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Cirurgia II

Valdemiro Fagundes, Vitor e Marcelo

30/08/2022

Introdução

Exodontia, exceto dentes inclusos e semi-inclusos.


● O que tem que escrever é exodontia

1ª clínica
● Paciente 1
○ Anamnese
○ Exame físico
○ Radiografia Periapical (oclusal eventualmente)
○ Prescrição medicamentosa

2ª clínica
● Paciente 2
○ Anamnese
○ Exame físico
○ Radiografia Periapical (oclusal eventualmente)
○ Prescrição medicamentosa
● Paciente 1
○ Exodontia

3ª clínica
● Paciente 3
○ Anamnese
○ Exame físico
○ Radiografia Periapical (oclusal eventualmente)
○ Prescrição medicamentosa
● Paciente 2
○ Exodontia
● Paciente 1
○ Reavaliação

Cirurgia encaminha para outras clínicas


● Avaliação e conduta
● Encaminho paciente tal para avaliação e conduta
● Não sugerimos nada
Se for paciente em outra clínica e quiser operá-lo, PRECISA ter encaminhamento.

Ambiente Cirúrgico

Seu equipo vai se transformar num ambiente mais próximo do centro cirúrgico do hospital

Ambiente cirúrgico = clínica; sala de cirurgia = equipo


A responsabilidade de tudo que acontece no seu equipo é sua, inclusive do material utilizado

Por que tirar o paciente do consultório e levar para o hospital?


● Condição sistêmica do paciente
● Paciente que não permite
○ Pacientes especiais
○ Crianças
● Complexidade do procedimento que será realizado
○ Precisa do suporte adequado

Temos que tentar fazer do nosso equipo uma sala cirúrgica

Componentes do Ambiente cirúrgico


● Zona de proteção
○ Área que separa o meio externo que o ambiente cirúrgico
○ Quem vai trabalhar entra no vestiário e troca a roupa (coloca pijama não
estéril)
■ Pijama na unimontes faz papel de roupa branca, não de pijama
○ Vestiários masculino e feminino, onde todos os integrantes das equipes de
cirurgia, anestesia, enfermagem, técnicos e demais elementos que trabalham
no Centro cirúrgico, trocam suas roupas por uniforme próprio, bem como
colocam gorros, máscaras e pró-pé de uso exclusivo no interior do ambiente
cirürgico

○ Área de transferência
■ O pacientes são passados das macas das com respectivas unidades de
Internação para magas que só trafegam no ambiente cirúrgico
● Zona limpa
○ Fica interposta entre as zonas de proteção e estéril
○ Lavabo para higienizar as mãos
○ Sala de conforto
○ Sala de esterilização
■ Refrigerada, climatizada
○ Depósito de material
○ Expurgo
■ Onde recebe material sujo
○ Sala de recuperação pós-anestésica
■ Todo paciente cirúrgico, no período pós operatório imediato, é mantido
sob vigilância constante e rigorosa
○ Laboratório
○ Serviço de imagem
● Zona asséptica ou estéril
○ Sala cirúrgica
○ Sala de operação
○ Sala de sub esterilização

Equipe cirúrgica
● Cada lamento tem atribuições específicas com a objetivo de dar ao ato operatório
maior perfeição rendimento com e menor desgaste de energia
○ Cirurgião
○ Auxiliares (1° e 2º)
■ Depende da complexidade da cirurgia
○ Instrumentador
■ Ou você mesmo ou o auxiliar
○ Médico anestesista
■ Cirurgião
○ Circulante
■ Funcionários que trabalham no espaço
■ Abrir gaze, algum material
○ Via de regra, pelo menos um auxiliar e um instrumentador
● Aqui na clínica
○ Cirurgião E Primeiro Auxiliar

Montar na mesa o que foi planejado, mas estar com os outros instrumentais estéreis

Mesa do operador
● Área habitual (antebraço e mão): são colocados os materiais referentes às manobras
cirúrgicas básicas (diérese, hemostasia e síntese)
○ Diérese - “abertura”
■ Incisão, Secção
■ Bisturi e tesouras
○ Hemostasia- controlar o sangramento
■ Compressão
■ Pinçamento- sempre preciso fazer ligadura? Não necessariamente
■ Anestésico
○ Exérese- retirada de algo
■ Antes da síntese
○ Síntese- sutura
● Área eventual de pegada (raio do membro superior)- são colocados os instrumentos
específicos da intervenção
○ Fórceps
○ Alavanca


○ Montar da esquerda para a direita na ordem que será utilizado
○ Diérese- hemostasia- síntese

Se coloquei o protetor de mangueira, mangueira não volta para o suporte


● Só pode ter contato com coisa estéril o que está estéril
● O pano de campo tem que cobrir TODAS as laterais

Aqui na clínica permitimos desinfecção da caneta

Manter mesa organizada- instrumental volta exatamente para onde estava

Para colocar o campo fenestrado


● Antissepsia intraoral e extraoral (clx 2%)
● 1º antissepsia, depois o campo

1º vestir o capote, depois calça a luva

Função do auxiliar é aspirar e afastar, e ficar calado, não atrapalhar

Movimentos
● Cirurgião em posição ereta, campo operatório à altura dos seus cotovelos

Cuidado com o que será falado


● Trabalhar com sinais
● Sinais específicos dependendo do instrumental

Biossegurança
● Capote estéril
● Máscara
● Óculos
● Gorro

Unhas sempre aparadas

Biossegurança
1. Lavagem das mãos
● Enxugar com campo estéril
2. Vestir capote estéril- alguém vai te ajudar
3. Calçar luva da maneira correta

Campos de proteção
● Protetor para refletor, da mangueira
Onde já passei com a gaze e o anti-séptico eu não posso voltar
● Jogar gaze fora sem pegar nela
● A pinça você não pode utilizá-la novamente
● Tricotomia na hora para não alterar a flora
● Fazer a incisão no tamanho correto, nem menos nem mais
● O antibiótico não pode fazer o papel da sua biossegurança

O sucesso do trabalho nobre e pomposo da cirurgia depende do desempenho disciplinado de


trabalhadores dedicados à rotina rígida de técnicas assépticas.
Preparo do paciente
● Antissepsia intra oral
○ Bochechar Clx 0,12% por 1 min
● Antissepsia extra oral
○ Clx 2%
○ Antes de colocar o pano de campo
● Campo fenestrado
○ Limitar área que você irá atuar

Operador e auxiliar
● Capote, máscara, óculos e gorro
○ Sem NENHUM acessório
○ Auxílio de alguém que não está paramentado para vestir o capote

Caixa perfurada para esterilizar o material de vcs

Biossegurança: ou tem ou não tem


● Ou você acertou ou você errou
● Treinar em casa como calçar a luva cirúrgica

Montagem da mesa

Prontuário
● Relatar o que foi feito

Técnicas e Manobras Cirúrgicas


Diérese- Hemostasia- Síntese
● Para TODOS os procedimentos cirúrgicos
● Diérese
○ Incisão- principalmente lâmina 15
■ Distensão dos tecidos
■ Ter conhecimento anatômico da região que será atingida
● O que quero seccionar e o que não quero
○ Diérese ou divisão constitui manobra cirúrgica a criar uma via de acesso,
através dos tecidos.
○ Tipos:
1. Incisão
■ Feita com instrumento de corte, isto é, que secciona os tecidos moles
por meio de uma lâmina produzindo ferimento inciso
■ Se tem cirurgia tem incisão
■ A incisão é uma via de acesso
■ Instrumental para cortes
● Tecido mole
○ BIsturi
○ Tesoura
○ Rugina
○ Faca
○ Bisturi elétrico
● Tecido duro
○ Serra
○ Osteótomo
○ Goiva


