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SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

Corpo de Bombeiros

INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 01/2004

Procedimentos Administrativos

Procedimentos Administrativos
SUMÁRIO ANEXOS
1 Objetivo A Cartão de identi cação

2 Aplicação B Formulário de segurança contra incêndio de Projeto Técnico

3 Referências normativas e bibliográficas C Formulário de segurança contra incêndio de Projeto Técnico


Simplicado (PTS)
4 Definições
D Formulário de segurança contra incêndio de Projeto Técnico de
5 Procedimentos Baixo Risco (PTBR)

E Planta de risco de incêndio

F Implantação

G Planta das medidas de segurança contra incêndio

H Quadro resumo das medidas de segurança

I Memorial industrial de segurança contra incêndio

J Formulário para atendimento técnico

L Atestado de brigada contra incêndio

M Requerimento de Comissão Técnica

N Termo de compromisso do proprietário

O Termo de responsabilidade das saídas de emergência

P Atestado de abrangência do grupo motogerador

Q Atestado do emprego de materiais de acabamento e revestimento

R Planta de instalação e ocupação temporária

S Memorial de segurança contra incêndio das estruturas


Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos

1 OBJETIVO 5 PROCEDIMENTOS
Estabelecer os critérios para apresentação de processo de5.1 Formas de apresentação
segurança contra incêndio, das edi
cações e áreas de risco,
atendendo ao previsto no Decreto Estadual nº 46.076/01. As medidas de segurança contra incêndio nas edicações
e áreas de risco devem ser apresentadas ao CBPMESP
2 APLICAÇÃO para análise por meio de:
a) Projeto Técnico (PT);
2.1 A presente Instrução Técnica aplica-se aos proces- b) Projeto Técnico Simplicado (PTS);
sos de segurança contra incêndio adotados no Corpo c) Projeto Técnico de Baixo Risco (PTBR);
de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulod) Projeto Técnico para Instalação e Ocupação Tempo-
(CBPMESP).
rária (PTIOT);
2.2 Para aplicação da medida de segurança
Saídas de Emer- e) Projeto Técnico para Ocupação Temporária em Edi-
gênciaé aceita uma única norma ou lei, exceto quando cação Permanente (PTOTEP).
constar em texto normativo.
5.1.1 Projeto Técnico
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E 5.1.1.1 Características da edi cação e áreas de
BIBLIOGRÁFICAS risco
a) Constituição Federal da República Federativa do O Projeto Técnico deve ser utilizado para apresentação
Brasil, de 5 de outubro de 1988, artigo 144, § 5º; das medidas de segurança contra incêndio das edicações
b) Constituição do Estado de São Paulo, de 5 de outu- e áreas de risco:
bro de 1989, artigo 142; a) com área de construção acima de 750 m² e/ou com
c) Lei Federal n° 7.256/84, de 3/12/1984, inciso 7, artigo altura acima de 6 m, exceto os casos que se enqua-
11; dram nas regras para Projeto Técnico Simplicado,
d) Lei Estadual nº 684, de 30/9/1975 (autoriza o Poder Projeto Técnico de Baixo Risco, Projeto Técnico
Executivo a celebrar convênios com os municípios
para Instalação e Ocupação Temporária e Projeto
sobre serviços de bombeiros);
e) Lei Estadual nº 616, de 17/12/1974 (dispõe sobre a Técnico para Ocupação Temporária em Edicação
organização básica da Polícia Militar do Estado de São Permanente;
Paulo); b) independente da área da edicação e áreas de risco,
f ) Instruções técnicas do CBPMESP; quando esta apresentar risco no qual necessite de
g) NBR-10647 Desenho técnico; proteção por sistemas xos tais como: hidrantes,
h) NBR-8196 Emprego de escalas; chuveiros automáticos, alarme e detecção de incên-
i) NBR-13273 Desenho técnico – referência a itens; dio, dentre outros;
j) NBR-14699 Desenho técnico – representação de c) edicação que necessite de proteção de suas es-
símbolos aplicados a tolerâncias geométricas – pre- truturas contra a ação do calor proveniente de um
paros e dimensões; incêndio.
l) NBR-14611 Desenho técnico – representação sim-
plicada em estruturas metálicas;
5.1.1.2 Composição
m) NBR-10068 Folha de desenho – Leiaute e dimen-
sões; O Projeto Técnico deve ser composto pelos seguintes
n) NBR-10067 Princípios gerais de representação em documentos:
desenho técnico; a) cartão de identicação (anexo A);
o) NBR-6492 Representação de projetos de arquitetura; b) pasta do Projeto Técnico;
p) Meirelles, Hely Lopes – Direito Administrativo Brasi-
c) formulário de segurança contra incêndio de Projeto
leiro, 25ª edição – 2000 – Editora Malheiros;
q) Lazzarini, Álvaro – Estudos de Direito Administrati- Técnico (anexo B);
vo – Editora Revista dos Tribunais – 2000; d) procuração do proprietário, quando este transferir
r) Holanda, Aurélio Buarque de – Novo Aurélio – O seu poder de signatário;
Dicionário da Língua Portuguesa – Editora Nova e) anotação de responsabilidade técnica (ART) do
Fronteira – 1999. responsável técnico pela elaboração do Projeto Téc-
nico, que deve ser juntada na via que permanece no
4 DEFINIÇÕES Serviço de Segurança Contra Incêndio;
f ) documentos complementares, quando necessário;
Para os efeitos desta Instrução Técnica aplicam-se as
ni- de g) planta de risco de incêndio, em três vias (anexo E),
ções constantes da IT 03 - Terminologia de segurança contra quando houver a exigência de plano de intervenção
incêndio. de incêndio (IT-16);

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h) implantação, quando houver mais de uma edicação a) Memorial industrial de segurança contra in-
e áreas de risco, dentro do mesmo lote, ou conjunto cêndio
de edicações, instalações e áreas de risco; Descrição dos processos industriais, matérias-pri-
i) planta das medidas de segurança contra incêndio mas, produtos acabados, líquidos inamáveis ou
conforme anexo G. combustíveis com ponto de fulgor, estoques, entre
outros, conforme anexo I;
5.1.1.2.1 Cartão de identi cação b) Memorial de cálculo
Ficha elaborada em papel cartão ou equivalente que con- Memorial descritivo dos cálculos realizados para di-
tém os dados básicos da edicação e áreas de risco, com mensionamento dos sistemas xos contra incêndio,
nalidade de controle do Projeto Técnico no CBPMESP, tais como hidrantes, chuveiros automáticos, pressu-
conforme anexo A desta IT. rização de escada, sistema de espuma e resfriamento,
controle de fumaça, dentre outros. No desenvolvi-
5.1.1.2.2 Pasta do Projeto Técnico mento dos cálculos hidráulicos para as medidas de
segurança de espuma e resfriamento deve ser levado
Pasta aberta, sem elástico, com frente de plástico transpa- em conta o desempenho dos equipamentos, utilizan-
rente, com grampo, incolor, semi-rígida, que acondiciona do as referências de vazão, pressão e perda de carga,
todos os documentos do Projeto Técnico axado na sendo necessária a apresentação de catálogos;
seqüência estabelecida no item 5.1.1.2. Deve ter dimen-c) Memorial do sistema xo de gases para com-
sões de 215 mm a 280 mm (largura) x 315 mm a 350 bate a incêndio
mm (comprimento) e altura conforme a quantidade de Memorial descritivo dos cálculos realizados para
documentos. dimensionamento do sistema xo de gases para
combate a incêndio conforme IT 26 - Sistema xo
5.1.1.2.3 Formulário de segurança contra incêndio
de gases para combate a incêndio;
de Projeto Técnico
d) Autorização do Departamento de Produtos
Documento que contém os dados básicos da edicação Controlados da Polícia Civil (DPC)
e áreas de risco, signatários, medidas de segurança contra Documento da Polícia Civil do Estado de São Paulo
incêndio previstas e trâmite no CBPMESP, devendo: que autoriza a atividade e especica a quantidade
a) ser apresentado como a primeira folha do Projeto máxima de fogos de artifício e/ou explosivos a serem
Técnico; comercializados;
b) ser preenchido na íntegra conforme anexo B. e) Autorização da Prefeitura do Município para
comércio de fogos de artifício
5.1.1.2.4 Procuração do proprietário Documento do Poder Executivo Municipal que
Deve ser apresentada com rma reconhecida sempre que autoriza o comércio de fogos de artifício e/ou
terceiro assine documentação do Projeto Técnico pelo explosivos;
proprietário. f) Memorial descritivo de ocupação
Memorial descritivo de ocupação quando na edica-
5.1.1.2.5 Anotação de Responsabilidade Técnica ção e áreas de risco forem comercializados outros
(ART) materiais que não apenas fogos de artifício e/ou ex-
plosivos;
a) deve ser apresentada pelo responsável técnico que g) Autorização do Departamento de Aviação
elabora o Projeto Técnico; Civil
b) todos os campos devem ser preenchidos e no cam- Documento que autoriza o uso de heliporto ou he-
po “descrição das atividades prossionais contrata- liponto conforme IT 31 - Heliponto e heliporto;
das” deve estar especicado o serviço pelo qual o h) Memorial de dimensionamento da carga de
prossional se responsabiliza; incêndio
c) a assinatura do contratante (proprietário ou respon- Memorial descritivo da carga de incêndio dos mate-
sável pelo uso) é facultativa; riais existentes na edicação e áreas de risco con-
d) deve ser apresentada a 1ª via original ou fotocópia. tendo o dimensionamento conforme IT 14 - Carga
de incêndio nas edicações e áreas de risco;
5.1.1.2.6 Documentos complementares
i) Documento comprobatório
Documentos solicitados pelo Serviço de Segurança Con- Documento que comprova a área construída, a
tra Incêndio do CBPMESP, a m de subsidiar a análise do ocupação e a data da edicação e áreas de risco
Projeto Técnico da edicação e áreas de risco, quando as existente (Projeto do CBPMESP, plantas aprovadas
características da mesma assim os exigirem: em prefeitura, imposto predial, entre outros);

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j) Memorial de cálculo de dimensionamento de e) número de pavimentos;


lotação e saídas de emergência em centros f ) registro de recalque;
esportivos e de exibição. g) reserva de incêndio;
Memorial descritivo dos cálculos realizados para h) armazenamento de produtos perigosos;
dimensionamento de lotação e saídas de emergênciai) vias de acesso para as viaturas do Corpo de Bom-
em recintos desportivos e de espetáculo artístico beiros;
cultural, conforme IT nº 12 – Dimensionamento de j) hidrantes urbanos próximos da edicação e áreas de
lotação e saídas de emergência em centros esporti- risco, se houver.
vos e de exibição;
l) Cálculo de dimensionamento de lotação e 5.1.1.2.7.1 A planta de risco deve ser elaborada em 3
saídas de emergência em locais de reunião de (três) vias, sendo que a 1ª via permanece no Projeto Téc-
público nico, a 2ª via deve permanecer na portaria da edicação e
Cálculos realizados para dimensionamento de lota- áreas de risco e a 3ª via deve ser encaminhada pelo Servi-
ção e saídas de emergência em locais de reunião deço de Segurança Contra Incêndio ao Posto de Bombeiros
público, conforme IT 11 – Saídas de emergência, quesob jurisdição da edicação e áreas de risco.
podem ser transcritos em planta;
m) Planilha de levantamento de dados 5.1.1.2.8 Implantação
Planilha que descreve o estudo prévio sobre a exis- Folha única no formato A4, A3, A2 ou A1 em escala pa-
tência de riscos, elaborada durante a concepção e o dronizada, conforme anexo F, obrigatória somente nos
desenvolvimento de um projeto ou sistema, confor- seguintes casos:
me IT nº 16 – Plano de intervenção de incêndio; a) quando houver mais de uma edicação e áreas de
n) Licença de funcionamento para instalações risco a ser representada;
radioativas, nucleares, ou de radiogra a in- b) quando houver uma única edicação e áreas de risco,
dustrial, ou qualquer instalação que trabalhe onde as suas dimensões não possam ser representa-
com fontes radioativas das em uma única folha.
Documento emitido pela Comissão Nacional de
Energia Nuclear (CNEN), autorizando o funciona- 5.1.1.2.9 Planta das medidas de segurança contra
mento da edicação e áreas de risco; incêndio
o) Memorial ou laudo descritivo de construção
Documento com a descrição das características es- Representação gráca da edicação e áreas de risco, con-
truturais da edicação e áreas de risco; forme anexo G, contendo informações por meio de legen-
p) Memorial de dimensionamento e descritivo da padronizada pelo CBPMESP, segundo a IT nº 04 - Sím-
da lógica de funcionamento do sistema de bolos grácos para projeto de segurança contra incêndio,
controle de fumaça contendo a localização das medidas de segurança contra
Memorial demonstrativo dos parâmetros técnicos ado- incêndio, bem como os riscos existentes na edicação e
tados para dimensionamento do sistema de controle áreas de risco, conforme descrito no item 5.1.1.3.
de fumaça e a descrição lógica do funcionamento;
q) Memorial de cálculo de pressurização de es- 5.1.1.3 Apresentação da planta das medidas de
cada segurança contra incêndio
Memorial descritivo dos cálculos realizados para o Deve ser apresentada da seguinte forma:
dimensionamento da pressurização da escada dea) ser elaborada no formato A4 (210 mm x 297 mm),
segurança; A3 (297 mm x 420 mm), A2 (420 mm x 594 mm) ou
r) Memorial de cálculo de isolamento de risco A1 (594 mm x 840 mm);
Memorial descritivo dos cálculos realizados para b) as escalas adotadas devem ser as estabelecidas em
o dimensionamento do isolamento de risco entre normas ociais;
edicações e áreas de risco. c) adotar escala que permita a visualização das medidas
de segurança contra incêndio;
5.1.1.2.7 Planta de risco de incêndio
d) quando a planta de uma área construída ou área de
Mapa simpli cado no formato A4, A3, A2 ou A1 em escala risco não couber integralmente em escala reduzida
padronizada, podendo ser em mais de uma folha e obrigató- em condições de legibilidade na folha “A1”, esta pode
rio somente quando houver a exigência de plano de inter- ser fracionada, contudo deve adotar numeração que
venção de incêndio, conforme anexo E, devendo indicar: indique onde está localizada tal área na implantação;
a) os principais riscos; e) a implantação deve estar em escala;
b) paredes corta-fogo de compartimentação; f) adotar os símbolos grácos conforme IT nº 04 -
c) parede corta-fogo de isolamento de risco; Símbolos grácos para projeto de segurança contra
d) hidrantes externos; incêndio;

