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COLÉGIO ESTADUAL JOAQUIM MARIA DE GODÓI

NATALIA PEREIRA DE ABREU

STEPHANI LOPES PORTELA VIDAL

THAÍS NASCIMENTO PEREIRA

AS FORMAS DE OCUPAÇÃO DO ESPAÇO URBANO

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Niquelândia 22 de fevereiro de 2011
CARLESSANDRO AUGUSTO

NATALIA PEREIRA DE ABREU

STEPHANI LOPES PORTELA VIDAL

THAÍS NASCIMENTO PEREIRA

DISCIPLINA: GEOGRAFIA

2º Ano 3º Período “D”

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Niquelândia 22 de fevereiro de 2011
ÍNDICE

APRESENTAÇÃO _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 4

O MODELO URBANO DO SÉC. XIX _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 5

O MODELO URBANO DO SEC. XX_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ 6

DESIGUALDADES SOCIAIS NO MEIO URBANO_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 7

OS GRANDES CENTROS URBANOS E SEUS PROBLEMAS SOCIAIS_ _ _____ __ _8

A RELAÇÃO HOMEM MEIO AMBIENTE NA CIDADE_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 9

CONSIDERAÇOES FINAIS _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 10

BIBLIOGRAFIA_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _11

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APRESENTAÇÃO

Com a revolução industrial as cidades do sec. XIX passam a se desenvolver e a receber um grande
crescimento populacional devida as migrações, as industrializações traz lucros e crescimentos para alguns
e péssima condições de vida para outros.

O grande fluxo de crescimento cria então a necessidade de expansão onde coloca em pratica o projeto
criado no sec. XIX de planejamento das cidades, que só então no sec. XX passam a ser utilizadas em todo
o mundo.

Com o crescimento acelerado das cidades, começam a surgir mudanças visíveis, como problemas sociais
e domínio de uma cidade mais desenvolvida financeiramente sobre outras.

Os grandes centros urbanos ou metrópoles passam a liderar a rede urbana e a exercer influencia sobre as
cidades menores, e a possuir os melhores equipamentos urbanos entre outros fatores.

Apesar de grandes desenvolvimentos o meio ambiente sofre mudanças e desgastes, a fauna e a flora são
prejudicadas causando grandes problemas ambientais.

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O MODELO URBANO DO SÉC. XIX

A Revolução Industrial, iniciada no séc. XVIII se baseava em três elementos fundamentais para economia
da época: A indústria, que se multiplicava nos países europeus e nos Estados Unidos; A ferrovia, que
transportava os combustíveis e as mercadorias; e os cortiços, onde vivia grande parte dos trabalhadores
urbanos,

Nesta cidade predominavam os princípios da liberdade econômica, que influenciavam todos os aspectos
da vida da população. De antigo local de trocas de excedentes, a cidade converteu-se em mercado de
produtos domésticos, em que os bens de consumo mais sofisticados eram expostos em casas
especializadas. As lojas se instalavam nas ruas mais movimentadas, a fim de atrair um numero cada vez
maior de consumidores. O espaço urbano se valorizava.

Os terrenos e as construções urbanas transformaram-se em propriedades privadas, originando novos


bairros e estabelecendo comercio de imóveis e a especulação. As residências passaram a ser construídas
de modo caótico nos poucos espaços que sobravam entre as fabricas e as ferrovias; não havia áreas para o
lazer; os rios foram transformados em esgotos onde se jogava todo tipo de dejetos; o carvão utilizado
pelas fabricas era poluente; as indústrias que a todo o momento se instalavam eram barulhentas e
lançavam no ar nuvens de fumaça.

O nascimento da indústria originou cidades insalubres, isso é pouco saudáveis, maçadas pela aglomeração
dos pobres em pequenos quartos de cortiços de higiene, sem acesso a água tratada e rede de esgoto. A
insalubridade das cidades industriais do sec. XIX como Manchester e Londres, na Inglaterra, e Nova
York, nos Estados Unidos, tornou-se celebre em virtude das moléstias que nelas que se disseminavam: O
tifo, a Peste bubônica, tuberculose, a varíola.

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O MODELO URBANO DO SEC. XX

(CIDADES PLANEJADAS)

A degradação urbana no sec. Xx foi tão grave que ouve a necessidade de planejar a expansão da cidade, a
fim de criar um ambiente mais confortável e saudável, que melhorasse a qualidades de vida e permitisse o
pleno desenvolvimento das forças econômicas.

As pesquisas e os projetos nesse setor avolumaram-se e construiu uma área de estudo, o urbanismo.

