTOR AUXILIAR, MESMO COM CARRO LATERAL; CARROS LATERAIS
8716 REBOQUES E SEMI-REBOQUES, PARA QUAISQUER VEÍCULOS; OUTROS VEÍCULOS 5 20 %
NÃO AUTOPROPULSORES
Capítulo 88 AERONAVES E APARELHOS ESPACIAIS
8801 BALÕES E DIRIGÍVEIS; PLANADORES, ASAS VOADORAS E OUTROS VEÍCULOS 10 10 %
AÉREOS, NÃO CONCEBIDOS PARA PROPULSÃO COM MOTOR
8802 OUTROS VEÍCULOS AÉREOS (POR EXEMPLO: HELICÓPTEROS, AVIÕES); VEÍCULOS 10 10 %
ESPACIAIS (INCLUÍDOS OS SATÉLITES) E SEUS VEÍCULOS DE LANÇAMENTO, E
VEÍCULOS SUBORBITAIS
8804 PÁRA-QUEDAS (INCLUÍDOS OS PÁRA-QUEDAS DIRIGÍVEIS E OS PARAPENTES) E OS 10 10 %
PÁRA-QUEDAS GIRATÓRIOS
8805 APARELHOS E DISPOSITIVOS PARA LANÇAMENTO DE VEÍCULOS AÉREOS; 10 10 %
APARELHOS E DISPOSITIVOS PARA ATERRISSAGEM DE VEÍCULOS AÉREOS EM
PORTA-AVIÕES E APARELHOS E DISPOSITIVOS SEMELHANTES; APARELHOS
SIMULADORES DE VÔO EM TERRA
Capítulo 89 EMBARCAÇÕES E ESTRUTURAS FLUTUANTES
8901 TRANSATLÂNTICOS, BARCOS DE CRUZEIRO, "FERRY-BOATS", CARGUEIROS, CHATAS 20 5%
E EMBARCAÇÕES SEMELHANTES, PARA O TRANSPORTE DE PESSOAS OU DE
MERCADORIAS
8902 BARCOS DE PESCA; NAVIOS-FÁBRICAS E OUTRAS EMBARCAÇÕES PARA O 20 5%
TRATAMENTO OU CONSERVAÇÃO DE PRODUTOS DA PESCA
8903 IATES E OUTROS BARCOS E EMBARCAÇÕES DE RECREIO OU DE ESPORTE; BARCOS A
REMOS E CANOAS
8903.10 -Barcos infláveis 5 20 %
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 184
8903.9 -Outros 10 10 %
8904 REBOCADORES E BARCOS CONCEBIDOS PARA EMPURRAR OUTRAS EMBARCAÇÕES 20 5%
8905 BARCOS-FARÓIS, BARCOS-BOMBAS, DRAGAS, GUINDASTES FLUTUANTES E OUTRAS 20 %
EMBARCAÇÕES EM QUE A NAVEGAÇÃO É ACESSÓRIA DA FUNÇÃO PRINCIPAL; DOCAS
OU DIQUES FLUTUANTES; PLATAFORMAS DE PERFURAÇÃO OU DE EXPLORAÇÃO,
FLUTUANTES OU SUBMERSÍVEIS
8906 OUTRAS EMBARCAÇÕES, INCLUÍDOS OS NAVIOS DE GUERRA E OS BARCOS SALVA- 20 5%
VIDAS, EXCETO OS BARCOS A REMO
8907 OUTRAS ESTRUTURAS FLUTUANTES (POR EXEMPLO: BALSAS, RESERVATÓRIOS,
CAIXÕES, BÓIAS DE AMARRAÇÃO, BÓIAS DE SINALIZAÇÃO E SEMELHANTES)
8907.10 -Balsas infláveis 5 20 %
8907.90 -Outras 20 5%
Capítulo 90 INSTRUMENTOS E APARELHOS DE ÓPTICA, FOTOGRAFIA OU CINEMATOGRAFIA,
MEDIDA, CONTROLE OU DE PRECISÃO; INSTRUMENTOS E APARELHOS MÉDICO-
CIRÚRGICOS
9005 BINÓCULOS, LUNETAS, INCLUÍDAS AS ASTRONÔMICAS, TELESCÓPIOS ÓPTICOS, E 10 10 %
SUAS ARMAÇÕES; OUTROS INSTRUMENTOS DE ASTRONOMIA E SUAS ARMAÇÕES,
EXCETO OS APARELHOS DE RADIOASTRONOMIA
9006 APARELHOS FOTOGRÁFICOS; APARELHOS E DISPOSITIVOS, EXCLUÍDAS AS 10 10 %
LÂMPADAS E TUBOS, DE LUZ-RELÂMPAGO ("FLASH"), PARA FOTOGRAFIA
9007 CÂMERAS E PROJETORES, CINEMATOGRÁFICOS, MESMO COM APARELHOS DE 10 10 %
GRAVAÇÃO OU DE REPRODUÇÃO DE SOM INCORPORADOS
9008 APARELHOS DE PROJEÇÃO FIXA; APARELHOS FOTOGRÁFICOS, DE AMPLIAÇÃO OU DE 10 10 %
REDUÇÃO
9009 APARELHOS DE FOTOCÓPIA, POR SISTEMA ÓPTICO OU POR CONTATO, E APARELHOS 10 10 %
DE TERMOCÓPIA
9010 APARELHOS DOS TIPOS USADOS NOS LABORATÓRIOS FOTOGRÁFICOS OU 10 10 %