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g) seguir a forma de apresentação gráca conforme que suarepresentação tenha vínculo com as medi-
padrão adotado por normas ociais; das de segurança contra incêndio apresentadas no
h) o quadro de áreas da edi cação e áreas de risco Projeto Técnico;
deve ser colocado na primeira folha; 6) o esquema isométrico da tubulação deve ser apre-
i) é facultativa a apresentação da planta de fachada, po- sentado de acordo com o inciso II – (Detalhes espe-
rém, os detalhes de proteção estrutural, comparti- cícos que devem constar em planta);
mentação vertical e escadas devem ser apresentados7) quadro de situação da edicação e áreas de risco,
em planta de corte;
sem escala, indicando os logradouros que delimitam
j) quando o Projeto Técnico apresentar diculdade
a quadra;
para visualização das medidas de segurança contra
8) quadro resumo das medidas de segurança contra in-
incêndio alocados em um espaço da planta, devido
cêndio indicando as normas e/ou legislações aplica-
à grande quantidade de elementos grácos, deve ser
feita linha de chamada em círculo com linha pontilha- das nas respectivas medidas de segurança constantes
da com alocação dos símbolos exigidos; do Projeto Técnico conforme anexo H;
l) a apresentação de Projeto Técnico Preliminar com a 9) cotas dos desníveis em uma planta baixa, quando
representação do sistema de chuveiros automáticos houver;
deve ser feita em planta separada, porém em ordem 10) medidas de proteção passiva contra incêndio nas
numérica seqüencial do Projeto Técnico. plantas de corte, tais como: dutos de ventilação da
escada, distância verga peitoril, escadas, antecâmaras,
5.1.1.3.1 Conteúdo da planta das medidas de segu- detalhes de estruturas e outros quando houver a
rança contra incêndio exigência especíca destes detalhes construtivos;
11) localização e independência do sistema elétrico em
I – Detalhes genéricos que devem constar de todas relação a chave geral de energia da cação
edi e áreas
as plantas: de risco sempre que a medida de segurança contra
1) símbolos grácos, conforme IT 04 - Símbolos grá - incêndio tiver seu funcionamento baseado em moto-
cos para projeto de segurança contra incêndio, a lo- res elétricos;
calização das medidas de segurança contra incêndio12) miniatura da implantação com hachuramento da
na planta baixa; área sempre que houver planta fracionada em mais
2) legenda de todas as medidas de segurança contra de uma folha, conforme planta chave;
incêndio utilizadas no Projeto Técnico. A apresenta- 13) destaque no desenho das áreas frias não compu-
ção dos demais símbolos não utilizados no Projeto táveis (banheiros, vestiários, escadas enclausuradas,
Técnico é opcional; dentre outros) especicadas em um quadro de áreas
3) nota em planta com a indicação dos equipamentos próprio, quando houver solicitação de isenção de
móveis ou xos ou sistemas de segurança instalados medidas de segurança contra incêndio.
que possuírem a mesma capacidade ou dimensão;
4) áreas construídas e áreas de risco com suas caracte-Nota:
rísticas, tais como: Os detalhes genéricos constantes do Projeto Técnico devem ser apre-
a) tanques de combustível (substância e capacidade); sentados na primeira folha ou, nos casos em que tais detalhes não
b) casa de caldeiras ou vasos sob pressão; caibam nesta, devem constar nas próximas folhas, tais como:
c) dutos e aberturas que possibilitem a propagação a) legenda;
de calor; b) isométrico;
c) quadro resumo das medidas de segurança;
d) cabinas de pintura;
d) quadro de localização da edicação e áreas de risco;
e) locais de armazenamento de recipientes conten- e) quadro de áreas;
do gases inamáveis (capacidade do recipiente e f) detalhes de corrimãos e guarda-corpos;
quantidade armazenada); g) detalhes de degraus;
f) áreas com risco de explosão; h) detalhe da ventilação efetiva da escada de segurança;
g) centrais prediais de gases inamáveis; i) detalhe do registro de recalque;
h) depósitos de metais pirofóricos; j) nota sobre o sistema de sinalização adotado;
i) depósito de produtos perigosos; k) detalhe da sucção da bomba de incêndio;
l) especicação dos chuveiros automáticos;
j) outros riscos que necessitem de segurança con-
m) quadro do sistema de gases e líquidos inamáveis e combustíveis
tra incêndio. e outros.
5) as plantas das medidas de segurança contra incêndio
devem ser apresentadas com as medidas de segu-II – Detalhes especí cos que devem constar na
rança contra incêndio na cor vermelha, distinguindo- planta de acordo com a medida de segurança
as dos demais detalhes da planta. Outros itens daprojetada para a edi cação e áreas de risco,
planta na cor vermelha podem ser incluídos desde constante nas respectivas Instruções Técnicas:

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1) Acesso de viatura na edi cação e áreas de I. parede corta-fogo de compartimentação;


risco (IT nº 06): II. vedador corta-fogo;
a) largura e altura do portão de entrada e da via de III. selo corta-fogo;
acesso; IV. porta corta-fogo.
b) indicação do peso suportado pela pavimentação da
via em quilograma-força (kgf); 5) Controle de materiais de acabamento e re-
c) localização da placa de advertência de desobstrução vestimento (IT nº 10):
da via de acesso para emergência; Indicar nos respectivos cortes ou em notas especícas, as
d) indicação da altura mínima livre, quando for o caso; classes dos materiais de piso, parede, teto e forro, corres-
e) indicar o retorno para as vias de acesso com mais de pondentes a cada ambiente, conforme Anexo Q.
45 m de comprimento;
f) largura e comprimento da faixa de estacionamento; 6) Saídas de emergências (IT nº 11):
g) indicação da porcentagem de inclinação da faixa de a) detalhes de degraus;
estacionamento; b) detalhes de corrimãos;
h) nota indicando que a faixa de estacionamento deve c) detalhes de guarda-corpos;
car livre de postes, painéis, árvores ou outro tipo d) largura das escadas;
de obstrução; e) detalhe da ventilação efetiva da escada de segu-
i) localização da placa de proibição na faixa de estacio- rança (quando houver);
namento das viaturas do Corpo de Bombeiros. f ) largura das portas das saídas de emergência;
g) indicar barra antipânico (quando houver);
2) Separação entre edi cações (IT nº 07): h) casa de máquinas do elevador de emergência
a) para as edicações objetos de cálculo: (quando houver exigência);
I. indicar a distância de outras edicações; i) antecâmaras de segurança (quando houver exi-
II. indicar a ocupação; gência);
III. indicar a carga de incêndio; j) indicar a lotação do ambiente quando se tratar
IV. indicar as aberturas nas fachadas; de local de reunião de público, individualizando a
V. indicar a fachada da edi cação considerada lotação por ambiente.
para o cálculo de isolamento de risco;
VI. parede corta-fogo de isolamento de risco; 7) Dimensionamento de lotação e saídas de
VII. juntar o memorial de cálculo de isolamento emergência em centros esportivos e de exibi-
de risco. ção (IT nº 12):
a) larguras das escadas, acessos e portas das saídas
3) Segurança estrutural nas edi cações (IT nº 08): de emergência;
a) constar o tempo requerido de resistência ao b) barra antipânico onde houver;
fogo (TRRF) das estruturas em nota ou legenda c) corrimãos em escadas e rampas, inclusive os cor-
e no memorial de construção, independente do rimãos centrais;
tipo de estrutura; d) dimensões da base e espelho dos degraus;
b) identicar os tipos de estruturas (em memorial e) porcentagem de inclinação das rampas;
de construção e no formulário de segurança f ) as lotações dos ambientes;
contra incêndio); g) delimitação física da área de público em pé;
c) identicar em planta as áreas das estruturas pro- h) dimensões dos camarotes (quando houver);
tegidas com material resistente ao fogo e, se for i) dimensões das cadeiras xas (dobráveis ou não)
o caso, os locais isentos de revestimento, confor- e o espaçamento entre as mesmas;
me Anexo A da IT nº 08. j) indicar o revestimento do piso;
l) indicar os equipamentos de som;
4) Compartimentação horizontal e comparti- m) localização do grupo motogerador;
mentação vertical (IT nº 09): n) localização dos blocos autônomos;
a) indicar as áreas compartimentadas e o respectivo o) indicar a sinalização de piso;
quadro de áreas; p) juntar o memorial de cálculo de dimensionamen-
b) indicar o isolamento proporcionado: to de lotação e saídas de emergência em centros
I. aba horizontal; esportivos e de exibição.
II. aba vertical;
III. afastamento de aberturas perpendiculares à 8) Pressurização de escada de segurança (IT nº 13):
parede corta-fogo de compartimentação; a) sala do grupo motoventilador;
c) indicar o tempo de resistência ao fogo dos ele- b) localização do ponto de captação de ar;
mentos estruturais utilizados; c) detectores de acionamento do sistema;
d) indicar os elementos corta-fogo: d) localização da central de detecção de incêndio;

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e) localização da fonte alternativa de energia do b) quando o sistema de iluminação de emergência


sistema; for alimentado por grupo motogerador (GMG)
f ) grelhas de insuamento; que não abranja todas as luminárias da edicação
g) caminhamento dos dutos; e áreas de risco, devem ser indicadas as luminá-
h) localização do grupo motogerador; rias a serem acionadas em caso de emergência;
i) janela de sobre pressão; c) o reservatório de combustível do GMG e sua
j) apresentação esquemática do sistema em corte; capacidade, bem como as dimensões do dique de
l) acionadores manuais dos motoventiladores contenção;
localizados na sala do grupo motoventilador e d) o posicionamento da central do sistema;
no local de supervisão predial com permanência e) fonte alternativa de energia do sistema;
humana constante; f ) quando o sistema for abrangido por GMG, deve
constar em Projeto Técnico a abrangência, auto-
m) elementos de compartimentação de risco (pare-
nomia e sistema de automatização;
de e porta corta-fogo) da sala do grupo moto-
g) duto de entrada, duto de saída, parede corta-fogo
ventilador;
e porta corta-fogo da sala do GMG quando o
n) antecâmara de segurança e indicação da porta
mesmo estiver localizado em área com risco de
estanque quando a sala do grupo motoventilador
captação de fumaça ou gases quentes provenien-
estiver localizada em pavimento que possa causar tes de um incêndio;
risco de captação de fumaça de um incêndio; h) detalhe ou nota em planta da proteção dos dutos
o) juntar o memorial de cálculo de vazão e pressão quando passarem por área de risco.
do sistema de pressurização da escada;
p) juntar o memorial de cálculo de vazão e pres- 12) Sistema de detecção e alarme de incêndio
são do sistema de pressurização do elevador de (IT nº 19):
emergência (quando houver exigência). a) localização pontual dos detectores;
b) os acionadores manuais de alarme de incêndio;
9) Carga de incêndio nas edi cações e áreas de c) os sinalizadores sonoros e visuais;
risco (IT nº 14): d) central do sistema;
a) indicar a carga de incêndio especíca para as e) painel repetidor (quando houver);
ocupações não listadas na IT nº 14 – Carga de f ) fonte alternativa de energia do sistema.
incêndio nas edicações e áreas de risco;
b) juntar o memorial de carga de incêndio (quando 13) Sistema de sinalização de emergência (IT nº
necessário). 20):
Deve ser lançado uma nota referenciando o atendimento
10) Controle de fumaça (IT nº 15): do sistema de sinalização de emergência de acordo com
a) entrada de ar (aberturas, grelhas, venezianas ea IT nº 20.
insuação mecânica);
b) exaustões naturais (entradas, aberturas, grelhas,14) Sistema de proteção por extintores de incên-
venezianas, clarabóias e alçapões); dio (IT nº 21):
c) exaustores mecânicos; a) indicar as unidades extintoras;
b) quando forem usadas unidades extintores com
d) dutos e peças especiais;
capacidades diferentes de um mesmo agente,
e) registro corta-fogo e fumaça;
deve ser indicada a capacidade ao lado de cada
f ) localização dos pontos de acionamento alternati-
símbolo.
vo do sistema;
g) localização dos detectores de incêndio; 15) Sistema de hidrantes e de mangotinhos para
h) localização da central de alarme/detecção de combate a incêndio (IT nº 22):
incêndio; a) indicar os hidrantes ou mangotinhos;
i) localização da casa de máquinas dos insuadores b) indicar as botoeiras de acionamento da bomba
e exaustores; de incêndio;
j) localização da fonte de alimentação, quadros e c) indicar o dispositivo responsável pelo aciona-
comandos; mento no barrilete, quando o sistema de aciona-
l) juntar o memorial de dimensionamento e des- mento for automatizado, bem como, a localiza-
critivo da lógica de funcionamento do sistema de ção do acionador manual alternativo da bomba
controle de fumaça. de incêndio em local de supervisão predial, e com
permanência humana constante;
11) Iluminação de emergência (IT nº 18): d) indicar o registro de recalque, bem como o deta-
a) os pontos de iluminação de emergência; lhe que mostre suas condições de instalação;

