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A chapa A HORA É ESSA! Todo poder aos Centros e Diretórios Acadêmicos! Composta por militantes da União da
Juventude Comunista e independentes participou das eleições diretas para o Diretório Central dos Estudantes da
Universidade Federal de Minas Gerais. A proposta única da chapa: Todo poder aos CA´s e DA´s! se destacou no debate do
movimento estudantil na UFMG.
A chapa ficou em quarto lugar na disputa. Em primeiro lugar ficou a chapa composta por militantes da Juventude
Rebelião, da Juventude Socialista do PDT e da Consulta Popular. Em segundo lugar a chapa liderada pela Juventude do
PSTU e que contou com o apoio da Juventude do PSOL. Em terceiro lugar ficou a chapa ligada ao Governo Federal
composta por militantes da Juventude do PT e do PcdoB. A chapa da juventude do PSDB ficou em quinto lugar e em último a
chapa Grelha.
Aconteceu, entre os dias 13 e 21 de dezembro de 2010 o XVIIº Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes na
cidade de Pretória – África do Sul. A União da Juventude Comunista esteve presente no Festival apresentando um
manifesto intitulado “Pelo Socialismo e pela Paz Mundial!”. A delegação da UJC foi composta por quatro camaradas: Paulo
Vinicius, Suzana, Thiago Jorge e Túlio Lopes.
O Festival ocorreu nas dependências da Universidade de Tecnologia Tshwane. A cerimônia de abertura contou
com a presença do presidente da África do Sul, Jacob Zuma membro do Congresso Nacional Africano. Atividades culturais,
esportivas, marchas, passeatas, seminários, conferências, reuniões bilaterais e o tradicional Tribunal Antiimperialista
marcaram o XVIIº Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes.
Organização membro plena da Federação Mundial das Juventudes Democráticas desde 1945, a União da
Juventude Comunista – UJC Brasil participou efetivamente das principais atividades do Festival e participou de reuniões
bilaterais com várias juventudes comunistas presentes. A luta antiimperialista impulsionada por diversas organizações
presentes ganha força com a exitosa realização deste XVIIº Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes.
Delegação Brasileira
A delegação brasileira ao XVII FMJE foi composta por artistas, desportistas e militantes de diversas correntes
políticas. Do campo da Oposição Independente estiveram presentes além da UJC, a JCA, a JLIBRE, a juventude do MST e
a juventude da APS. Das juventudes governistas estiveram presentes a UJS, JSPDT, JPPL, JPMDB, JSB e JPT.
Duas visões distintas foram apresentadas pela delegação brasileira. Enquanto as juventudes ligadas ao governo
federal buscavam promover e propagandear o Governo Lula, a UJC e outras organizações procuraram apresentar as lutas
travadas em nosso país como às campanhas nacionais: O Petróleo tem que ser nosso!, Nenhum direito a menos! Avançar
rumo a novas conquistas!, a luta por uma Universidade Popular e a luta contra a criminalização dos movimentos sociais.
Juventudes Comunistas
A UJC realizou reuniões bilaterais com juventudes comunistas de vários países. Participamos também de uma
reunião das juventudes comunistas da América Latina convocada pelos camaradas da Juventude Comunista do Equador.
COMUNISMO É A JUVENTUDE DO MUNDO! Era o lema da bonita faixa da Juventude Comunista da Grécia, que
simbolizou a forte presença das juventudes comunistas no XVIIº Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes principal
encontro internacional da juventude que luta contra o imperialismo, pelo socialismo e pela paz mundial
SEMINÁRIO DE SOLIDARIEDADE INTERNACIONAL DA UJC
Em 26 de novembro de 2010, a União da Juventude
Comunista realizou em Belo Horizonte o Seminário de
Solidariedade Internacional. A atividade aconteceu nos marcos
dos eventos preparatórios para o XVIIº Festival Mundial da
Juventude e dos Estudantes que ocorrerá no mês de dezembro
na África do Sul.
O Seminário de Solidariedade Internacional teve três
atividades sendo duas mesas redondas e um painel temático. O
objetivo principal do Seminário foi proporcionar ao público de
estudantes, jovens trabalhadores, militantes sociais,
pesquisadores e interessados em geral, um espaço de reflexão,
informação e orientação prática para à participação em ações
coordenadas no terreno da Solidariedade Internacional
promovidas por entidades brasileiras.
