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ADMINISTRAÇÃO
FINANCEIRA E
ORÇAMENTARIA
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SUMARIO
1. A FUNÇÃO FINANCEIRA NAS EMPRESAS..................................................................................... 7
1.1. FLUXO DE RECURSOS OU FUNDOS ............................................................................................... 7
1.2. OBTENÇÃO E ALOCAÇÃO DOS RECURSOS .................................................................................. 7
1.2.1. OBTENÇÃO DOS RECURSOS ........................................................................................................... 7
1.2.2. ALOCAÇÃO DOS RECURSOS........................................................................................................... 8
1.3. LIQUIDEZ E RENTABILIDADE ........................................................................................................ 8
1.3.1. LIQUIDEZ........................................................................................................................................... 8
1.3.2. RENTABILIDADE .............................................................................................................................. 9
1.3.3. LIQUIDEZ X RENTABILIDADE ........................................................................................................ 9
1.4. OBJETIVOS DA ADMINISTRACÃO FINANCEIRA.......................................................................... 9
1.5. FUNÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA........................................................................... 10
1.5.1. ÁREAS DE DECISÕES FINANCEIRAS............................................................................................ 10
1.5.2. ORGANIZACAO DA FUNCAO FINANCEIRA................................................................................. 10
1.6. APURAÇÃO DOS RESULTADOS ECONÔMICO E FINANCEIRO ................................................. 11
1.7. EXERCICIOS SOBRE APURAÇÃO DE RESULTADOS .................................................................. 14
2. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS................................................................................................ 15
2.1. CONDIÇÕES GERAIS ...................................................................................................................... 15
2.2. BALANCO PATRIMONIAL ............................................................................................................. 15
2.2.1. ATIVO............................................................................................................................................... 16
2.2.1.1. ATIVO CIRCULANTE ...................................................................................................................... 16
2.2.1.3. ATIVO PERMANENTE..................................................................................................................... 16
2.2.2. PASSIVO........................................................................................................................................... 17
2.2.2.1. PASSIVO CIRCULANTE .................................................................................................................. 17
2.2.2.2. EXIGÍVEL A LONGO PRAZO .......................................................................................................... 18
2.2.2.3. RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS ................................................................................... 18
2.2.2.4. PATRIMÔNIO LÍQUIDO .................................................................................................................. 18
2.3. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) ....................................................... 19
2.3.1. DETALHAMENTO DAS CONTAS E DAS APURAÇÕES DOS RESULTADOS .............................. 20
2.3.1.1. RECEITA BRUTA DE VENDAS E SERVIÇOS................................................................................. 20
2.3.1.2. DEDUÇÕES ABATIMENTOS E IMPOSTOS.................................................................................... 20
2.3.1.3. RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS E SERVIÇOS.............................................................................. 20
2.3.1.4. CUSTO DAS MERCADORIAS E SERVIÇOS VENDIDOS ............................................................... 20
2.3.1.5. LUCRO BRUTO ................................................................................................................................ 20
2.3.1.6. DESPESAS OPERACIONAIS............................................................................................................ 20
2.3.1.7. LUCRO OPERACIONAL .................................................................................................................. 21
2.3.1.8. RECEITAS E DESPESAS NÃO OPERACIONAIS ............................................................................ 21
2.3.1.9. RESULTADO DA CORREÇÃO MONETÁRIA................................................................................. 21
2.3.1.10. LUCRO ANTES DO IMPOST0 DE RENDA...................................................................................... 21
2.3.1.11. PROVISÃO PARA O IMPOST0 DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL...................................... 22
2.3.1.12. PARTICIPAÇÕES CONTRIBUIÇÕES .............................................................................................. 22
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Outros recursos são necessários para atender os dispêndios com pessoal, outros
custos de fabricação e diversas despesas operacionais, bem como para manter certa
quantia em moeda exigida pelos pagamentos diários.
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Deve haver adequação entre as fontes e as aplicações dos recursos em termos de prazos
e custos, como:
Diz respeito a otimização no uso dos recursos para que se obtenha rentabilidade
satisfatória e se preserve a capacidade de pagamento dos compromissos nos
vencimentos.
Ao aplicar recursos nos ativos, espera-se que cada ativo contribua direta ou
indiretamente para a geração de receitas e, conseqüentemente, de lucros. Recursos
investidos em imobilizações paradas ou ociosas não propiciam retorno, assim como os
excessos de estoques e de contas a receber de clientes.
1.3.1. LIQUIDEZ
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1.3.2. RENTABILIDADE
O retorno obtido pelos proprietários deve ser comparado com o desejado por
eles, em função do risco assumido e das demais oportunidades oferecidas pelo mercado
para o mesmo grau de risco.
Entretanto, uma ressalva deve ser feita: a empresa deve obter a máxima
rentabilidade, porém sem prejudicar a sua liquidez, sob pena de comprometer a
continuidade de suas atividades.
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Esses resultados apresentam diferenças entre si, uma vez que a determinação do
lucro obedece ao regime de competência e a do resultado financeiro ao regime de caixa.
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EXEMPLO: um atelier adquiriu 100 metros de tecido por $20 o metro, sendo
40% a vista e 60% para pagamento em 30 dias, consumindo 80 metros na produção do
mês de 40 vestidos. A folha de pagamento do pessoal totalizou $3.000, sendo 60% do
setor de produção, 25% do setor de administração e 15% do setor de vendas. Outras
aquisições no total de $1.200 foram efetuadas, sendo 50% consumidas na produção,
30% no setor administrativo e 10% no setor de vendas. As vendas no mês totalizaram
30 vestidos a $180 cada, sendo 55% a vista e 45% a prazo (mês seguinte). Ainda no
mês, a empresa pagou 35% da folha de pagamento e 30% das outras aquisições e jogou
fora 2 vestido danificados e sem recuperação. Calcular o valor dos gastos, custos,
despesas, investimentos, perdas, desembolsos, receitas e recebimentos, e apurar os
resultados econômicos e financeiros.
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2. A Cia Maria Mole produziu no mês 200 un. de um produto e vendeu 180 un. a $70
cada uma, sendo 40% à vista e 60% a prazo (30 dias). Adquiriu nesse mês 500m de
matéria-prima a $8 o metro, sendo 35% a vista e 65% a prazo (45 dias), consumindo-se
na produção 400m. A folha de pagamento foi de $5.000, compreendendo o setor de
produção (60%), o setor de vendas (25%) e o setor de administração (15%). Outros
gastos atingiram $2.000, dos quais 70% foram utilizados na produção, 20% no setor de
vendas e 10% no setor administrativo. No mês a empresa pagou 40% da folha de
pagamento e 70% dos outros gastos. Pede-se:
a) Calcular o valor dos gastos, custos e despesas do mês; e
b) Elaborar as demonstrações do resultado econômico (DRE) e do resultado financeiro
(fluxo de caixa) do mês.
3 - A Cia QUITUTE produziu em janeiro 400 un. de um produto e vendeu 350 un. a
$60 cada, sendo 45% a vista e 55% a prazo (30 dias). A matéria-prima adquirida no mês
foi de 1.000 kg a $10 o quilo, sendo 60% à vista e 40% a prazo (30 dias), consumindo-
se na produção 2kg por unidade. A folha de pagamento foi de $8.000, compreendendo o
setor da produção (65%), o setor de vendas (15%) e o setor administrativo (20%).
Outros gastos atingiram $4.000, dos quais 60% utilizados na produção, 25% no setor de
vendas e 15% no setor administrativo. Em janeiro a empresa pagou 40% da folha de
pagamento e 50% dos outros gastos. Pede-se:
a) Calcular o valor dos gastos, custos e despesas de janeiro;
b) Elaborar as demonstrações do resultado econômico (DRE) e do resultado financeiro
(fluxo de caixa) de janeiro.
4 - Com base nos dados da Cia SABICHAO, referentes a um determinado mês, calcular
o valor dos gastos, custos e despesas, elaborar a demonstração do resultado econômico
(DRE) e do resultado financeiro (fluxo de caixa) do mês:
a) Produção = 1.000 unidades, das quais 800 unid. foram vendidas a $300 cada, sendo
55% a vista e 45% a prazo (60 dias);
b) Matéria-prima adquirida = 3.500 m a $25 o metro, sendo 40% a vista e 60% a prazo
(45 dias). O consumo por unidade produzida foi de 3m.
c) Salários e encargos = $ 100.000, sendo 60% da produção, 25% do setor de vendas e
15% do setor administrativo. Foram pagos no mês 62,5% da folha de pagamento.
d) Diversas aquisições = $80.000, sendo 50% utilizadas na produção, 20% no setor de
vendas e 30% no setor administrativo. Foram pagas no mês 55% dessas aquisições.
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2. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
As sociedades por ações são obrigadas, conforme e Lei das Sociedades por Ações
(Lei nº 6.404), a elaborar e publicar as seguintes demonstrações financeiras:
a- Balanço Patrimonial;
b- Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA), ou a
Demonstração das Mutações Patrimoniais;
c- Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), e
d- Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR).
Como a legislação fiscal estendeu as determinações da Lei das S.A. aos demais
tipos de sociedade, todas as empresas, no Brasil, elaboram suas demonstrações
financeiras sob a forma prevista na referida Lei.
