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 c
cc
c  






 




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c
 

 
 









 




 

 c



 








 
 
c
 



!
c

























cc
"#$#
=
 

 



A análise de Weibull é uma técnica simples usada para analisar dados de campos
ou de ensaios, com o objetivo de avaliar o modo de falha exibido por um determinado
componente ou equipamento (Lafraia, 2006). Essa análise permite determinar a fase de
falhas prematuras (mortalidade infantil), a fase de falhas casuais ou aleatórias (taxa de
falha constante) e a fase de falhas por desgaste. A partir destas informações, pode-se
determinar a melhor política de manutenção e a análise de confiabilidade e vida. De
modo geral, a análise de Weibull procura determinar o coeficiente Ë mostrado na seção
anterior, a partir de dados de ensaios, e a partir desse valor identificar o comportamento
característico da taxa de falhas como mostrado anteriormente na Tabela 1. A análise
pode ser deduzida a partir da equação de probabilidade acumulada de falhas, tem-se
que:

  
ù
  



Aplicando-se o logaritmo natural duas vezes na equação, tem-se:

ù
€
€
 Ë €    ˀ 
ù
 

Ajusta-se então os dados experimentais a uma equação da forma mostrada

abaixo onde os parâmetros resultantes estão em função dos parâmetros da distribuição
de Weibull que se deseja conhecer:

ù
        €
€
  €   
ù
 

 Ùð Ë    



A partir da regressão feita com os dados de ensaios, como mostrado na equação acima,
consegue-se o parâmetro de forma Ë . Desta forma, podemos correlacionar os valores de
ȕ com as classes de falha:

z Ë  ù indica mortalidade infantil;

z Ë  ù indica falhas aleatórias (independente do tempo);
z Ë  ù indica falha por desgaste.

r
 


Considerando que n itens são testados e que o tempo para a falha de cada item é
anotado:
a) ›rdene os tempo para a falha em ordem crescente da falha 1,2,...,i,...,n.
b) Estime F(t), o percentual acumulado de falhas, através da expressão:

r
 ù ! "#

  
  "$
›nde:
i = i - ésima ordem, ou número de ordem;
n = número de itens submetidos á falha durante o teste.
›bs: A expressão acima para F(t) é conhecida como número de ordem médio.
Esta é uma expressão, entre muitas, que pode ser usada para dar melhor aproximação,
quando se usa número limitado de dados. Neste caso, a apresentaçaõ da probabilidade
de falha proporcional é insatisfatória.

Para o caso de dados censurados, a ordem de cada falha deverá ser reavaliada pois a
amostra eventualmente será diminuída. Isto pode ser feito calculado um incremento de
ordem baseado na equação abaixo:

  ù Ž%&!
Ž%  
  ù '&! &% 

Ö








=



z Tempos para a falha: 440, 270, 49, 700, 160 dias.
V


VV

VV

VV V 
 V V

F(t) = %
Tempo para (Ln(Ln(1/(1-
i acumulada de j(Ln(t))
falha (dias) F(t))))
falhas
1 49 12,9 3,8918 -1,9745
2 160 31,3 5,0752 -0,9727
3 270 50,0 5,5984 -0,3665
4 440 68,6 6,0868 0,1448
5 700 87 6,5511 0,7145

Sabendo que o valor de ȕ corresponde ao coeficiente angular da reta, podemos

obtê-lo pelo ajuste dos dados do gráfico X x Y, acima calculados.

Ö
O VV
V
V
V VV V

 V
V


V V
 V !V
  V
V
 "# VV$ V

›s dados acima foram ajustados através do software "Matlab 2010" e sabendo

que o valor do coeficiente "a" da reta é igual ao valor de "ȕ", então concluímos, neste
caso que ȕ = 1,01, o que indica a incidência de falhas aleatórias em nosso equipamento.


r




Dez itens foram testados simultaneamente, mas o teste terminou antes de 10
dias. Até esta data, os tempos para falha foram 56, 7, 98, 40, 18, 29, 78 e três
sobreviventes.
V


V%V

VV

VV V  V V

Tempo para F(t) = % acumulada

i j(Ln(t)) (Ln(Ln(1/(1-F(t))))
falha (dias) de falhas
1 7 6,7308 1,9459 -2,6638
2 18 16,3462 2,8904 -1,7233
3 29 25,9615 3,3673 -1,2020
4 40 35,5769 3,6889 -0,8217
5 56 45,1923 4,0254 -0,5086
6 78 54,8077 4,3567 -0,2304
7 98 64,4231 4,5850 0,0329

Sabendo que o valor de ȕ corresponde ao coeficiente angular da reta, podemos obtê-lo

pelo ajuste dos dados do gráfico X x Y, acima calculados.

ê
O V%V
V
V
V VV V

 V
V


V V
 V !V
  V
V
 "# VV$ V

›s dados acima foram ajustados através do software "Matlab 2010" e sabendo

que o valor do coeficiente "a" da reta é igual ao valor de "ȕ", então concluímos, neste
caso que ȕ = 1,02, o que indica a incidência de falhas aleatórias em nosso equipamento,
não justificando uma política preventiva de falhas.

Tratamento da dados censurados


Ö



Seis itens são submetidos a um teste, simultaneamente. Três itens falharam;
outros três, por um motivo qualquer, foram retirados do teste antes de falharem. Estes
itens foram censurados, isto é, retirados do teste antes da falha. ›s tempos para falha
foram (em dias) 72, 95, 140, 160, 180, 210.
V
Solução:


V&V

VV

VV V  V V

Tempo para F(t) = %

›rdem falha (dias) acumulada de
falhas
1 72 10,9
2 95 26,4
3 140 42,1
4 160 57,8
5 180 73,5
6 210 89,0

Calculando a ordem revisada dos dados e recalculando o F(t), temos:

‹
 ›rdem revisada F(t) revisado Vida j(Ln(t)) (Ln(Ln(1/(1-F(t))))
1 10,9 72 4,2766 -2,1592
2,2 29,5 140 4,9416 -1,0511
4,6 67,2 210 5,3471 0,1086

Sabendo que o valor de ȕ corresponde ao coeficiente angular da reta, podemos

obtê-lo pelo ajuste dos dados do gráfico X x Y, acima calculados.

O V&V
V
V
V VV V

 V
V


V V
 V !V
  V
V
 "# VV$ V

›s dados acima foram ajustados através do software "Matlab 2010" e sabendo

que o valor do coeficiente "a" da reta é igual ao valor de "ȕ", então concluímos, neste
caso que ȕ = 2,0, o que indica a incidência de falhas por desgaste em nosso
equipamento, justificando uma política preventiva de falhas.

V

V 
V   
 V

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