● Dia a dia- lâmina 15
● Montagem da lâmina feita com porta agulha, não com os dedos
● 11- drenagem
○ Pontiaguda- perfura; corte lateral
■ Distensão dos tecidos
■ Passo tecido por tecido, para suturar a mesma coisa: suturo músculo,
epitélio
● Maxila e mandíbula- venço tudo até chegar ao osso de uma vez
○ Atenção para não fazer essa incisão em
2. Secção
● Ato de cortar com tesoura, serra, lâmina afiada ou bisturi elétrico

○ Anelar e polegar entram dentro do anel
○ Indicador é para dar estabilidade, etc
3. Divulsão
● Entra no interior do tecido e abre o tecido (não pode ser pontiaguda)
● Obtida através da separação dos tecidos com pinça, tesoura, afastadores, etc.
● Exemplo: onde tem estrutura nobre importante


○ Separar tecido do tecido duro
○ Sindesmotomia?
● Divulção por planos
4. Punção
● Realizada por meio de uma instrumento perfurante com várias finalidades,
como a drenagem de coleção líquida das cavidades ou do interior dos órgãos


○ Trocarte
■ Peça com um tubo
■ Faz incisão prévia para passar o caninho oco
■ Faz isso só para passar a chave do meio extra para intraoral,
quando não for possível acessar por meio intraoral
5. Dilatação
● Usada para aumentar o diâmetro de canais e orifícios naturais ou de trajetos
fistulosos

6. Serração
● Realizada por meio de serra, especialmente em cirurgia óssea
○ A serra corta mais, mas é um corte mais preciso que com broca

Obs:
● Osteotomia
○ Só corta o osso
● Ostectomia
○ Corta e remove o osso (placa óssea?)
● Instrumentais
○ Cinzel- corta osso

● Hemostasia- minimizar
○ Precisa formar coágulo
○ Aspirador- mantém o campo limpo, mas NÃO é uma manobra de hemostasia

Precisamos aprender a trabalhar com os recursos que temos

Pinça hemostática estraga se segura estrutura dura

Fundamentos para uma boa incisão


1. Extensão suficiente e boa visibilidade do campo operatório
2. Bordas nítidas, favorecendo cicatrização estética
● Borda nítida- uma incisão contínua, de uma vez só
3. Conhecimento adequado da anatomia
4. Fazer Incisão por planos
5. A incisão deve acompanhar as linhas de força da pele
● Minimizar a cicatriz
● Dependendo da região será em diferentes sentidos
● Na pele: obedecer vincos e rugas

● Se faz uma incisão no sentido contrário, você está desorganizando tudo

Se a lâmina de bisturi já tocou no osso, não use ela mais, perde o corte

Retalhos cirúrgicos

● E considerado retalho cirürgico uma porção de tecido delimitado por inclades
cirürgicas
● Os retalhos cirúrgicos intrabucain são realizados para obler acesso cirúrgico a uma
área a ser operada ou para mover tecidos molas de um local para outro,
Tipos de incisão ou retalho
1. Linear
● 1 incisão
● Vertical ou horizontal
● De cima para baixo; de posterior para anterior
2. Triangular
● Duas incisões (retalho triangular)
○ 2 tipos (muda a forma como foi feita a incisão inicial
■ Newman- intrasulcular
■ Portland- acima do sulco
3. Trapezoidal
● 3 incisões (retalho trapezoidal)
○ 3 tipos (muda a forma como foi feita a incisão inicial)

4. Semilunar
● Incisão com curvatura (retalho semilunar ou de Partsch)
5. Sulcular ou Intrasulcular (Retalho em envelope)
● Tocar crista óssea removendo feixes do ligamento periodontal

○ Toda vez que vou fazer extração preciso ver o ossoque está margeando o dente

A incisão não pode ser em cima do local, tem que ampliar


● Não fazer em cima do freio

Incisão de alívio ou relaxante


● Alivia o retalho

Retalhos cirúrgicos


○ Base maior ou margens convergentes??
■ O certo é braços abertos para pedir ajuda
○ Margens convergentes- defasagem na irrigação
■ ERRADO
○ SEMPRE base maior que ápice, ou seja, divergente para a base

Sempre negar
● Se tem vídeo- minimize

Palato- incisão linear


● Sem incisão relaxante ou de alívio
● Artéria palatina
○ Se acerta- necrose no palato

Se não posso fazer relaxante = aumento número de dentes envolvidos


● Não fazer próximo do nervo
● Eminência canina
● Forame
● Freio não pode ser seccionado por relaxante, pode seccionar horizontalmente

Bridas cicatriciais, se tensionar muito

Dependendo do que quer abranger, de onde será o foco da cirurgia

Todo cuidado com tecido mole- melhora pós operatório do paciente

Única região onde a incisão é separada e sutura-se também separadamente = mento??

Incisar sempre ao lado da papila, nunca no meio


● Mais difícil suturar e cicatrização

Toda incisão deve repousar num tecido ósseo sadio


● Se tem defeito ósseo- fazer incisão longe do defeito

Pesquisar papel do cirurgião, 1º auxiliar, 2º auxiliar, instrumentador, anestesista e


circulante

06/09/2022

Hemostasia

● Pode ser
○ Temporária ou definitiva
■ Temporária: compressão, pinçamento
● Dependendo do vaso, o pinçamento pode se tornar definitivo
● Compressão é sempre o primeiro movimento
■ Definitivo: ligadura, cauterização
● Para chamar de sutura: método de hemostasia; mas, sutura no
vaso = ligadura
○ Preventiva ou corretiva
■ Preventiva: anestesia; pinçar o vaso que será “cortado” com duas
pinças hemostáticas
● Não pode ser feita em todo vaso, depende
○ Numa região irrigada por vários vasos, não tem
problema
○ No palato, por exemplo, necrosa o palato
○ Cruenta ou incruenta
■ Cruento- no local, fica no campo operatório
■ Incruento- mais distante do local
● Fazer torniquete
● Na odontologia não é possível, teria que ser no local
● quando é feita se prévi diérese ou a distância do campo
operatório

Exemplos
● Garroteamento: É geralmente um método incruento. (Ex; manguito pneumático). É
cruento quando usa fios diretamente no vaso.
● Hemostasia por ação farmacológica: É conseguida por via sistêmica ou local
○ Via sistêmica
■ Ex: hipotensão controlada
○ Via local
■ Ex: se obtém por injeção de substância que diminui o sangramento por
vasoconstrição na sede da cirurgia
● Cauterização:
○ Constitui na parada do sangramento de um vaso, provocada pela formação de
uma coágulo na extremidade sangrante, devida à aplicação de agentes físicos
como calor ou substâncias químicas
● Ligadura
○ Ligadura em massa: em toda a região
○ Quando não consegue identificar ou isolar a região

Hemorragia
● Risco para paciente
● O sangramento na nossa área não chega a esse ponto, mas precisamos conter o
sangramento (cirurgia limpa)

Sangramento artéria- pressão; veia- fluxo contínuo, constante


Tipos de hemostasia temporária
● Pinçamento
● Compressão
● Garroteamento
● Ação farmacológica
● Parada circulatória com hipotermia
● Tamponamento

Tipos de hemostasia definitiva


● Ligadura
● Cauterização
● Sutura
● Obturação

Anestésico sem vasoconstritor


● Anestésico tem vasodilatador
○ Aumenta sangramento
● Mepivacaína tem menor efeito vasodilatador

Paciente com sangramento após cirurgia


● Lavar com soro fisiológico estéril frio
● NÃO anestesiar até evidenciar local do sangramento
○ Cuidado com anestesia em sangramento pós operatório

Certificar que teve uma boa hemostasia


● Tenho que ver a formação do coágulo

Final da cirurgia
● Sutura- método de hemostasia
● Comprimir o alvéolo, no local do ALVÉOLO, não em outro lugar

Não usar anestésico com norepinefrina no palato

Materiais
● Cera para osso estéril
○ O que não usei preciso descartar
○ Comprimir o osso, contra a região que está sangrando
■ No local
● Esponja estéril
○ No alvéolo
○ Coadjuvante: se estiver sangrando muito não adianta
○ Posso colocar anestésico nessa esponja, para ajudar mais
Evitamos regiões com vasos importantes

