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Aline Grivol Andréia Tempesta Júlio Tablas Turma: ADM 6º SEM A

André Lucas Daniele Zampelin Karina Sala

Disciplina: Ambiente Econômico Global Prof.: Vivian Lafolga

THE CORPORATION
“Corporações são como tubarões. Têm objetivos bem definidos, são frias e não param
enquanto não atingirem suas metas”. Essa afirmativa, contida no filme The
Corporation traduz a filosofia de vida das grandes corporações, dominantes no atual
cenário econômico global.
Há 150 anos atrás, as corporações eram insignificantes. Entretanto, no fim do século
XIX, as corporações tiraram vantagem da 14ª emenda da Constituição Americana, que
permitiu que as corporações se tornassem pessoas jurídicas com responsabilidade
limitada recaindo sobre os donos das mesmas, ou seja, as corporações passaram a
servir de escudos para que seus donos e gestores. Como ‘pessoa’ jurídica, as
corporações podem comprar, vender, alugar, investir e tantas outras ações que as
pessoas físicas realizam, mas em uma escala – e consequentemente um impacto -
muito maior.
Hoje as grandes corporações interferem na política, cultura e economia de quase todos
os países. Sob a tutela de serem grandes empregadores e parceiros do
desenvolvimento social e econômico, as corporações manipulam a vidas das pessoas,
vendendo a idéia do consumo desenfreado e da falsa “responsabilidade social”.
O documentário mostra exemplos de corporações que transferiram sua produção para
países com mão de obra barata – utilizando inclusive mão de obra infantil – a fim de
obterem maiores lucros. Não existe respeito à sociedade, ao ser humano e nem o
meio ambiente. A ética, transparência e a tal responsabilidade social são sempre
relegadas ao segundo plano.
Mostrou também que a pressão popular pode ser uma importante arma no combate
aos abusos cometidos pelas corporações. No entanto, em um mundo globalizado e
extremamente dependente do poder econômico dessas organizações, nós como
sociedade de consumo, ficamos cada vez mais reféns das atividades das corporações.
Embora pareça utópico, a luta por mundo melhor, sem o mal corporativo, começa pelo
consumidor. Como elo final da cadeia, cabe a ele julgar e punir as organizações
‘malignas’, que desrespeitam os consumidores ou fingem ser socialmente
responsáveis.

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