Além dessas demonstrações, existe a complementação obrigatória por meio de
Notas Explicativas e, se for o caso, de outros quadros analíticos ou demonstrações
contábeis necessárias para esclarecimentos da situação patrimonial e dos resultados do
exercício.
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2.2.1. ATIVO
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Os bens em uso por mais de um exercício social, que perdem sua utilidade por
desgaste, ação da natureza ou absolescência, classificam-se no Ativo Permanente. Esses
bens não são objeto de venda, e sim necessários para a empresa atingir a seus objetivos
de produção e comercialização. Do mesmo modo, a empresa pode ter direitos
considerados permanentes, por não haver a intenção na sua alienação, como
participações em outras empresas, imóveis não destinados ao uso, investimentos
compulsórios, etc.
2.2.2. PASSIVO
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EXEMPLO: aluguel recebido antecipadamente, mas cujo contrato estabeleça que não
haverá reembolso, mesmo que o locatário devolva antes o imóvel.
Quando os valores recebidos envolverem uma contraprestação futura, são
classificados no passivo exigível como, por exemplo, adiantamentos recebidos de
clientes por conta de fornecimento de bens ou serviços.
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d- Reservas de Lucros: lucros obtidos pela empresa e retidos com finalidade específicas:
− Reserva legal: constituída na base de 5% do lucro liquido do exercício, até seu valor
atingir a 20% do capital social realizado, ou até a sua soma as reservas de capital,
exceto a correção monetária, atingir a 30% do capital social realizado.
− Reservas estatutárias: constituídas por determinação estatutária e com finalidades
específicas.
− Reservas para contingências: constituída para compensar, em exercícios futuros, a
diminuição do lucro decorrente da perda julgada anterior.
− Reservas de lucros a realizar: constituída para reter parcela de lucros ainda não realizada
financeiramente.
− Reserva de lucros para expansão: constituída para atender a projeto de investimento.
f- Ações em Tesouraria: ações da empresa adquiridas pela própria empresa, cujo valor deverá
ser destacado como dedução da conta patrimônio líquido que registrar a origem dos
recursos aplicados na sua aquisição.
LUCRO BRUTO
(-) Despesas Operacionais
Despesas com Vendas
Despesas Gerais e Administrativas
Encargos Financeiros Líquidos
Outras Receitas e Despesas Operacionais
LUCRO OPERACIONAL
+ Receitas não Operacionais
(-) Despesas não Operacionais
+ ou - Resultado da Correção Monetária (eliminado em 1996)
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Os impostos referem-se aos incidentes sobre vendas e serviços (IPI, ICMS, ISS,
PIS Sobre Faturamento, COFINS, etc.)
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Constitui o resultado final após todas as deduções, e que será transferido para a
conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados.
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+ Reversões de Reservas
+ Lucro liquido do exercício
PROPOSTA DE DESTINAÇÃO DO LUCRO
(-) Transferências para as reservas
(-) Dividendos propostos
SALDO NO FIM DO PERÍODO
Essa demonstração não e obrigatória, mas caso ela seja elaborada e publicada
pela companhia, fica dispensada a publicação da Demonstração de Lucros ou Prejuízos
Acumulados, uma vez que esta está contida naquela.
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1- Com base nos saldos das contas 31.12.X, a seguir relacionadas, elaborar o Balanço
Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício:
Emprest. e financiam. (venct° X+2) 360 Despesas pré-operacionais 300 Capital 720
Provisão para devedores duvidosos 30 Imposto sobre vendas 600 Vendas brutas 3.000
Prejuízo na venda de imobilizado 100 Despesas administrativas 360 Estoques 630
Despesas do exercício seguinte 150 Outras obrigações (venct° X+1) 210 Imobilizações 1.200
Emprest. bancários (venct° X+1) 720 Obrigações fiscais (venct° X+1) 270 Clientes 750
Invest. temporários (venct° X+2) 300 Lucros acumulados (final) 120 C.M.V. 1.100
Provisão para Imp.Renda (devedor) 90 Despesas financeiras 90 Desp. Vendas 400
Depreciação/amortização acumulados 600 Outras desp. operacionais 50 Reservas 300
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Obs.: para fins de elaboração da DOAR, o ajuste de exercícios anteriores no lucro foi efetuado nos saldos
iniciais das contas envolvidas
Pede-se : a) elaborar a Demonstração de Lucros ou Prejuízos acumulados
b- elaborar a DOAR (Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos)
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Para o analista externo, os objetivos são mais específicos, variando segundo seja
sua posição de credor ou investidor.
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ANO 1 ANO 2
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VALOR AV VALOR AV AH
VENDAS BRUTAS 2.500 125% 3.480 128% 53,6%
(-) IMPOSTOS VENDAS 400 20% 600 20% 50%
(-) DEVOLUÇÕES VENDAS 100 5% 240 8% 140%
VENDAS LÍQUIDAS 2.000 100% 3.000 100% 50%
(-) CMV 1.200 60% 1.710 57% 42,5%
LUCRO BRUTO 800 40% 1.290 43% 61,3%
(-) DESPESAS OPERACIONAIS 500 25% 900 30% 80%
LUCRO OPERACIONAL 300 15% 390 13% 30%
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a- liquidez ou solvência,
b- endívidamento e estrutura de capitais,
c- atividade ou rotação (giro) de recursos,
d- lucratividade e rentabilidade e
e- avaliação de ações.
Convém destacar que esses índices não medem a efetiva capacidade de liquidar
os compromissos nos vencimentos, pois não são extraídos do fluxo de caixa, onde se
comparam as entradas com as saídas de clientes.
Indica quanto a empresa possui de ativos realizáveis para cada R$ 1,00 de dívida
total. Espera-se que esse índice seja superior a 1, significando existir uma folga na
liquidez total.
Indica quanto a empresa possui de ativos realizáveis a curto prazo para cada R$
1,00 de dívida de curto prazo. índice maior que 1 indica folga na liquidez de curto
prazo.
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Indica quanto a empresa possui de ativos mais rapidamente realizáveis para cada
R$ 1,00 de dívida de curto prazo. Índice menor que 1 indica necessidade de realização
dos estoques.
Indica quanto a empresa possui de disponível para cada R$1,00 de dívida de curto
prazo. Tem pouca relevância na pratica, por ser uma medida muito rígida.
Indicam a composição das fontes de recursos utilizados, evidenciando a forma pela qual
os recursos de terceiros são usados, a sua participação em relação ao capital próprio, e o
grau de comprometimento financeiro perante os credores.
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Indica quanto a empresa possui de capitais de terceiros (dívidas) para cada R$ 1,00 de
capital próprio investido. Quanto maior, maior e a dependência de capitais de terceiros.
Índice maior que 1 indica que a empresa possui mais capital de terceiros do que o
próprio.
Indica quanto a empresa possui de capital de terceiros (dívidas) para cada R$ 1,00 de
capital total aplicado. Quanto maior, maior e a dependência de capital de terceiros.
Índice maior que 0,5 indica que a empresa possui mais capital de terceiros do que
próprio.
Indica qual o percentual das dívidas de curto prazo em relação as dívidas totais
contraídas. Quanto maior, maior a necessidade de gerar recursos para pagamento no
curto prazo índice maior que 0,5 indica que a empresa possui mais dívidas de curto
prazo do que de longo prazo.
Mede o quanto de recursos próprios foi aplicado em ativos permanentes, cuja maturação
financeira e longa (retorno mais demorado).
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Indica quanto a empresa aplicou no Ativo Permanente para cada R$1,00 de capital
próprio existente. Índice maior que 1 indica que o capital próprio foi insuficiente para
financiar os ativos permanentes, tendo que recorrer a capitais de terceiros.
Mede o quanto de recursos próprios mais recursos de terceiros de longo prazo foi
aplicado em ativos permanentes.
Indica quanto a empresa aplicou no Ativo Permanente para cada R$ 1,00 de recursos
não correntes existentes. Índice maior que 1 indica os recursos não correntes existentes
foram insuficientes para financiar os ativos permanentes, tendo que recorrer a capitais
de terceiros de curto prazo, o que compromete a liquidez da empresa.
Obs.: o prazo médio pode ser medido em meses, bastando substituir 360 dias por 12
meses.
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Interpretação: quanto maior a rotação (giro), menor o prazo médio, e, portanto melhor,
pois exige menos investimentos em capital de giro, capacidade de armazenamento,
custos/despesas operacionais e riscos de perda com produtos perecíveis ou obsoletos.
O prazo médio de recebimento (PMR) indica o tempo, em media, que decorre entre a
realização das vendas a prazo e o seu recebimento.
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Interpretação: quanto maior a rotação (giro), menor o prazo médio, melhor, pois mais
rapidamente ocorrem os recebimentos, propiciando disponibilidade de caixa para o
atendimento de compromissos financeiros e aplicações de sobras.
O prazo médio de pagamento (PMP) indica o tempo, em media, que decorre entre a
realização das compras a prazo e o seu pagamento.
Interpretação: quanto maior, menor o prazo médio, pior, pois mais rapidamente ocorrem
os pagamentos aos fornecedores, exigindo disponibilidade de caixa.