CINEMATOGRÁFICOS (INCLUÍDOS OS APARELHOS PARA PROJEÇÃO OU EXECUÇÃO
DE TRAÇADOS DE CIRCUITOS SOBRE SUPERFÍCIES SENSIBILIZADAS DE MATERIAIS
SEMICONDUTORES); NEGATOSCÓPIOS; TELAS PARA PROJEÇÃO
9011 MICROSCÓPIOS ÓPTICOS, INCLUÍDOS OS MICROSCÓPIOS PARA FOTOMICROGRAFIA, 10 10 %
CINEFOTOMICROGRAFIA OU MICROPROJEÇÃO
9012 MICROSCÓPIOS (EXCETO ÓPTICOS) E DIFRATÓGRAFOS 10 10 %
9015 INSTRUMENTOS E APARELHOS DE GEODÉSIA, TOPOGRAFIA, AGRIMENSURA, 10 10 %
NIVELAMENTO, FOTOGRAMETRIA, HIDROGRAFIA, OCEANOGRAFIA, HIDROLOGIA,
METEOROLOGIA OU DE GEOFÍSICA, EXCETO BÚSSOLAS; TELÊMETROS
9016 BALANÇAS SENSÍVEIS A PESOS IGUAIS OU INFERIORES A 5cg, COM OU SEM PESOS 10 10 %
9017 INSTRUMENTOS DE DESENHO, DE TRAÇADO OU DE CÁLCULO (POR EXEMPLO: 10 10 %
MÁQUINAS DE DESENHAR, PANTÓGRAFOS, TRANSFERIDORES, ESTOJOS DE
DESENHO, RÉGUAS DE CÁLCULO E DISCOS DE CÁLCULO); INSTRUMENTOS DE
MEDIDA DE DISTÂNCIAS DE USO MANUAL (POR EXEMPLO: METROS, MICRÔMETROS,
PAQUÍMETROS E CALIBRES), NÃO ESPECIFICADOS NEM COMPREENDIDOS EM
OUTRAS POSIÇÕES DO PRESENTE CAPÍTULO
9018 INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA MEDICINA, CIRURGIA, ODONTOLOGIA E
VETERINÁRIA, INCLUÍDOS OS APARELHOS PARA CINTILOGRAFIA E OUTROS
APARELHOS ELETROMÉDICOS, BEM COMO OS APARELHOS PARA TESTES VISUAIS
9018.1 -Aparelhos de eletrodiagnóstico (incluídos os aparelhos de exploração funcional e os de 10 10 %
verificação de parâmetros fisiológicos)
9018.20 -Aparelhos de raios ultravioleta ou infravermelhos 10 10 %
9018.4 -Outros instrumentos e aparelhos para odontologia
9018.41 --Aparelhos dentários de brocar, mesmo combinados numa base comum com outros 10 10 %
equipamentos dentários
9018.49 --Outros instrumentos e aparelhos para odontologia 10 10 %
9018.50 -Outros instrumentos e aparelhos para oftalmologia 10 10 %
9018.90 -Outros instrumentos e aparelhos 10 10 %
9019 APARELHOS DE MECANOTERAPIA; APARELHOS DE MASSAGEM; APARELHOS DE 10 10 %
PSICOTÉCNICA; APARELHOS DE OZONOTERAPIA, DE OXIGENOTERAPIA, DE
AEROSSOLTERAPIA, APARELHOS RESPIRATÓRIOS DE REANIMAÇÃO E OUTROS
APARELHOS DE TERAPIA RESPIRATÓRIA
9020 OUTROS APARELHOS REPIRATÓRIOS E MÁSCARAS CONTRA GASES, EXCETO AS 10 10 %
MÁSCARAS DE PROTEÇÃO DESPROVIDAS DE MECANISMO E DE ELEMENTO
www.maph.com.br
Créditos do PIS e COFINS© - pág. 185
FILTRANTE AMOVÍVEL
9022 APARELHOS DE RAIOS X E APARELHOS QUE UTILIZEM RADIAÇÕES ALFA, BETA OU 10 10 %
GAMA, MESMO PARA USOS MÉDICOS, CIRÚRGICOS, ODONTOLÓGICOS OU
VETERINÁRIOS, INCLUÍDOS OS APARELHOS DE RADIOFOTOGRAFIA OU DE
RADIOTERAPIA, OS TUBOS DE RAIOS X E OUTROS DISPOSITIVOS GERADORES DE
RAIOS X, OS GERADORES DE TENSÃO, AS MESAS DE COMANDO, AS TELAS DE
VISUALIZAÇÃO, AS MESAS, POLTRONAS E SUPORTES SEMELHANTES PARA EXAME
OU TRATAMENTO
9024 MÁQUINAS E APARELHOS PARA ENSAIOS DE DUREZA, TRAÇÃO, COMPRESSÃO, 10 10 %