Diabético
● A importância aqui na clínica é apenas se a doença está “compensada”

Paciente com pressão 160x100


● Fazemos a cirurgia
● Não tem problema nenhum
● A pressão está alta, por que?
○ Tomou medicamento?
■ Avisar paciente que precisa tomar o medicamento normalmente. Na
consulta inicial
○ Veio correndo?
○ Tem pessoas que tem que ficar com a pressão um pouco mais alta que o
normal
○ Síndrome do jaleco branco
○ É hipertenso e não sabe, ou sabe e não faz planejamento

Síntese Cirúrgica

Fechamento primário: Unir as bordas- coaptação dos bordos: cicatrização por primeira
intenção
● Diminui risco de infecção
● Boa estética

Condições para uma boa sutura


● Assepsia e anti-sepsia
● Bordas afrontadas (bem coaptadas)
○ Tecido com tecido (igual com igual)
● Não existir espaço morto
○ Espaço morto, onde você não fez sutura que deveria ter feito, ou os pontos
arrebentaram
■ Forma coágulo
■ Geralmente interna
● Hemostasia perfeita (evitar hematomas)
○ Ter certeza que não há hemorragia
● Material de sutura delicado
○ Reação maior ao fio absorvível que ao fio não absorvível
● Fios com a mínima reação tecidual
● Tensão de sutura adequada
○ Afrouxa e abre se for muito tenso
● Obedecer as linhas de Langer e Kraissl
○ Sutura deve repousar em osso sadio, não sobre defeito ósseo

Instrumentos utilizados na síntese


● Agulhas
● Pinças
● Porta-agulhas
● Material de síntese (fios absorvíveis ou não absorvíveis)
○ Professor prefere seda a nylon

Classificação das agulhas


1. Quanto ao trauma tecidual
● Traumática- cortante (ponta ativa triangular)
○ Movimento deve ser de acordo com a curvatura da agulha
○ Agulha que tem que montar é traumática (pois é mais larga)
● Atraumática- não corta (ponta ativa circular)
○ Agulha já montada
2. Quanto à curvatura
● Mais curva ou menos curva
3. Quanto ao tamanho
● Quanto maior, mais difícil de trabalhar

Tem agulha que vem para montar


● Mais barato
● É importante saber como lidar com isso, mesmo que quase não use mais
● Precisa colocar para esterilizar
● Anelar e Polegar
● Indicador é para dar movimento

Pinças
● Com dente de rato e sem dente de rato
○ Sem dente não traumatiza
● Pinça com dente e sem dente, maior ou menor


Porta agulha
● Oferece conforto ao cirurgião e melhor condução da agulha
● Mayo Hegar & Mathieu
● A agulha é retirada no sentido de sua curvatura
○ Se for investir em algum instrumental, investe nesse, ele faz diferença


■ Ponta de Videa, ela que faz diferença, diferencia um porta agulha bom
do ruim
● Porta agulha- ponta trançada
○ Foi feito para segurar a agulha

Fio ideal
● Boa segurança no nó
○ Seda melhor
● Adequada resistência tênsil
● Fácil manuseio
● Baixa reação tecidual
○ Nylon é melhor
● Não possuir ação carcinogênica
● Não provocar ou manter infecção
○ Seda provoca mais, pois é trançada e fica suja
● Manter as bordas da ferida aproximadas até pelo menos a fase proliferativa da
cicatrização
● Ser resistente ao meio no qual atua
● Baixo custo

Classificação dos fios de sutura



○ Orgânico ou sintético
○ Absorvível ou não-absorvível
■ Absorvível tem tempos diferentes de
○ Multifilamentado ou monifilamentado
● ABS- absorvível
● Tamanho da agulha- 3 cm
● Tamanho do fio- 70 cm
● Quanto mais “0-zeros” mais fino o fio
○ 1-0
○ 2-0
○ 3-0
■ Quanto menos você quer que o fio interfira, mais fino deve ser
● Desenho de triângulo- cortante, círculo- não cortante

Osteossíntese
● Fio de aço (antes)
● Placa e parafuso (hoje)
○ Placa de titânio

Nylon- fica uma borda rígida


● Dependendo da região, pode traumatizar outras regiões

Propriedades dos fios de sutura


● Capilaridade
○ Capacidade de absorção de fluidos
■ Seda absorve mais- multifilamentada
■ Pode ser prejudicial dependendo da cirurgia, pois infecta
● Aderência bacteriana
● Calibre do fio
● Força tensil
○ Resistência à tração
● Força de nó
○ Força necessária para desfazer o nó
Características físicas
● Elasticidade
○ capacidade de retornar à forma e tamanho original após tração
● Plasticidade
○ manter-se sob nova forma após tração
● Memória
○ Relaciona a elasticidade e a plasticidade após ter sido dado o nó
Características de manuseio
● Pliabilidade
○ Facilidade de nó e dobra de fio
● Coeficiente de atrito
○ Capacidade de desliar sobre os tecidos e sobre ele próprio
Características de reação tecidual
● Quanto maior o diâmetro do fio, maior a reação
● A reação aparece entre o 2° e o 7° dia
● Reações intensas e prolongadas provocam infecção e
● deiscência
● Suturas absorvíveis, provocam reação mais acentuada
● Alergia, principalmente ao categute
○ (Antígeno circulantes anti-categute)

Tempo para remover sutura


● Maior motivo de suturar alvéolo = segurar o coágulo
○ 3 dias
● Sutura na mucosa
○ 5 dias
● Convencionou-se 7 dias para odontologia (avaliar)
○ Se passar do tempo pode atrapalhar a cicatrização
● 2- seda
● 6- nylon

Nylon e seda não são absorvíveis


Tipos de sutura e os fios preferíveis


O calibre do fio depende do local

Outros materiais de síntese


● Fitas adesivas (micropore/steri-strips)
● Cola cirúrgica (n-octil-cianoacrilato-Dermabond/Histoacry])
● Grampeamento
● Biomateriais (agentes hemostáticos/colas/selantes de fibrina humana)
● Coaptação de bordas
● Nó não pode ficar no meio da ferida, local de maior acúmulo de “sujeira”, bactéria
● ???????
No momento de aprendizagem- ponto simples

● 0,5 cm de distância
● Passa apenas uma vez no tecido numa profundidade só
● Ordem de fechamento
● Faltou um ponto em cima do alvéolo
● Não é estética, mas imprime firmeza
● Passa longe e volta passando perto
● Também chamado de U vertical
● Diferentes profundidades
X cruciforme em 8

Um único ponto fecha as duas papilas


● Passa duas vezes mas na mesma altura, não fecha por planos

Pontos isolados x Ponto contínuo


● Contínuo- do começo ao fim
○ Mais rápido
○ Gasta menos fio
○ Comum arrebentar
■ Bom fazer alguns pontos isolados para segurar majs

Contínua festonada
● Mais tração

● Dá para ajustar a tensão depois

Muito tensionado, como saber?


● Isquemia? Muita tensão
● Não deixa a tensão
“U” contínuo

Intradérmica
● Passa por dentro da pele, depois traciona
● Mais estética

Fechamento por planos


● Na boca, as únicas regiões que tenho que fechar por planos é o mento e a língua

Sutura interna, nó fica dentro do tecido

Evitar

Remoção de sutura
● Fazer bochecho antes
● Cortar de forma que só precise puxar o que está dentro
Exodontia

O que devo saber para realizar uma exodontia?