A partir dos prazos médios abordados nos itens anteriores (3.4.3.1 a 3.4.3.5) pode-se
calcular outros dois indicadores utilizados para avaliar a eficiência da gestão do capital
de giro, a saber:
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Quanto maior o ciclo financeiro, mais. recursos próprios e/ou de terceiros (exceto
fornecedores) estarão temporariamente sendo utilizados para o financiamento das
atividades operacionais, provocando custos de financiamento e afetando a rentabilidade.
Indica a porcentagem de lucro (lucro bruto) na receita liquida, após a dedução do custo
dos produtos/mercadorias vendidos e/ou dos serviços prestados.
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Indica a porcentagem de lucro (lucro operacional) na receita liquida após a dedução das
despesas operacionais. Representa o "lucro bruto" ganho sobre cada R$ 1,00 de receita,
pois considera apenas o lucro das operações, sem a interferência de capitais de terceiros
onerosos (juros) e do governo (impostos sobre o lucro).
Indica a porcentagem de lucro (lucro liquido) na receita líquida após a dedução de todas
as despesas e computados os resultados não operacionais, a provisão para o imposto de
renda e contribuição social e as participações e contribuições.
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Essa formula, a fim de ampliar o poder de analise, pode ser desmembrada (Formula
DuPont) em:
O Giro do Patrimônio liquido mede a eficiência com a qual a empresa usa o capital
próprio para gerar receita. Indica o número de vezes que o capital próprio foi utilizado
em função da receita realizada, em determinado período. Pode, também, ser traduzido
em quanto a empresa vendeu para cada R$ 1,00 de capital próprio investido.
O Giro do Ativo Total mede a eficiência com a qua1 a empresa usa seus ativos para
gerar receita. Indica quanto a empresa vendeu para cada R$ 1,00 de investimento total.
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Mede o retorno dos recursos aplicados pela empresa ou ativos operacionais, ou seja,
naqueles que realmente se destinam a operacionalização da empresa, a saber: Ativo
Circulante, Ativo Imobilizado e Ativo Diferido.
O Giro do Ativo Operacional mede a eficiência com a qual a empresa usa seus ativos
operacionais para gerar receita. Indica quanto a empresa vendeu para cada R$ 1,00 de
investimento em ativos operacionais.
Desenvolvido pela DuPont Corporation, o sistema faz, em primeiro lugar, uma ligação
entre a lucratividade liquida (LL%) e o giro do ativo total, obtendo-se a rentabilidade do
ativo total (RAT).
Em segundo lugar, o sistema relaciona o RAT com o RPL, sendo este calculado pela
multiplicação do RAT pelo multiplicador de alavancagem financeira (MAF).
O MAF é obtido pelo quociente entre o total de ativos e o patrimônio liquido, e reflete o
impacto da alavancagem sobre o retorno dos proprietários pelo uso de capitais de
terceiros.
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Tem como objetivo avaliar os reflexos do desempenho da empresa sobre suas ações.
Indica quanto do lucro liquido compete a cada ação. Deve-se observar que este índice
não revela o quanto cada acionista ira efetivamente receber.
Interpretação: quanto maior, melhor, pois significa uma geração de mais lucros por
ação, que devera refletir favoravelmente na distribuição dos dividendos aos acionistas.
Indica o numero de períodos que o investidor levara para recuperar o capital aplicado,
mantendo-se o lucro por ação do ultimo período nos períodos futuros.
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Indica quanto do patrimônio liquido caberia a cada ação, ou seja, após a realização de
todos os ativos e a liquidação de todas as dívidas.
Interpretação: quanto maior, melhor, pois caberia ao acionista uma parcela de valor
maior do patrimônio liquido.
Interpretação: quanto maior, melhor para o acionista, pois maior e a sua rentabilidade.
Interpretação: Quanto maior, melhor para o acionista, pois maior é a sua remuneração.
Interpretação: quanto maior, melhor para o acionista, pois mais rápida será a
recuperação do valor investido.
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Interpretação: quanto maior, melhor para o acionista, pois maior e a proporção do lucro
reembolsado por meio de dividendos
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O capital de giro pode ser dividido em permanente (volume mínimo para manter
a empresa em condições de funcionamento) e em sazonal (necessidades adicionais que
variam durante o período)
Por outro lado, o CCL representa os recursos de longo prazo (ELP = exigível a
longo prazo) e permanentes (PL = patrimônio liquido) que financiam os ativos
circulantes, ou seja, a parcela que exceder a necessária para financiar o realizável a
longo prazo (RLP) mais o ativo permanente (AP).
BALANCO PATRIMONIAL
AC = 15.000 PC = 11.000 ou
CCL ELP = 6.000
AP = 10.000 PL = 8.000
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BALANCO PATRIMONIAL
ou
AC = 15.000 PC = 17.000
CCL
AP = 10.000
PL = 8.000
Neste caso os recursos de curto prazo são insuficientes para pagar as obrigações de
curto prazo, comprometendo a liquidez.
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A soma desses prazos constitui o ciclo operacional, período em que não ocorrem
entradas de recursos financeiros, necessitando-se de capital para financiá-lo.
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Para o cálculo dos custos financeiros anuais de cada alternativa serão utilizadas
as taxas de 25% a.a. para os recursos permanentes e 15% a.a. para os recursos
temporários que correspondem ao custo médio ponderado dos passivos onerosos e não
onerosos.
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CUSTOS FINANCEIROS
g- Recursos permanentes (25% x a) 3.000 4.000 3.500
h- Recursos temporários (15% x b)-(15% x e) 300 (300) (3) 0 (3)
i- Custos totais (g + h) 3.300 3.700 3.500
Ativos permanentes (AP) = realizável a longo prazo (RLP) + ativo permanente (AP)
Ativos circulantes operacionais (ACO) = decorrentes da operacionalização da empresa: valores a
receber, estoques, adiantamentos e despesas do exercício
seguinte
Ativos circulantes financeiros (ACF) = caixa, bancos e aplicações financeiras
Passivos permanentes (PP) = exigível a longo prazo (ELP) + patrimônio liquid0 (PL)
Passivos circulantes operacionais (PCO) = decorrentes das atividades da empresa: fornecedores,
salários e encargos a pagar, impostos a pagar,
adiantamento de clientes e contas a pagar
Passivos circulantes financeiros (PCF) = empréstimos bancários, financiamentos, duplicatas
descontadas (curto prazo)
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ou
Quando ACO > PCO, situação mais comum, há uma NCG para a qual a empresa
devera encontrar as fontes adequadas de financiamento. Se ACO = PCO, a empresa não
tem necessidade de financiamento para o giro. Se ACO < PCO, sobram recursos das
atividades operacionais, que podem ser aplicados no mercado financeiro ou na expansão
da empresa.
ou
ou ou
ou
CCL = 130 (AC) -110 (PC) = 20 CCL = 80 (AC) -90 (PC) = -10
NCG = 90 (ACO) -80 (PCO) = 10 NCG = 50 (ACO) -40 (PCO) = 10
NTFP = 70 (AP) + 10 (NCG) = 80 NTFP = 120 (AP) + 10 (NCG) = 1301
SD = 90 (PP) -80 (NTFP) = 10 SD = 110 (PP) -130 (NTFP) = -20
Ou SD = 40 (ACF) -30 (PCF) = 10 ou 30 (ACF) -50 (PCF) = -20
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Como o SD também pode ser calculado pela diferença entre o CCL e a NCG, a
medida que a NCG supera o CCL, o SD torna-se negativo, ficando a atividade
operacional mais dependente de passivos financeiros.
Quanto menor o CCL, mais elevado e o risco de insolvência, porém, maior tende
a ser a rentabilidade dos recursos aplicados, ao reduzir a aplicação em ativos de menor
rentabilidade (ativos circulantes).
A B C
CCL = 300 - 190 = 110 CCL = 260 - 190 = 70 < 110 CCL = 300 - 230 = 70 < 110
RCP = 108/460 = 23,5% RCP = 108/420 = 25,7% > 23,5% RCP = 102/420 = 24,3% > 23,5%
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No 3º ano a NCG cresceu os mesmos 100% e o CCL apenas 75%, uma vez que o
crescimento dos recursos permanentes (95%) foi, novamente, inferior ao da NCG,
provocando, agora, um SD negativo (-100).
Assim, o ciclo operacional deve ser representado por uma linha em escala, mostrando os
acréscimos de investimentos necessários, a medida que custos e despesas vão
ocorrendo, conforme gráfico a seguir:
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Para se calcular um valor mais preciso da NCG, em função dos diversos prazos médios,
deve-se traduzi-los em uma base comum. Para tal esses prazos médios são convertidos
em prazos médios equivalentes, relacionando-os com as vendas, obtendo-se um ciclo
financeiro (caixa) equivalente.
