Nietzsche foi um grande crítico da modernidade e da cultura de massa, para ele
os processos sociais modernos criaram uma cultura fragmentada e sem força criativa, favorecendo o declínio e degradação do pensamento humano. As instituições e valores da sociedade moderna são opressoras reais do corpo e de sua criatividade, uma vez que inibem indivíduos mais fortes e uma organização sociocultural mais vigorosa. Sendo ele antipolitico, acreditava que a política era uma forma de levar ao conformismo do rebanho, à perda da individualidade e à manipulação e homogeneização das massas. Nietzsche via a cultura como o elemento central da vida humana e acreditava que culturas mais sadias e fortes poderiam criar indivíduos distintos, criativos, independentes e mais poderosos, ao passo que culturas fracas e fragmentadas criariam seres medíocres e inferiores. Ainda acreditava que a cultura de massa chamava a atenção para o trivial, supérfluo e de certa forma sensacionalista, criando assim uma consciência homogeneizada e conformista. O individuo superior deveria ultrapassar os valores em decadência e se habilitar a criar valores afirmativos de vida e uma cultura forte. Segundo ele a arte autêntica é uma forma de cultura forte, pois ela cultiva os sentimentos, a imaginação, os aspectos de mente e corpo, sendo ela uma forma de transformação do individuo pois é uma forma autêntica de vitalidade cultural. Podemos considerar que foi pessimista sobre o impacto dos processos sociais modernos. Acreditava que era uma forma de cultura degenerativa, tolindo as forças criativas do individuo., e criando ele de certa maneira com uma acomodação que não deveria lhe ser peculiar. Na verdade ele desejava uma cultura afirmadora da vida, capaz de criar indivíduos superiores, ele é um revolucionário cultual, que procurava uma cultura saudável e vibrante e acreditava que a cultura é um modo mais poderoso de transformação individual e social. Neste contexto Nietzsche foi na verdade uma espécie de “vidente” do que hoje acontece com os meios de comunicação de massa, a futilidade que se apresenta diante de nossos olhos é medíocre, o lixo cultural, faz com que cada vez mais crie-se cidadãos alienados, uma espécie de “vicío” pela falta de cultura, um conformismo que como ele cita não deveria ser peculiar a nenhum ser humano, a falta de uma sociedade mais critica e autêntica não se dá apenas a atual situação que o País encontra-se, ela se dá também pela degradação cultural de nossos cidadãos.