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e) indicar o reservatório de incêndio e sua capaci- 17) Sistema de resfriamento para líquidos e gases
dade; in amáveis e combustíveis (IT nº 24):
f ) indicar a bomba de incêndio principal e jockey a) indicar as instalações, tanques, cilindros ou esfe-
(quando houver) com indicação de pressão, va- ras de GLP;
zão e potência; b) indicar qual tanque é considerado o de maior
g) quando forem usadas mangueiras de incêndio risco para efeito de cálculo;
e esguichos com comprimentos e requintes c) indicar os tanques considerados vizinhos ao tan-
diferentes, devem ser indicadas as respectivas que de maior risco;
medidas ao lado do símbolo do hidrante; d) indicar as taxas de vazão para o resfriamento do
h) deve constar a perspectiva isométrica completa tanque em chamas e tanques vizinhos;
(sem escala e com cotas); e) indicar as áreas dos costados e tetos dos tanques
i) deve constar o detalhe da sucção quando o re- considerados no cálculo hidráulico;
f ) indicar a vazão e pressão das bombas de incêndio;
servatório for subterrâneo ou ao nível do solo;
g) indicar a capacidade e a localização do reservató-
j) quando o sistema de abastecimento de água for
rio de incêndio;
através de fonte natural (lago, lagoa, açude etc.),
h) indicar os canhões monitores, aspersores, bomba
indicar a sua localização;
de incêndio e registro de recalque;
l) juntar o memorial de cálculo do sistema de hi- i) apresentar quadro que contenha as seguintes
drantes. informações:
I. indicação do tanque;
16) Sistema de chuveiros automáticos (IT nº 23): II. produto armazenado;
a) localização das bombas do sistema com indicação III. volume;
da pressão, vazão e potência; IV. ponto de fulgor;
b) a área de aplicação dos chuveiros hachurada para V. diâmetro e altura do tanque.
os respectivos riscos; j) juntar o memorial de cálculo do sistema de res-
c) os tipos de chuveiros especicados; friamento.
d) localização dos cabeçotes de testes;
e) área de cobertura e localização das válvulas de 18) Sistema de proteção por espuma (IT nº 25):
governo e alarme (VGA) e dos comandos secun- a) indicar os esguichos lançadores ou proporciona-
dários (CS); dores e canhões monitores;
f ) localização do painel de alarme; b) indicar os reservatórios do extrato formador
g) locais onde foram substituídos os chuveiros por de espuma (EFE), indicando volume e forma de
detectores de incêndio; armazenagem;
h) deve constar o esquema isométrico somente da c) indicar as câmaras de espuma;
tubulação envolvida no cálculo; d) deve constar o esquema isométrico somente da
i) toda a tubulação abrangida pelo cálculo deve ter tubulação envolvida no cálculo;
seu diâmetro e comprimento cotado no esque- e) indicar as especicações dos equipamentos en-
ma isométrico; volvidos no cálculo;
j) devem ser apresentadas todas as tubulações de f ) denição do maior risco a proteger;
distribuição com respectivos diâmetros; g) juntar o memorial de cálculo do sistema de pro-
l) devem ser indicados os pontos de chuveiros au- teção por espuma.
tomáticos em toda a edicação e áreas de risco;
19) Sistema xo de gases para combate a incên-
m) localização do registro de recalque;
dio (IT nº 26):
n) quando o sistema de abastecimento de água for a) indicar a botoeira alternativa para acionamento
através de fonte natural (lago, lagoa, açude etc.), do sistema xo;
indicar a sua localização; b) indicar a botoeira de desativação do sistema de
o) indicar o dispositivo responsável pelo aciona- gases;
mento do sistema no barrilete, bem como a c) indicar a central do sistema de detecção e alarme
localização do acionador manual alternativo da de incêndio;
bomba de incêndio em local de supervisão pre- d) indicar os detectores de incêndio;
dial com permanência humana constante; e) indicar a bateria de cilindros de gases;
p) indicar a capacidade e localização do reservató- f ) indicar as áreas protegidas pelo sistema xo de
rio de incêndio; gases;
q) juntar o memorial de cálculo do sistema de chu- g) indicar o tempo de retardo para evacuação do
veiros automáticos; local;

53
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos

h) deve constar o esquema isométrico somente da 23) Fogos de artifício (IT nº 30):
tubulação envolvida no cálculo; a) croqui das edicações limítrofes (ocupação
i) juntar o memorial de cálculo do sistema de gases identicada) num raio de 100 m;
limpos e CO2. b) detalhe em planta das espessuras das paredes, la-
jes de cobertura, telhados, pisos, dentre outros.
20) Armazenagem de líquidos inamáveis e com-
bustíveis (IT nº 27): 24) Heliponto e heliporto (IT nº 31):
a) indicar os tanques, instalações, cilindros ou esfe- a) sinalização do heliponto conforme previsto na
ras considerados de maior risco para elaboração respectiva IT;
dos cálculos; b) indicar a capacidade de carga do heliponto.
b) indicar tipo de tanque (elevado, subterrâneo, ver-
tical ou horizontal); 25) Cobertura de sapé, piaçava e similares (IT nº
c) indicar tipo de superfície do tanque (teto utuan- 33):
te ou xo); a) especicar qual o tipo de cobertura utilizada;
d) afastamentos entre tanques, edicações, vias pú- b) afastamentos dos limites do terreno e de postos
blicas, limites de propriedades e dimensões das de abastecimento de combustíveis, gases inamá-
bacias de contenção; veis, fogos de artifício ou seus depósitos;
e) o produto químico, sua capacidade armazenada e c) localização de fogões, coifas e similares;
ponto de fulgor; d) localização da central de GLP (quando houver).
f ) distribuição dos hidrantes, canhões monitores,
26) Hidrante de coluna (IT nº 34):
aspersores, bomba de incêndio, capacidade e
a) posicionamento dos hidrantes;
localização da reserva de incêndio, registro de
b) o raio de ação do hidrante;
recalque e forma de acionamento do sistema;
c) a vazão dos hidrantes;
g) indicar a pressão manométrica medida no topo
d) o traçado da rede de água que abastece os hi-
do tanque para que se possa utilizar as tabelas de
drantes com indicação de seus diâmetros.
afastamentos;
h) juntar a planilha de cálculos utilizadas no dimen- 27) Túnel rodoviário (IT nº 35):
sionamento da proteção dos tanques. a) indicar a interligação dos túneis paralelos (quan-
do for o caso);
21) Manipulação, armazenamento, comercializa- b) indicar o sistema de exaustão;
ção e utilização de gás liquefeito de petróleo c) indicar as defensas das laterais do túnel;
(GLP) (IT nº 28): d) indicar os detalhes dos corrimãos;
a) localização da central de GLP; f ) indicar as áreas de refúgio (quando houver);
b) indicar a capacidade dos cilindros, bem como da g) indicar as rotas de fuga e as saídas de emergência;
capacidade total da central; h) indicar as medidas de segurança contra incêndio
c) afastamentos das divisas de terrenos, áreas edi- adotadas;
cadas no mesmo lote e locais de risco; i) indicar o sistema de drenagem de líquidos e ba-
d) local de estacionamento do veículo abastecedor, cias de contenção;
quando o abastecimento for a granel; j) indicar o sistema de comunicação interno;
e) sistema de proteção da central; l) indicar o sistema de circuito interno de televisão.
f ) localização do botijão e das aberturas previstas
para ventilação (caso de área interna em unidade 28) Pátios de contêineres (IT nº 36):
habitacional quando permitido pela Instrução Indicar as áreas de segregação de cargas e respectivas
Técnica) e forma de instalação. proteções.

22) Comercialização, distribuição e utilização de 29) Subestação elétrica (IT nº 37):


gás natural (IT nº 29): a) indicar as áreas destinadas aos reatores, transfor-
a) indicar os compressores, estocagem e unidades madores e reguladores de tensão;
de abastecimento de gás; b) indicar as vias de acesso a veículos de emergência;
b) indicar as distâncias mínimas de afastamentos c) indicar as paredes corta-fogo de isolamento de
previstos na tabela I da NBR 12236/94, para risco utilizadas no local;
postos que comercializem gás combustível com- d) indicar a bacia de contenção com drenagem do
primido; óleo isolante e a caixa separadora de óleo e
c) indicar o local de estacionamento do veículo água;
abastecedor quando o gás natural for distribuído e) detalhamento do sistema de água nebulizada para
por este meio de transporte. os casos de subestação compartilhada.

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Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos

30) Proteção contra incêndio em cozinha pro s- f ) o ato de anulação deve ser comunicado ao
sional (IT nº 38): proprietário/responsável pelo uso, responsável técni-
a) indicar o caminhamento dos dutos de exaustão; co, Prefeitura Municipal e, na hipótese da alínea “c”,
b) indicar o sistema xo de extinção a ser instalado, ao Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e
quando for o caso. Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP);
g) havendo indício de crime, o responsável pelo
5.1.1.4 Apresentação do Projeto Técnico para Serviço de Segurança Contra Incêndio deve co-
avaliação junto ao CBPMESP municar o fato ao Ministério Público.
a) o Projeto Técnico deve ser apresentado na seção
5.1.1.7 Substituição ou atualização do Projeto
de protocolo do Serviço de Segurança Contra
Técnico
Incêndio do CBPMESP, em no mínimo duas vias
e no máximo três vias;
5.1.1.7.1 Substituição do Projeto Técnico:
b) o interessado deve comparecer ao CBPMESP
com o comprovante de pagamento dos emolu- A edicação e áreas de risco que se enquadrar dentro
mentos referentes ao serviço de análise; de uma das condições abaixo relacionadas deve ter o seu
c) o pagamento dos emolumentos realizado através Projeto Técnico substituído:
de compensação bancária que apresentar irregu- a) ampliação de área construída que implique o
laridades de quitação junto ao Serviço de Segu- redimensionamento dos elementos das saídas de
rança Contra Incêndio deve ter seu processo de emergência, tais como tipo e quantidade de esca-
análise interrompido; das, acessos, portas, rampas, lotação e outros;
d) o processo de análise deve ser reiniciado quando b) ampliação de área construída que implique o
a irregularidade for sanada. redimensionamento do sistema hidráulico de
segurança contra incêndio existente, tais como:
5.1.1.5 Prazos de análise
pressão, vazão, potência da bomba de incêndio e
a) o Serviço de segurança contra incêndio tem o reserva de incêndio;
prazo máximo de 30 (trinta) dias para analisar o c) ampliação de área que implique a adoção de nova
Projeto Técnico; medida de segurança contra incêndio (a medida
b) o Projeto Técnico deve ser analisado conforme não era prevista anteriormente);
ordem cronológica de entrada; d) a mudança de ocupação da edicação e áreas
c) a ordem do item anterior pode ser alterada para de risco com ou sem agravamento de risco que
o atendimento das ocupações ou atividades tem- implique a ampliação das medidas de segurança
porárias ou interesse da administração pública, contra incêndio existentes e/ou exigência de
conforme cada caso. nova medida de segurança contra incêndio;
e) a mudança de leiaute da edicação e áreas de
5.1.1.6 Cassação risco que implique a adoção de nova medida de
a) a qualquer tempo o CBPMESP pode anular o segurança ou torne inecaz a medida de seguran-
Projeto Técnico que não tenha atendido todas ça prevista no Projeto Técnico existente;
as exigências da legislação vigente à época da f ) o aumento da altura da edicação e áreas de
aprovação; risco que implique a adoção de nova medida de
b) o Projeto Técnico anulado deve ser substituído segurança contra incêndio e/ou redimensiona-
por novo Projeto Técnico baseado na legislação mento do sistema hidráulico de segurança contra
vigente à época da elaboração do Projeto Técni- incêndio existente e/ou rotas de fuga;
co anulado; g) sempre que, em decorrência de várias amplia-
c) constatada a inabilitação técnica do responsável ções ou diversas alterações, houver acúmulo de
técnico que atuou no Projeto Técnico para o ato plantas que dicultem a compreensão e o manu-
praticado, ao tempo da aprovação, deve ser pro- seio do Projeto Técnico por parte do Serviço de
cedida a anulação do Projeto Técnico; Segurança contra Incêndio, a decisão para subs-
d) o ato de anulação de Projeto Técnico deve ser tituição do Projeto Técnico cabe ao Comando da
publicado na Imprensa Ocial do Estado; Unidade ou chefe da Divisão de Atividades Técni-
e) o ato de anulação nos setores de segurança cas, em atenção a pedido fundamentado do chefe
contra incêndio dos Grupamentos de Bombei- do Serviço de Segurança Contra Incêndio.
ros do Interior do Estado pode ser publicado na
5.1.1.7.2 Atualização do Projeto Técnico:
imprensa ocial local, onde houver, e nas demais
hipóteses seguir o princípio da publicidade pre- a) é a complementação de informações ou altera-
visto na legislação comum; ções técnicas relativas ao Projeto Técnico apro-

55
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos

vado, por meio de documentos encaminhados 5.1.2.3 Apresentação para solicitação de vistoria
ao Serviço de Segurança Contra Incêndio, via
a) o Projeto Técnico Simplicado deve ser apresen-
Formulário para Atendimento Técnico, que cam
tado por meio de sua pasta na seção de protoco-
apensos ao Projeto Técnico;
lo do Serviço de Segurança contra Incêndio;
b) são aceitas as modicações ou complementações
desde que não se enquadrem nos casos previstos b) o interessado deve comparecer ao Corpo de
no item 5.1.1.7.1– Substituição do Projeto Técnico. Bombeiros com o comprovante de pagamento
do emolumento correspondente;
c) o emolumento dá direito a uma vistoria e um re-
5.1.2 Projeto Técnico Simpli cado
torno, caso haja comunicação de irregularidades.
5.1.2.1 Características da edi cação e áreas de
5.1.2.4 Condições gerais
risco:
O Projeto Técnico Simplicado é utilizado para apresenta- a) o responsável pela edicação que se enquadre
ção das medidas de segurança contra incêndio das ca-
edi no presente procedimento poderá obter orien-
ções e áreas de risco com área construída de até 750 m² tações no Serviço de Segurança contra Incêndio
e/ou altura de até 6 m, nas condições abaixo: do Grupamento de Bombeiros quanto à pro-
teção necessária, podendo inclusive apresentar
a) edicação e áreas de risco na qual não se exija plantas para melhores esclarecimentos;
proteção por sistema hidráulico de combate a b) as edi cações denidas no item 5.1.1 não podem
incêndio; ser apresentadas, parans de regularização no
b) edicação que não necessite de proteção de suas CBPMESP, por meio de Projeto Técnico de Baixo
estruturas contra a ação do calor (IT nº 08 – Se-
Risco, Projeto Técnico, Projeto Técnico para Ins-
gurança estrutural nas edicações);
talação e Ocupação Temporária ou Projeto Téc-
c) posto de serviço e abastecimento cuja área cons-
nico para Ocupação Temporária em Edicação
truída não ultrapasse 750 m², excetuada a área de
Permanente.
cobertura exclusiva para atendimento de bomba
de combustível, conforme exigências do Decreto
Estadual nº 46.076/01; 5.1.3 Projeto Técnico de Baixo Risco (PTBR)
d) locais de revenda de gases inamáveis cuja pro-
teção não exija sistemas xos de combate a in- 5.1.3.1 Características da edi cação e áreas de
cêndio, devendo ser observado os afastamentos risco:
e demais condições de segurança exigidos por O Projeto Técnico de Baixo Risco deve ser utilizado
legislação especíca; para apresentação de forma simplicada das medidas de
e) locais com presença de inamáveis com tanques segurança contra incêndio das edicações e áreas de risco
ou vasos aéreos cuja proteção não exija siste- descritas abaixo:
mas xos de combate a incêndio, devendo ser
observado os afastamentos e demais condições a) com área construída acima de 750 m² e inferior ou
de segurança exigidos por legislação especíca; igual a 1.500 m², altura inferior ou igual a 12 m e com
g) locais de reunião de público cuja lotação não carga de incêndio inferior ou igual a 300 MJ/m²;
ultrapasse 100 (cem) pessoas e não exija sistema b) divisões F-2, F-3, F-4, F-6, F-8 e F-9 com as seguin-
xo de combate a incêndio; tes características:
h) não é permitida a apresentação de PTS onde a 1) térrea (com ou sem mezanino);
edicação e áreas de risco haja a necessidade 2) área acima de 750 m² e inferior ou igual a
de comprovação da situação de separação entre 1.500 m²;
edicações e áreas de risco, conforme IT nº 07. 3) caminhamento máximo de 30 m para atingir a
saída;
5.1.2.2 Composição 4) lotação máxima de 1.500 pessoas;
a) pasta do Projeto Técnico em uma via; 5) saídas dimensionadas de acordo com Norma
b) cartão de identicação (Anexo A); ou Lei pertinente;
c) formulário de segurança contra incêndio para 6) portas de saídas de emergência com aberturas
PTS (Anexo C); no sentido de fuga, co nforme Norma ou Lei
d) anotação de responsabilidade técnica (ART) do pertinente.
responsável técnico sobre os riscos especí
cos c) divisão G-3 (garagens e postos de serviço e abas-
existentes na edicação, instalação ou área de tecimento de combustíveis líquidos com tanques
risco, tais como: gases inamáveis e vasos sob enterrados ou que possuam abastecimento de
pressão entre outros. combustíveis gasosos), cuja área esteja entre 750 m²