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FÓRMULAS :
PM Recebimento= (Ctas. Rec. Médio + Vendas a prazo) x dias
PM Estocagem Prod. Acab. = (Estoque Médio + CPV) x dias
PM Estocagem Mat. Prima = (Estoque Médio + consumo) x dias
PM Pagto.. Fornecedores = (Fornecedores Médio + 'compras) x dias
PM Pagto.. MOD/CIF = (MOD/CIF a pagar Médio + MOD/CIF do período) x dias
PM Pagto. Desp. Operac. = (Desp. Oper. a pagar Médio + Desp. Operac. do período) x dias
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4.8. EXERCÍCIOS
1. Uma indústria possui os seguintes prazos médios: estocagem de matéria prima = 30 dias,
de pagamentos de fornecedores = 45 dias, de fabricação = 10 dias, de estocagem de produtos
acabados = 15 dias e de recebimento = 30 dias. Calcular o ciclo operacional e o ciclo financeiro,
e representá-los na reta do tempo.
2. Uma empresa possui ativos permanentes = R$5.000 e ativos circulantes mensais durante o
ano de: R$2.000 em 1 mês, R$2.500 em 2 meses; R$2.600 em 1 mês; R$3.000 em 4 meses;
R$3.500 em 2 meses; R$3.400 em 1 mês; e R$4.000 em 1 mês. Os custos financeiros dos
recursos permanentes são de 30% a.a. e dos recursos temporários de 18% a.a. Calcular o CCL e
os custos financeiros das alternativas: agressiva, conservadora e intermediaria, considerando que
possíveis sobras de recursos podem ser aplicados a 15% a.a.
ATIVOS X Y PASSIVOS X Y
Circulantes financeiros 200 150 Circulantes financeiros 150 250
Circulantes Circulantes
350 250 300 200
operacionais operacionais
Permanentes 450 600 Permanentes 550 550
TOTAL 1.000 1.000 TOTAL 1.000 1.000
BALANCO PATRIMONIAL
Ativos financeiros 100 Passivos financeiros 80
Ativos operacionais 500 Passivos operacionais 400
Ativos permanentes 600 Exigível a longo prazo 120
Patrimônio liquido 600
Total ativo 1.200 Total passivo 1.200
5. Comentar as implicae6es na liquidez da empresa provocadas por uma expansão das vendas,
e o respectivo gráfico do “efeito tesoura”, considerando as mutações estruturais ocorridas nos
anos a seguir apresentados:
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O uso da DESC para períodos já realizados requer cautela, uma vez que as entradas e as
saídas de caixa sempre se igualam. No caso de insuficiência de caixa, compromissos
deixam de ser pagos, ou, empréstimos são tomados, fazendo com que as entradas e
saídas de caixa sejam equivalentes, e, portanto, dificultando a visualização dos
desempenhos ineficientes.
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No caso da DESC para períodos futuros (previstos), essas restrições são diminuídas a
medida que se evidenciam os déficits financeiros (saldos negativos de caixa) em
decorrência de insuficiências de caixa.
Para suprir a carência da DFLC quanto a movimentação no exercício dos itens não
correntes, do CCL e do capital de giro próprio (CGP), foram montadas duas
demonstrações, apresentadas a seguir, denominadas: Demonstração do Capital de Giro
(DCG) e Demonstração da Movimentação do Capital de Giro (DMCG).
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Pelo DESC:
Os pagamentos totalizaram R$ 8.960, dos quais 69% referem-se a fornecedores (6.185).
Sem computar os financiamentos de longo prazo de R$ 160, os recursos seriam
insuficientes (déficit de R$40), porem seriam cobertos pelo saldo inicial de R$ 100.
Pelo DFLC:
O resultado do exercício foi um prejuízo de R$500, porem ajustado pelas despesas não
desembolsáveis (depreciação), provocou uma geração bruta de caixa de R$100.
Com a geração operacional de caixa seria possível amortizar 96% dos empréstimos de
curto prazo de R$ 400, ou financiar 97% dos investimentos líquido em ativos
permanentes de R$ 395 (necessidades menos os aportes de capital pelos proprietários
diminuídos dos dividendos pagos).
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Assim, a variação do saldo de tesouraria foi de R$ 120 (R$ 285 de redução da NCG
menos R$165 de redução do financiamento permanente).
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III - Elaborar as demonstrações do fluxo de caixa (DESC e DFLC) do Ano 2, bem como
da demonstração do Capital de Giro - DCG e Demonstração da Movimentação do
Capital de Giro - DMCG, e analisar os resultados
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O ponto de equilíbrio, conhecido por analise das relações custo-volume-lucro, não leva
em conta a formação de estoques, pressupondo que toda a produção é vendida no
período.
Semi-variáveis: não são fixos porque variam, porem não são variáveis por não variarem
na mesma proporção. Contem uma parte fixa e outra variável, que devem ser separadas
e incluídas nas categorias anteriores, para efeito de analise do ponto de equilíbrio.
Exemplo: salário de vendedores, energia da fabrica, etc.
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Como , onde
O PEO pode ser calculado em valor de vendas, substituindo-se o lucro marginal unitário
(LMU) pela lucratividade marginal (% do lucro marginal em relação ao valor de
vendas), e multiplicando-se por "p" os 2 membros da igualdade: , temos:
, onde
Como , onde
O PEC pode ser calculado em valor de vendas, substituindo-se o lucro marginal unitário
(LMU) pela lucratividade marginal (% do lucro marginal em relação ao valor de
vendas). Multiplicando-se por "p" os 2 membros da igualdade: ,temos:
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Como , onde
Analogamente, , onde
, onde
, onde
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Ou
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Ou
A margem de segurança corresponde a redução nas vendas reais para atingir o ponto de
equilíbrio contábil. Embora possa ser medida pela diferença, em quantidades ou em
valor, entre as vendas reais e as vendas no ponto de equilíbrio, normalmente e calculada
em percentual, que representa a redução máxima nas vendas para não se operar com
prejuízo.
EXEMPLO: Uma empresa vende mensalmente 500 unidades a R$20 cada uma, com
uma lucratividade marginal de 45%. As despesas fixas totais são iguais a R$3.600.
Calcular a margem de segurança.
Portanto uma redução nas vendas de R$2.000, ou de 100 unidades ou de 20% faz com
que a empresa atinja o ponto de equilíbrio. Uma redução superior implicara em
prejuízo.
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6.7. EXERCÍCIOS
1. Uma empresa vende um produto por R$70 a unidade, sendo as despesas variáveis
por unidade iguais a R$40 e as despesas fixas totais R$24.000 por mês, das quais
R$3.000 são despesas financeiras. Calcular os pontos de equilíbrio operacional e
contábil ou total.
2. As vendas mensais de uma empresa são de R$15.000 e as despesas fixas totais de
R$4.200. As mercadorias são vendidas por R$ 50 cada, com uma lucratividade marginal
de 35%. Pede-se:
a) Calculo e gráfico do ponto de equilíbrio contábil em valor e em quantidade;
b) Se as vendas fossem de R$ 18.000 mensais, qua1 deveria ser a lucratividade
marginal para obter lucro líquido = R$936?(Imposto de renda = 40%)
3. O gráfico representa o ponto de equilíbrio de uma empresa que vende 500 unidades
por mês a R$60 cada uma, cujas despesas variáveis são de R$40 reais por unidade e as
despesas fixas totais de R$8.000 mensais. Pede-se:
4. Uma empresa apresenta os seguintes dados mensais: vendas = 2.000 un. a R$50
cada; despesas variáveis = R$35 cada; despesas fixas totais = R$24.000, sendo
R$20.400 administrativas e comerciais, e R$3.600 financeiras. As despesas
administrativas e comerciais incluem R$6.000 de depreciação. Amortização de
empréstimos = R$3.000, e imposto de renda = 40%. Pede-se:
a) Calcular os pontos de equilíbrio operacional e contábil e representá-los graficamente;
b) Calcular os pontos de equilíbrio financeiros;
c) Qual o volume de vendas que permitiria um lucro liquido = R$4.140.
5. Um produto e vendido por R$160 a unidade, com lucratividade marginal de 37,5%.
As despesas fixas totais são iguais a R$60.000 e o lucro líquido desejado e de R$ 3.600,
considerando o imposto de renda de 40%. Pede-se:
a) O volume de vendas para obter o lucro desejado.
b) Supondo que as vendas mensais atinjam apenas 1.000 unidades, qua1 a redução nas
despesas fixas totais para se obter o lucro desejado?
c) Supondo manter as mesmas despesas fixas totais, qua1 a lucratividade marginal que
possibilitaria obter o lucro desejado vendendo 1.000 unidades?
6. Uma empresa vende 3 produtos (A, B e C) por R$ 30, R$ 40 e R$ 20 cada um,
respectivamente. As despesas fixas totais são de R$ 15.300 e as lucratividades
marginais de: A = 30%; B = 35% e C = 40%. As vendas, em quantidade, são
constituídas, em media, de 40% de A, 30% de B e 30% de C. Pede-se:
a) Calcular o ponto de equilíbrio contábil em quantidade e em valor;
b) Recalcular o ponto de equilíbrio contábil, caso as participações nas vendas fossem:
A= 30%; B = 30% e C = 40%
c) Recalcular o ponto de equilíbrio contábil, caso as participações nas vendas fossem:
A= 30%; B = 40% e C = 30%.
