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Retalho periodontal: é uma secção da gengiva e/ou mucosa 3. INCISÃO BISEL EXTERNO:
cirurgicamente separada dos tecidos subjacentes para • A lâmina de bisturi é posicionada de apical para
fornecer visibilidade e acesso ao osso e superfície radicular. coronal, acarretando a formação de uma área cruenta
Com base na exposição óssea após o deslocamento do externa;
retalho, os retalhos são classificados como de espessura • O conjuntivo fica exposto;
total (mucoperiósteo) ou retalho de espessura parcial • Usado em casos de hiperplasia gengival, por exemplo;
(mucoso) • Cicatrização por segunda intenção. Não envolve osso;
Posição do bisturi
para a realização
da incisão sulcular
(secundária).
Periodontia 3
INSTRUMENTAIS FIOS
Seringa carpule Afastador de minesota • Espessura: 3.0 a 11.0
Cabo de bisturi Descolador de molt
• Comprimento: 45 a 76 cm
Curetas Micro cinzel
Sonda periodontal Pinça hemostática • Agulha ideal para periodontia: 1,7 cm
Cuba metálica Brocas 1016 e 3018
Tesoura Porta agulha Obs: quanto maior numeração do fio, mais fino o fio é.
Placa de vidro Alta-rotação Obs: tempo de reabsorção variando de 3 a 6 semanas.
Kirkland e Orban Espátula 24 Obs: fio reabsorvível gera resposta inflamatória para
Lima para osso Pinça dente de rato poder se degradar, logo, não se pode apenas usar esse
tipo de fio.
DESLOCAMENTO DO TECIDO MOLE
Obs: As suturas reabsorvíveis mais comuns usadas hoje
• Um elevador de periósteo é usado para separar o
são o categute simples e o categute cromado. Ambas são
mucoperiósteo do osso, movimentando-o para mesial,
monofilamentos, processadas a partir de colágeno
distal e apical até que o deslocamento seja finalizado;
purificado do intestino tanto de ovinos como de bovinos.
• Material a ser empregado: cureta de Molt (o lado maio
é usado para descolar área crestal e face vestibular e FIO DE SEDA
lingual e o lado menor é usado para descolar áreas de • Multifilamentar e retorcido;
papilas e incisões relaxantes) • Não reabsorvível;
SUTURAS • Permite o acúmulo de fluidos e biofilme (por
• Depois que todos os procedimentos necessários isso, para perio, não é o mais indicado)
foram finalizados, a área é reexaminada e limpa, e o • Remover entre 5 a 7 dias;
retalho é colocado na posição desejada. • Facilidade de manuseio;
• O objetivo da sutura é manter o retalho na posição
• Baixo custo.
desejada até que a cicatrização progrida para o ponto
FIO DE NYLON
em que as suturas não sejam mais necessárias.
• A finalidade básica é de coaptar as bordas da ferida • Monofilamentar (menor acumulação de
cirúrgica, levando-as, o mais próximo possível de uma biofilme/sujeira);
reparação por primeira intenção; • Não reabsorvível;
• Sutura mal executada poderá resultar em retalhos • Provoca pouca reação inflamatória;
dilacerados, feridas abertas e falha na cicatrização. • Usado na pele;
• Existem muitos tipos de suturas, agulhas de sutura e • Difícil manipulação;
materiais. Os materiais de sutura podem ser não • Desconforto para o paciente (sensação de
absorvíveis ou absorvíveis, e podem ser
perfuração);
subclassificados em trançados ou monofilamentos.
• Precisa dá nó subsequente.
FORÇA TENSIL PRINCÍPIOS DE SUTURA
Mais • Primeiro nó é o mais importante, o segundo nó
resistentes
TIPOS DE FIOS estabiliza o primeiro (segurança) - Tem que unir
INABSORVÍVEIS ABSORVÍVEIS o tecido já no primeiro nó;
Aço Poliglactina • Evitar as bordas do retalho, suturar a pelo
Poliéster Ácido poliglicólico menos 3 mm da margem;
Poliamida (nylon) Polidioxanona
• Nó sempre na face vestibular, para evitar
traumas.
Polipropileno poligliconato
Obs: tecidos finos: cuidado ao apertar o nó para não
Seda Categute cromado
dilacerar.
algodão Categute simples
Menos
resistente
Uma sutura de laço simples é usada para aproximar os SUTURAS CRUZADAS: regiões edêntulas e cirurgias
retalhos vestibular e lingual. A, A agulha penetra a mucogengivais (estabilizar tecidos e áreas doadoras e
superfície externa do primeiro retalho. B, A superfície receptores de enxertos).
interna do retalho oposto é transpassada, e a sutura é
trazida de volta para o lado inicial (C), onde o nó é atado
(D).
Referências
• CARRANZA Jr., F.A.; NEWMAN M.G.; TAKEI H.H. Periodontia
clínica , 11˚ ed., Rio de Janeiro : Elsevier, 2011.
• Lee H.S. Princípios de Sutura em Odontologia – Guia completo
para fechamento cirúrgico. Livraria Santos Editora Ltda., 2003.
• LINDHE, J. Tratado de periodontologia clínica e implatologia
oral, 4 o ed., Ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro 2005