56
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos

e 1.500 m², excetuada a área de cobertura exclusiva Segurança contra Incêndio deve ter seu processo
para atendimento das bombas de combustível. de análise interrompido;
d) não há necessidade de apresentação do esquema
5.1.3.2 Para todas as edicações, os subsolos devem ser isométrico da rede de hidrantes, memorial de cál-
destinados exclusivamente a estacionamento, sanitários culo e detalhes especícos, sendo apenas neces-
e/ou áreas frias. sária a identi cação da capacidade da reserva de
5.1.3.3 Não é permitida a aplicação de PTBR nas ca-edi incêndio e das características de pressão e vazão
ções e áreas de risco: da bomba de incêndio no memorial e plantas;
a) que necessitam de proteção de suas estruturas e) as características das demais medidas de seguran-
contra a ação do calor (IT nº 08 – Segurança ça contra incêndio previstas em planta devem ser
estrutural nas edicações); compatíveis com as padronizadas no formulário de
b) destinadas a comercialização, industrialização, segurança contra incêndio para PTBR (Anexo D);
manuseio ou depósito de gases ou líquidos f ) por se tratar de um processo para edi cações
inamáveis/combustíveis com tanques, cilindros de baixo risco, quando atendidas às exigências
ou vasos aéreos ou de superfície; do item 5.1.3.4 (composição),
deve ser sempre
c) formadas por conjuntos habitacionais com múlti- aprovado (em primeira análise) e, se necessário,
plos blocos de prédios de apartamentos; o analisador deve emitir as
orientações para a
d) onde a rota de fuga (escada) seja do tipo protegi- correta instalação dos sistemas e equipamentos
da enclausurada (EP) ou à prova de fumaça (PF); de segurança contra incêndio, de acordo com
e) pertencentes ao Grupo J com área total construí- formulário especíco, conforme Anexo D.
da entre 750 m² e 1500 m²;
f ) quando da solicitação de isenção de alguma me-5.1.4 Projeto Técnico para Instalação e
dida de segurança contra incêndio e Ocupação Temporária
g) onde necessite comprovar situação de separação
entre edicações e áreas de risco, conforme IT nº 5.1.4.1 Características da instalação
07. Instalações como circos, parques de diversão, feiras de
exposições, feiras agropecuárias, rodeios, shows artísticos,
5.1.3.4 Composição entre outros, devem ser desmontadas e transferidas para
a) pasta do Projeto Técnico em duas vias; outros locais após o prazo máximo de 6 (seis) meses, e
b) cartão de identicação (Anexo A); após este prazo a edicação e áreas de risco passam a ser
c) formulário de segurança contra incêndio para regidas pelas regras do item 5.1.1.
PTBR (Anexo D);
d) planta das medidas de segurança contra incêndio5.1.4.2 Composição
(Anexo G); a) cartão de identicação, conforme Anexo A;
e) procuração do proprietário, quando este transfe- b) pasta do Projeto Técnico;
rir seu poder de signatário; c) formulário de segurança contra incêndio de Pro-
f ) anotação de responsabilidade técnica (ART) do jeto Técnico, conforme Anexo B;
responsável técnico pela elaboração do Projeto d) procuração do proprietário, quando este trans-
Técnico de Baixo Risco, que deve ser juntada na ferir seu poder de signatário;
via arquivada no Serviço de Segurança contra e) ART do responsável técnico sobre:
Incêndio. 1) lona de cobertura com material especíco,
conforme determinado na IT nº 10 para ocu-
5.1.3.5 Apresentação do PTBR para avaliação
pação com lotação superior a 100 pessoas;
junto ao CBPMESP
2) arquibancadas e arenas desmontáveis;
a) o PTBR deve ser apresentado na seção de pro- 3) brinquedos de parques de diversão;
tocolo do Serviço de Segurança contra Incêndio 4) palcos;
do CBPMESP em no mínimo duas vias e no má- 5) armações de circos;
ximo três vias; 6) instalações elétricas;
b) o interessado deve comparecer ao CBPMESP 7) outras montagens mecânicas ou eletroeletrô-
com o comprovante de pagamento dos emolu- nicas;
mentos referentes ao serviço de análise; 8) grupo motogerador.
c) o pagamento dos emolumentos realizado atra- f ) Planta das medidas de segurança contra incêndio
vés de compensação bancária que apresentar ou planta de instalação e ocupação temporária, a
irregularidades de quitação junto ao Serviço de critério do interessado.

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Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos

5.1.4.3 Planta de instalação e ocupação g) nos demais municípios, em cada vez que for
temporária montada a instalação ou ocupação, não há ne-
cessidade de se refazer a documentação, exceto
A planta deve conter:
o cartão de identi cação, o formulário de segu-
a) toda a área contendo as cotas de todos os pe-
rança contra incêndio e a ART. Esses documentos,
rímetros, áreas e larguras das saídas em escala
juntamente com a pasta, devem ser apresentados
padronizada;
no Serviço de Segurança contra Incêndio, onde
b) lotação da edicação e áreas de risco;
devem ser conferidos e liberados para a realiza-
c) a indicação de todas as dependências, áreas de
ção da vistoria;
risco, arquibancadas, arenas e outras áreas desti-
h) a pasta deve ser devolvida ao interessado que
nadas a permanência de público, instalações, equi-
deve apresentá-la ao vistoriador quando da reali-
pamentos, brinquedos de parques de diversões,
zação da vistoria no local;
palcos, centrais de gases inamáveis, enm, tudo
i) devido à peculiaridade do tipo de instalação ou
o que for sicamente instalado, sempre com a
ocupação, o Serviço de Segurança Contra Incên-
identicação das medidas da respectiva área;
dio pode declinar do princípio da cronologia e
d) os símbolos grácos dos sistemas e equipamen-
realizar a análise no menor prazo possível.
tos de segurança contra incêndio conforme IT
04 - Símbolos grácos para projeto de segurança
contra incêndio; 5.1.5 Projeto Técnico de Ocupação
e) a apresentação em folha tamanho até A1, à canetaTemporária em Edi cação Permanente
ou por meios digitais, assinada pelo proprietário É o procedimento adotado para evento temporário em
e responsável técnico. edicação e áreas de risco permanente e deve atender às
seguintes exigências:
5.1.4.4 Apresentação para avaliação junto ao a) o evento temporário deve possuir o prazo máxi-
CBPMESP mo de 6 (seis) meses de duração;
a) o Projeto Técnico deve ser apresentado na seção b) a edicação e áreas de risco permanente deve
de protocolo do Serviço de Segurança contra atender às medidas de segurança contra incên-
Incêndio do Corpo de Bombeiros, em duas vias; dio previstas no Decreto Estadual nº 46.076/01,
b) a pasta contendo a documentação deve ser for- juntamente com as exigências para a atividade
mada quando do início das atividades ou quando temporária que se pretende nela desenvolver;
da primeira vez que houver presença no Estado c) a edicação e áreas de risco permanente deve
de São Paulo. Isso se fará diante do Serviço de Se- estar devidamente regularizada junto ao CBP-
gurança contra Incêndio do Corpo de Bombeiros MESP;
com atribuições no município; d) se for acrescida uma instalação temporária em
c) nesta primeira ocasião, o Serviço de Segurança área externa junto da edicação e áreas de risco
Contra Incêndio deve orientar o interessado permanente, esta instalação deve ser regularizada
sobre todas as condições de segurança contra de acordo com o item 5.1.1;
incêndio exigidas, bem como, a respectiva docu- e) se no interior da edicação e áreas de risco
mentação necessária; permanente for acrescida instalação temporária,
d) completada a orientação, todos os documentos tais como boxe, estande, entre outros, prevalece
devem receber carimbo padrão de aprovação, a proteção da edi cação e áreas de risco per-
sendo que uma das pastas deve ser devolvida ao manente desde que atenda aos requisitos para a
interessado e a outra pasta deve car arquivada atividade em questão.
no Serviço de Segurança Contra Incêndio do
5.1.5.1 Composição
município de origem;
e) a pasta do interessado deve acompanhar a ins-Conforme seções5.1.1.2 e/ou 5.1.4.2.
talação ou a ocupação em todo o Estado de
São Paulo e deve ser apresentada no Serviço de5.1.5.2 Apresentação do procedimento para
Segurança Contra Incêndio do Corpo de Bom- avaliação junto ao CBPMESP
beiros da localidade, em toda solicitação de nova Conforme seções 5.1.1.3 ou 5.1.4.4.
vistoria;
f ) depois de instalada toda a proteção exigida deve
5.1.6 Disposições gerais para apresentação
ser realizada a vistoria e emitido o respectivo
de Projeto Técnico
Auto de Vistoria, caso não haja irregularidades,
com validade somente para o endereço onde es- a) cada medida de segurança contra incêndio deve
teja localizada a instalação na época da vistoria; ser dimensionada conforme o critério existente

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Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos

em uma única norma, vedando o uso de mais de m) a apresentação de Projeto Técnico ao Serviço
um texto normativo para uma mesma medida de de Segurança Contra Incêndio, enquadrado na
segurança contra incêndio; tabela 4 do Decreto Estadual nº 46.076/01, deve
b) é permitido o uso de norma estrangeira quando seguir os critérios de apresentação estabelecidos
o sistema de segurança estabelecido oferecer nesta Instrução Técnica;
melhor nível de segurança; n) o pagamento do emolumento de análise dá
c) se o responsável técnicozer uso de norma es- direito a realização de quantas análises forem
trangeira, deverá apresentá-la obrigatoriamente necessárias dentro do período de um ano a con-
anexada ao Projeto Técnico no ato de sua entre- tar da data de emissão do primeiro relatório de
ga para análise; irregularidades;
d) a norma estrangeira deve ser apresentada sem- o) Nos casos de extravio do protocolo de análise, o
pre em seu texto total e traduzida para a língua responsável técnico, proprietário ou responsável
portuguesa, por um de tradutor juramentado; pelo uso deve encaminhar uma solicitação por
e) a medida de segurança contra incêndio não exi- escrito ou Formulário para Atendimento Técnico
gida ou dimensionada acima dos parâmetros nor- (FAT) ao Serviço de Segurança contra Incêndio,
matizados deve ser orientada por escrito, pelo esclarecendo o fato ocorrido.
analista, ao proprietário ou responsável pelo uso,
quanto a não obrigatoriedade daquela medida ou 5.2 Procedimentos de vistoria
parte dela;
f) devem ser adotados todos os modelos de do- 5.2.1 Solicitação de vistoria
cumentos exemplicados nas Instruções Téc- 5.2.1.1 A vistoria do Serviço de Segurança contra Incên-
nicas para apresentação nos Projetos Técnicos,dio do CBPMESP na edi cação e áreas de risco é realizada
porém, é permitida a fotocópia e a reprodução mediante solicitação do proprietário, responsável pelo
por meios eletrônicos, dispensando símbolos e uso ou responsável técnico com a apresentação dos do-
brasões neles contidos; cumentos constantes do item 5.2.5.
g) todas as páginas dos documentos onde não haja
campo para assinatura devem ser rubricadas pelo5.2.1.2 Qualquer pessoa munida dos documentos pré-
responsável técnico e proprietário ou responsá- estabelecidos pode protocolar a solicitação de vistoria da
vel pelo uso; edicação e áreas de risco.
h) quando for emitido relatório de irregularidades
5.2.1.3 O interessado solicita o pedido de vistoria na
constatadas na análise do Projeto Técnico pelo seção de protocolo do Serviço de Segurança contra In-
Serviço de Segurança contra Incêndio, o interes- cêndio do Corpo de Bombeiros indicando o número do
sado deve encaminhar resposta circunstanciada,último Projeto Técnico aprovado.
por meio de carta resposta sobre os itens emiti-
dos, esclarecendo as providências adotadas para5.2.1.4 Caso o interessado não saiba informar o número
que o Projeto Técnico possa ser reanalisado pelo do Projeto Técnico, o Serviço de Segurança contra Incên-
Serviço de Segurança contra Incêndio até a suadio deve realizar a pesquisa pelo endereço.
aprovação nal;
i) quando houver a discordância do interessado em 5.2.1.5 É facultativa a assinatura da ART pelo contratante
(proprietário ou responsável pelo uso) e obrigatória pelo
relação aos itens emitidos pelo Serviço de Segu-
responsável técnico.
rança Contra Incêndio e esgotadas as argumen-
tações técnicas na fase de análise, o interessado5.2.1.6 Podem ser apresentadas cópias dos documentos
pode solicitar recurso em Comissão Técnica, especicados nos itens 5.2.5.1.
conforme item 5.5;
j) a edicação e áreas de risco com área de cons- 5.2.1.7 Deve ser recolhido o emolumento junto a ins-
trução inferior a 100 m2
, com saída direta para tituição bancária estadual autorizada de acordo com a
a via pública, é dispensável da apresentação deárea construída especicada no Proj eto Técnico a ser
Projeto Técnico junto ao Corpo de Bombeiros, vistoriado.
exceto os locais de reunião de público e locais
5.2.1.8 O pagamento dos emolumentos realizado através
que contenham a presença de produtos perigo-
de compensação bancária que apresentar irregularidades
sos, inamáveis e/ou fogos de artifício; de quitação junto ao Serviço de Segurança contra Incên-
l) o Serviço de Segurança Contra Incêndio deve dio deve ter seu processo de vistoria interrompido.
orientar o interessado para cumprimento das
disposições do Decreto Estadual nº 46.076/01 5.2.1.9 O processo de vistoria deve ser reiniciado quando
no caso da letra anterior); a irregularidade for sanada.