As primeiras experiências de planejamento urbano foram realizadas ainda no sec. XIX. Entre elas,
destacou-se a reformulação de Paris coordenada pelo Barão de Haussman, que construiu grandes
monumentos e cortou a cidade com grandes avenidas e praças, modificando seu antigo traçado medieval.

A partir do sec.XX, o planejamento urbano foi amplamente utilizado em todo mundo. As primeiras
iniciativas resultaram em bairros residenciais dotados de excelente infra-estrutura, arborizados e
ajardinados, como os ainda hoje podem ser vistos em algumas grandes cidades, inclusive do Brasil.

O urbanismo ganhou impulso com os trabalhos da escola de bauhaus, fundada em 1919 em Weimar, na
Alemanha, e com as propostas do arquiteto Francês Le Corbusier (1887-1965), que difundiram o conceito
de “cidade funcional”. A preocupação em definir regras para a ocupação urbana foi a origem das leis de
zoneamento, que demarcam as áreas residenciais, comerciais, industriais, etc.

De acordo com esses novos conceitos, a integração de comunidade deveria ser privilegiada com a
construção de grandes espaços abertos. As cidades precisariam dispor de um complexo socioeconômico
apto a receber grandes contingentes populacionais e grandes volumes de mercadoria. Para isso, deveriam
ter largar avenidas e um sistema viário eficiente, permitindo o transito rápido.

A cidade de Brasília é o exemplo mais completo e bem acabado desse tipo de planejamento, que também
foi adotado na implantação de cidades dos Estados Unidos, da França, da Inglaterra, de Israel e do Japão.

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DESIGUALDADES SOCIAIS NO MEIO URBANO

Os sistemas urbanos constituem redes, formados por um conjunto hierarquizado de cidades com
tamanhos diferentes, ou seja, onde se observa a influencia exercida pelos centros maiores sobre os
menores.

A hierarquia urbana se estabelece com base nos produtos e serviços que as cidades têm para oferecer.
Quanto mais diversificada for à economia de uma cidade, maior será a capacidade de liderar e influenciar
os outros centros urbanos com os quais mantém relações.

Assim se cria um sistema de relações no qual as cidades mais desenvolvidas lideram a rede urbana. As
cidades maiores influenciam as cidades medias, e estas influenciam as cidades menores. Nos países
desenvolvidos, as redes urbanas são mais bem estruturadas. Já nos países e regiões menos desenvolvidos
economicamente, pode ser observada a existência de redes urbanas incompletas e desiguais, com a
presença de uma única cidade de grande porte de um grande numero de pequenas cidades dela
dependente.

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OS GRANDES CENTROS URBANOS E SEUS PROBLEMAS SOCIAIS

O grande crescimento das cidades, especialmente das metrópoles, tem provocado muitos problemas para
as populações urbanas. Um dos mais graves é o da habitação. Conforme aumentam as migrações do
campo para a cidade, os preços dos imóveis de moradia se elevam, alimentando a especulação
imobiliária, uma atividade própria das grandes cidades. Os especuladores compram e vendem imóveis,
inflam o mercado ou fazem o inverso, sempre com objetivo de controlar os preços e obter maiores lucros.

Como os imóveis mais baratos são os mais distantes do centro das cidades, a população passa a morar
cada vez mais longe do local de trabalho. Em conseqüência, a locomoção diária se intensifica,
acarretando vários problemas de transporte. Nos países em que o transporte coletivo não e eficiente, os
engarrafamentos de trânsito são freqüentes, pois a população recorre ao transporte individual. Isso implica
outros problemas: elevado consumo de combustíveis, intensa poluição do ar, poluição sonora, acidentes
de transito. Daí a importância de desenvolver uma política de transportes coletivos diversificados e
complementares: trens, metros e ônibus que interligam as zonas centrais às periferias. Um dos desafios
das grandes cidades, portanto, e encontrar uma solução satisfatória para os problemas de moradia e
transportes.

Nos países subdesenvolvidos, os espaços centrais desprezados pela construção urbana regular, em virtude
de seu caráter inóspito, com as encostas íngremes e os terrenos alagadiços, são geralmente por população
de baixa renda dão origem a bairros pobres, onde a própria urbanização se torna difícil.

O abastecimento, principalmente de produtos perecíveis, e outro setor que merece atenção nas cidades.
Cada vez mais, e necessário construir centrais de abastecimentos metropolitanas, para facilitar as
distribuições dos produtos aos pontos de vendas.