ELASTICIDADE OU DE OUTRAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DE MATERIAIS (POR
EXEMPLO: METAIS, MADEIRA, TÊXTEIS, PAPEL, PLÁSTICOS)
9025 DENSÍMETROS, AREÔMETROS, PESA-LÍQUIDOS E INSTRUMENTOS FLUTUANTES 10 10 %
SEMELHANTES, TERMÔMETROS, PIRÔMETROS, BARÔMETROS, HIGRÔMETROS E
PSICRÔMETROS, REGISTRADORES OU NÃO, MESMO COMBINADOS ENTRE SI
9026 INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA MEDIDA OU CONTROLE DA VAZÃO (CAUDAL), DO 10 10 %
NÍVEL, DA PRESSÃO OU DE OUTRAS CARACTERÍSTICAS VARIÁVEIS DOS LÍQUIDOS OU
GASES [POR EXEMPLO: MEDIDORES DE VAZÃO (CAUDAL), INDICADORES DE NÍVEL,
MANÔMETROS, CONTADORES DE CALOR], EXCETO OS INSTRUMENTOS E APARELHOS
DAS POSIÇÕES 9014, 9015, 9028 OU 9032
9027 INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA ANÁLISES FÍSICAS OU QUÍMICAS [POR 10 10 %
EXEMPLO: POLARÍMETROS, REFRATÔMETROS, ESPECTRÔMETROS, ANALISADORES
DE GASES OU DE FUMAÇA]; INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA ENSAIOS DE
VISCOSIDADE, POROSIDADE, DILATAÇÃO, TENSÃO SUPERFICIAL OU SEMELHANTES
OU PARA MEDIDAS CALORIMÉTRICAS, ACÚSTICAS OU FOTOMÉTRICAS (INCLUÍDOS OS
INDICADORES DE TEMPO DE EXPOSIÇÃO); MICRÓTOMOS
9028 CONTADORES DE GASES, LÍQUIDOS OU DE ELETRICIDADE, INCLUÍDOS OS 10 10 %
APARELHOS PARA SUA AFERIÇÃO
9029 OUTROS CONTADORES (POR EXEMPLO: CONTADORES DE VOLTAS, CONTADORES DE 10 10 %
PRODUÇÃO, TAXÍMETROS, TOTALIZADORES DE CAMINHO PERCORRIDO,
PODÔMETROS); INDICADORES DE VELOCIDADE E TACÔMETROS, EXCETO OS DAS
POSIÇÕES 9014 OU 9015; ESTROBOSCÓPIOS
9030 OSCILOSCÓPIOS, ANALISADORES DE ESPECTRO E OUTROS INSTRUMENTOS E 10 10 %
APARELHOS PARA MEDIDA OU CONTROLE DE GRANDEZAS ELÉTRICAS;
INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA MEDIDA OU DETECÇÃO DE RADIAÇÕES ALFA,
BETA, GAMA, X, CÓSMICAS OU OUTRAS RADIAÇÕES IONIZANTES
9031 INSTRUMENTOS, APARELHOS E MÁQUINAS DE MEDIDA OU CONTROLE, NÃO 10 10 %
ESPECIFICADOS NEM COMPREENDIDOS EM OUTRAS POSIÇÕES DO PRESENTE
CAPÍTULO; PROJETORES DE PERFIS
9032 INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA REGULAÇÃO OU CONTROLE, AUTOMÁTICOS 10 10 %
Capítulo 94 MÓVEIS; MOBILIÁRIO MÉDICO-CIRÚRGICO; CONSTRUÇÕES PRÉ-FABRICADAS
9402 MOBILIÁRIO PARA MEDICINA, CIRURGIA, ODONTOLOGIA OU VETERINÁRIA (POR 10 10 %
EXEMPLO: MESAS DE OPERAÇÃO, MESAS DE EXAMES, CAMAS DOTADAS DE
MECANISMOS PARA USOS CLÍNICOS, CADEIRAS DE DENTISTA); CADEIRAS PARA
SALÕES DE CABELEIREIRO E CADEIRAS SEMELHANTES, COM DISPOSITIVOS DE
ORIENTAÇÃO E DE ELEVAÇÃO
9403 OUTROS MÓVEIS PARA ESCRITÓRIO 10 10 %
9406 CONSTRUÇÕES PRÉ-FABRICADAS 25 4%
Capítulo 95 ARTIGOS PARA DIVERTIMENTO OU PARA ESPORTE
9506 ARTIGOS E EQUIPAMENTOS PARA CULTURA FÍSICA E GINÁSTICA; PISCINAS 10 10 %
9508 CARROSSÉIS, BALANÇOS, INSTALAÇÕES DE TIRO-AO-ALVO E OUTRAS DIVERSÕES DE 10 10 %
PARQUES E FEIRAS; CIRCOS, COLEÇÕES DE ANIMAIS E TEATROS AMBULANTES
www.maph.com.br