Com o lema do XVIIº Festival Mundial da Juventude e dos
Estudantes – África do Sul: “Por um mundo de paz, solidariedade
e transformações sociais. Derrotemos o imperialismo!” foi
composta a mesa número um do Seminário de Solidariedade
Internacional.
Na próxima semana uma série de atividades marcará o Dia Internacional de Solidariedade à
Palestina no Brasil (29 de novembro). Em Belo Horizonte , Jadallah Safa membro do CAPAI (Comitê
Árabe Palestino de Apoio à Intifada) e coordenador do Comitê Democrático Palestino – Brasil esteve
presente na primeira mesa do seminário apresentando uma análise marxista da atualidade da questão
palestina.
A professora Dirlene Marques, coordenadora do Comitê Mineiro do Fórum Social Mundial
também apresentou suas reflexões sobre a construção da Frente Anticapitalista e Antiimperialista.O
Comitê Mineiro do Fórum Social Mundial completou neste ano 10 anos de atividades e planeja
organizar entre os dias 21 e 24 de abril de 2011 o V Fórum Social Mineiro com a temática da “Unidade
dos Movimentos Sociais”.
A jornalista Mirian Gontijo - Presidente da Associação Cultural José Martí – Minas Gerais
apresentou seu artigo sobre o papel do jornalismo na integração latino americana. A entidade é
promotora das tradicionais Brigadas de Solidariedade e das Convenções Nacionais de Solidariedade a
Cuba.
Na coordenação da mesa, Valmiria Guida – secretária geral da Casa da América Latina, entidade
sediada no Rio de Janeiro, apresentou as atividades desenvolvidas pela CAL, com a parceria de
entidades sindicais e associações, em solidariedade ativa aos povos latinos americanos e informações
sobre como participar da referida entidade.
“O papel da juventude na luta antiimperialista” foi o tema central discutido na segunda mesa do
evento. Kélem Rosso da Juventude Comunista Avançando – JCA ligada a Corrente Comunista Luís
Carlos Prestes apresentou a plataforma de luta de sua organização, Wellington representando a
Juventude do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – Via Campesina – Brasil apontou as
principais tarefas desenvolvidas pelo movimento em nível nacional e internacional, o núcleo de BH da
Marcha Mundial das Mulheres foi representado pela estudante Zi Vieira. A coordenação ficou a cargo da
camarada Suzana da União da Juventude Comunista ligada ao Partido Comunista Brasileiro.
Estudantes angolanos ligados ao Movimento Popular de Libertação da Angola também prestigiaram o
evento e teceram considerações acerca da atual situação Angolana.
O Painel sobre o “XVIIº Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes e os 65 anos da
Federação Mundial das Juventudes Democráticas - FMJD” contou com a presença do professor José
Angelo, ex-membro da União da Juventude Comunista, tendo o mesmo participado nos anos oitenta do
Festival realizado na República Popular Democrática da Coréia. No painel o camarada Túlio Lopes
repassou as informações sobre a mobilização e preparação para o XVIIº Festival Mundial da Juventude
e dos Estudantes – África do Sul – Dezembro de 2010. A atividade foi gravada e será editada em DVD
para os militantes e interessados que não puderam comparecer ao local do evento.
“Se você é capaz de tremer de indignação a cada vez que se comete uma injustiça no mundo,
então somos companheiros.” Ernesto Che Guevara
Dia 16 de dezembro de 2010 o Relator Raimundo Carreiro, do TCU em Brasília, mandou que o DNIT
suspenda a execução do contrato nº TT-190/2008-99-00, da obra de implantação da BR440 em Juiz de Fora
a pedido do Movimento Diga Não à BR 440.
Após meses de mobilização da população de diversos bairros da cidade, abaixo-assinado de 2000
moradores da Cidade Alta, audiência pública e compromisso dos vereadores com a causa dos moradores,
diversos ofícios encaminhados a diversos órgãos do Governo Federal e Estadual, a Prefeitura permaneceu
irredutível em sua intenção de construir a BR 440.
O projeto é de 1978, quando o bairro Vale do Ipê não existia e São Pedro era área semi-rural. Na
época, o projeto era de ligação de São Pedro com o centro da cidade para desenvolver a região. Passados
32 anos ligar a BR 040 ao Mariano Procópio é de infelicidade absoluta. Se o projeto era bom e viável em
1978, hoje não é mais.