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Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos

5.2.1.10 Para a solicitação de vistoria de área parcial- 5.2.2 Durante a vistoria


mente construída deve ser encaminhado ao Serviço de
5.2.2.1 O responsável pela edicação e áreas de risco a
Segurança contra Incêndio uma solicitação por escrito
ser vistoriada deve prover de pessoa habilitada com co-
ou através de Formulário para Atendimento Técnico,
nhecimento do funcionamento das medidas de segurança
especicando a área a ser vistoriada.
contra incêndio para que possa manuseá-los quando da
5.2.1.11 O pagamento do emolumento para área par- realização da vistoria.
cialmente construída será correspondente a área soli-
5.2.2.2 Se durante a realização de vistoria for constatada
citada.
uma ou mais das alterações constantes do item 5.1.1.7.1,
5.2.1.12 É permitida a vistoria para áreas parcialmente tal fato deve implicar a apresentação de novo Projeto
construídas, desde que atendam aos critérios de risco Técnico.
isolado previstos na IT nº 07 - Separação entre edica-
ções ou as áreas em construção estejam protegidas con-5.2.2.3 Se durante a realização de vistoria for constatada
forme tabela 6.M.4 do Decreto Estadual nº 46.076/01. uma ou mais das alterações constantes do item 5.1.1.7.2,
tal fato deve implicar a atualização do Projeto Técnico.
5.2.1.13 Quando um Projeto Técnico englobar várias
edicações que atendam aos critérios de risco isolado e 5.2.2.4 Nos casos de Projeto Técnico regido por legisla-
que possuam medidas de segurança contra incêndio ins-ção anterior a 11/3/1983, quando constatado em vistoria
taladas e independentes, e que não haja vínculo funcionala existência de medidas de segurança contra incêndio
ou produtivo, deve ser permitida a vistoria para áreas instaladas na edicação e áreas de risco que não estejam
parciais desde que haja condição, de acesso às viaturas previstas no Projeto Técnico original e que seja possível
do Corpo de Bombeiros e às respectivas guarnições, tais avaliar no local, que atendam às exigências de segurança
como condomínio de edifícios residenciais, condomínio contra incêndio vigentes à época, deve ser emitido o Auto
de edifícios comerciais, condomínio de edifícios de es- de Vistoria mediante a apresentação de termo de com-
critórios, condomínio de edifícios industriais e condomí- promisso do proprietário, conforme Anexo N, para apre-
nios de depósitos. sentação de novo Projeto Técnico atualizado de acordo
com a tabela 4 do Decreto Estadual nº 46.076/01.
5.2.1.14 Quando da vistoria em edicação e áreas de
risco que possua critério de isolamento através de pa- 5.2.2.5 No caso do item anterior, quando constatado
rede corta-fogo de isolamento de risco, a vistoria deve em vistoria que as medidas de segurança contra incêndio
ser executada nos ambientes que delimitam a paredeinstaladas conforme o Projeto Técnico não atendem as
corta-fogo de isolamento de risco no mesmo lote e que exigências de segurança contra incêndio vigentes à época,
tenham medidas de segurança contra incêndio indepen-deve ser emitido o relatório de vistoria ao interessado
dentes. comunicando as irregularidades. Neste caso não será
emitido o Auto de Vistoria até o atendimento dos itens
5.2.1.15 Após o pagamento do respectivo emolumento, pendentes.
o CBPMESP deve fornecer um protocolo de acompanha-
mento da vistoria que contenha um número seqüencial 5.2.2.6 O Projeto Técnico aprovado anteriormente a
de entrada. 15/12/1993 e que foi substituído por iniciativa do interes-
sado somente para regularizar em planta as medidas de
5.2.1.16 Deve ser observado pelo Serviço de Segurança segurança contra incêndio que não constavam do Projeto
Contra Incêndio a ordem cronológica do número se- Técnico anterior, deve ser substituído caso não atenda às
qüencial de entrada para a realização da vistoria. condições de segurança previstas no Decreto Estadual nº
20.811/83 (vigente à época). Neste caso não será emitido
5.2.1.17 Devido à peculiaridade do tipo de instalação ou
o Auto de Vistoria.
ocupação, o Serviço de Segurança contra Incêndio deve
declinar do princípio da cronologia e realizar a vistoria 5.2.2.7 Quando constatado em vistoria que o Projeto
do Projeto Técnico para Instalações e Ocupações Tem- Técnico possui alguma irregularidade passível de cassa-
porárias e do Projeto Técnico de Ocupação Temporária
ção, o vistoriador deve encaminhar o Projeto Técnico
em Edicação Permanente no menor prazo possível.
ao Serviço de Segurança contra Incêndio, onde deve ser
5.2.1.18 Para solicitação de vistorias, referentes ao Pro- submetido à reanálise.
jeto Técnico para Instalações e Ocupações Temporárias
e do Projeto Técnico de Ocupação Temporária em Edi- 5.2.2.8 A irregularidade ou a aprovação da vistoria deve
cação Permanente, o interessado deve solicitar a vistoriaser anotada no relatório de vistoria, que deve ser deixa-
com antecedência mínima de 10 dias antes da realizaçãodo pelo vistoriador na edicação e áreas de risco com o
do evento. acompanhante.

60
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos

5.2.2.9 Quando ocorrer a necessidade do primeiro re- o nome de um prossional, obedecida a ordem alfabética,
torno da vistoria na edi cação e áreas de risco devido seguido do termo “e outros”.
às irregularidades constatadas em vistoria anterior, o
5.2.3.4 A retirada do AVCB no protocolo do Serviço de
interessado deve apresentar na seção de protocolo o
Segurança Contra Incêndio só é permitida com a apresen-
último relatório de vistoria (original ou cópia) emitido
tação do respectivo protocolo de vistoria.
pelo vistoriador ou solicitar através de correio eletrônico
ou por meio de sistema informatizado desenvolvido para 5.2.3.5 Nos casos de extravio do protocolo da vistoria, o
esta nalidade. responsável técnico, proprietário ou responsável pelo uso
deve encaminhar uma solicitação por escrito ou Formulá-
5.2.2.10 Caso a solicitação do retorno de vistoria seja rio para Atendimento Técnico (FAT) ao Serviço de Segu-
realizada diretamente no Serviço de Segurança Contrarança Contra Incêndio, esclarecendo o fato ocorrido.
Incêndio, com a apresentação do relatório de irregulari-
dades da vistoria (original ou cópia) ou o protocolo de 5.2.3.6 Nos casos de extravio da primeira via do AVCB,
desde que o prazo de validade não tenha expirado, deve
vistoria, estes devem ser carimbados pelo Serviço de Se-
o proprietário ou responsável pelo uso encaminhar uma
gurança, comprovando a solicitação de nova vistoria.
solicitação por escrito ou FAT ao Serviço de Segurança
5.2.2.11 O responsável apresentará suas argumentaçõesContra Incêndio esclarecendo o motivo do pedido, onde
por meio do Formulário para Atendimento Técnico, de- o respectivo Serviço de Segurança deve emitir a fotocópia
vidamente fundamentadas nas referências normativas,com autenticação do Corpo de Bombeiros.
quando houver discordância do relatório emitido pelo 5.2.3.7 A via original do AVCB deve ser devolvida ao
vistoriador ou havendo necessidade de regularização deServiço de Segurança Contra Incêndio quando houver a
alguma pendência. necessidade de reemissão por mudança de dados apre-
sentados erroneamente pelo interessado
5.2.2.12 As medidas de segurança contra incêndios instala-
dos na edi cação e áreas de risco e não previstas no Projeto5.2.3.8 O AVCB somente pode ser emitido para edi -
Técnico podem ser aceitos como medidas adicionais de se- cação e áreas de risco que tenha todas as medidas de
gurança, desde que não inter
ram na cobertura das medidas segurança contra incêndio instaladas e em funcionamento,
originalmente previstas no Projeto Técnico.Tais medidas nãode acordo com o Pr ojeto Técnico aprovado.
precisam seguir os parâmetros previstos em normas, porém,
5.2.3.9 Após a emissão do AVCB para a edicação e áreas
se não for possível avaliar no local da vistoria a interferênciade risco o responsável pelo uso e/ou proprietário deve
da medida de proteção adicional, o interessado deve esclare-manter o AVCB original ou cópia na entrada da edicação
cer posteriormente por meio de Formulário de Atendimen- e áreas de risco em local visível ao público.
to Técnico (FAT) a medida adotada para avaliação no Serviço
de Segurança Contra Incêndio. 5.2.3.10 Quando houver edicação e áreas de risco onde
seja solicitado a emissão de AVCB para áreas construídas
5.2.2.13 Em local de reunião de público, o responsável e endereços distintos, dentro do mesmo Projeto Técnico,
pelo uso e/ou proprietário deve manter, na entrada da podem ser emitidos os AVCB para as respectivas áreas.
edicação e áreas de risco, uma placa indicativa contendo
5.2.3.11 Os AVCB devem ser emitidos especicando a
a lotação máxima permitida.
área total aprovada no Projeto Técnico e a área parcial
referente a subdivisão de área requerida.
5.2.3 Emissão do Auto de Vistoria do
CBPMESP
5.2.4 Cassação do Auto de Vistoria do
5.2.3.1 Após a realização da vistoria na edicação e áre- CBPMESP
as de risco e aprovação pelo vistoriador, deve ser emitido
5.2.4.1 Quando constatado pelo CBPMESP que ocor-
pelo Serviço de Segurança Contra Incêndio o respectivo
Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). reram alterações prejudiciais nas medidas de segurança
contra incêndio da edicação e áreas de risco que possua
5.2.3.2 O responsável técnico que deve ter seu nome AVCB com prazo de validade em vigência, deve ser ins-
incluso no Auto de Vistoria deve ser o prossional que taurado o procedimento administrativo pelo Serviço de
se responsabilizou pela emissão da ART medidas
das de Segurança Contra Incêndio, vericando a necessidade ou
segurança ontra
c incêndio. não da cassação do AVCB.

5.2.3.3 Quando houver mais de um responsável técnico 5.2.4.2 Para a avaliação da irregularidade constatada na
pelasmedidas de segurança contra incêndios existentes instalação ou funcionamento da medida de segurança con-
na edicação e áreas de risco, apenas é incluído no AVCB tra incêndio deve ser levado em consideração a possibili-

61
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos

dade da reparação imediata e ininterrupta pelo proprietá- ser emitida para os serviços especícos de instalação e/ou
rio ou responsável pelo uso, respeitando a complexidade manutenção das medidas de segurança contra incêndio
da medida de segurança. previstas na edicação e áreas de risco.

5.2.4.3 Vericado que o proprietário e/ou responsável 5.2.5.1.2 A Anotação de Responsabilidade Técnica de
pelo uso da edicação e áreas de risco não tomou as pro- instalação é exigida quando da solicitação da primeira
vidências necessárias para a reparação da irregularidade,vistoria
o da edicação e áreas de risco.
Serviço de Segurança contra Incêndio deve emitir ofício
ao interessado informando a cassação do AVCB. 5.2.5.1.3 A Anotação de Responsabilidade Técnica de
manutenção é exigida quando da renovação do Auto de
5.2.4.4 O proprietário ou responsável pelo uso poderá Vistoria do Corpo de Bombeiros.
recorrer do ato de cassação por meio de recurso junto
ao Serviço de Segurança contra Incêndio do Corpo de 5.2.5.1.4 Pode ser emitida uma única ART, quando
Bombeiros. houver apenas um responsável técnico pelas medidas de
segurança contra incêndio instaladas.
5.2.4.5 Constatadas as alterações nas medidas de se-
gurança contra incêndio, previstas noojeto
Pr Técnico 5.2.5.1.5 Podem ser emitidas várias ART desmembradas
aprovado de acordo com a legislação pertinente, que ve- com as respectivas responsabilidades por medidas especí-
nham a diminuir as condições de segurança da edicaçãocas, quando houver mais de um responsável técnico pelas
e áreas de risco e que não foram sanadas no prazo estipu-medidas de segurança contra incêndio instaladas.
lado pelo Serviço de Segurança contra Incêndio, deve ser
providenciada a cassação do AVCB, publicando o ato no5.2.5.2 Atestado de brigada contra incêndio
Diário Ocial do Estado, na imprensa local ou outros. Documento que atesta que os ocupantes da edicação re-
ceberam treinamentos teóricos e práticos de prevenção e
5.2.4.6 A Prefeitura e o Ministério Público devem ser
combate a incêndio.
informados, por ofício, sobre o ato de cassação do AVCB,
após a conclusão do procedimento.
5.2.5.3 Plano de intervenção de incêndio (quando
da renovação do AVCB)
5.2.5 Documentos necessários para a solicitação
de vistoria de acordo com o risco e/ou medida de Plano estabelecido em função dos riscos da edicação e
segurança existente na edi cação e áreas de risco áreas de risco para denir a melhor utilização dos recur-
sos materiais e humanos em uma situação de emergência.
5.2.5.1 Anotação de Responsabilidade Técnica:
a) de instalação e/ou de manutenção das medi- 5.2.5.4 Termo de responsabilidade das saídas de
das de segurança contra incêndio (hidrantes e emergência
mangotinhos, iluminação de emergência, alarmeDocumento que atesta que as portas de saídas de emer-
de incêndio, extintores, saídas de emergência, gência da edicação estão instaladas com sentido de
sinalização de emergência e compartimentação abertura no uxo da rota de fuga e permanecem abertas
horizontal e vertical; durante a realização do evento.
b) de instalação e/ou de manutenção dos sistemas
de utilização de gases inamáveis; 5.2.5.5. Atestado de abrangência do grupo
c) de instalação e/ou manutenção do grupo moto- motogerador (GMG)
gerador;
d) de instalação e/ou manutenção do sistema de Documento que contém informações sobre a abrangên-
pressurização da escada de segurança; cia, autonomia e automatização.
e) de instalação e/ou manutenção do revestimento dos
elementos estruturais protegidos contra o fogo; 5.2.5.6. Atestado do emprego de materiais de
f) de inspeção e/ou manutenção de vasos sob pressão; acabamento e revestimento
g) de instalação e/ou de manutenção dos sistemas Documento que atesta o emprego dos materiais de re-
de chuveiros automáticos; vestimento e acabamento existentes, conforme anexo Q
h) de instalação e/ou manutenção do sistema de e tabela A da IT nº 10 - Controle de materiais de acaba-
detecção de incêndio; mento e revestimento.
i) de instalação e/ou manutenção do sistema de
controle de fumaça; 5.2.5.7. Memorial de Segurança contra Incêndio
j) de instalação e/ou manutenção do emprego de das Estruturas
material de acabamento e revestimento.
Memorial descritivo dos cálculos realizados para dimen-
5.2.5.1.1 A Anotação de Responsabilidade Técnica deve sionamento dos revestimentos das estruturas contra ação