○ Diérese é uma manobra básica, PRECISA fazer a INCISÃO
Tenha postura no exterior e na conversa, “para paciente tentar achar uma confiança onde não
existe”

● Oportunidade: não é oportuno agora


○ Preparar o paciente para a cirurgia
● Necessidade (indicação para exodontia)
○ Razões protéticas
○ Dentes supranumerários
■ Extranumerário
○ Dentes inclusos ou impactados
■ Se não pode ser aproveitado, tem que ser removido
■ Depois dos 35 anos o dente incluso tem que acompanhar, não precisa
extrair, só se ele estiver causando problema
○ Dentes associados a lesões patológicas
○ Antes de radioterapia
■ Antes indicava extração de todos os dentes
■ Hoje, tem que ser avaliado pelo profissional- dá para acompanhar?
● Todos os dentes duvidosos são indicados para extrair
○ Dentes envolvidos em traços de fratura
○ Fatores socioeconômicos
■ Muitos dentes que poderiam ser reabilitados, mas paciente não tem
condição ou não tem interesse
○ Cáries extensas
○ Necrose pulpar
○ Doença periodontal avançada
○ Raízes ou fragmentos dentários
○ Indicações ortodônticas
○ Dentes mal posicionados
■ Não quer dizer que é o que está fora do lugar que precisa extrair
○ Dentes fraturados

Indicação para cirurgia


● Muitas vezes é culpa do dentista
● Restauração atrás de restauração

Exodontia é o último recurso


● Dar todas as opções para o paciente

Encaminhamento
● Tem que ser por escrito carimbado e assinado

Contraindicação (há contraindicação relativa)


● Locais
○ Áreas de radiação - osteoradionecrose
■ Após 5 anos é menos arriscado
○ Dentes localizados dentro de uma área tumoral maligna
○ Pericoronarite grave
■ Todo dente que esteja erupcionando pode ter
■ Tem que ter bactéria
■ Primeiro tratar a pericoronarite, depois extrair o dente
○ Trismo severo
● Sistêmicas
○ Diabetes não controlada
○ Falência renal
○ Doenças cardíacas severas e não controladas
○ Coagulopatias severas
○ Uso de medicamentos
■ Pedir para paciente levar todos os medicamentos para o consultório
■ Informação importante para saber o que você vai usar
○ Gravidez
■ Não fazer em semestre nenhum, se for eletivo
■ Urgência- fazer em qualquer momento
● Abertura bucal, mesmo sem trismo, por ser limitada
Técnica primeira- fórceps
● Situação da coroa importa, pois ela será o apoio
Técnica segunda-
Planejamento
● VOU fazer ASSIM
○ Não tem SE
● É um jeito só
○ Seus materiais estarão lá para enfrentar qualquer situação que apareça

Ficha de ocorrências transoperatórias


● Anotar o que de fato ocorreu na cirurgia
● Pode coincidir com o planejamento, ou não

Como estão as raízes? A curvatura, a distância entre uma e outra…

Avaliação clínica
● Uma exodontia não deve ser indicada sem que antes tenham sido esgotadas todas as
possibilidades de aproveitamento do dente.
○ A escolha é do paciente
○ Paciente precisa assinar

13/09/2022

Toda vez que vou fazer uma cirurgia, PRECISO fazer radiografia

Exame de imagem é complementar de um diagnóstico (diagnóstico é clínico mesmo), mas


FUNDAMENTAL para o planejamento cirúrgico

Avaliação Radiográfica
● Relação com estruturas adjacentes
● Configuração das raízes
○ Em termo de número e de anatomia
○ Raízes convergentes ou divergentes
● Condição do osso adjacente - presença de patologias
○ Tem alguma patologia, alguma lesão intra-óssea?
○ Condição mais difícil
● Anquilose
○ Raro
○ Não vê uma união completa
○ Muda a forma de fazer a cirurgia
● Tratamento endodôntico prévio
○ Deixa o dente mais friável, fratura com muita facilidade
○ Ficar preparado para essa intercorrência
● Relação dente decíduo e permanente
○ Não ter nenhum tipo de agressão ao dente permanente
○ Tem situações que o germe está entre as raízes e pode sair junto
● Relação com estruturas nobres

Tem que fazer o planejamento tendo a radiografia em mãos.

Biópsia de lesão (incisional ou excisional?). Depende:


● Tamanho
● Localização
● Suspeita de malignidade

Podemos utilizar os seguintes tipos de radiografia


● Periapical
○ Os detalhes da periapical não tem importância aqui
● Panorâmica
○ Não precisa exclusivamente de panorâmica para fazer extração de siso
● Tomografia
○ Não tem sobreposição de imagem
○ Faz cortes sagitais e
■ Ver no sentido anteroposterior
● Para localizar profundidade
○ Técnica de Clark
○ Radiografia oclusal
■ Tomografia substituiu as duas anteriores

Vocês pedem o que é fundamental


● Não deixar de pedir porque o paciente é carente
● Precisa? Solicita, e ele resolve a vida dele

Peço outro exame se através dele terei informações que irão mudar a minha conduta

Dente incluso que não pode ser aproveitado deve ser removido, até idade de 35 anos

Siso incluso ou semi incluso pode causar


● Lesão de cárie no segundo molar
● Doença periodontal no segundo molar

O dente não estar completamente formado é uma ótima opção


● Muitas vezes é a raiz que complica nossa cirurgia
● A raiz pode dar intercorrência com o canal mandibular

Curvatura no canal mandibular indica proximidade com o dente

Se o dente não tiver espaço, na angulação errada

Formação um pouco maior da raiz dos superiores é boa


● Acesso mais difícil
● Coroa gira quando colocamos alavanca
● Maior chance de entrar para o seio
● Se está formando a raiz, o dente “desceu” mais, está em posição mais favorável

Expansão das corticais ósseas vestibular e lingual

Se tem lesão, colocar curetagem no planejamento


● Precisa curetar quando tem lesão periapical, por exemplo

Extração de siso inferior intercorrências


● Lesão no nervo alveolar inferior
● Fratura da mandíbula

Técnicas exodônticas

Segundo Graziani, 1968:


● Técnica primeira - fórceps
● Técnica segunda -alavancas/elevadores/extratores
● Técnica terceira - retalho
○ Retalho, osteotomia, odontosecção
○ Associada com primeira e segunda
○ Criar condições de uso para a primeira ou segunda
○ Técnica terceira pode ser associada à técnica primeira ou à técnica segunda

As técnicas mudam de acordo com o recurso que você vai usar para extrair o dente

Coronectomia
● Remove a coroa e deixa a raiz
● Não existe para justificar que você não dá conta de extrair a raiz

Vias de acesso:

1. Alveolar
○ Não trabalhei nas paredes ósseas
○ Aqui pode remover também o septo entre as raízes
a. Sem seccionamento dental
b. Com seccionamento dental
■ Com odontosseccao
2. Não alveolar
● Remove o osso da parede vestibular ou no septo (osso entre as raízes)
a. Alveolectomia
■ Se foi osso alveolar
i. Parcial
ii. Total
b. Ostectomia

3. Apicectomia
● Diretamente na parede vestibular acima do resto radicular

Exodontia com ostectomia/ odontosseccao



○ Esférica- cortar o OSSO
○ Tronco cônica- OSSO e DENTE
■ Brocas que serão utilizadas com a peça reta
○ Zecrya- alta rotação
Princípios para uso de alavanca e fórceps
● Princípios mecânicos envolvidos na exodontia
○ Alavanca


■ Ponto de apoio perto do gordão (o dente que será deslocado)
■ Ponto de apoio= osso
■ Se fiz certa força e não aconteceu nada, tem alguma resistência ali que
eu preciso vencer
■ Não preciso fazer força, mas vencer resistência
■ Movimento maior com força maior transportado para ser uma força
maior com movimento menor
■ Ponto de apoio

○ Cunha
■ Utilizada se existe espaço entre osso e dente
● Posso criar esse espaço com broca
■ Cunha afasta uma coisa da outra, pois ela está ocupando um lugar
● Dois corpos não ocupam o mesmo lugar, então o dente desloca
■ A cunha aqui é a ponta ativa da alavanca
■ NUNCA posso posicionar na palatina e na lingual
● Acidente
● Fratura
● Complicação
○ Roda e eixo
■ Princípio de alavanca e cunha, MAS movimento de roda e eixo
■ Toda vez que eu posicionar a alavanca terei que fazer roda ou eixo
● Eixo: Movimento horário ou anti-horário

