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CIRURGICAS
PROFª ENFª SABRINA MENEZES
Classificação das Cirurgias
CIRURGIA PREVENTIVA: realizadas para prevenir o desenvolvimento de uma condição médica, como a
remoção de uma mama saudável em casos de alto risco de câncer de mama.
CIRURGIA CURATIVA: objetivo é extirpar ou corrigir a causa da doença, devolvendo a saúde ao paciente.
Para essa finalidade, às vezes é necessário a retirada parcial ou total de um órgão. Ex.: apendicectomia.
CIRURGIA PALIATIVA: tem a finalidade de atenuar ou buscar uma alternativa para aliviar o mal, mas não
cura a doença.Ex.: gastrostomia.
Porte II: cirurgias que duram de 2 a 4 horas. Por ex.: colecistectomia, gastrectomia.
Porte IV: com tempo de duração acima de 6 horas. Por ex.: transplante de fígado.
Classificação quanto a especialidade médica
Cirurgias
Cirurgias
pediátricas: realizadas
geriátricas: realizadas
em bebês, crianças e
em idosos.
adolescentes.
• Cirurgias eletivas: cirurgias planejadas, que
Classificação podem ser agendadas com antecedência.
• Cirurgias de urgência: aquelas que requer
quanto a pronta atenção e deve ser realizado dentro
de 24 a 48 horas. Por ex.: apendicectomia,
brida intestinal.
urgência da • Cirurgias de emergência: cirurgias urgentes,
que devem ser realizadas imediatamente,
cirurgia como a cirurgia de trauma.
• Cirurgias ablativas: realizadas para remover
ou destruir tecido, como a cirurgia de
Classificação remoção de um tumor.
• Cirurgias reconstrutivas: realizadas para
quanto a reconstruir tecido, como a cirurgia plástica
de reconstrução de uma mama após a
abordagem mastectomia.
• Cirurgias de reparação: realizadas para
envolvidos
A Classificação das Cirurgias de acordo
com o risco de contaminação
• Cirurgias limpas: são cirurgias realizadas em tecidos estéreis, sem inflamação ou infecção.
Não há entrada ou saída de tratores orgânicos, e o paciente não apresenta infecção
sistêmica. Exemplos incluem cirurgias de catarata ou cirurgias plásticas.
• Cirurgias potencialmente contaminadas ou limpas-contaminadas: são cirurgias em que há
contato limitado com tecidos contaminados, como em cirurgias de retirada do apêndice ou
histerectomia. Nesses casos, há entrada controlada no trato respiratório, gastrointestinal ou
geniturinário.
• Cirurgias contaminadas: são cirurgias realizadas em tecidos infectados ou com inflamação.
Há entrada no trato gastrointestinal, geniturinário ou respiratório, com a presença de pus ou
tecidos necróticos. Exemplos incluem cirurgias de abscesso ou de fístula anal.
• Cirurgias infectadas ou sujas: são cirurgias realizadas em tecidos infectados ou com grande
quantidade de pus e tecidos necróticos, como em casos de perfuração intestinal ou necrose
pancreática.
Classificação das Cirurgias
• É possível que uma única cirurgia, possa ter várias classificações ao mesmo tempo,
dependendo das características específicas do procedimento e do paciente.
• Cirurgia de apendicite: pode ser classificada como cirurgia de emergência (pois uma
apendicite não tratada pode ser fatal), cirurgia de pequeno porte (pois é geralmente
realizada por laparoscopia), e cirurgia abdominal (pois envolve a remoção do apêndice, que
está localizado no abdômen).
• Cirurgia de reconstrução de mama: pode ser classificada como cirurgia plástica (pois tem
como objetivo a reconstrução estética da mama após uma mastectomia), cirurgia de grande
porte (dependendo do tipo de procedimento, como a colocação de implantes mamários),
e cirurgia oncológica (se estiver relacionada ao tratamento do câncer de mama).
A importância do profissional de enfermagem
conhecer os tipos de cirurgias
Hemostasia
• ASA 4: pessoa com doença sistêmica incapacitante que está ameaçando a vida, como
insuficiência cardíaca grave, infarto há menos de 6 meses, insuficiência dos pulmões,
fígado e rins;
• ASA 5: pessoa em estado terminal, sem expectativa de sobreviver por mais de 24 horas,
como após um acidente;
• ASA 6: pessoa com morte cerebral detectada, que passará por cirurgia para doação de
órgãos.