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7. ANALISE DA ALAVANCAGEM
Alterações nos níveis de receitas provocam nos resultados das empresas modificações
relevantes, em função da estrutura de despesas existentes, especificamente, das despesas
fixas. Aumento nas receitas ocasiona uma elevação, proporcionalmente maior nos
resultados, assim como o inverso ocorrera, se houver uma redução nas vendas.
Considerando a separação das despesas fixas operacionais das despesas financeiras, que
decorrem do uso ou não de empréstimos e financiamentos, a analise desta alavancagem
se processa em três estágios, com as seguintes denominações: alavancagem operacional,
alavancagem financeira e alavancagem combinada.
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ou
ou ainda
Risco do negocio: esta re\acionado com as alterações do LAJI, uma vez que qualquer
variação positiva ou negativa nas vendas provocara um acréscimo ou decréscimo GAO
vezes no LAJI. No caso de decréscimo, o lucro marginal poderá ser insuficiente para
cobrir as despesas fixas operacionais, comprometendo a rentabilidade e a liquidez da
empresa. Quanto maior o GAO, maior o risco do negocio, pois a empresa estaria
operando próximo do ponto de equilíbrio operacional (PEO).
Assim, alavancagem financeira pode ser definida como a capacidade de utilização das
despesas financeiras fixas para maximizar os efeitos das variações do LAJI no LAIR ou
no lucro liquido. Se o LAJI aumentar o LAIR e o LL aumentarão mais ainda, porém se
o LAJI diminuir, a redução no resultado serão mais acentuadas, podendo transformar o
lucro liquido em prejuízo.
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Ou
Grau de alavancagem combinada (GAC): mede os efeitos das despesas fixas totais
sobre o LAIR e o lucro liquido, por variações nas vendas. Pode ser calculado pelas
seguintes fórmulas:
Ou
Ou
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Com base nesses graus de alavancagem, uma redução nas vendas de 16,67%
provocariam no LAJI um decréscimo de 66,7%, ou seja, (-16,67%) x 4 (GAO), e no
LAIR e no LL de 100%, ou seja, (-66,7%) x 1,5 (GAF) ou, combinando os efeitos, (-
16,67%) x 6 (GAC). Uma redução nas vendas superior a 16,67% provocara prejuízo
liquido.
7.1.5. EXERCÍCIOS
1. Uma empresa vende mensalmente 900 unidades a $10 cada uma, com urna
lucratividade marginal de 40%. As despesas fixas operacionais são de $ 2.160
por mês, e as financeiras de $540. Supondo o imposto de renda = 40%, pede-se:
a- Calcular os graus de alavancagem e explicar o significado de cada um;
b- O impacto nos resultados provocados por um aumento no volume de vendas de
15%;
c- Idem, por uma redução no volume de vendas de 25%.
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Uma outra forma de alavancagem pode ser calculada, no sentido de permitir a avaliação
dos elementos que interferem na composição da taxa de retorno dos recursos investidos
pelos proprietários, denominada alavancagem financeira sobre o retorno do capital
próprio.
A partir da taxa de retorno dos recursos investidos nos ativos, da taxa de custo dos
passivos onerosos e da taxa de retorno do capital próprio, pode-se avaliar com que
eficácia foram utilizados os recursos aplicados nos ativos, quanto custaram os recursos
oriundos de empréstimos e financiamentos, e se os proprietários foram ou não
beneficiados.
Onde:
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Situação 1: como o CPO (6%) foi menor que o RAT (12%), o retomo do capital próprio
foi multiplicado por 1,5 (GAF), passando de 12% (sem cap. de 3º oneroso) para 18%.
Situação2: como o CPO (12%)foi igual ao RAT (12%), o retomo do capital próprio não
se alterou.
Situação3: como o CPO (18%) foi maior que o RAT (12%), o retorno do capital
próprio foi reduzido para a metade (GAF = 0,5), passando de 12%(sem cap. de 3°
oneroso) para 6%.
Observação: à medida que se utiliza mais ou menos capital de terceiros onerosos, o grau
de alteração no retorno do capital próprio (situações 1 e 3) aumenta ou diminui,
respectivamente.
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Os saldos iniciais do ativo total (AT), do passivo oneroso (PO) e do patrimônio liquido
(PL) devem ser ajustados a fim de se obter os valores corretos a serem relacionados com
o LLs/DF, DFinL e LL.
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Onde
Ou
Observações:
a) os empréstimos bancários foram contraídos no meio do ano 2;
b) os financiamentos de longo prazo foram obtidos no inicio do ano 2;
c) no ano 1 não ocorreram integralizações de capital e nem pagamento de
dividendos extras,
d) no inicio do ano 2 ocorreu um aumento de capital de $1.000, em dinheiro.
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3 –INFORMAÇÕES ADICIONAIS
a- Os empréstimos e financiamentos foram contraídos no inicio de abril do ano 2.
b- No meio do ano 2 os proprietários integralizaram $4.000 de capital
c- Os custos variáveis de produção correspondem a 35% do valor de venda liquida, e os
custos fixos anuais totalizam $12.300.
d- As despesas operacionais incluem: financeiras de $4.000, variáveis de $2.100 e fixas de
$5.400
e- IPI = 20%; ICMS + PIS + CONFINS = 16%
PEDE-SE:
a) Calcular os pontos de equilíbrio: operacional, contábil ou global e econômico
(lucro liquido desejado = $3.000) e representá-los graficamente
b) Calcular os graus de alavancagem sobre os resultados e utilizá-los para explicar
os efeitos de uma redução nas vendas de 15%.
c) Analisar o impacto na rentabilidade, provocado pelo uso do capital de terceiros
oneroso, utilizando os cálculos de alavancagem financeira sobre o retomo do
capital próprio.
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8. CUSTO DE CAPITAL
O custo de capital corresponde a media ponderada das taxas de custo das diversas fontes
de financiamento a longo prazo que integram a estrutura de capital da empresa.
O custo anual da emissão para a empresa corresponderá a taxa de desconto que aplicada
ao fluxo de pagamentos anuais de juros, incluindo o valor de resgate de $ 1.000 no final
do 5° ano, resultara no valor atual de 840 (valor efetivamente recebido pela empresa).
As ações preferenciais poderão ter direito apenas a um dividendo fixo anual, sem
nenhuma outra participação sobre o lucro remanescente que pertencera aos acionistas
ordinários. Não ha incidência do imposto de renda, pois os dividendos saem do lucro
liquido.
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O modelo de Gordon baseia-se na premissa de que o valor de uma ação e igual ao valor
presente do fluxo de todos os dividendos futuros, os quais, se presume, crescem a uma
taxa constante, ao longo de um período de tempo infinito.
, onde
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, onde e, portanto
Com o crescimento constante dos dividendos a uma taxa g, o valor da ação ordinária
passa a ser calculado da seguinte forma:
O modelo CAPM liga o risco sistemático de um ativo ao retorno de todos os ativos que
compõem a carteira de mercado. A medida do grau de conformidade de retorno de um
ativo com o retorno do mercado e dada pelo índice de risco não diversificável,
denominado COEFICIENTE BETA, que representa um índice do grau de alteração do
retorno de um ativo, em resposta a uma mudança no retorno do mercado.
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Dessa forma, pode-se distinguir duas partes: a taxa livre de risco = Rf e o prêmio de
risco = b(km -Rf). A diferença é chamada de prêmio de risco do mercado, que ajustado
com o beta correspondente resulta no premio de risco do ativo.
O prêmio de risco do mercado e de 8%, ou seja, 14% -6% e o prêmio de risco da ação
de 12%, ou seja, 1,5 x 8% .
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, onde:
Os lucros retidos correspondem a parcela do lucro liquido que não foi distribuída. A
retenção de lucros e vista como uma aplicação dos recursos nas atividades da empresa a
uma taxa de retorno compatível com a de mercado, portanto, corresponde ao custo de
oportunidade suportado pelos acionistas.
O CMePC reflete o futuro custo médio esperado dos recursos da empresa, a longo
prazo. E encontrado ponderando-se o custo de cada tipo especifico de capital por sua
proporção na estrutura de capital da empresa, de tal forma que a soma dos pesos
corresponda a 1,0 ou a 100%, conforme exemplo a seguir:
CUSTO CUSTO
CAPITAIS PESOS (%)
ANUAL (%) PONDERADO (%)
Empréstimos a longo prazo
20 13 2,6
(debêntures)
Ações preferenciais 35 16 5,6
Ações ordinárias 30 18 5,4
Lucros retidos 15 18 2,7
100 16,3
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8.7. EXERCICIOS
2. Com relação ao exercício 7.1, supondo que o custo máximo desejado dos
debêntures fosse de 7,5% a.a., após o imposto de renda, qua1 deveria ser a taxa
anual de juros estabelecida para remunerar os debenturistas?
5. Com base no exercício anterior (7.4) calcular o valor do dividendo previsto para
o 1° ano, caso se desejasse um custo da ao = 15% a.a.
8. Uma empresa pretende emitir novas ações ordinárias de valor nominal = $100,
com um deságio de 5% e despesas de lançamento de 7% sobre o valor nominal.
O dividendo esperado para o 1° ano = $13,20, com uma taxa de crescimento
constante = 2,5% a.a. Calcular o custo dessa emissão.
