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TECNICA DE ANESTESIA MAXILAR

1. INFILTRATIVA

VOLUME (ml): 0,6

Instrumental:
-Seringa carpule,
-Agulhas curtas descartáveis,
 
Cuidados:
-Injetar lentamente a solução, observando o paciente,
-O bisel da agulha deve estar sempre voltado
para o osso,
-Nunca penetrar com a agulha até o
intermediário tocar a mucosa.
 
São técnicas anestésicas, pelas quais, por injeção, depositamos na pele ou mucosa, uma certa quantidade de solução anestésica
próxima às terminações nervosas livres, para obtermos a insensibilização de uma determinada área anatômica.
 
A)Classificação das técnicas intra-orais:
1. Sub-mucosa
2. Supraperiosteal
3. Subperiosteal
4. Intra-septal
5. Intra-óssea
6. Peridental
7. Intrapulpar
 
1-Sub-mucosa:
Quando a solução anestésica é depositada no tecido mole que cobre a zona a intervir, e por difusão através da região, insensibilizando
terminações nervosas livres.
 
Indicações:
Anestesia da mucosa oral e tecidos conjuntivos subjacentes. Em cirurgias de
partes moles : papilomas, hipertrofias mucosas, etc.
 
 
 
 
 
 
 
   
 

2. SUPRAPERIOSTAL
Consiste em se puncionar a mucosa, fazendo com que a ponta da agulha penetre
até a região submucosa, junto ao periósteo, mas sem atingi-lo ou penetrá-lo.
 
 
 
 
 

 
Indicações: Pode ser utilizada para intervenções em dente superior, tanto em adultos como em crianças. Pode ser utilizada na região
anterior da mandíbula de crianças, devido ao fato dessa região ser mais porosa.
 
Técnica: Pode ser utilizada para intervenções em dente superior, tanto em adultos como em crianças. Pode ser utilizada na região
anterior da mandíbula de crianças, devido ao fato dessa região ser mais porosa.
 
 
 
 
 
 
  
3. SUBPERIOSTAL
O anestésico é depositado sob o periósteo, junto ao tecido ósseo. Consiste em se
puncionar a mucosa, fazendo com que a ponta da agulha penetre até a região submucosa, junto ao ápice dentário com inclinação tal
que sua ponta atravesse o periósteo e atinja o osso.

Indicações:
Pode ser utilizado para intervenções em qualquer dente da arcada superior tanto em adultos como em crianças. Não deve ser
empregada para anestesia de dentes inferiores de adultos devido à compacta óssea ser muito espessa e, portanto, a difusibilidade do anestésico
ser prejudicada.
 
Técnica:
Puncionamos a mucosa bucal no fundo de saco, na altura do dente que sofrerá a intervenção, de tal modo que o longo eixo do conjunto
seringa-agulha esteja em 45° em relação ao longo eixo do dente que irá sofrer intervenção. A agulha deverá penetrar até que sua ponta
atravesse o periósteo, chegando até o osso, no mesmo nível do ápice dentário.
 
Sintomas:
Subjetivos: Sensação
de adormecimento e
edema ou endurecimento da
região.
Objetivos: Observado
s pelo toque.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

  
4. INTRA-SEPTAL
É realizada por injeção no septo ósseo de dois dentes contíguos. A solução injetada rapidamente passa pela estrutura óssea
esponjosa, avança pelos canalículos e lacunas ósseas, anestesiando as terminações nervosas livres que inervam o alvéolo, atingindo assim o
ligamento periodontal
 
Indicações:
Aplicado em periodontia (raspagem supra e subgengival), dentística colocação de matriz para restaurações), colocação de grampos
para isolamento do campo em dentística e endodontia.
 
Técnica: Consiste em penetrar com a agulha pela papila gengival de modo
que sua ponta penetre no septo ósseo entre dois dentes contíguos.

 
  
5. INTRA-OSSEA
Tem como objetivo a anestesia da maxila ou da mandíbula, por meio de
depósito do agente anestésico no osso medular (esponjoso) entre as corticais ósseas.
 
Indicação: Não é utilizada rotineiramente, ficando restrita para casos especiais, quando outras técnicas forem contra indicadas.
 
Técnica: Consiste em fazer-se preliminarmente uma anestesia sub-mucosa ou subperiosteal, incisar a mucosa até o periósteo e
deslocá-lo. No septo ósseo entre dois dentes, para não lesar suas raízes, faz-se um orifício na cortical com uma broca. A trepanação óssea não
deve ser de diâmetro maior que o da agulha a fim de evitar o refluxo da solução anestésica.
 
6. PERIDENTAL
Consiste em injetar-se no ligamento alvéolo-dental, introduzindo a agulha sob a borda livre da gengiva no lado mesial do dente. Os
resultados práticos nem sempre são satisfatórios, e são obtidos às custas de fortes dores ao paciente.
 
Indicações: Pacientes hemofílicos, como complementação de técnica anestesiológica.
Técnica: Consiste na introdução da agulha sob a borda livre da gengiva no lado mesial do dente.
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 7-Intrapulpar:
Consiste na deposição da solução anestésica diretamente na câmara pulpar, com fortes dores para o paciente
 
Indicações: quando todas as outras técnicas falharem.
 
Técnica:  Coloca-se algodão embebido com solução anestésica diretamente sobre a câmara pulpar, e em seguida introduz-se a agulha
diretamente na polpa, injetando-se o anestésico sob compressão enérgica e o paciente reagirá bruscamente pela dor
provocada
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

B)Extra-oral:
Utilizada em cirurgia para drenagem de abscessos extra-orais, colocação de drenos, pequenas plásticas, etc.
 
Técnica: A agulha é inserida sub-cutaneamente circunscrevendo a região a ser anestesiada. Em presença de infecção a zona sub-
cutânea só deverá receber anestesia para permitir a incisão de drenagem
 
 
 Fatores envolvidos na seleção do método de indução:
 
Os vários fatores a serem considerados na escolha de um determinado método são:
 
1.   Área a ser anestesiada
2.   Profundidade necessária
3.   Duração da anestesia
4.   Presença de infecção
5.   Idade do paciente
6.   Condição (geral) do paciente
7.   Hemostasia, quando necessária.     
 
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