○ Alavanca e Roda e Eixo SEMPRE estão presentes
■ Quem vai estar ou não é a cunha

Não é a base da força, pois assim vai quebrar alguma coisa


Para seccionar coroa da raiz
● Caminha a broca até quase o outro lado, e termina com alavanca
○ Termina com alavanca para não atingir estruturas

Observar curvatura da raiz, ela só sai para um lado

NÃO posso apoiar em dentes vizinhos, NUNCA


● Existe uma única situação que vou apoiar no dente vizinho
○ Quando você for extrair o vizinho também
○ Ação de Sarrilho
■ Luxar dois dentes ao mesmo tempo

Técnicas de exodontia a fórceps



○ Ponta ativa equivalente a anatomia do grupo de dentes que quero extrair
● Mandíbula:

○ Maxila

○ Maxila e mandíbula
● Colocar dedo na cortical vestibular e palatina, para ver o que está acontecendo nessa
região
● Dois objetivos com o uso do fórceps:
1. Expansão do alvéolo ósseo com o uso das pontas ativas em forma de cunha e dos
movimentos do próprio dente com o fórceps
2. Remoção do dente do alvéolo

● Adaptar fórceps no dente (paredes vestibular e palatina). Movimentos


1. Intrusão (apical)
2. Lateralidade
○ Pressão em duas direções
3. Rotação
○ Não é usado com qualquer indicação
○ Indicado para dente com 1 raiz cônica
4. Movimento de tração
○ Todos esses movimentos causam alguma repercussão nas paredes do alvéolo
○ Se fez o movimento de tração e não saiu, volta os passos anteriores, pois não
tem que ter resistência
■ Pode bater no arco oposto

Quantos movimentos? 4
Quantas pressões? 5 (pois lateralidade exerce pressão em duas direções)

○ Pressão vestibular
■ Expando cervical vestibular e porção apical lingual
○ Pressão lingual
■ Expando cortical lingual e apical vestibular
Vestibular é mais fraca na maxila
● Vai brigar com quem? Gigante ou anão? Anão
○ Briga com quem é mais fraco
○ Mas é só para bater, não matar
○ Não quebra a tábua óssea
● Movimento para vestibular é maior/ mais intenso (não é mais forte) - na maxila

Na mandíbula o movimento é mais intenso na lingual


● Mais intenso, não mais forte

Se o osso não expande, tenho que tirar ele do caminho

Extração hoje em dia ficou mais complexa por causa da implantodontia


● Preservar o alvéolo para colocar o implante depois

Sindesmotomia
● Descolar tecido mole do tecido duro

Objetivo: causar desconforto nas fibras do ligamento periodontal

Fórceps na junção amelocementária


● Quanto mais próximo da apical, menor a chance de fratura

Pressão apical
● Movimento: Intrusão
● Expansão da crista óssea- muito pouca
● Centro de rotação do dente deslocado apicalmente

Pressão vestibular
● Movimento: lateralidade
● Expansão da crista vestibular
● Pressão lingual no ápice

Pressão lingual
● Movimento: lateralidade
● Expansão da crista lingual
● Pressão lingual no ápice

Pressão rotacional
● Movimento: rotação
● Expansão interna do alvéolo dentário
● Dentes unirradiculares
● Raízes cônicas
● Raízes que não sejam curvas
Força de tração
● Movimento: tração
● Remover o dente do alvéolo
● Deve ser limitada à parte final da extração
● Deve ser delicada

Sempre que for fazer fórceps, pode luxar com alavanca


Tipos de fórceps
● Fórceps 17- abraçar coroa
● Fórceps 16- abraçar furca
● Fórceps 69- raiz na mandíbula
Cinco etapas principais
1. Sindesmotomia
● Antes = INCISÃO SULCULAR (lâmina deve tocar crista óssea)
2. Luxação do dente com alavanca
● Pode ser um passo ou não, não é uma regra, mas uma sugestão
3. Adaptação do fórceps ao dente
● Fórceps não pode apreender tecido mole
○ Você observa isso e seu auxiliar também
○ Cuidado para não prender o lábio do paciente
● SEMPRE a adaptação é primeiro do lado palatino, para não atrapalhar visão
4. Luxação do dente com fórceps
5. Remoção do dente do alvéolo

Sindesmotomia
● Desinserção dos tecidos moles
● Facilita a aplicação do fórceps mais apical
● Evita dilacerações do tecido gengival

Adaptação do fórceps ao dente


● ›Escolher o fórceps para o dente a ser extraído
● A ponta ativa lingual é posicionada primeiro
● Posicionamento da ponta ativa apical à linha cervical
● Ponta ativa mais apical possível
● Pode pegar uma parte do oss

Na lateralidade, observar qual raiz é mais estreita (maior chance de fratura) = equilibrar força

Fórceps
● 151- dentes de mandíbula de central a primeiro pré
● 150- dentes na maxila de central até primeiro pré
● 17- pega toda a coroa inferior
● 16- pega a furca superior
● Molares superiores, 3 raízes
○ Fórceps direito e esquerdo- 18L e 18R

○ Não tenho coroa ou furca exposta = chifre de boi
Inspeção do dente

Procedimentos no alvéolo dental


● Inspeção do alvéolo
● Curetagem: lesões periapicais e/ou periodontais
● Regularização óssea
○ Se tem espícula óssea- passa o dedo que estava pontiagudo
■ Deixar aquilo regular
■ Broca
○ Esquírola- tira com soro
● Manobra de Chompret
○ Escrever o nome certo
○ Não sabe, não faz- professor não cultiva ódio
○ Manobra bidigital que reaproxima as paredes vestibular e lingual que foram
expandidas
○ Essa manobra ajuda na hemostasia
■ Pressão
○ Pode fazer com gaze, sem gaze
○ Só vai ser realizada se a manobra foi feita com fórceps
○ Não expandiu a parede, não tem que usar chompret
● Hemostasia local e sutura

Procedimentos no alvéolo dental


● Formação do coágulo
● Sutura
● Compressão com gaze
● Sutura
● Estabilização do coágulo/hemostasia
● Fio de seda 3-0 / 4-0
● Remover 5 a 7 dias

Primeiro saber andar, para depois começar a correr


● Começar com ponto simples

○ Aqui na clínica, afastar desse jeito

Absorção da raiz em função de trauma do passado


● Preferência a odontosecção pois o dente você vai extrair
○ Separar uma raiz da outra
○ Odontossecção em forma de T
■ Separar raízes vestibulares e palatina
■ Alavancas nas vestibulares e fórceps na palatina
● Preferência do professor
● Fórceps 65- curvatura de quase 90°- menor chance de pegar em
outros dentes
○ Como evitar proximidade com seio maxilar?
■ Odontosecção

Posição
● Posição do paciente e de cirurgião
● Iluminação de campo cirûrgico
● Seleção e disposição correta do instrumental
● O cirurgião poderá estar posicionado sentado ou em pé
○ Verificar todo o equipo
○ Professor prefere em pé
■ O importante é estar bem posicionado, seja em pé ou sentado
● Plano oclusal paralelo com o solo
● Trabalhar questão do movimento da cabeça do paciente

Antissepsia da face antes de colocar o campo


Primeiro capote, depois a luva
20/09/2022

Acidentes e complicações em Exodontia

Prevenção e Tratamento
● O melhor caminho é a prevenção
● Plano de tratamento
○ Conhecer o paciente, o que ele precisa
● Uma minuciosa avaliação pré-operatória