Ações Empréstimo
Ações ordinárias Debêntures
preferenciais s
Valor do capital $200.000 $100.000 $150.000 $50.000
Custo anual 22% 20% 18% 16%
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9. POLÍTICA DE DIVIDENDOS
Uma das principais decisões financeiras a ser tomada pelas empresas refere-se a
definição de urna política de distribuição de dividendos.
Quanto maior for esse índice, menor será a proporção de recursos próprios, provenientes
da retenção de lucros, utilizada pela empresa em sua atividade. Baixos índices de payout
significam elevada importância a opção de reter lucros como fonte de financiamento.
Entretanto, existem alguns critérios básicos que podem orientar a política de dividendos
como decisão de financiamento. Assim, as decisões de reter ou distribuir lucros devem
estar condicionadas as seguintes observações:
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Outros fatores, ainda, poderão influenciar na decisão de payout de urna empresa, como:
as condições de liquidez para o pagamento dos dividendos; a eventual preferência dos
acionistas por dividendos correntes ao invés de dividendos futuros (risco); a necessidade
de retenção de lucros ao adotar o critério de preços por reposição etc.
Uma política de dividendos considerada ótima é aquela que conjuga, da melhor forma
possível, o volume a ser retido pela empresa (e reinvestido) e aquele a ser distribuído.
Em suma, uma política de dividendos deve ser traçada, em última analise, visando à
maximização da riqueza (patrimônio) dos acionistas. Teoricamente, a decisão de reter
os lucros deve ser tomada somente quando as oportunidades de investimentos nos
negócios da empresa forem economicamente mais atraentes do que as alternativas a
disposição os acionistas. Em caso contrario, os resultados retidos serão considerados
ociosos, e devem ser distribuídos aos acionistas.
Basicamente, podem ser apontadas duas grandes correntes de pensamento com relação a
relevância ou irrelevância da distribuição dos dividendos:
- a tese defendida por Modigliani e Miller e seus seguidores, supõem que a fixação do
índice de payout da empresa não afeta a riqueza dos seus proprietários, o que torna a
retenção ou distribuição dos lucros irrelevantes para o objetivo de maximização do
patrimônio dos acionistas.
-os adeptos dos argumentos contrários a corrente liderada Modigliani e Miller,
acreditam que os acionistas se preocupam com a forma pelo quais os lucros são
repartidos (retidos ou distribuídos) afetando o preço de mercado da ação.
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são levados a atribuir diferentes graus de risco a essas decisões, afetando o valor de
mercado das ações. Como forma de eliminar maiores riscos, os acionistas poderão optar
por dividendos correntes.
- a preferência por uma política de estabilidade na distribuição de dividendos pode levar
a um crescimento no valor das ações, em razão dessa pratica reduzir o risco do
acionista.
-a presença de custos de corretagem nas negociações que envolvam ações no mercado
de capitais pode trazer duas conseqüências à política de dividendos. Por um lado,
poderá tornar-se oneroso para um acionista vender ações quando necessitar de algum
financiamento, sendo preferível receber os dividendos em dinheiro. Por outro lado, a
retenção de lucros como forma de financiamento próprio da empresa costuma ser mais
barata que a emissão de novas ações, devido as despesas de emissão. Em conseqüência,
uma distribuição de dividendos acima de certos limites poderá trazer custos adicionais
na captação suplementar de recursos no mercado acionário.
-a tributação brasileira incide sobre os resultados decorrentes da venda das ações com
base na alíquota de 20%, enquanto que os dividendos recebidos não estão sujeitos ao
imposto de renda.
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A legislação societária no Brasil diz que as ações preferenciais podem ter direito a
preferência a um dividendo mínimo ou a um dividendo fixo, que podem ser cumulativos
ou não. Cumulativos são os que, se não pagos num exercício por falta de lucro,
acumulam-se para pagamento futuro assim que houver resultado positivo suficiente. Os
não acumulativos só são pagos nos exercícios em que ha resultado suficiente.
Dividendo preferencial fixo: não usual no Brasil, ao contrario de outros países, implica
que o acionista não tem direito a participar dos lucros remanescentes após o pagamento
desse dividendo fixo. E normalmente definido em unidades por ação, automaticamente
corrigível a cada ano.
A Lei das S.A., no artigo 202, trata do dividendo mínimo obrigatório que se caracteriza
como valido para todos os acionistas, ou seja, estende-se aos ordinários. Essa lei
determina que o estatuto da própria sociedade por ações e quem estabelece qual a
parcela do lucro que se converte em dividendo obrigatório.
A lei, via esse mesmo artigo, determina que se o estatuto for omisso, ou não atender à
precisão e minúcia dispostas na legislação, fica determinada a seguinte formula: metade
do lucro liquido do exercício, após os seguintes ajustes:
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Ações Capital
40.000 ações preferenciais com dividendo mínimo de 8% a.a. de seu capital R$ 2.000.000
60.000 ações ordinárias R$ 3.000.000
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9.5. BONIFICAÇÕES
EXEMPLO:
Capital social (500.000 ações x R$ 10) R$ 5.000.000
Reservas R$ 3.000.000
Lucros acumulados R$ 2.000.000
Patrimônio Liquido R$10.000.000
A empresa pode decidir alterar o valor nominal de suas ações de modo que o aumento
do capital social seja formalizado sem a emissão de novas ações. Nessa situação, os
acionistas deverão apresentar as cautelas de suas ações (ou trocar por novas) para que se
identifique o novo valor nominal.
No exemplo, o valor nominal devera ser alterado de R$10 para R$14 por ação, ou
seja, (R$ 5.000.000 + R$ 2.000.000) ÷ 500.000 ações = R$ 14, e passara a apresentar a
seguinte composição:
O patrimônio liquido, como pode ser observado, não sofre alteração em seu montante,
por incorporação de reservas de lucros. No entanto, ao não modificar o valor nominal da
ação, o LPA (lucro por ação) e o VPA (valor patrimonial da ação) reduzem-se
proporcionalmente, em função de um maior numero de ações. Supondo um lucro
liquido de R$3.500.000, tem-se:
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Não se emitindo novas ações para bonificação, o LPA e o VPA não sofrerão
modificações em seus valores. Com a emissão de novas ações o LPA e o VPA
diminuem, porem não altera o valor do patrimônio do acionista, compensado pelo seu
recebimento de novas ações.
O valor do patrimônio do acionista, avaliado a preços de mercado não será alterado pelo
preço do equilíbrio.
As empresas podem elevar o seu capital social por incorporação de reservas, sem a
emissão de novas ações. Essa pratica, no entanto, pode impor restrições nas negociações
de suas ações no mercado, em função da elevação da cotação e da reduzida quantidade
física em circulação.
EXEMPLO: supor cotação media de R$80 cada ação, de valor nominal igual a R$60
por ação.
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Com essa medida, a quantidade de ações negociadas eleva-se muito e seu preço de
mercado sofre urna redução paralela, de forma que atrairia psicologicamente um
número cada vez maior de investidores.
O split não deve ser confundido com bonificação em ações, que e fruto de um aumento
de capital por incorporação de reservas, enquanto o desdobramento e urna forma de
reduzir o preço de mercado das ações, mediante alterações em seu valor nominal e na
quantidade física emitida, no sentido de melhorar a sua liquidez no mercado.
No que se refere ao preço teórico de equilíbrio de mercado de urna ação, após o split, e
de se esperar que se atinja determinado valor de mod0 a não afetar o patrimônio do
acionista.
O valor teórico de mercado de uma ação, após ter seu portador exercido seu direito de
subscrição, e obtido pela seguinte formula:
EXEMPLO: Preço de mercado de uma ação = $3,00; subscrição de 25%, ou seja, uma
nova ação para cada 4 ações antigas, ao preço unitário de $2,50. 0 preço de equilíbrio de
mercado seria:
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Comprovação desse valor para o acionista que possuía, por exemplo, 5.000 ações:
Esse resultado representa o preço de direito de subscrição de uma nova ação para quatro
ações antigas possuídas. O preço de direito de cada ação antiga é de $0,10, ou seja,
$0,40 ÷ 4, o que justifica o preço de equilíbrio PE = $3,00 -$0,10 = $2,90.
Pode-se demonstrar que o patrimônio do acionista não se altera, com a opção pela venda
dos direitos de subscrição da seguinte forma:
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Essa remuneração foi criada pela Lei 9249/95 que, no seu art. 9°, faculta as empresas
deduzir da base de cálculo do imposto de renda, a titulo de remuneração do capital
próprio, os juros pagos ou creditados a titular, sócio ou acionista, limitados a Taxa de
Juros de Longo Prazo -TJLP.
Assim, esses juros possuem certos privilégios fiscais: as empresas poderão deduzi-los
de seu lucro real (tributável), promovendo uma economia de imposto de renda. Pela
legislação vigente o valor desses juros e deduzido do resultado do exercício, e, portanto,
dedutível do IR.
Para o seu cálculo, conforme a lei, e aplicada a TJLP sobre o patrimônio liquido anterior
da empresa, excluído o saldo da conta de reservas de reavaliação, e seu valor total
máximo não poderá exceder 50% entre o maior dos seguintes valores.