• Quanto maior o número de classificação ASA, maior o risco de mortalidade e
complicações pela cirurgia, devendo-se avaliar com muita atenção que tipo de cirurgia
pode valer a pena e ser benéfica para a pessoa.
Avaliação do tipo de cirurgia
• Os tipos de cirurgia podem ser classificados de acordo com o risco de complicações
cardíacas, como:
• Risco baixo: procedimentos endoscópicos, como endoscopia, colonoscopia; cirurgias
superficiais, como de pele, mama, olhos;
• Risco intermediário: cirurgia do tórax, abdômen ou próstata; cirurgia de cabeça ou
pescoço; cirurgias ortopédicas, como após fratura; correção de aneurismas da aorta
abdominal ou remoção de trombos da carótida.;
• Risco alto: cirurgias grandes de emergência; cirurgias de grandes vasos sanguíneos,
como aorta ou carótida, por exemplo.
• Entender o tipo do procedimento cirúrgico que será feito também é muito importante,
pois quanto mais complexa e demorada a cirurgia, maiores os riscos que a pessoa pode
sofrer e os cuidados que se deve ter.
Avaliação do risco cardíaco
• Existem alguns algorítimos que medem de forma mais prática o risco complicações e de
morte em uma cirurgia não-cardíaca, ao investigar a situação clínica da pessoa e alguns
exames.
• Alguns exemplos de algorítimos utilizados são o índice de Risco Cardíaco de
Goldman, índice de Risco Cardíaco Revisado de Lee e o Algorítimo da American College
of Cardiology (ACP), por exemplo.
• A partir dos dados obtidos, é possível determinar o risco cirúrgico. Assim, se ele for
baixo, é possível liberar a cirurgia, já se o risco cirúrgico for médio a alto, o médico
poderá fazer orientações, adequar o tipo de cirurgia ou solicitar mais exames que ajudam
a avaliar melhor o risco cirúrgico da pessoa.
Avaliação do risco cardíaco
Para calcular o risco, eles consideram alguns dados da pessoa, como:
• Idade, que tem maior risco acima dos 70 anos;
• História de infarto do miocárdio;
• História de dor no peito ou angina;
• Presença de arritmia ou estreitamento de vasos;
• Baixa oxigenação do sangue;
• Presença de diabetes;
• Presença de insuficiência do coração;
• Presença de edema de pulmão;
• Tipo de cirurgia.
Realização de exames necessários
• Os exames pré-operatórios devem ser feitos com o objetivo
de investigar alguma alteração, caso haja a suspeita, que
pode levar a uma complicação cirúrgica. Assim, não devem
ser pedidos os mesmos exames para todas as pessoas, uma
vez que não há evidências de que isto ajude a reduzir as
complicações.
• Geralmente, estes exames têm uma validade de 12 meses,
sem necessidade de repetição neste período, entretanto, em
alguns casos, o médico pode achar necessário repetir antes.
Além disso, alguns médicos também podem considerar
importante solicitar estes exames mesmo para pessoas sem
suspeitas de alterações.
Realização de exames necessários
• Hemograma: pessoas que passam por uma cirurgia de risco intermediário ou alto,
com história de anemia, com suspeita atual ou com doenças que possam causar
alterações nas células sanguíneas;
• Testes de coagulação: pessoas em uso de anticoagulantes, insuficiência do fígado,
história de doenças que causam sangramento, cirurgias de risco intermediário ou
alto;
• Dosagem de creatinina: portadores de doenças renais, diabetes, pressão alta,
doenças do fígado, insuficiência do coração;
• Radiografia de tórax: pessoas com doenças como enfisema, doenças cardíacas, idade
maior que 60 anos, pessoas com risco cardíaco elevado, com múltiplas doenças ou
que passarão por cirurgia do tórax ou abdômen;
• Eletrocardiograma: pessoas com suspeita de doenças cardiovasculares, história de
dor no peito e diabéticos.
Realização de exames
necessários