62
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos

do calor e outros conforme IT nº 08 - Segurança estrutu- encaminhadas por meio de Formulário para Atendimento
ral nas edicações. Técnico juntamente com cópias de documentos autenti-
cadas que comprovem o teor da solicitação.
5.2.6 Modelos 5.2.8.3 O interessado deve comparecer na Unidade do
1.1.1.1 Atestado de brigada contra incêndio (anexo L).CBPMESP com atribuição no município onde se localiza a
edicação e áreas de risco com o comprovante do paga-
1.1.1.2 Termo de responsabilidade das saídas de emer- mento do emolumento referente ao serviço de vistoria.
gência (Anexo O).
5.2.8.4 O pagamento do emolumento de vistoria dá
1.1.1.3 Atestado de abrangência do grupo motogerador direito a realização de uma vistoria e de um retorno
(Anexo P). de vistoria, caso sejam constatadas irregularidades pelo
vistoriador.
1.1.1.4 Atestado do emprego de materiais de acaba-
5.2.8.5 O prazo máximo para realização de vistoria pelo
mento e revestimento (Anexo Q).
Serviço de Segurança contra Incêndio é de 30 (trinta) dias.
1.1.1.5 Memorial de segurança contra incêndio das es-
5.2.8.6 O prazo máximo para solicitação de retorno de
truturas (Anexo S) vistoria é de 6 (seis) meses a contar da data de emissão
do relatório de vistoria apontando as irregularidades. Após
5.2.7 Prazos de auto de vistoria este prazo é exigido o recolhimento de novo emolumento.
5.2.7.1 O AVCB terá prazo de validade de 3 (três) anos. 5.2.8.7 Não deve ser recolhido novo emolumento, quan-
do o retorno de vistoria for provocado pelo Serviço de
5.2.7.2 Para a edicação e áreas de risco cuja ocupação
Segurança contra Incêndio.
seja de local de reunião de público, o AVCB deve ter prazo
de validade de 2 (dois) anos. 5.2.8.8 Ficam dispensados do pagamento de emolumentos:

5.2.7.3 Para edicação e áreas de risco que esteja deso- a) órgão da administração pública direta (municipal,
cupada e que não possa ser fornecido o Atestado de Bri- estadual e federal);
gada contra incêndios, o AVCB deve ter prazo de validade b) entidade lantrópica declarada ocialmente
de 1 (um) ano. como de utilidade pública (asilo, creche, entre
outros);
5.2.7.4 Para Projeto Técnico de Instalação e Ocupação c) outros que as legislações determinarem.
Temporária e Projeto Técnico de Ocupação Temporária em
5.2.8.9 As entidades citadas no item 5.2.8.8 cam dis-
Edi cação Permanente, o prazo de validade do AVCB deve
pensadas de pagamento de emolumentos, devendo en-
ser para o período da realização do evento, não podendo caminhar o pedido por escrito ao Corpo de Bombeiros
ultrapassar o prazo máximo de 6 (seis) meses e só deve sersolicitando tal dispensa.
válido para o endereço onde foi efetuada a vistoria.
5.2.8.10 O proprietário e/ou responsável pelo uso da
5.2.7.5 Quando houver a necessidade de cancelar o edicação e áreas de risco é responsável pela manutenção
AVCB emitido para reticação de dados, o prazo de vali- e funcionamento das medidas de segurança contra incên-
dade do novo AVCB deve se restringir ao mesmo período dio sob pena de cassação do AVCB, conforme previsto no
de validade emitido no AVCB cancelado, mediante devolu- art. 18 do Decreto Estadual nº 46.076/01.
ção do AVCB original.
5.3 Formulário para atendimento
5.2.7.6 Para edicação e áreas de risco com ocupação
técnico
mista, onde haja local de reunião de público, cuja lotação
seja superior a 100 pessoas, o prazo de validade do AVCB5.3.1 O Formulário para Atendimento
é de 2 (dois) anos. Técnico deve ser utilizado nos seguintes
casos:
5.2.8 Disposições gerais da vistoria a) para solicitação de substituição e reticação do
5.2.8.1 Para renovação do AVCB, o responsável deve so- AVCB;
licitar nova vistoria ao Corpo de Bombeiros. b) para solicitação de reticação de dados do Pro-
jeto Técnico;
5.2.8.2 As alterações de dados referentes ao ojeto
Pr c) para esclarecimento de dúvida quanto a procedi-
Técnico, que não impliquem a substituição, devem ser mentos administrativos e técnicos;

63
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos

d) para solicitação de revisão de ato praticado pelo 5.4.2 Prazo de solicitação de vistoria por
Serviço de Segurança Contra Incêndio (relató- autoridade pública
rios de vistorias);
e) para atualização de Projeto Técnico; A contar da data de entrada do ofício no Serviço de Segu-
f ) outras situações a critério do Serviço de Segu- rança Contra Incêndio do CBPMESP, a administração deve
rança contra Incêndio.
responder nos prazos legais das requisições e as demais
5.3.1.1 O interessado quando do preenchimento do For- solicitações em 30 (trinta) dias.
mulário para Atendimento Técnico deve propor questão
especíca sobre a aplicação da legislação, cando vedado
5.5 Comissão Técnica
as perguntas genéricas que deixem a cargo do Serviço
de Segurança contra Incêndio quanto à busca da solução5.5.1 A Comissão Técnica do CBPMESP é o instrumento
especíca. administrativo em grau de recurso que funciona como
instância superior de decisão de assunto relacionado ao
5.3.1.2 Durante a fase de análise do Projeto Técnico, Serviço de Segurança Contra Incêndio.
quando da necessidade de responder ao Serviço de Se-
gurança contra Incêndio sobre qualquer irregularidade ou 5.5.2 A Comissão Técnica é utilizável nas fases de análise,
dúvida, a comunicação deve ser feita por carta resposta,vistoria ou quando há necessidade de estudo de casos es-
anexada no interior do Projeto Técnico. peciais como forma de garantir ao interessado a manuten-
ção de exigências de futuro Projeto Técnico, a exemplo de:
5.3.2 Apresentação a) solicitação de isenção de medidas de segurança
A solicitação do interessado pode ser feita conforme contra incêndio;
Anexo Jou modelo semelhante confeccionado com re- b) utilização de normas internacionais;
cursos da informática, datilografado ou manuscrito com c) utilização de novos sistemas construtivos ou de
letra de forma legível, em três vias, e pode ser acompanha- novos conceitos de medidas de segurança contra
do de documentos que elucidem a dúvida ou comprovem incêndio;
os argumentos apresentados. d) casos em que o Serviço de Segurança Contra
Incêndio não possua os instrumentos adequados
5.3.3 Competência para a avaliação em análise e/ou vistoria.
Podem fazer uso do presente instrumento o proprietário,
seu procurador ou o responsável técnico. 5.5.3 Competência e procedimentos para
impetrar a Comissão Técnica
5.3.4 Prazo do FAT
5.3.4.1 A contar da data do protocolo, o Serviço de Segu- 5.5.3.1 O proprietário ou responsável pelo uso, ou seu
rança contra Incêndio deve responder no prazo máximo procurador, ou o responsável técnico pode recorrer por
de 10 (dez) dias úteis, respeitando a ordem cronológica de meio de Comissão Técnica.
entrada do pedido.
5.5.3.2 O pedido de instauração de Comissão Técnica de
5.3.4.2 Em caso do FAT ser encaminhado para instância Primeira ou Última Instância deve ser apresentado no Ser-
superior, o prazo para resposta ca prorrogado para 30 viço de Segurança Contra Incêndio no prazo 60 (sessenta)
(trinta) dias. dias a contar da data em que tomarem conhecimento da
decisão da qual pretendem recorrer, conforme art. 14, § 2º
5.4 Solicitação de vistoria por autoridade do Decreto Estadual nº 46.076/01.
pública
5.5.4 A Comissão Técnica funciona em duas
A solicitação de vistoria pode ser encaminhada ao
instâncias:
CBPMESP por autoridade da administração pública, via
ofício, desde que tenha competência legal para tal. a) Comissão Técnica de Primeira Instância;
b) Comissão Técnica de Última Instância.
5.4.1 Apresentação
5.5.4.1 Comissão Técnica de primeira instância;
A solicitação de vistoria pode ser feita via ofício com tim-
bre do órgão público, contendo endereço da edicação e É a comissão composta por 3 (três) Ociais do CBPMESP,
áreas de risco, endereço e telefone do órgão solicitante, sendo um Ocial Intermediário e dois Ociais Subalter-
motivação do pedido e identicação do funcionário públi- nos, que tem a nalidade de julgar o primeiro recurso no
co signatário. âmbito de atribuição do Grupamento de Bombeiros.

64
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos

5.5.4.2 Comissão Técnica de última instância 5.5.4.9 O responsável técnico da Comissão Técnica pode
ser substituído durante o seu andamento, desde que seja
É a comissão composta por 1 (um) ocial superior e 2
comprovada a anuência do proprietário e/ou responsável
(dois) ociais intermediários do CBPMESP, que tem -a
pelo uso e acompanhada da respectiva anotação de res-
nalidade de julgar o recurso sobre decisão da Comissão
ponsabilidade técnica (ART).
Técnica de primeira instância no âmbito de atribuição do
CBPMESP. 5.5.4.10 A Comissão Técnica pode solicitar, além do
levantamento fotográco, documentos complementares
5.5.4.3 A Comissão Técnica inicia-se com a apresentação
diversos para seu convencimento.
do requerimento de Comissão Técnica (Anexo M).

5.5.4.4 Quando se solicita a análise do Projeto Técnico 5.5.4.11 O resultado da Comissão Técnica deve ser pu-
em Comissão Técnica, deve ser pago novo emolumento,blicado em Diário Ocial do Estado ou, seguindo o princí-
cujo valor é igual ao critério adotado para a análise do pio da publicidade, na imprensa regional ou outros.
Projeto Técnico. 5.5.4.12 O prazo para solução de uma Comissão Técnica
5.5.4.4.1 Quando a Comissão Técnica for apresentada por não poderá ser superior a:
exigência especí
ca do DecretoEstadual nº 46.076/01
e/ou a) 60 (sessenta) dias, para Comissão Técnica de Pri-
Instruções Técnicas não pode ser cobrado emolumento, meira Instância;
sendo necessário que seja apresentado preliminarmente b) 60 (sessenta) dias, para Comissão Técnica de Úl-
o Projeto Técnico para avaliação do Serviço de Segurança tima Instância.
contra Incêndio.
5.5.5 Requerimento de Comissão Técnica
5.5.4.5 Dado início a Comissão Técnica, cessa-se o
cômputo de prazo da análise e/ou vistoria, recomeçando É o documento essencial para solicitação de Comissão
a nova contagem após o retorno da documentação ao Técnica que deve conter as informações necessárias para
Serviço de Segurança contra Incêndio. a avaliação, conforme Anexo M.

5.5.4.6 A solicitação de reavaliação da solução apresenta-5.5.5.1 Quando a edicação e áreas de risco não pos-
da pelas diversos níveis de Comissão Técnica, não acarretasuir Projeto Técnico com plantas junto ao Serviço de
novo pagamento de emolumento. Segurança contra Incêndio, deverá ser apresentado no
requerimento de Comissão Técnica as informações sobre
5.5.4.7 Toda e qualquer solicitação de Comissão Técnica, a proteção ativa e passiva exigidas pelo Decreto Estadual
deve possuir a assinatura do proprietário ou responsável nº 46.076/01, bem como deverá ser especicado o pro-
pelo uso e do responsável técnico. cesso industrial e qualquer risco especíco existente (ex.:
caldeira, alto forno, produtos perigosos etc).
5.5.4.8 Podem ser signatários diversos responsáveis téc-
nicos em cada nível da Comissão Técnica, desde que seja 5.5.5.2 No caso do subitem 5.5.5.1, pode também ser
comprovada a anuência do proprietário e/ou responsável apresentado um croqui, fotos ou mesmo planta para me-
pelo uso. lhor elucidação do pedido.

65
Em

66
VISTORIAS RETIRADA DO PROJETO

Rua:
Em

Bairro:
Protocolo nº data ___/___/___ Atendente APRO-
COMUNICADO
VADO

Ocupação:
Vistoriante: data ___/___/___ Parecer

Aprovado em
Em
Em

____/____/____
Protocolo nº data ___/___/___ Atendente

Áreas - Existente:

__/__/__
Vistoriante: data ___/___/___ Parecer

Técnico Responsável:

__/__/__
__/__/__
__/__/__
Protocolo nº data ___/___/___ Atendente

Vistoriante: data ___/___/___ Parecer

Nome:
Nome:
Nome:
Nome:
Instrução Técnica nº 01/2004 -

Proprietário ou responsável p/ uso:

Protocolo nº data ___/___/___ Atendente

Assinatura:
Assinatura:
Assinatura:
Assinatura:
2
m

Vistoriante: data ___/___/___ Parecer

Protocolo nº data ___/___/___ Atendente

Vistoriante: data ___/___/___ Parecer


A construir:

Protocolo nº data ___/___/___ Atendente

Ocial Analisador
Vistoriante: data ___/___/___ Parecer
CARTÃO DE IDENTIFICAÇÃO
CORPO DE BOMBEIROS

AVCB

Protocolo nº AVCB nº
Em

Município:

Risco:_________ ( _____MJ/m²)
m2
Procedimentos Administrativos

Anexo A - verso
Anexo A - frente

Em ___/___/___ Ch S Vistoria
Crea:

____________________________________
Reitrado por: Ass.
Protocolista

Total :

RG: Fone:
E-mail:
Projeto Técnico Nº

Protocolo nº AVCB nº
Compl.:

Em ___/___/___ Ch S Vistoria
Fone:
Fone:

Reitrado por: Ass.