A apuração desses juros e opção de cada empresa, não se constituindo numa obrigação.
Quando calculada e paga aos acionistas, essa remuneração é entendida como se fosse
dividendo para efeitos de cálculo do dividendo mínimo obrigatório. Em outras palavras,
são descontados do montante de dividendos obrigatórios devidos.
O limite para os juros sobre o capital próprio é de $12.000, definido pelo valor maior
entre as duas alternativas de calculo do limite.
Apurando-se o lucro liquido com e sem os juros sobre o capital próprio, calculados pela
TJLP, obtem-se os seguintes resultados.
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Assim sendo, pode-se fazer um comparativo dos resultados para os acionistas, com ou
sem juros sobre o capital próprio.
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Os componentes básicos dos fluxos de caixa dos projetos com padrão convencional
incluem:
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Outros fatos devem ser considerados na elaboração dos fluxos de caixa, como:
Os dois primeiros, embora simples, são bastante limitados, enquanto os outros (TIR e
VAL) são mais precisos, uma vez que consideram o valor do dinheiro no tempo, mas
também apresentam limitações.
O payback determina o tempo necessário para recuperar o investimento por meio das
entradas liquidas de caixa geradas pelo projeto. Quanto mais rápida for a recuperação,
melhor será o projeto. O cálculo do payback é simples, podendo ser efetuado de duas
formas:
b) se as ELC forem variáveis, estas deverão ser acumuladas ate atingir o valor do
investimento, apurando-se o prazo de retorno.
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Uma outra deficiência esta no fato de não considerar os fluxos de caixa após o período
de retomo. Uma proposta pode apresentar ELC durante um período mais prolongado
que outras após o payback, e não ser escolhida como a melhor.
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Payback atualizado:
a) como medida de tempo: A e B não recuperam o investimento em 5 anos (B e pior)
C = 4 anos e 9,5 meses*
* A completar no 5° ano = 12.000-10.381 = 1.619
n° meses do 5° ano = (1.619 ÷ 2.042) x 12 meses = 9,5 meses
c) como índice:
O calculo da taxa media de retorno pode ser efetuado de diversas formas. Pode ser
determinada pelo quociente entre o lucro liquido médio anual estimado e o valor médio
do investimento durante a sua vida util. O investimento médio e obtido pela divisão de
seu valor por 2, considerando o uso da depreciação linear.
Como o método e deficiente por considerar valores contábeis e não fluxos de caixa, a
TMR pode ser calculada pela divisão da entrada liquida de caixa (ELC) media anual
pelo valor de investimento total, ou seja:
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Esta outra forma, também, é deficiente por não considerar o valor do dinheiro no tempo.
Fica a duvida de qua1 taxa media de retomo utilizar. Qualquer uma delas pode ser
escolhida, desde que seja comparada com uma taxa mínima de retorno desejada,
definida com base no mesmo critério da TMR escolhida.
O método da taxa interna de retorno (TIR) consiste no calculo da taxa de desconto que
iguala, normalmente na data de inicio do investimento, as entradas com as saídas de
caixa. Tal cálculo requer o conhecimento do(s) dispêndio(s) de capital (saídas de caixa)
e dos fluxos de caixa incrementais gerados exclusivamente pelo investimento (entradas
liquidas de caixa = ELC). Se houver valor residual do investimento, ele será somado a
ultima ELC.
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TIR = 15,839%a.a.
O método da TIR pressupõe que a taxa calculada somente será verdadeira se todos os
fluxos intermediários de caixa forem reinvestidos a própria taxa até o final da vida do
projeto (prazo considerado).
Calculando-se o montante no final do 4° ano (exemplo 1), a 15,839% a.a. (TIR), para o
valor investido e para as ELC, tem-se o mesmo resultado.
No caso de serem reinvestidos a uma taxa menor, a taxa de retorno se reduzira, como
pode ser verificado tomando-se o exemplo, e considerando urna taxa de reinvestimento
de 12% a.a.
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Se os fluxos intermediários forem reinvestidos a uma taxa menor, o retorno gerado pelo
investimento poderá ser insuficiente para cobrir compromissos financeiros assumidos
como, por exemplo, um empréstimo.
No final do 4° ano o valor acumulado dos fluxos residuais de caixa reinvestidos foi o
necessário apenas para amortizar o financiamento (R$1.000). Qualquer outra taxa de
reaplicação inferior a 15,839% a.a. não produzira o montante suficiente para liquidar o
debito contraído.
Supor, ainda considerando o EXEMPLO 1, uma taxa de juros de 12% a.a. e uma taxa de
reinvestimento (ir) = 14% a.a.
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Mesmo com uma TIR= 15,839% a.a, o reinvestimento dos fluxos residuais de caixa
resultara, no fim do 4° ano, em um montante de R$ 994,56, insuficientes para amortizar
R$ 1.000,00.
O calculo da taxa mínima de reaplicação pode ser efetuado da mesma forma que o da
TIR. O VAL dos fluxos residuais tem que ser igual a zero. Com base no último exemplo
temos:
Portanto, para uma taxa de juros = 14% a.a., a taxa de reaplicação deverá ser, no
mínimo, de 10,33257% a.a. No exemplo, a ir= 10% a.a será insuficiente para permitir a
amortização do financiamento.
O valor atual liquido (VAL) e obtido pela diferença entre o valor atual das ELC e o
valor atual do investimento, calculados com base na definição de uma taxa mínima
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EXEMPLO 1: o mesmo da TIR, considerando TMA= 13% a.a. e outra TMA= 17% a.a.
EXEMPLO 2: o mesmo da TIR, considerando TMA= 20% a.a. e outra TMA= 25% a.a.
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A comprovação dos resultados pode ser efetuada de forma igual a do exemplo anterior.
Em certas circunstâncias, o VAL não fornece uma solução adequada para a comparação
de diversas propostas com valores de investimentos e prazos de duração diferentes.
O índice de lucratividade (IL) fornece uma medida de retorno esperado por unidade
monetária investida, sendo obtido pela divisão do valor atual das ELC pelo valor atual
das saídas referentes ao investimento.
EXEMPLO: Supor TMA= 10% a.a. e duas propostas (A e B) conforme tabela a seguir:
A TIR será calculada por tentativa e erro ate que o valor atual do fluxo das ELC se
iguala ao valor atual dos desembolsos provocados pelo investimento, ou seja:
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O VAL será obtido pela diferença entre os valores atuais das ELC e do investimento, ou
seja:
EXEMPLO: Investimento =R$1.000 (no inicio); ELC=$350 por ano; n=4 anos e TMA=
12%a.a
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indiferente. Se a taxa for inferior a 8,49% a.a., a proposta B proporcionara maior VAL,
e, portanto, será melhor. Se a taxa for superior a 8,49% a.a., a proposta A passara a ser
melhor por apresentar VAL maior.
A apuração da taxa de intersecção pode ser efetuada mediante o cálculo (por tentativa e
erro) da taxa que anula o VAL das diferenças entre as ELC das duas propostas.
Portanto:
Podemos observar que a 8,49% a.a. os montantes de A e B são iguais. A taxa menor, a
proposta B e melhor (maior montante), e a taxas maiores a proposta B e melhor. A taxas
superiores a TIR, o mercado financeiro constitui a melhor opção.
Apenas para exemplificar, apresentamos a seguir os cálculos dos montantes para a taxa
de 5% a.a, cuja formula e a mesma para as demais taxas.
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Supondo que a proposta A do exemplo anterior esteja sendo avaliada com uma proposta
C, cujos dados estão apresentados na Tabela a seguir, e considerando uma taxa de
reinvestimento = 10% a.a.
Pelo método da TIR a proposta A seria a escolhida (TIR maior) e pelo VAL a proposta
B seria a escolhida (VAL maior). A escolha da melhor proposta vai depender do retorno
do investimento incremental, ou seja, aplicando-se R$1.000 em "A", os R$500 restante
deverão ser aplicados a uma taxa que propicie, no total, um retorno melhor do que se
aplicar apenas na proposta C.
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No caso dos fluxos intermediários de caixa serem reinvestidos a urna taxa menor que
10,8721% (Taxa de Fischer) e melhor aplicar na proposta C. No caso da taxa de
reinvestimento ser maior que 10,8721%, e melhor aplicar R$1.000 na proposta “A” e
R$500 em outra alternativa à taxa de reinvestimento. Quando essa taxa for igual a de
Fischer, as propostas apresentarão o mesmo resultado, sendo, por esse critério,
indiferente a escolha de uma ou de outra.
Proposta “X”: investimento inicial de R$500 e ELC anual = R$310 por 2 anos
Proposta “Y”: investimento inicial de R$400 e ELC anual = R$180 por 3 anos
Para a análise de viabilidade dessas propostas podem ser utilizadas duas alternativas:
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O VAL de “X”é maior que o de “Y”, porém a TIR de “Y”e maior que a de “X”. Como
os valores de investimento são diferentes, deve-se observar, também, as considerações
efetuadas nos itens 2.1 e 5.