Dizem seus defensores que vai interligar a BR 040 à BR 267 ( Av. Brasil). Quer dizer, se querem fazer
o contorno rodoviário da cidade, para tirar do centro os caminhões que trafegam pela Zona da Mata, então
não é direcionando o trânsito para a Av. Rui Barbosa em Santa Terezinha e Av. Brasil que vamos alcançar
este objetivo. Vai virar um inferno o centro da cidade!
Nossa cidade precisa de um contorno rodoviário que interligue as regiões de Dias Tavares, Coronel
Pacheco e Matias Barbosa, sem passagem pelo centro da cidade. Este triângulo, mais a BR 040 farão o
contorno rodoviário de Juiz de Fora com conforto para a cidade, região e motoristas de todo o país que
utilizam este trecho rodoviário. As estradas vicinais existem, estão em atividade permanente, são
ambientalmente adequadas, e devem ser utilizadas para este fim, permitindo até o desenvolvimento
planejado da cidade aprovado no Plano Diretor municipal de 2000, que o Prefeito teimosamente não
obedece.
O Juiz da 3ª vara federal de Juiz de Fora, negou o pedido liminar para interromper as obras, foi
promovido e saiu da cidade, “lavando suas mãos”, mesmo tendo sido mostrados a ele documentos
(PCA/RCA) fraudulentos que autorizaram a obra. Mas, o TCU agiu com lisura e seriedade mandando parar a
liberação de recursos para a obra.
Participaram na frente desta luta: PREA-UFJF, NAGEA-UFJF, APES-JF, Assoc. Morad. São Pedro,
Vina Del Mar, Vale do Ipê, Adolfo Vireck, Democratas, Mariano Procópio, Santa Terezinha, Socied.
Juizforense de Proteção dos Animais-SJPA, IAB-JF (Instituto dos Arquitetos do Brasil), Com. Dir. Hum. da
OAB/JF e várias outras.
O PCB cumpriu seu papel nas eleições gerais de 2010 em Minas Gerais. Apresentando suas
candidaturas e fazendo OPOSIÇÃO ao projeto NEOLIBERAL gestado em Minas Gerais através dos Governos
de Azeredo, Itamar, Aécio e Anastasia.
Em 2011, estaremos ao lado dos trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade, da juventude e
dos estudantes desmistificando a falácia neoliberal e combatendo as medidas antidemocráticas impulsionadas
pelo ex-governador Aécio Neves.
Dias intensos de muito trabalho para seguir ampliando nosso Instrumento de Organização e Luta
Nosso Encontro foi marcado pela energia, firmeza e alegria dos que chegaram até Campinas vindos das
intensas ações de organização e luta que realizamos.
Éramos 700 companheiros e companheiras vindos de 20 estados do país, das mais diversas categorias e
ramos, matamos saudades e ao mesmo tempo trabalhamos muito nesses 3 dias: analisamos a realidade,
discutimos o processo de reorganização e priorizamos a discussão de nossa organização, nos estados, regiões e
ramos.
Ações de solidariedade ativa de nossa classe estiveram presentes com força. A primeira delas a
Campanha Nacional em Defesa do Sindicato dos Sapateiros de França que está sendo atacado pelos patrões,
pelegos com o apoio do Judiciário da cidade e do Ministério do Trabalho que tenta impor um sindicato fantasma na
categoria para reduzir direitos e salários. Uma das principais ações é a presença firme da Intersindical na plenária
dos Sapateiros que acontece no próximo dia 11 de dezembro.
Além disso, a solidariedade aos trabalhadores no ramo plástico de Novo Hamburgo,Campo Bom e São
Leopoldo/RS que também estão sendo atacados pelos patrões com o apoio do governo municipal que tenta frear a
organização sindical dos trabalhadores.
Moções e ações em solidariedade a greve dos trabalhadores no Judiciário do Rio de Janeiro e em defesa
da causa Palestina, são alguns exemplos do muito que fizemos nesses 3 dias.
Lançamos nosso III Caderno de Debates, que traz o estudo em três categorias: metalúrgicos, bancários e
funcionalismo, mostrando que o que pode parecer singular é universal a todas as categorias, as diferenças entre
os que optaram pela conciliação e aqueles que seguem organizando a luta enfrentando o capital
Momentos de emoção que vivem aqueles que vêm dos bons combates e seguem firmes organizando a luta
que rompe com as cercas e se faz no conjunto da classe trabalhadora.