Em cirurgia não pode ter gambiarra

Principais Causas
● Pré-operatório inadequado
● Erro ou falta de planejamento
○ Escrever SÓ o que você vai fazer
● Indicação incorreta
● Mau uso de instrumentos
○ Alavanca pode fraturar mandíbula
○ Força NÃO deve ser utilizada na exodontia
○ Força NÃO é o caminho
● Aplicação de força excessiva
● Despreparo profissional

Não é porque você extraiu um dente embaixo que terá que extrair o de cima
● Explicar direito os motivos
○ Não tem dente antagonista

Principais cuidados preventivos


1. Só realizar cirurgias para as quais esteja preparado
2. Avaliação pré-operatória rigorosa
3. Plano de tratamento detalhado
4. Ter instrumentos e equipamentos que o planejamento requer
5. Respeitar a cadeia asséptica
○ Cuidado maior em relação a biossegurança- Precisa acreditar nela
○ Não pode usar antibiótico para cobrir a biossegurança
6. Exames radiográficos adequados
○ Só mostre para o professor radiografias boas
■ Todo o dente contemplado no exame
7. Observar a relação das estruturas nobres com a área
8. Não realizar força excessiva
9. Só fechar a ferida cirúrgica após a hemostasia
Planejamento pré-operatório
● Plano cirúrgico detalhado
● Controlar a ansiedade e a dor do paciente
○ Ansiedade- prepare o paciente
■ Explique o que vai fazer
■ O paciente tem que saber o que vai acontecer
● Instruções pré e pós operatórias ao paciente
○ Os medicamentos que ele toma, deve continuar tomando
■ Avisar isso ao paciente isso
○ Nós não interrompemos o uso de medicamentos
■ Se precisar, entrar em contato com o médico
Visualizar o que será feito

Descrever o planejamento
● Osteotomia
○ Como? Com o que, qual instrumental? Em qual região?
○ Onde é a incisão?
○ Onde é a incisão relaxante?

● Lesões de tecido mole


● Lesões de estrutura óssea
● Fraturas de mandíbula
● Lesão de dente adjacente
● Fratura radicular
● Lesões a estruturas adjacentes
● Comunicação buco sinusal
● Descolamento de raiz
● Dente perdido na orofaringe
○ Deglutição
○ Aspiração
○ Obstrução de via aérea
● Fraturas de instrumentos
● Sangramento pós operatório
○ Não fez boa hemostasia
○ Paciente não entendeu instruções, ou só não obedeceu
● Infecção de atraso da cicatrização

Qual é o acidente mais comum de acontecer em uma cirurgia bucal?


● Agressão de tecido mole

Qual o acidente mais comum de acontecer numa exodontia?


● Fratura de raiz

Lesões de tecido mole


● Traumatismo mecânico
● Uso inadequado de:
○ Afastadores
○ Instrumentos rotatórios
■ Acionar só dentro da boca
○ Alavancas
■ Sem apoio adequado
○ Anestésico
■ Com noradrenalina no palato- necrose
● Manipulação indevida dos retalhos cirúrgicos
○ Se for menor- puxa e rasga

Lesões de estruturas ósseas


● Fratura do processo alveolar
● Fratura da tuberosidade maxilar
○ Para evitar- ostectomia
○ Se saiu, é possível que tenha comunicação com o seio
■ Acompanhar
■ O cuidado deve ser ao local de onde o osso saiu
○ Maior chance de fratura da parede vestibular com o fórceps
○ Maior chance de fratura do túber com alavanca
○ Como saber se fraturou?
■ Barulho
■ Quando luxa o dente você percebe que quem estava movimentando
não é o dente, mas todo o bloco
● Regularização das espículas e sutura
● Pequenas estruturas ósseas desinseridas do periósteo podem ser removidas,
evitando-se sequestros ou necrose do fragmento
○ Tem periósteo? Está estável? Deixo lá
○ Tábua óssea lingual fraturada- a maioria necrosa- removê-la
● Grandes fraturas podem requerer redução e fixação com imobilização
○ Posso precisar de outros recursos para fixá-la
● Fragmentos aderidos ao período devem ser reposicionados

Percebeu que teve fratura, vai remover- descolar tecido mole

Saiu tuber, mas ainda não extrai o dente


● Imobilizar
● Aguardo 45 dias
● Depois extraio

Fratura favorável- não teve deslocamento



○ 45 dias assim
○ Bloqueio maxilomandibular: forma de tratamento conservador de fraturas de
maxila e mandíbula
■ Antes chamava Bloqueio intermaxilar
○ Alimentar com canudinho na lateral
Fratura desfavorável- teve deslocamento

Na mandíbula é mais fácil quebrar a raiz, na maxila o osso?

Fraturas da mandíbula
● Extração de terceiros molares
● Força exagerada
● Alavancas
○ Se estiver na hora, não tem problema, se já tiver tirado todas as resistências
● No pós-operatório devido enfraquecimento ósseo
● Redução e imobilização da fratura
○ Geralmente quem resolve é outra pessoa
○ O dentista arca com os custos, e pode levar processo

Fatores predisponentes
● Mandíbulas atróficas
● Impactação profunda

SÓ fazemos cirurgia se for necessário


● O mesmo que te pede para fazer é o que vai cair em cima de você porque fez sem
precisar

Completamente radiolúcido- sem as duas corticais

Registrar que não ocorreu a fratura na cirurgia


● Radiografia

Distoangulado- coroa voltada para a distak

A face foi feita com pilares de resistência


● O dente num desses pilares diminui a resistência

Fratura
● Redução: aproxima um fragmento do outro
● Fixação: com parafuso ou fio de aço
○ Fio de aço = boca bloqueada

Lesões a dentes adjacentes


● Fratura ou deslocamento de uma restauração adjacente
● Fratura e luxação de um dente adjacente
● Extração do dente errado

Fratura radicular
● Complicação mais comum
● Fatores predisponentes
○ Raízes longas, curvas e divergentes
○ Áreas de osso compacto
● Para prevenir- técnica aberta
○ Retalho- ostectomia- odontossecção
● Talvez o trauma para remover um ápice seja pior que deixar ele lá
○ Quando é melhor deixar um ápice para trás?
■ 3 mm ou menos
■ Não pode ter sido luxado- pois se tiver agora é um corpo estranho
■ Não ter infecção
■ Não ter lesão
■ O trauma pode ser grande
○ A ideia inicial não é deixar, mas resolver
■ Se deixar, tenho que avisar o paciente

Lesões a estruturas adjacentes


● Lesses a estruturas nervosas
○ Mais frequentes: Alveolar inferior, lingual, mentual, bucal e nasopalatino
○ Secção- nada adianta
○ Lesão- pode recuperar
● Lesões à articulação temporomandibular
○ Pode ocorrer tanto pela abertura excessiva quanto por forças aplicadas a nível
de molares inferiores
○ Prevenção: apoiar a mandíbula durante a extração e não abrir a boca tão
amplamente
○ Tratamento: redução, imobilização e medicação

Tomografia: 3ª dimensão
● Sentido antero-posterior

Dois momentos que você pode lesar o nervo lingual


● Incisão inicial que deve ser vestibularizada
● Quando secciona o dente totalmente

Vai mexer perto do feixe vásculo nervoso? Localize-o

27/09/2022

Comunicação bucossinusal

Íntima relação com o soalho do seio maxilar

Comunicação bucossinusal é um ACIDENTE


● Se não for diagnosticada e tratada devidamente, pode gerar uma COMPLICAÇÃO =
fístula
○ O melhor- prevenir a fístula
○ Para tratá-la, primeiro tratar a infecção
● Antes de terminar a cirurgia, avaliar se houve envolvimento do seio

Outro acidente = dente ou implante “cair” para dentro do seio


● Impulsionar dente para dentro do seio

Pneumatização do seio- o seio vai chegando mais perto do rebordo

Todo dente incluso sem possibilidade de função é indicada a extração (se paciente tiver
menos que 35 anos)

Prevenção
● Avaliação radiográfica pré-operatória
● Técnica cirúrgica aberta com secção radicular
● Evitar excesso de pressão apical

Como diminuir a gravidade do acidente? No caso de extração, o que fazer para diminuir a
chance de acidente?
● Osteotomia, odontossecção
● Seccionar as raízes e remover uma de cada vez

Função do seio: aquecer o ar, tem participação na fonação

Quando tenho fístula


● Quadro de sinusite

O que acontece se houve comunicação com o seio?


