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RESUMO
ABSTRACT
INTRODUÇÃO
O Boxe foi um dos desportos integrantes das primeiras Olímpiadas, sendo praticado
por Persas, Gregos e Romanos. Brutal e sanguinário, o esporte foi modernizado pela
adoção das chamadas regras de Queensberry em 1867, que previa, entre outras coisas, o
uso de luvas e a divisão das lutas em rounds ou assaltos de três minutos de duração por
um de intervalo. Na terceira Olímpiada da era moderna (San Louis, 1904) o Boxe foi
incorporado ao rol de desportos olímpicos, onde permanece desde então1.
Até o final do século XX, ele disfrutou de imensa popularidade como esporte de
massa, criando ídolos do esporte reverenciados até hoje pela sua técnica, combatividade
e trajetória. Na última década do século passado, porém ele perdeu espaço para outras
modalidades de combate, sobretudo para o MMA (Mixed Martial Arts). No entanto, se
o mesmo perdeu apelo popular enquanto desporto competitivo, ele deixou de ser visto
como uma prática esportiva reservada apenas para atletas e foi aceito como uma
atividade física que proporciona um grande número de benefícios em se tratando de
estética, saúde e condicionamento físico. O número de novos praticantes aumentou
muito, incorporando-se, por exemplo, as mulheres e o crescimento dessas praticantes é
tão grande que o Boxe feminino será incorporado nas Olimpíadas de Londres, em
20122.
Tal como a maioria dos esportes de luta, o Boxe é dividido em categorias de peso,
definidas por rígidas faixas de peso corporal, visando equilibrar as disputas,
minimizando as diferenças de peso corporal, força e velocidade entre os competidores.
Consequentemente, o peso corporal e seus componentes – massa magra, massa gorda,
peso ósseo e vísceras – passa a ser uma preocupação constante entre atletas e membros
da equipe técnica, uma vez que é um dos principais fatores que influem no rendimento
físico ou na classificação para uma determinada categoria 3. Inclusive são conhecidos
diversos métodos empíricos e arriscados que os boxeadores lançam mão na tentativa de,
como se diz no jargão dos lutadores, “bater o peso”, ou seja, não passar do teto do peso
corporal previsto para sua categoria4. Abaixo, as atuais categorias do Boxe Olímpico:
O desempenho dos atletas, porém, não depende tão somente de uma ideal
composição corporal. Sendo uma atividade de característica aneróbias6, tanto força
quanto potência muscular, bem como a capacidade de mobilização de energia rápida e
em grande quantidade são indicadores de uma melhor condição atlética desses
lutadores, derivada de um programa de treinamento eficaz. Para uma correta formulação
desse programa faz-se necessária uma avaliação prévia do atual nível de
condicionamento muscular e anaeróbio7.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Com relação aos testes de capacidade neuromotora, ficou claro o alto nível de
desempenho no teste de flexão de braços, deduzindo-se uma grande correlação entre as
valências e grupamentos musculares avaliadas no teste e aquelas solicitadas no
treinamento da modalidade. No teste de impulsão horizontal detectou-se que os
avaliados se encontram em um nível médio de condicionamento de potência, que pode
ser atribuído a uma menor solicitação de membros inferiores no treinamento e também
ao período de treino no início do ano, caracterizando-se por baixa intensidade e grande
volume.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
2. Idem, 2010.
3. LUCENA, M. ;MIRANDA, E. ;ASANO, R.; NETO, J. Métodos e estratégias utilizadas para perda de peso pré-
competição em lutadores de Boxe. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, São Paulo v. 3, n. 13, p. 42-49,
Janeiro/Fevereiro, 2009.
4. Idem, 2009.
6. Paiva,l. Pronto pra guerra – preparação física específica para luta e superação.1a. edição. Manaus: editora
OMP, 2009.
7. Idem, 2009.
8. REMEDIOS, R. Power Training. 1a. edição. São Paulo; Universo dos Livros, 2010.
http://www.portalsaudebrasil.com/artigospsb/esporte020.pdf
10. GLANER,M.;BRITO,C. Gordura corporal em judocas: validação cruzada da equação de Lohman. Revista
11. Paiva,l. Pronto pra guerra – preparação física específica para luta e superação.1a. edição. Manaus: editora
OMP, 2009.
índice de massa corporal de indivíduos de 18 a 50 anos. Cadernos de Saúde Coletiva, v.9, n.2, p.97-110,
2001.
13. ROSSI, L.;TIRAPEGUI,J. Comparação dos métodos de bioimpedância e equação de Faulkner para avaliação
da composição corporal em desportistas. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, v.27, n.2, p.137-
142,2001.