Firmeza e determinação em seguir ampliando nosso Instrumento de Organização esse foi o caminho
escolhido por nós da Intersindical. Desde 2006, quando assumimos a tarefa de construção de nossa ferramenta,
optamos pelo caminho de superar a fragmentação pela via da luta e da organização a partir do local de trabalho.
O balanço que fizemos no III Encontro demonstra que temos cumprido um papel importante no processo de
reorganização do movimento sindical classista e combativo. Para nós, a unidade se constrói não a partir de
acordos de cúpula, mas pela luta efetiva da classe em torno de suas reivindicações e de sua luta contra os ataques
do capital.
Nesse sentido, fizemos um balanço positivo de nossa experiência de organização e luta nesses quatro
anos. Atuamos conjuntamente em diversos momentos de luta contra o capital, realizamos campanhas salariais
importantes com saldos positivos para os trabalhadores e ampliamos nossa presença em várias entidades
sindicais, vencendo eleições contra as mais diversas forças do sindicalismo governista, especialmente a CUT,
CTB e a Força Sindical. Mantivemos nossas direções combativas em dezenas de sindicatos como ampliamos as
Oposições Sindicais em espaços importantes dirigidos pelos velhos e novos pelegos. Isso demonstra que há um
campo importante para a Intersindical se ampliar e que nossas propostas se materializam na realidade dos
trabalhadores.
Também dedicamos espaço a discutir as especificidades de nossa classe sem abrir mão de serem parte da
ação geral da Intersindical, mulheres, negros, homossexuais, juventude e nossa relação com os movimentos
sociais, tendo ao centro a classe trabalhadora.
Avançaremos na efetivação de nosso programa de formação capaz de dotar nossa militância de
instrumentais analíticos que permitirão que ela melhore sua análise sobre os mecanismos da exploração do
capital para melhor enfrentá-lo.
Com a mesma garra e disposição de luta que encaramos os desafios de criar e fortalecer a Intersindical, em
um ambiente aparentemente desfavorável ao sindicalismo classista e combativo, também enfrentaremos esses
desafios. O caminho será duro, mas estamos dispostos a enfrentá-lo.
Nesse caso, vale aqui citar as palavras de Lênin:
“Pequeno grupo compacto, seguimos por uma estrada escarpada e difícil, segurando-nos fortemente pela
mão. De todos os lados, estamos cercados de inimigos, e é preciso marchar quase constantemente debaixo de
fogo. Estamos unidos por uma decisão livremente tomada, precisamente a fim de combater o inimigo e não cair no
pântano ao lado, cujos habitantes desde o início nos culpam de termos formado um grupo à parte, e preferido o
caminho da luta ao caminho da conciliação”.
No processo de reorganização do movimento sindical, a Intersindical não sucumbiu ao mais do mesmo, ou
seja, conseguimos consolidar e ampliar esse Instrumento nascido em 2006 agindo nas contradições reais da
classe trabalhadora.
Não nos pautamos pela analise mecânica e superficial que basta decretar uma nova central para que o
problema de fragmentação da classe trabalhadora esteja resolvido. E ao não abrir mão de seguir construindo a
Intersindical- Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora, a ampliamos em diversos ramos e
estados do País, pois o fazemos com a nossa classe e não apenas em seu nome.
Saímos do III Encontro mais fortalecidos do que entramos pois, ousamos a manter nossa coerência e
unidade entre entre nossa elaboração e ação.
www.intersindical.org.br
Os trabalhadores da AMAC - Associação Municipal de Apoio Comunitário de
Juiz de Fora elegeram para dirigir sua Associação a chapa presidida pelo camarada
Luiz Carlos, Kaizim, membro da direção estadual do PCB em Minas Gerais.
Certamente, não só o camarada, mas todo o Partido Comunista e a corrente sindical
UNIDADE CLASSISTA/INTERSINDICAL trabalharão para que essa Associação
cumpra seus objetivos!
O compromisso dos militantes e quadros do Partido Comunista Brasileiro com a política de finanças é
peça fundamental na atividade partidária. Para alcançarmos nossos objetivos necessitamos manter ativa nossa
política de finanças possibilitando a realização de todas as atividades e iniciativas políticas propostas.