● Ar sai pelo alvéolo, água que bebe sai pelo nariz
● Manobra de Valsalva

○ Pede paciente para encher o peito de ar e soltar o ar pelo nariz, quando ele for
soltar, tapar o nariz do paciente
■ Se tiver comunicação, é possível ver pelo alvéolo (bolhas)

O coágulo protege e promove recuperação do seio


Infecção é possível perceber no exame clínico
● Odor

Tratamento
● Comunicações Pequenas
○ Comunicações que se restrinjam ao diâmetro do ápice
○ Apenas suturar normalmente
○ Cuidados trans e pós-operatório que vem a formação e manutenção do coágulo
no alvéolo
○ Antibiótico e descongestionante
● Comunicações Grandes
○ Fechamento primário com retalhos cirúrgicos
■ Fechamento por primeira intenção
■ Fechar todas as paredes, fechar completamente os bordos

● Pode obliterar canal com bola de buchet
○ Antibioticoterapia
■ Nesse caso está autorizado a usar
○ Descongestionantes
○ Recomendações pós-operatórias
■ Se quiser espirrar, espirre, não prenda

Dente em contato com o seio; com raízes divergentes= sempre optar por odontossecção
● Dente no seio- sinusite

Saber da possibilidade do rompimento do seio maxilar


● Inspeção

Deslocamento da raiz
● Seio maxilar
● Espaço submandibular
● Fossa infratemporal
● Espaço bucal
● Deslocamento de dentes

Remoção do dente que está dentro do alvéolo


● Acesso de Caldwell luc
● Não acessa pelo alvéolo que o dente estava

Pensar onde será minha janela óssea, para a sutura ficar acima de osso sadio

Implante dentro do seio


● Pode ser por ter colocado o implante onde não tinha osso suficiente

Dente perdido na orofaringe


● Estimular o paciente a cuspir e tossir
● Aspirar a orofaringe
● O dente pode ser deglutido ou aspirado
○ Se deglutir, acompanhar- o dente vai sair
○ Se aspirar: hipóxia- parada cardiorrespiratória- morte
● Se tiver sido deglutido (Acompanhar por 2 a 4 dias)
● Se o dente tiver sido aspirado
○ (Manter vias aéreas e a respiração do paciente)

Obstrução de via aérea


● Percebeu que teve obstrução, já chama o SAMU
● Mãos no pescoço
○ Pode confundir com infarto (paciente põe mão no coração de dor)
● Manobra de Heimlich
○ Polegar na região xifóide- empurrar para dentro e para cima
○ Grávida- no tórax
○ Fazer manobra até sair, enquanto o paciente está consciente

Parada Cardiorrespiratória
● 30 compressões 2 respirações
● Compressões sem parar
● Equipe chega- compressão, eletro ou adrenalina
○ Primeiro avalia:
■ FVTV
● Choque
■ Assistolia (linha reta) ou ?
● Ver se está correto
● Adrenalina

Fratura de instrumentos
● Mais comuns
○ Agulhas de anestesia
■ Longa para infraorbital e alveolar inferior
■ Fraturou? Remover com pinça hemostática
○ Ponta de alavancas
○ Brocas
● Causas
○ Uso incorreto
○ Instrumentos antigos
○ Força excessiva

Fraturou? Para tudo


● Remove, tem que remover
● Não dá para prever o que isso pode trazer de consequência para o paciente
● Se não está vendo, tira periapical

Sangramento pós-operatório
● Tecidos altamente vascularizados
● Ferida aberta tanto em tecidos moles como em osso
● Impossibilidade de usar material oclusivo com pressão suficiente e vedação
● Movimentação da língua desloca o coágulo (pressão negativa)
● Enzimas salivares podem desorganizar o coágulo

Identificar de onde vem o sangramento


● Lavar
● Resolver de acordo com o local de origem
● Vem do alvéolo
○ Vir com instrumental de ponta romba e apertar a região- esmagamento do osso
pra que ele possa apertar vasos intra-ósseos
● Anestesia somente longe da região, se ainda não tiver identificado de onde vem o
sangramento
○ Depois de identificar, pode anestesiar próximo da região
Cirurgia perto de estruturas anatômicas importantes
● Fique sempre vendo a estrutura, deixe-a exposta

Transposição ou lateralização do nervo alveolar inferior


● Tira o nervo do canal, coloca o implante, volta o nervo para o canal

Controle primário do sangramento


1. Cirurgia atraumática
2. Incisões bem definidas
3. Manuseio cuidadoso dos tecidos
○ O cuidado com tecido mole é o que mais define a recuperação pós operatória
4. Regularização de espículas ósseas
5. Remoção de tecido de granulação
6. Compressão
7. Pinçamento e ligadura
8. Esmagamento de vasos intra-ósseos
9. Agentes hemostáticos dentro do alvéolo
10. Cauterização de tecidos moles
11. Orientar a bochechar levemente água gelada
12. Morder uma gaze por 30 minutos
13. . Caso não resolva, retornar ao dentista
14. Conduta:
○ Limpar a área
○ Compressão com gaze
○ Anestesiar e procurar a origem do sangramento
○ Refazer os procedimentos para obter a hemostasia

Esponja hemostática (hemospon)


● Pode ser utilizada com anestésico
● Melhor para ser usada em alvéolos

Cera para osso


● Muito boa para utilizar em osso esponjoso

Equimose
● Tudo roxo, mas espalhado

Hematoma
● Precisa ser drenado
● Acúmulo de sangue

Infecção e atraso na cicatrização


● Infecção
○ À causa mais comum de uma cicatrização retardada de feridas
○ Raro após a rotina de extração dentária
○ São principalmente vistas em cirurgias com retalhos e remoção de osso
○ Prevenção:
■ Cuidadosa assepsia
■ Irrigação com soro e remoção de fragmentos visíveis com curela
■ Profilaxia em pacientes com predisposição
● Deiscência de feridas
○ Retalho reposicionado e suturado sem suporte ósseo
■ Tecido não pode ficar tensionado
○ Tensão excessiva na sutura
○ Áreas de exposição óssea
■ Acompanhamento clínico
■ Regularizar o osso com lima

Antibiótico
● Dilema
● É necessário mesmo, ou não?
○ Professor acha que não faz diferença
○ Aqui na Unimontes não utilizamos

Corticóide em inflamação “ajuda” as bactérias

Tratamento de abscesso
● Drenagem e remoção da causa
● Se não sabe a causa ou não tem condição de remover a causa = antibiótico
○ Qual o tempo? Depende da situação
■ Não é “7 dias”
■ Não existe dias pré definidos
■ Passa antibiótico e vai avaliando todos os dias
● HOJE viu que não têm mais infecção (mantém antibiótico por
mais 48h)
○ Paciente melhorou, mas depois volta, então 2ª abordagem
■ Manipulação cirúrgica

Alveolite
● Alvéolo seco ou osteíte alveolar
● Dor moderada a intensa sem os sinais usuais de infecção
● 3º ou 4º dia P.O.
● O alvéolo parece estar vazio, com coágulo parcial ou completamente perdido
○ Só tem alveolite por isso, porque o coágulo foi perdido
● Superfícies ósseas expostas
● Odor desagradável e gosto ruim na boca
● A causa não é absolutamente clara
○ Dizem: anticoncepcional, por exemplo
● Aumento da atividade fibrinolítica - lise do coágulo com exposição óssea
● Aumento da fibrinólise pode resultar de: infecções subclínicas; inflamação do espaço
medular
● Ocorre em cerca de 2% das extrações de rotina e 20% dos molares inferiores
● impactados