UF:

RG:
RG:
RG:
RG:
_____/_____/________

m2

RG: Fone:
Fone:
Fone:
Fone:
Fone:

Protocolo nº AVCB nº
Ch Seç de Análise

Em ___/___/___ Ch S Vistoria

Reitrado por: Ass.

RG: Fone:
____________________________________
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos

Anexo B – . 1/2

Secretaria de Estado dos Negócios da Segurança Pública


POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO
CORPO DE BOMBEIROS

FORMULÁRIO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO DE PROJETO TÉCNICO


1. IDENTIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO E/OU ÁREA DE RISCO
Logradouro Público:
Nº Complemento:
Bairro: Município: UF: SP
Proprietário: e-mail:
Responsável pelo uso: Fone: ( )
Responsável Técnico: CREA: Fone: ( )
Nº do Projeto anterior: Decreto Estadual adotado (nº e ano):
Áreas(m²): Existente A construir: Total:
Detalhes : Altura: m nº de pav.: Ocupação do subsolo:
Uso, divisão e descrição: Risco: MJ/m²
2. ELEMENTOS ESTRUTURAIS
Estrutura portante (concreto, aço, madeira, outros):
Estrutura de sustentação da cobertura (concreto, aço, madeira, outros):
3. FORMA DE APRESENTAÇÃO Protocolo (uso do Corpo de Bombeiros)
Projeto Técnico
Projeto Técnico p/Instalação e Ocupação Temporária
Projeto Técnico para Ocupação Temporária em Edi
cação Permanente
4. MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
Acesso de viatura do Corpo de Bombeiros Iluminação de emergência
Separação entre edicações Detecção de incêndio
Segurança estrutural nas edicações Alarme de incêndio
Compartimentação horizontal Sinalização de emergência
Compartimentação vertical Extintores
Controle de material de acabamento Hidrantes e mangotinhos
Saídas de emergência Chuveiros automáticos
Elevador de emergência Resfriamento
Controle de fumaça Espuma
Gerenciamento de risco de incêndio Sistema xo de gases limpos e2 CO
Brigada de incêndio Plano de intervenção de incêndio
5. RISCOS ESPECIAIS
Armazenamento de líquidos inamáveis/combustíveis Fogos de artifício
Gás Liqüefeito de Petróleo Vaso sob pressão (caldeira)
Armazenamento de produtos perigosos Outros (especi
car)

_____________________________________ _____________________________________
Ass.: Responsável Técnico Ass.: Proprietário ou Responsável pelo uso

_____________________________________ _____________________________________
Ass.:Analisador Ass.: Chefe do Setor de Análise

67
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos

Anexo B – . 2/2

VISTORIAS
Protocolo nº _______________________ data _____/_____/_______ Atendente ___________________________________

Vistoriante_________________________ data ____/_____/________ Parecer______________________________________

Protocolo nº _______________________ data _____/_____/_______ Atendente ___________________________________

Vistoriante_________________________ data ____/_____/________ Parecer______________________________________

Protocolo nº _______________________ data _____/_____/_______ Atendente ___________________________________

Vistoriante_________________________ data ____/_____/________ Parecer______________________________________

Protocolo nº _______________________ data _____/_____/_______ Atendente ___________________________________

Vistoriante_________________________ data ____/_____/________ Parecer______________________________________

Protocolo nº _______________________ data _____/_____/_______ Atendente ___________________________________

Vistoriante_________________________ data ____/_____/________ Parecer______________________________________

Protocolo nº _______________________ data _____/_____/_______ Atendente ___________________________________

Vistoriante_________________________ data ____/_____/________ Parecer______________________________________

AVCB
Protocolo nº ____________Ch S Vistoria _________________________ AVCB nº _____________ Em ____/____/______

Retirado por: _________________________ RG _________________ Ass. _____________________Fone: _____________

Protocolo nº ____________Ch S Vistoria _________________________ AVCB nº _____________ Em ____/____/______

Retirado por: _________________________ RG _________________ Ass. _____________________Fone: _____________

Protocolo nº ____________Ch S Vistoria _________________________ AVCB nº _____________ Em ____/____/______

Retirado por: _________________________ RG _________________ Ass. _____________________Fone: _____________

FORMULÁRIO PARA ATENDIMENTO TÉCNICO


FAT nº _________________ Data _____/____/_____ _
Atendente__________________

Resumo da consulta _________________________________________________________________________________

Em ____/_____/_____Parecer__________________________________________ Ch da Seção_____________________

FAT nº _________________ Data _____/____/_____ Atendente__________________


_

Resumo da consulta _________________________________________________________________________________

Em ____/_____/_____Parecer__________________________________________ Ch da Seção_____________________

FAT nº _________________ Data _____/____/_____ Atendente__________________


_

Resumo da consulta _________________________________________________________________________________

Em ____/_____/_____Parecer__________________________________________ Ch da Seção_____________________

68
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos

Anexo C

Secretaria de Estado dos Negócios da Segurança Pública


POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO
CORPO DE BOMBEIROS
FORMULÁRIO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO PARA PTS
1. IDENTIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO E/OU ÁREA DE RISCO
Logradouro Público: Nº Complemento:
Bairro: Município: UF: SP
Proprietário: e-mail: Fone: ( )
Responsável pelo uso: e-mail: Fone: ( )
Áreas(m²): Existente A construir: Total:
Detalhes : Altura: m nº de pav.: Ocupação do subsolo:
Uso, divisão e descrição: Risco: MJ/m²)
2. ELEMENTOS ESTRUTURAIS
Estrutura portante (concreto, aço, madeira, outros):
Estrutura de sustentação da cobertura (concreto, aço, madeira, outros):
3. FORMA DE APRESENTAÇÃO Protocolo (uso do Corpo de Bombeiros)

Projeto Técnico Simplicado


4. MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
Controle de materiais de acabamento Sinalização de emergência
Saídas de emergência Extintores
Iluminação de emergência
5. RISCOS ESPECIAIS
Armazenamento de líquidos inamáveis/combustíveis Fogos de artifício
Gás Liqüefeito de Petróleo Vaso sob pressão (caldeira)
Armazenamento de produtos perigosos Outros (especi
car)

_______________________________________ _____________________________________
Ass.: Proprietário ou Responsável pelo uso Ass.:Vistoriador do Corpo de Bombeiros
VISTORIAS
Protocolo nº _______________________ data _____/_____/_______ Atendente ___________________________________
Vistoriante_________________________ data ____/_____/________ Parecer______________________________________
Protocolo nº _______________________ data _____/_____/_______ Atendente ___________________________________
Vistoriante_________________________ data ____/_____/________ Parecer______________________________________
AVCB
Protocolo nº ____________Ch S Vistoria _________________________ AVCB nº _____________ Em ____/____/______
Retirado por: _________________________ RG _________________ Ass. _____________________Fone: _____________
Protocolo nº ____________Ch S Vistoria _________________________ AVCB nº _____________ Em ____/____/______
Retirado por: _________________________ RG _________________ Ass. _____________________Fone: _____________
FORMULÁRIO PARA ATENDIMENTO TÉCNICO
FAT nº _________________ Data _____/____/_____ Atendente__________________
_
Resumo da consulta _________________________________________________________________________________
Em ____/_____/_____Parecer__________________________________________ Ch da Seção_____________________
FAT nº _________________ Data _____/____/_____ Atendente__________________
_
Resumo da consulta _________________________________________________________________________________
Em ____/_____/_____Parecer__________________________________________ Ch da Seção_____________________
69
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos

Anexo D - s. 1/3

Secretaria de Estado dos Negócios da Segurança aPúblic


POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO
CORPO DE BOMBEIROS
FORMULÁRIO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO PARA PTBR
1. IDENTIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO E/OU ÁREA DE RISCO
Logradouro Público: Nº C
omplemento:
Bairro: Município: e-mail:
Proprietário/Resp. pelo uso:
Responsável Técnico: Crea: Fone: ( )
Áreas(m²): Existente A construir: Total:
Detalhes : Altura: m nº de pav.: Ocupação do subsolo:
Uso, divisão e descrição: Risco baixo: (MJ/m²)
2. ELEMENTOS ESTRUTURAIS
Estrutura portante (concreto, aço, madeira, outros):
Estrutura de sustentação da cobertura (concreto, aço, madeira, outros):
3. FORMA DE APRESENTAÇÃO Protocolo (uso do Corpo de Bombeiros)

Projeto Técnico de Baixo Risco


4. RISCOS ESPECIAIS
Armazenamento de líquidos inamáveis/combustíveis Vaso sob pressão (caldeira)
5. EXIGÊNCIAS (ver instruções . 2/3)
1 Controle de Material de Acabamento e Revestimento: Atende à IT 10? ( ) sim ( ) não
Saídas de Emergência: atende à IT 11? ( ) sim ( o ) nã
a) Lotação Total:____ pessoas; b) Nº pavimentos:___;
2
c) Lotação no pavimento de maior população:____pessoas;
d) Largura total das saídas da edicação:_____ m; e) Dist. máx. para se atingir uma saída (térreo):___m.
3 Brigada de Incêndio: atende à IT 17? ( ) sim) (não
4 Sinalização de emergência: Atende à IT 20? ( ) sim ( ) não
GLP ou GN (IT 28 e IT 29):
a) Há GLP ou GN na edicação? ( ) sim ( ) não;
5 b) Quantidade: ___ cilindros tipo ________
c) Os afastamentos e ventilação da Central atendem às IT 28 e IT 29? ( ) sim ( ) não
d) Há proteção por extintores ( ) sim ( ) não
Extintores: atende à IT 21? ( ) sim( ) não
Quantidades:
6 a) Água Pressurizada ____; b) 2CO (gás carbônico)____; c) Pó especial________;
d) Extintores sobre rodas: tipo __________ quantidade _____ quantos extintores: _______
Caminhamento máximo: ( ) 25m para risco baixo.
7 Iluminação de Emergência: Atende à IT 18? ( ) sim ( ) não
8 Detecção e Alarme de Incêndio: Atende a IT-19? ( ) sim ( ) não
Hidrantes, conforme IT 22. Tipo 1 - mangotinho ( ) Tipo 2- esguicho 13mm ( )
a) Reserva de incêndio (m³): Tipo 1 = 5m³ ( ) Tipo 2 = 8m³ ( )
9 b) Pressão da BI: 35 mca RI baixa (somente tipo 2) ( ) 20 mca RI elevada ( );
c) Mangueiras / Diâmetro: ___ mm, Comprimento: ____m; d) Esguichos: Tipo1____mm ( ) Tipo2 = 13mm ( )
d) Diâmetro da tubulação: 63 mm ( ) aço carbono ( ) aço galvanizado; 54mm ( ) cobre ( ) aço ( )

_______________________________________ _______________________________________
Ass.: Responsável Técnico Ass.: Proprietário ou Responsável pelo uso

_______________________________________ _______________________________________
Ass.:Analisador Ass.: Chefe do Setor de Análise
70
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos

Anexo D - s. 2/3

INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO PARA PTBR


(para edi cações e áreas de risco baixo de carga de incêndio até 300 MJ/m²)

ITEM Observação: As exigências padronizadas estão marcadas com asterisco (*)


O controle de materiais nas rotas de fuga deve estar de acordo com a IT 10. O engenheiro responsável deve anexar ates-
1
tado sobre a classe dos materiais, conforme anexo Q. Podem ser anexados também laudos de ensaio dos materiais.
Deve haver barra antipânico para restaurantes com lotação superior a 100 pessoas. Segundo IT 11, Anexo O, admite-se
para igrejas o compromisso de portas abertas em substituição à barra antipânico, conforme O da IT 01. Os corrimãos
2 devem ser contínuos nos patamares, devem ter as extremidades voltadas para parede, altura entre 80 cm e 92 cm, ter
largura entre 38 mm e 63 mm, resistência de carga de 90 kgf verticalmente, ser xados na parte inferior e com afastamento
mínimo de 4 cm da parede. Para escadas com largura superior a 2,20 m deve haver corrimão intermediário.
Anexar Atestado de Brigada de Incêndio, conforme anexo L e segundo a IT 17 (somente para área construída maior de
3
750m² ).
4 A sinalização dos equipamentos e das rotas de fuga devem estar de acordo com a IT 20.
5 Afastamentos da central: vide tabelas das respectivas IT 28 e IT 29.
A altura máxima de xação é de 1,60 m. Os extintores devem estar desobstruídos e sinalizados. Cada pavimento deve ser
protegido no mínimo por 2 unidades extintoras distintas, sendo uma para incêndio de classe A e outra para classes B:C. É
6
permitida a instalação de 2 unidades extintoras iguais quando os extintores forem de Pó ABC. Até 50m² de área é aceito
um extintor de Pó ABC.
Pontos de Iluminação de Emergência a cada 15 m (no mínimo) e nas mudanças de direção. Um ponto em cada lance de
escada. As baterias devem estar em local com ventilação. Deve haver ponto de teste do sistema. As luminárias de aclara-
mento com altura inferior a 2,50 m e as luminárias de balizamento devem ter tensão máxima permitida de 30V, conforme
7 IT 18. O sistema pode ser por bloco autônomo, por central de baterias, por gerador ou misto (quando por gerador, anexar
Atestado de Abrangência, conforme anexo P da IT 01). Os circuitos devem ser independentes da rede geral. No caso de
central de baterias e gerador, os eletrodutos devem ser exclusivos para sistema de incêndio e quando aparentes serem do
tipo metálico ou PVC rígido antichama. Não pode haver corrente contínua em conjunto com corrente alternada.
Um ponto de alarme manual em cada hidrante ou caminhamento máx. de 30 m. Um ponto de detector de fumaça em
cada quarto para hospitais e assemelhados.A central de alarme deve car em local de vigilância e possuir
cação
identi
do
local de acionamento. As baterias devem estar em local ventilado. O som do alarme deve ser audível em toda
cação.
a edi
8
Ponto de teste do sistema. Os eletrodutos devem ser exclusivos para sistemas de incêndio e quando aparentes serem do
tipo metálico ou PVC rígido antichama. Não pode haver corrente contínua em conjunto com corrente alternada. Altura
máxima do acionador manual do alarme é de 1,60 m.
Caminhamento máximo da mangueira: 30 m. Diâmetro da mangueira para Tipo 1 é de 25 mm ou 32 mm, para o Tipo 2 é
de 40 mm. Deve haver um ponto a menos de 5 m da entrada principal da cação
edi e dos pavimentos elevados. Altura do
registro de ângulo: 1 m a 1,5 m. Na saída da bomba deve ter uma válvula de retenção e registro de paragem. O registro
de recalque pode ser de coluna ou enterrado e quando enterrado deve possuir dreno. A conexão do recalque deve ser
de 63 mm, engate rápido. A tubulação e a tampa do registro de recalque devem ser pintadas na cor vermelha (ver IT 20).
9 O reservatório de incêndio deve ser de material incombustível ou encapsulado por alvenaria ou laje (exceção: quando o
reservatório estiver isolado da edi
cação).
Notas:
1) Para valores diferentes no cálculo de hidrantes, anexar Memorial de Cálculo conforme IT 22;

2) Para sistema Tipo 1 (mangotinho), apresentar Memorial de Cálculo.