Há, também, a poluição ambiental, principalmente das águas e do ar, provocada pelas indústrias e pelo
elevado número de veículos em circulação. Para reduzir a poluição e necessária disciplinar a localização
industrial, fiscalizar a emissão de substâncias poluentes, diminuírem a intensidade do trafego e eliminar
os engarrafamentos de transito.

Quanto ao lixo produzido nas cidades, ele é o resultado mais imediato da sociedade de consumo, que
valoriza os supérfluos e os produtos descartáveis. A quantidade de lixo não-degradável e cada vez maior.
O problema pode ser controlado com a coleta seletiva de lixo para o aproveitamento dos materiais
recicláveis e a construção de aterros sanitários.

Muito se discute sobre a qualidade de vida nas grandes cidades, principalmente quanto a s questões
socioculturais. As relações familiares, as relações de vizinhança, a educação, a religião e a vida social
como um todo parecem estar sempre ameaçadas pela a violência, falta de segurança, individualismo,
drogas.

Ao lado dos aspectos negativos, contudo não se pode ignorar que é nas grandes cidades que estão as
maiores oportunidades de trabalho, o mais diversificado de consumo, os serviços sociais e de lazer, os
grandes pólos tecnológicos e culturais formados pelas escolas, universidades e centros de pesquisas, de
onde partem as informações que impulsionam ao avanço técnico - cientifico.

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A RELAÇÃO HOMEM MEIO AMBIENTE NA CIDADE

A maior parte da sociedade humana vive como se fosse a última geração, não se importando com as
conseqüências de suas atitudes geradas para o presente e o futuro. A qualidade de vida do homem
depende da qualidade e estabilidade do ambiente onde ele vive, trabalha e detém o seu sustento. Ar e água
poluídos, alimentos contaminados por agrotóxicos e outros tipos de poluição urbana e industrial, afetam
drasticamente a qualidade de vida da população. O homem deve sempre lembrar que a espécie humana
junto com os elementos bióticos e abióticos compõe o meio ambiente, e sem a eles seria impossível a
sobrevivência, assim a preservação destes elementos dos ecossistemas, incluindo os recursos naturais, são
indispensáveis para o equilíbrio do homem com a natureza.

Devido ao grande aumento populacional e conseqüentemente os avanços científicos e tecnológicos,


associados à miséria, o consumismo desenfreado, a ganância, etc.. Estão levando ao desequilíbrio
ambiental de nosso planeta, acarretando vários problemas, como má qualidade de vida, a extinção de
espécies, dentre outros.

Além do crescimento populacional, é preocupante como o homem administra mal os recursos naturais e a
biodiversidade. Desmatamentos, queimadas e poluição das águas com despejos industriais e domésticos,
são alguns exemplos dessa má utilização dos recursos naturais; o homem polui a própria água que ele
utilizará. Nossa espécie não sabe preservar; ela mesma desequilibra e não pensa no amanhã, nas gerações
futuras.

Nesse sentido, devem-se buscar caminhos individuais e coletivos que levem ao estabelecimento de
relações econômicas, sociais, políticas e culturais que não prejudiquem o meio ambiente, ou seja, o ser
humano necessita exercer o seu papel de cidadão a fim de manter a qualidade de vida e até mesmo a vida
sob a terra, mudando sua postura e suas ações em relação ao meio ambiente. Isto só será possível através
de um trabalho de educação ambiental, não só com crianças, mas também com adultos, visando à
conscientização.

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CONSIDERAÇOES FINAIS

A Industrialização foi um excelente processo que trouxe avanços para o urbanismo; apesar de tantos
problemas, houve crescimentos e avanços em vários setores.

No sec. XX grandes projetos saíram do papel e a globalização das cidades planejadas em fim ocorreu em
todo o mundo, o que trouxe não só mais conforto para a população como crescimento. Como os lucros
nunca vêm apenas acompanhados de boas coisas também abriu espaço para as desigualdades sociais não
só entre pessoas, mas principalmente entre cidades mais potentes e menos potentes.

O surgimento das metrópoles trouxe mais ofertas de Mão-de-obra, como também investimentos que
contribuíram para o crescimento das indústrias e dos outros setores.

Apesar de tantos crescimentos o meio ambiente sofreu conseqüências e que hoje visivelmente contribuiu
para o aquecimento global.

“A melhor forma de conscientizar-se dos danos gerados ao meio ambiente é investindo na educação
ambiental de forma continua e progressiva.”

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BIBLIOGRAFIA

LIVRO DE GEOGRAFIA GERAL DO BRASIL/VOL. 2/IGOR MOREIRA/EDITORA ÁTICA.

HTTP://WWW.SBENBIO.ORG.BR/REGIONAL5/01.HTM

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