Neste sentido, a contribuição regular de cada militante, amigo ou simpatizante do Partido deve ter a
marca da disciplina revolucionária como parte integrante da ação política. As organizações de bases e comitês
municipais também devem ativar as atividades de finanças. O próximo período abre novas possibilidades
organizativas para a construção do Partido.
Reunidos em Juiz de Fora, MG, nos dias 25, 26 e 27 de
Novembro de 2010, em decorrência do I Encontro Nacional de
Blogueiros Progressistas, blogueiros de Juiz de Fora e Zona da Mata
Mineira, em seu primeiro encontro regional, deliberam o seguinte:
- As transformações promovidas pela INTERNET em todo o
processo de comunicação, perceptíveis em momentos decisivos da
História de nossos dias e desde o final do século XX e esse início do
século XXI, apontam para a importância dessa ferramenta como fator
de transformações políticas, econômicas e sociais.
- Todas as contradições do capitalismo, em sua versão neoliberal, se mostram plenas na
chamada rede mundial de computadores, numa forma de exposição de suas vísceras, permitindo que
a luta popular por um mundo alternativo gere condições objetivas para a construção de um
contraponto que possibilite a emergência de novas formas de comunicação social.
- Ao mesmo tempo a Internet abre perspectivas de romper barreiras da comunicação
restringindo o alcance e a influência da chamada grande mídia, ou mídia privada, instrumento de
dominação das elites políticas e econômicas em todos os sentidos, permitindo a construção de canais
de comunicação capazes de integrar campos diferenciados das forças populares em torno de
princípios e ideais comuns.
- Os blogueiros discutiram a INTERNET no plano geral, o seu caráter revolucionário e as
perspectivas de criação de uma ferramenta unificadora plural, progressista e solidária, capaz de
incorporar uma rede de correspondentes pelo Brasil afora, visando à socialização das informações
por eles geradas, que se preste a construir um processo de informação que resulte em formação,
consciência e ação, levando em conta o tempo e o espaço que vivemos no mundo, particularmente na
América Latina.
- Os blogueiros deste primeiro encontro entendem que devem ser privilegiadas as informações
e lutas de suas cidades, compreendendo-as como realidade imediata de cada um e parte decisiva da
luta do povo brasileiro.
- A integração de forças populares dentro desse espectro e por meio dessa ferramenta,
abarcando companheiros de diferentes tendências, mas unidos em torno de objetivos comuns - a
defesa da revolução bolivariana, dos novos rumos de países como o Uruguai, o Paraguai, a Argentina
e países da América Central, dos governos progressistas da Nicarágua e El Salvador, da importância
e peso de todo o processo da revolução cubana, bem como a resistência ao golpe militar contra o
governo Zelaya em Honduras e às ações contrárias ao governo Chávez - todo esse conjunto de
fatores dentro do processo político mundial aponta para a busca da unidade e da solidariedade entre
os povos latino-americanos, percebendo o Brasil sua importância dentro dessa realidade,
privilegiando a informação em contraponto à mídia privada.
- Assumimos o compromisso de combater sem tréguas os erros, omissões e manipulações que
vêm caracterizando a ação da mídia privada. Exemplo de omissão é o silêncio diante dos genocídios
na Palestina, no Iraque, no Afeganistão etc. Ao mesmo tempo denunciamos o processo de
criminalização dos movimentos sociais e a discriminação de governos populares, rotulados de
ditatoriais, procedimento padrão dessa mídia monopolizada, que comete crimes de lesa humanidade
ao estimular a violência e preconceitos diversos.
- Repudiamos de maneira veemente o projeto de lei do Senador Eduardo Azeredo, PL 84/99,
considerando-o um verdadeiro “AI-5 digital”, uma vez que cerceia o direito de informação e tolhe a
liberdade de expressão, assegurando o monopólio da mídia privada.
O quadro de desmantelamento da potência imperialista e a gravidade do momento vivido em
todo o mundo, os riscos de ações militares, a partir da instalação de bases militares norte-americanas
em vários países da América Latina, nos levam, num país como o Brasil, a deliberar que a luta na
INTERNET deve agregar e juntar forças populares, mesmo que diferenciadas, num enfrentamento
organizado e sistematizado, mas generoso na abrangência, provocando debate e organizando a luta,
dentro e fora da INTERNET.