71
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos

Anexo D - s. 3/3

VISTORIAS
Protocolo nº _______________________ data _____/_____/_______ Atendente ___________________________________

Vistoriante_________________________ data ____/_____/________ Parecer______________________________________

Protocolo nº _______________________ data _____/_____/_______ Atendente ___________________________________

Vistoriante_________________________ data ____/_____/________ Parecer______________________________________

Protocolo nº _______________________ data _____/_____/_______ Atendente ___________________________________

Vistoriante_________________________ data ____/_____/________ Parecer______________________________________

Protocolo nº _______________________ data _____/_____/_______ Atendente ___________________________________

Vistoriante_________________________ data ____/_____/________ Parecer______________________________________

Protocolo nº _______________________ data _____/_____/_______ Atendente ___________________________________

Vistoriante_________________________ data ____/_____/________ Parecer______________________________________

Protocolo nº _______________________ data _____/_____/_______ Atendente ___________________________________

Vistoriante_________________________ data ____/_____/________ Parecer______________________________________

AVCB
Protocolo nº ____________Ch S Vistoria _________________________ AVCB nº _____________ Em ____/____/______

Retirado por: _________________________ RG _________________ Ass. _____________________Fone: _____________

Protocolo nº ____________Ch S Vistoria _________________________ AVCB nº _____________ Em ____/____/______

Retirado por: _________________________ RG _________________ Ass. _____________________Fone: _____________

Protocolo nº ____________Ch S Vistoria _________________________ AVCB nº _____________ Em ____/____/______

Retirado por: _________________________ RG _________________ Ass. _____________________Fone: _____________

FORMULÁRIO PARA ATENDIMENTO TÉCNICO


FAT nº _________________ Data _____/____/_____ _
Atendente__________________

Resumo da consulta _________________________________________________________________________________

Em ____/_____/_____Parecer__________________________________________ Ch da Seção_____________________

FAT nº _________________ Data _____/____/_____ Atendente__________________


_

Resumo da consulta _________________________________________________________________________________

Em ____/_____/_____Parecer__________________________________________ Ch da Seção_____________________

FAT nº _________________ Data _____/____/_____ Atendente__________________


_

Resumo da consulta _________________________________________________________________________________

Em ____/_____/_____Parecer__________________________________________ Ch da Seção_____________________

72
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos

Anexo E (Informativo)

73
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos

Anexo F - Implantação - s. 1/2 (Informativo)

74
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos

Anexo F - Implantação - s. 2/2 (Informativo)

75
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos

Anexo G - s. 2/10 (Informativo)

77
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos

Anexo G - s. 3/10 (Informativo)

78
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos

Anexo G - s. 4/10 (Informativo)

79
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos

Anexo G - s. 5/10 (Informativo)

80
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos

Anexo G - s. 6/10 (Informativo)

81
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos

Anexo G - s. 7/10 (Informativo)

82
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos

Anexo G - s. 8/10 (Informativo)

83
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos

Anexo G - s. 9/10 (Informativo)

84
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos

Anexo G - s. 10/10 (Informativo)

85
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos

Anexo H (Informativo)

Quadro Resumo das Medidas de SeguranÁ


a

86
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos

Anexo I

Secretaria de Estado dos Negócios da Segurança Pública


POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO
CORPO DE BOMBEIROS

MEMORIAL INDUSTRIAL DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO


1. IDENTIFICAÇÃO
EMPRESA: Nº DO PROCESSO:
ATIVIDADE INDUSTRIAL:
ENDEREÇO:
MUNICÍPIO: e-mail:
2. MATÉRIA(S)-PRIMA(S) UTILIZADA(S)

3. PRODUTO(S) ACABADO(S)

4. PROCESSO INDUSTRIAL
(Obs.: pode ser anexado também o uxograma de produção)

5. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

6. ESPECIFICAR QUANTIDADE DO PROCESSO DE LÍQUIDOS E GASES INFLAMÁVEIS

____________________________ _________________________________
Ass. do Técnico Responsável Ass. do Proprietário ou Resp. p/uso

87
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos

Anexo J

Secretaria de Estado dos Negócios da Segurança Pública


POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO
CORPO DE BOMBEIROS

FORMULÁRIO PARA ATENDIMENTO TÉCNICO


DATA: ___/___/___ Nº:
Solicitante: e-mail:
Proprietário Resp. pelo uso Procurador Resp. Técnico
Finalidade da Consulta:

INFORMAÇÕES SOBRE A EDIFICAÇÃO E ÁREAS DE RISCO


Endereço:
2
Área (m): Altura (m): Ocupação:
Projeto Técnico nº: Vistoria nº:

88
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos

Anexo L

ATESTADO DE BRIGADA DE INCÊNDIO

Atesto, para os devidos ns, que as pessoas abaixo relacionadas participaram com bom aproveita-
mento do treinamento de “Brigada de Incêndio” ministrado na Edicação localizada na ________
__________ nº _____ – bairro ___________ – município de ___________ -SP e estão aptas ao
manuseio dos equipamentos de prevenção e combate a incêndio da edicação:

NOME R.G.
JOSÉ SOARES DA SILVA 1.000.000-1 SSP/SP
PEDRO PAULO JOSÉ 2.000.000-2 SSP/PE
LUIZ ANDRÉ GUERREIRO DE ASSIS 3.000.000-3 SSP/RJ
SANTIAGO MARIANO DA SILVA 4.000.000-4 SSP/PB

Município, ____ de __________ de 200___.

NOME COMPLETO
Qualicação Prossional
Registro Nº 00000

Só é válido com a comprovação da capacitação técnica do signatário


(anexar cópia da credencial)

89
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos

Anexo M

Secretaria de Estado dos Negócios da Segurança Pública


POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO
CORPO DE BOMBEIROS

REQUERIMENTO DE COMISSÃO TÉCNICA


Solicitante:
Unidade Operacional Recurso ao CCB Outros
INFORMAÇÕES SOBRE A EDIFICAÇÃO E ÁREAS DE RISCO
Endereço:
Proprietário/Resp. p/uso: e-mail:
2
Área (m ): Altura (m): Ocupação:

Projeto Técnico____________________ nº: Vistoria nº:


Documento de referência:
Pedido:

Motivo do pedido: (incluir fundamentação legal, quando for o caso)

Local: Data:

_________________________________ _________________________________

Assinatura do proprietário/Resp. p/uso Assintura do Responsável Técnico

90
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos

Anexo N

TERMO DE COMPROMISSO DO PROPRIETÁRIO

Visando à concessão do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros da PMESP, a edicação


situada na ____________________________ nº, bairro _________________ - município de __________________
-SP, que possui Projeto Técnico aprovado nesse Corpo de Bombeiros sob o nº ____________, ora desatualizado
devido à não-previsão em planta das medidas de segurança contra incêndio exigidas na Tabela 4 do Decreto Estadual
nº 46.076/01, de acordo com o previsto no item 5.2.2.4. da IT 01/04.

Comprometo-me a substituir o atual Projeto Técnico acima descrito, nos moldes previstos
na IT nº 1/04 - Procedimentos Administrativos, prevendo as medidas de segurança contra incêndio exigidas na Tabela 4
do Decreto Estadual nº 46.076/01.

_____________, ____ de ______________ de 200___.

________________________________

Nome:

Endereço:

Proprietário/Responsável legal pelo imóvel

91
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos

Anexo O

Secretaria de Estado dos Negócios da Segurança Pública


POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO
CORPO DE BOMBEIROS

TERMO DE RESPONSABILIDADE DAS SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

Visando à concessão do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, atestamos que as PORTAS DE


SAÍDAS DE EMERGÊNCIA da edicação classi
cada no Grupo F, situada na _____________________-________
___________ nº _________-, bairro _________________ - município de __________________ -SP, que possui
Projeto Técnico aprovado nesse Corpo de Bombeiros sob o nº ___________, estão instaladas com sentido de
abertura no uxo da rota de fuga e permanecem abertas durante a realização do evento.

Assumo toda a responsabilidade civil e criminal quanto à permanência das portas abertas.

____________, ____ de ______________ de 200__.

__________________________________

Nome:

Endereço:

Proprietário/Responsável pelo uso

Obs: Válido para os itens 5.5.4.6.1 e 5.5.4.6.2 da IT 11, respectivamente, ocupações do Grupo F,
térreas (com ou sem mezaninos), com área máxima construída de 1.500 m² ou quando a porta de
segurança da edi cação for do tipo de enrolar ou de correr.

92
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos

Anexo P

Secretaria de Estado dos Negócios da Segurança Pública


POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO
CORPO DE BOMBEIROS

ATESTADO DE ABRANGÊNCIA DO GRUPO MOTOGERADOR

Eu,______________________________________________Registrado no Crea sob o nº


__________________, visando à concessão do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros da PMESP, atesto que o
Grupo Motogerador existente na edicação situada na ______________________________________________
____________________, encontra-se instalado de acordo com as exigências da NBR 10.898/99, tendo as seguintes
características:

Motor ( marca e modelo):

Potência:

Tensão:

Tipo de acionamento:

Combustível:

Capacidade do Tanque:

Autonomia:

Abrangência:

Local: Data:

_____________________________________

Assinatura do Responsável Técnico Nº da ART:

93
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos

Anexo Q

Secretaria de Estado dos Negócios da Segurança Pública


POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO
CORPO DE BOMBEIROS

ATESTADO DO EMPREGO DE MATERIAIS DE ACABAMENTO E REVESTIMENTO

Eu, ___________________________, responsável técnico, registrado no Crea sob o nº ___________,


atesto para os devidos ns que os materiais de acabamento e revestimento foram aplicados na edicação locali-
zada na ________________________nº _____, Bairro ______________, cidade de __________________, confor-
me Projeto Técnico nº____________ , atendendo aos parâmetros técnicos do Decreto Estadual nº 46.076/01 e
IT 10/04.

______________, ______ de ______________ de 200__.

Observações:

1) Anexar ART descrevendo no campo 17: “Refere-se à responsabilidade técnica de aplicação de materiais de acabamento e
revestimento, conforme Dec. Est. 46.076/01”) e IT 10 e

2) A manutenção dos Materiais de Acabamento e Revestimento


ca sob responsabilidade do usuário ou responsável
pela uso da edi cação.

____________________________________ ____________________________________

Responsável Técnico Proprietário/Resp. pelo uso

Crea:____________________ RG:____________________

94
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos

Anexo R (Informativo)

95
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos

Anexo S

Memorial de Segurança contra Incêndio das Estruturas

Nome da Empresa, registrada no Crea sob n° ______________, atendendo o disposto no item 5.19 da Instrução
Técnica n° 08 do Corpo de Bombeiros de São Paulo e no Decreto Estadual n° 46.076/01, visando à concessão do
Atestado de Vistoria do Corpo de Bombeiros, atesta que os SISTEMAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
DAS ESTRUTURAS (metálicas, de concreto, de maderia...) existentes na edicação em referência encontram-se
instalados em conformidade com as informações abaixo.
Edicação: (Nome da Edicação)
Logradouro Público/n°: (Endereço)
Responsável pelo Uso: (nome)
Altura(s) da Edicação (m): (altura)
Ocupação:
Data: (Data)

METODOLOGIA PARA SE ATINGIR OS TRRF DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS


[citar norma(s) empregada(s)]
A metodologia adotada foi... [(descrever a metodologia, seja por ensaios, cartas de coberturas, métodos analíticos
etc. e norma(s)] ...
Os ensaios de resistência ao fogo adotado foram o Relatório (IPT nº, ou UL nº etc. – citar os ensaios e especicar
se é para pilares, vigas etc.).

DETERMINAÇÃO DO TEMPO REQUERIDO DE RESISTÊNCIA AO FOGO (TRRF)


CRITÉRIOS PARA DETERMINAÇÃO DO TRRF: para a denição dos TRRF’s foi adotada ... (por exemplo:
Tabela A da Instrução Técnica n° 08, conforme o item “5. Procedimentos” da referida Instrução Técnica; ou método
do tempo equivalente ou outros devidamente comprovados, tudo conforme IT 08).

Tempo de Resistência Requerido ao Fogo (TRRF):

Exemplo:
• As estruturas principais terão TRRF de 90 min para colunas, contraventamentos e vigas principais conforme Tabela A, Grupo
D, Classe P4 da Instrução Técnica n° 08.
• As vigas secundárias terão TRRF de 60 min, conforme Anexo A, item A2.5 a da Instrução Técnica n° 08.
• As compartimentações, escadas de segurança, selagens de shafts e divisórias entre unidades autônomas serão executadas
conforme segue: _______________________________________, com os seguintes TRRF: ________________________
____________.Tudo conforme item 5.7 da IT 08.
• Observações: _______________________________________________

ISENÇÕES OU REDUÇÕES DE TRRF


Exemplos: (Não foi adotada nenhuma condição para redução ou isenção de TRRF na presente edicação... Ou isenção
de TRRF para os pilares externos protegidos por alvenaria cega... Ou Isenção dos pers connados em área frias,
conforme folhas ...)

MATERIAIS DE PROTEÇÃO CONTRA FOGO E RESPECTIVAS ESPESSURAS DE PROTEÇÃO


[citar cartas de cobertura adotadas]
Materiais utilizados: (citar todos materiais utilizados na proteção)
Espessuras adotadas: (vide Tabela em anexo x carta de cobertura). As espessuras foram calculadas com base nos
ensaios laboratoriais acima mencionados, de acordo com os procedimentos da Norma ...

CONTROLE DE QUALIDADE
Vericar a necessidade de Controle de Qualidade por empresa qualicada, conforme item 5.18 da Instrução Técnica
n° 08.Anexá-lo a este memorial.

96

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