Prevenção de alveolite
● Minimizar o trauma e contaminação bacteriana na cirurgia
● Bochechos pré e pós-operatórios com clorexidina
○ No dia seguinte

Tratamento de alveolite é no alvéolo


● Objetivo - aliviar a dor do paciente
● Irrigação com soro estéril
○ Morno
● Não curetar a parede do alvéolo
○ Piora a situação
● Inserir curativo no alvéolo
○ Pasta com anestésico tópico, vaselina, eugenol
● Curativo trocado diariamente (3 a 6 dias)
○ Até melhorar
● Pode associar a analgésico e anti-inflamatório
● Vai demorar a cicatrizar em segunda intenção

04/10/2022

Prontuário Odontológico

Nome da mãe: para diferenciar pacientes com nomes iguais

Medo e ansiedade- Urgência- Dietas- Risco de Morte


● Infarto
● Obstrução de vias aéreas
● AVC
● Quadro de hipoglicemia
○ Avisar para o paciente que ele tem que alimentar antes da cirurgia

Temos procedimentos mais simples ou procedimentos mais complexos, pacientes mais


simples ou mais complexos
1. Queixa Principal (escrever da forma que o paciente está dizendo, mas com certo
filtro)
● Queixa principal: quero arrancar um dente
● Sempre que possível, temos que tentar resolver a queixa principal do paciente
○ Às vezes o paciente não está apto a fazer uma cirurgia

2. Antecipar um pouquinho a etapa e falar: qual dente? Deixa eu ver aí?


● Dependendo, acabou aqui
● Se o paciente não é cirúrgico, pode parar de preencher a ficha, a clínica de cirurgia
não é triagem
● Só extraímos o dente que precisa
○ O paciente querer não determina o que vamos fazer

3. História da Doença Atual (HDA)


● Característica da dor, como começou

Indicação Justificada
● Indicação de endo, mas paciente não tem condição e não quer
○ Se o paciente não fizer, pode levar a transtornos subsequentes
■ Nesse caso tenho indicação

A pessoa que pegar seu prontuário, sem você estar presente, tem que compreender

No planejamento: o que planejou


● Relatório de descrição do ato cirúrgico
○ O que aconteceu de fato no decorrer da cirurgia

Atenção
● Escrever uma linha abaixo da outra, não espremer tudo numa linha
● Escrever radiografia, não RX
● Escrever o quadrante, não o jogo da velha
● Escrever TUDO
○ TUDO o que você falar
■ Prescrição medicamentosa
● Não precisa de 2 vias- no caso do professor Vitor C.
● Escrever o medicamento e as mg
○ TUDO…se não escreveu, não aconteceu
● Se paciente veio encaminhado- ter encaminhamento por escrito
○ Grampear na ficha clínica de cirurgia
● Só quem prescreveu pode suspender um medicamento
● Risco cirúrgico
○ O paciente que você solicita risco cirúrgico você não pode contar com ele
■ Então, na maioria das vezes vamos resolver internamente
● Pressão Arterial (paciente cirúrgico é diferente)
○ O valor da pressão sozinho não quer dizer nada
■ Pressão de 140/90 em idoso pode não ser alta
■ Depende da idade, se ele é hipertenso ou não, se ele sabe ou não, como
trata
● Você pode salvar seu paciente, descobrindo que ele tem
hipertensão (hipertensão é silenciosa)
● Avisar ao paciente que ele deve tomar o medicamento
○ Aferir a pressão
○ 1º dia (consulta)- preciso saber qual a PA do paciente
○ 2º dia (cirurgia)- espero que seja o mesmo do primeiro dia- aferir 30 min antes
da cirurgia
■ Pode aumentar pois ele sabe que hoje é a “vítima”
■ A pressão está muito alta
● Depende de como o paciente é no dia a dia

4. Está ou esteve sob tratamento médico cirúrgico?


● Experiência anterior é importante para nós

Paciente com problema no pulmão


● Não pode usar prilocaína

Crise asmática
● Chamar emergência
● Avaliar a situação

Paciente com problema gastrointestinal


● Proteção do sistema gastrointestinal
● Cuidado com paciente cirrótico

Você TEM que conhecer o paciente que você vai operar

Distúrbio renal
● Metabolismo e excreção de medicamento e anestésico

Diabético
● Como está o estágio da doença dele?
● O mais complicadinho é o que usa insulina
○ Organizar alimentação pós operatório
● Paciente mente

Cuidado com pré e pós operatório

Todos os pacientes me colocam em risco, você não sabe


Uso de algum medicamento
● Nome do medicamento, dose, como ele faz uso
● USAR essa informação, não apenas anotar
○ Depois que ele me passou o nome e eu anotei- saber para que serve cada
medicamento
○ NÃO largar essa informação para lá

Quando fez uso de droga? É usuário de drogas?


● Geralmente droga é metabolizada rapidamente
● Se ele é usuário, perguntar o que e quando usou pela última vez

Radioterapia e Quimioterapia
● Muitas vezes o paciente não está apto
● Pode ter complicação que depois não conseguiremos resolver
● 5 anos depois
● Ele precisa, mas não é com a gente, nós não podemos

Exame objetivo
● Exame físico da boca dele
○ Muitas doenças são descobertas aqui
● Criar seu sistema para avaliar de forma objetiva e rápida
○ Sem deixar passar nenhuma doença
● O básico
● Linfonodo
○ Tem que sentir- passa a mão pra você sentir o linfonodo
● Se você tem uma ordem na sua cabeça, não vai esquecer de avaliar nada
● Oclusão- paciente tem que saber que se ele usa prótese, ele não poderá usar após a
extração
○ Você tem que avisar antes
● Não precisa peso e altura
● Precisa de:
○ PA, pulso, respiração,

Não vamos usar odontograma

Estabelecer uma conduta

Se tem periapical e não pegou tudo, solicitar panorâmica

Não esquecer assinatura do paciente, NUNCA

Se tiver alergia: anotar de caneta VERMELHA


● Na frente
Fazer as colas (medicamento e dose- intervalo de tempo)
● Analgésico escada de dor: dipirona- tylex- morfina
● Analgésicos simples: Dipirona, Paracetamol
● Analgésicos opioide
○ Tylex 30 mg
○ Quando acha que o paciente vai sentir mais dor ou que o paciente tem o limiar
de dor mais baixo
○ Pode perguntar ao paciente se ele tem algum medicamento
● 4 tipos diferentes de anti-inflamatório: quando você entende que agrediu mais e que
terá reação inflamatória mais importante
■ Retalho, broca, etc
○ Nimesulida
○ Diclofenaco
○ Cetoprofeno
○ Toragesic
○ Ibuprofeno
○ Meloxicam
● Antibiótico
○ Amoxicilina
○ Amoxicilina + clavulanato
○ Metronidazol
○ Clindamicina
■ Paciente alérgico a penicilina
○ Azitromicina
■ Paciente alérgico
● Quantas gotas correspondem ao “mg”?
● Base para tudo que faremos aqui
○ Pesquisar e fazer cola
○ Não sedamos paciente aqui

Não prescrever para paciente que será atendido por outra pessoa

18/10/2022

Laboratório

Empunhadura
● Anelar e polegar
● Igual caneta

Incisão
● Do local para o operador e de cima para baixo
● Parte pontuda do descolador no encontro de duas incisões

Ponto simples
● Duas voltas para frente- mãos paralelas
● Uma volta para trás- mãos cruzadas
● Uma volta para frente- mãos paralelas

Ponto cruzado (em X)


● Igual ao ponto simples, mas passa 2x paralelas
○ Entrando do mesmo lado

Ponto em U horizontal
● Igual ao ponto simples, mas passa 2x paralelas
○ Entrando do lado oposto

Ponto em U vertical- donati


● Igual ao ponto simples, mas passa 2x paralelas
○ Entrando do lado oposto, uma longe e outra perto

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