O VAUE representa o valor anual proporcionado a maior (se positivo) ou a menor (se
negativo) pelo investimento proposto, em relação a uma aplicação qualquer do valor do
investimento a TMA. Quanto maior o VAUE, melhor o projeto de investimento.
Portanto o VAUE de “X”é maior do que o VAUE de “Y”. (R$14,15 > R$13,46)
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PROPOSTA “X”:
Valor anual equivalente das ELC = 310 (neste caso já está calculado, pois as ELC são
constantes)
VAUE = 310 - 295,85 → VAUE = 14,15 (valor anual proporcionado a maior pelo
investimento)
PROPOSTA "Y":
Valor anual equivalentes das ELC = 180 (neste caso já esta calculado, pois as ELC são
constantes)
VAUE = 180 - 166,54 → VAUE = 13,46 (valor anual proporcionado a maior pelo
investimento)
A Taxa de Fischer é obtida pelo calculo do VAL da diferença dos fluxos de caixa das
propostas, com os prazos igualados. A taxa é apurada por tentativa e erro até que o VAL
seja igual a zero.
COMPROVAÇÃO:
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d) cálculo doVAUE(X)
Sob esta condição sem repetição, a proposta Y e melhor que a X, tanto pelo método
VAL (R$32,33>R$23,92), como pelo VAUE (R$13,46 > R$9,96)
Investimento:
a) Calculo do valor atual (VA) das ELC a taxa de 13% a.a. (TMA)
b) Calculo do valor anual equivalente ao valor atual das ELC, para os 4 anos
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10.12. EXERCICIO
INVESTIMENTO ELC
PROJETO
(NO INICIO) 1° ANO 2° ANO 3° ANO
A R$6.000 2.000 3.000 3.709
B R$6.000 3.415 3.000 2.000
a) Avaliar os projetos pela TIR, pelo VAL e IL considerando urna TMA= 14% a.a.
b) Quais as conclusões no caso da taxa de reinvestimento ser de 12% a.a.?
c) E se a taxa de reinvestimento for de 8% a.a.?
d) Qual a taxa de reinvestimento que torna os dois projetos indiferentes quanto ao retorno?
INVESTIMENTO ELC
PROJETO
(NO INICIO) 1° ANO 2° ANO 3° ANO
C R$12.000 4.000 6.000 7.418
D R$8.000 4.500 4.000 2.949
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Toda vez que a incerteza associada a verificação de determinado evento possa ser
quantificada por meio de urna distribuição de probabilidades dos diversos resultados
previstos, diz-se que a decisão esta sendo tomada sob urna situação de risco.
Assim sendo, pode-se concluir que o risco total de qualquer ativo e definido pela sua
parte sistemática (risco sistemático ou conjuntural) e não-sistemática (risco próprio do
ativo).
Tendo em vista que qualquer investidor pode criar um portfolio de ativos que vai
eliminar virtualmente todo risco diversificável, o único risco relevante e o risco não-
diversificável.
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Nesse ambiente, o risco pode ser interpretado pelos desvios previsíveis dos fluxos de
caixa resultantes de urna decisão de investimento. Sua principal medida estatística e a
variabilidade dos resultados esperados de caixa em relação a media (desvio-padrão), o
retorno esperado esta vinculado aos fluxos incertos de caixa do investimento, sendo
determinado pela ponderação entre os valores financeiros esperados e suas respectivas
probabilidades de ocorrência.
Estatisticamente o risco pode ser avaliado por diversas medidas, dentre as quais
destacamos:
É urna abordagem comportamental para avaliar o risco, a qua1 usa inúmeras estimativas
de retorno possíveis par se obter urna percepção da variabilidade entre os resultados.
Envolve a estimativa dos retornos pessimistas, dos mais prováveis e dos otimistas,
medindo-se o risco pela medida estatística da AMPLITUDE, encontrada pela diferença
entre os resultados otimistas e pessimistas. Quanto maior a amplitude, maior a
variabilidade ou o risco.
Taxa de retorno
Investimento
Pessimista Mais prováveis Otimistas Amplitude
A 12% 15% 18% 18% - 12% = 6%
B 8% 15% 22% 22% - 8% = 14%
• PROBABILIDADE
Pode ser usada para urna avaliação mais exata do risco de um ativo. PROBABILIDADE
é a possibilidade de ocorrência.
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É aquela que se assemelha a uma curva em forma de sino. Ela e simétrica, o que
significa que os valores se distribuem igualmente dos dois lados da media.
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Portanto, B e mais arriscado que A conclusão já obtida pelo desvio padrão, uma vez que
ambos os investimentos tem o mesmo retorno esperado. A verdadeira utilidade do CV
esta na comparação dos investimentos que tem DIFERENTES RETORNOS
ESPERADOS, como exemplificado a seguir:
O investimento C e mais arriscado que D uma vez que seu CV é maior. Se a escolha se
baseasse no desvio padrão, o C seria o elegido, por possuir menor desvio padrão (6%
contra 80%). Como o CV leva em consideração também o retorno esperado, a analise se
baseia na dispersão relativa (proporcional), a qua1 aponta o D como o escolhido.
(0,5%<0,6%)
EXERCICIOS
A B C D E
Retorno esperado 25% 15% 20% 18% 22%
Desvio-padrão 5% 3% 3,5% 4% 4%
2. Uma empresa avalia o risco, pela medida estatística da amplitude, de cada um dos
cinco projetos que esta analisando. As estimativas pessimistas, mais prováveis e
otimistas dos retornos anuais estão apresentadas a seguir. Qual o projeto mais arriscado?
E qua1 o menos arriscado?
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Estimativas
Resultados
Pessimista Mais prováveis Otimistas
Retorno 12% 18% 24%
Probabilidade 30% 50% 20%
A teoria da preferência tem por objetivo básico revelar como um investidor se posiciona
diante de investimentos que apresentam diferentes combinações de risco e retorno.
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Os pontos localizados sobre a curva R2 são preferíveis aos da curva R1; os pontos da
curva R3 são preferíveis aos da R2; e assim por diante.
Para o investidor com grau de aversão ao risco, a alternativa "A" e a preferida, pois se
encontra situada na curva de indiferença mais alta, onde o retomo esperado e maior em
relação a curva de baixo, para um mesmo nível de risco.
O investimento “B”é descartado, pois apresenta risco maior e menor retomo esperado.
O investimento “C”, ao contrario, tem retorno esperado maior, porem risco também
mais elevado. A escolha entre “A”e “C”dependera da aceitação do maior risco ou não,
para obter um maior retorno.
O retorno esperado de carteira composta por mais de um ativo e definido pela media
ponderada do retorno de cada ativo em relação a sua participação no total da carteira.
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onde:
EXEMPLO: Supondo uma carteira composta por duas ações (A e B) com retornos
esperados de A = 20% e B = 40%, as quais apresentam, respectivamente, 40% e 60% da
carteira, calcular o retorno esperado da carteira.
O risco de um ativo qualquer pode ser mensurado pela variabilidade dos retornos
projetados em torno do retorno esperado, ou seja, pelo grau de dispersão dos retornos
em relação à media (desvio padrão).
Por meio da diversificação é possível reduzir o risco da carteira, combinando ativos com
correlações negativas, lembrando que o risco total e constituído do risco diversificável,
que pode ser totalmente ou parcialmente diluído pela diversificação da carteira, e do
risco sistemático (não-diversificável), que não pode ser eliminado.
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ATIVO Y
Retorno (1) 4% 12% 18%
Probabilidade (2) 30% 40% 30%
Retorno esperado (1) x (2) 1,2% 4,8% 5,4% 11,4
Supondo a mesma quantia investida nos dois ativos, o risco da carteira e calculado com
base no retorno esperado ponderado.
Como podemos observar a correlação negativa entre os dois ativos proporcionou uma
redução no risco da carteira (portfolio)
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EXERCÍCIO: Calcular o risco. de uma carteira de ações, e de cada uma de suas ações
(A, B e C) com base nos dados constantes da tabela apresentada a seguir e considerando
a participação de cada uma no valor total de A = 25%; B = 35% e C = 40%.
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12. BIBLIOGRAFIA
ASSAF, A. N., SILVA, C.A.T. Administração do capital de giro. 2. ed. São Paulo:
Atlas, 1998.
ASSAF NETO, A. Finanças corporativas e valor. São Paulo: Atlas, 2003.
BRAGA, R. Fundamentos e técnicas de administração financeira. São Paulo: Atlas,
1998.
CASAROTTO FILHO, N., KOPITTKE, B. H. Analise de investimentos: matemática
financeira, engenharia econômica, tomada de decisão, estratégia empresarial. 8. ed. São
Paulo: Atlas, 1998.
GITMAN, L. J. Princípios da administração financeira. Porto Alegre: Bookman, 2001.
IUDÍCIBUS, S., MARTINS, E., GELBECK, E. R. Manual de contabilidade das
sociedades por ações: aplicável às demais sociedades. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
MARTINS, E., ASSAF NETO, A. Administração financeira. São Paulo: Atlas, 1996.
MATARAZZO, D. C. Analise financeira de balanços. 5, ed. São Paulo: Atlas, 1998.
SANVICENT, A. Z. Administração financeira. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1998.
FEVEREIRO, 2008